Chance única

O diretor técnico da Williams, Patrick Head, fez uma revelação intrigante a respeito de Hamilton, que poderia integrar sua equipe em 2004, quando se desentendeu com a McLaren.

Segundo Head, Lewis visitou a fábrica juntamente com o pai Anthony: "Eles ligaram e disseram: 'Podemos ir visitar vocês?' E eles vieram e disseram: 'Ron Dennis nos deixou'. Nós estávamos com a BMW naquela época e acho que Frank ligou para Mario Theissen e disse: 'Olha, esse rapaz parece que pode ser muito bom, e ele veio até a gente perguntando se podemos ajudá-lo'. E acho que Mario disse que eles não estavam preparados para dar qualquer apoio e nós não estávamos numa posição financeira que pudesse financiar suas corridas. Nós podíamos ter tido Lewis na Williams", lamentou.

Lewis foi quinto colocado na F-3 Européia naquele ano e almejava subir de categoria, porém Dennis queria mantê-lo por lá. Resolvidas as desavenças, o inglês venceu a temporada seguinte, se mudou para a GP2 em 2006, onde também se tornou campeão, e finalmente estreou na Fórmula 1 com um convincente vice-campeonato, separado pelo título por apenas um ponto (ou dois, de acordo com o critério de desempate).

Hoje, Hamilton tem contrato com a McLaren até o final de 2012, e dificilmente deixará a equipe que o lançou até o término de sua carreira.

Pista nova

Vídeos surrupiados do F1around. Trata-se do traçado de Cingapura, que receberá o fatídico primeiro GP noturno da história. Claro, "fatídico" é por minha conta, cada qual com sua opinião.

Carro passando por debaixo das arquibancadas, Tilke?...

Falando em circuito novo, Bernie Ecclestone comentou sobre o que espera para o GP da França a partir de 2009, já que esta será a última vez que a F-1 correrá na região de Nevers.

"Espero que consigamos negociar algo em Paris. Precisamos de um novo local para a corrida na França, já que não vamos voltar para Magny-Cours".

Para não peder o costume, o poderoso chefão acrescentou uma leve alfinetada no tradicional - porém perseguido - autódromo de Silverstone.

"Um GP em Londres ou Paris seria melhor para os espectadores e para a televisão. Na Inglaterra, essa não é uma opção viável atualmente. Mas espero que um acordo para correr em Paris já em 2009 sejá possível".

Haja paciência.

Mais da McLaren

Para acabar de vez com a possibilidade de Ron Dennis ser destituído do cargo, o diretor-executivo, Martin Whitmarsh, comentou:

"As pessoas que sugeriram a saída de Ron desconhecem a estrutura corporativa do Grupo McLaren. Ron possui o apoio total de todos os acionistas, toda a nossa gerência e de todos que trabalham para a companhia. Atualmente, ele ocupa três cargos: presidente e chefe-executivo do Grupo, além de chefe de equipe da McLaren. Desta forma, cabe somente a ele decidir se permanece ou não à frente dos cargos".

Assim sendo, Dennis ainda terá de lidar por mais algum tempo com o caso da espionagem, que continua em andamento nos tribunais italianos.

A investigação coordenada pelo promotor de Modena, Giuseppe Tibis, já visitou as residências de Ron Dennis, Martin Whitmarsh, o diretor de engenharia Paddy Lowe, além dos funcionários Jonathan Neale e Rob Taylor.

Mas parece que só encontraram algo realmente interessante no Centro de Tecnologia da McLaren. De acordo com a polícia, o material recolhido pode responsabilizar a administração e alguns técnicos do alto escalão da equipe.

To be continued...

Champagne & Tears

Sensacional o vídeo publicado pelo grande amigo Speeder, do Continental-Circus. Se uma imagem vale mais que mil palavras, tantas imagens assim deixa todos sem palavras.

Uma montagem excepcional do "youtuber" Antti Kalhola.

Sensacionalismo

Como era de se esperar, a imprensa espanhola deu mais uma amostra de sua imparcialidade, seu compromisso com a verdade e respeito pelo público.

Venderam. Venderam a falsa notícia de que Ron Dennis perderia o comando de sua equipe. Juntaram a perda do título com os rumores da insatisfação da Mercedes, com os boatos do Bild sobre Rosberg e Vettel, com a raiva espanhola em relação à McLaren e fizeram o rentável estardalhaço que foi devidamente negado pela montadora.

Até mesmo o Bernie Ecclestone considerou absurda a matéria do Marca, observando que Dennis não é um trabalhador qualquer dentro da equipe e que não pode ser simplesmente demitido daquela forma: "Ele não é um empregado e, sim, um acionista. E Dennis tem o apoio interno dos outros acionistas".

Portanto, não será dessa vez que a duradoura história de um garagista chagará ao fim. Quer o jornaleco queira, quer não.

Barcelona, dia 3

A Toyota estava sendo considerada carta fora do baralho das médias, cada vez mais tímida no desenrolar da pré-temporada, mas no último dia Trulli fez o inesperado. O que impressiona não é o fato de o italiano ter dominado o dia em Barcelona, e sim pelo seu tempo ter ficado apenas 3 décimos acima do recorde da pista pertencente ao F2008, modelo da Ferrari deste ano. É evidente que Jarno utilizava acerto de classificação, mas o Massa muito provavelmente se encontrava em situação semelhante quando cravou o tempo recorde na semana passada. Talvez a Toyota ainda mostre força em treinos oficiais, ficaremos de olho...

A Red Bull, que também vem mostrando melhorias não só de desempenho como também de confiabilidade, ficou com a segunda e a quinta marca desta quarta-feira, respectivamente Coulthard e Webber.

Rosberg levou sua Williams ao terceiro posto, logo à frente de Heikki Kovalainen. Nelsinho Piquet finalmente andou na frente de Alonso, por míseros 11 milésimos.

Timo Glock, ao contrário de seu companheiro, teve um dia bastante difícil e não escondeu o descontentamento ao sair do carro como o 11º mais rápido.

A Ferrari não trabalhou duro hoje, a BMW enconde suas armas. A Toro Rosso só usou o Bourdais para encerrar seus ensaios, e as últimas posições da tabela ficaram com a Honda, como de costume.

Mas nem só de carros os testes são feitos. Hoje a FIA testou um novo recurso, as chamadas bandeiras eletrônicas. Elas foram instaladas nas áreas de frenagem com o objetivo de melhorar a visibilidade dos pilotos em determinadas situações, evitando, por exemplo, as ultrapassagens sob bandeira amarela. As telas serão controladas pelo diretor de prova. O sistema também poderá integrar o volante dos carros, exibindo as cores das bandeiras e informando claramente ao piloto das condições da pista.

Fim de papo. Agora só em Melbourne. Todas as considerações a serem feitas antes da abertura do Mundial serão o grande tema da segunda edição da Rádio OnBoard, que vai ao ar na próxima semana.

Time remaining: 15 dias.

Flagra

É o vídeo do momento que começa a circular em alguns blogs, embora a gravação seja um pouco antiga. Para ser mais exato, é de 2001. Para ser mais exato ainda, é do GP da Áustria, quando Rubens Barrichello cedeu a segunda posição para Michael Schumacher.

A ordem de Jean Todt é clara: O brasileiro deve deixar o Schumacher passar, "for the championship".

Ali, Rubens começava a virar motivo de piada. Mas não havia outra escolha.

Pensamentos

O Ecclestone pode pensar de forma intransigente, ultra-conservadora e anacrônica em algumas oportunidades, mas há momentos em que se revela uma criatura bem liberal, a ponto de dizer que prefere ver Kimi quando bêbado.

"Sempre que saí com Kimi para jantar, foi ótimo. Ele é melhor ainda quando está bêbado, e não há nada de errado com isso. Ele não constrange as pessoas e as fazer dizer 'meu Deus, ele não deveria fazer isso'".

O chefão também admite considerar Raikkonen o favorito da temporada, o homem a ser batido.

"Acho que todos terão muito trabalho para superá-lo".

Falando em Bernie, depois que ele se retratou contra a campanha anti-racismo da FIA, cada hora aparece um para concordar. Primeiro veio o Alonso, agora é o dono da Force India quem levanta a voz.

"Os atos racistas têm de ser punidos. Mas não se pode punir uma nação. Existem idiotas em qualquer lugar", afirmou Vijay Mallya, que prosseguiu: "Você não pode começar a fazer as regras e regulamentos por causa do racismo. Assim, se dá muita importância a isso. Deve-se cuidar disso localmente. Não se pode deixar que se torne algo de repercussão internacional".

Assim que a FIA comunicou oficialmente o lançamento da campanha, eu deixei claro, aqui no blog, que considero de fato um exagero. A impressão que se tem, neste momento, é que algumas equipes apoiam a iniciativa a contragosto, visto que o pensamento pessoal do próprio Mallya não condiz com o de Max Mosley, que não percebe a valorização que está sendo dada às manifestações de uma esmagada minoria. Que deveria ter sido devidamente punida. Deveria.

Barcelona, dia 2

A McLaren vem mostrando cada vez mais força. Treinando pit stops e treinos classificatórios pela manhã e realizando long runs pela tarde, a equipe fez dobradinha. Hamilton testou uma novidade na asa dianteira, como mostra a imagem do site Globoesporte, e superou Heikki Kovalainen em dois décimos de segundo.

Em terceiro veio a Ferrari de Kimi Raikkonen, seguida pela respeitada Williams de Nico Rosberg. A equipe do tio Frank usa sua última pintura de pré-temporada, até porque este é o penúltimo dia de testes em pista. Ao que parece, os recortes desenhados na carenagem indicam os traços do layout oficial. A foto vem do Blog do Capelli.

Hoje, Massa assumiu o cockpit ocupado por Schumacher ontem, marcando o 5º tempo. A Force India impressionou com as marcas de Fisichella e Liuzzi, 6º e 10º respectivamente. Sebastian Vettel se acomodou no trono de David Coulthard, substituindo o escocês com contusão no pescoço sofrida nos ensaios desta segunda. O alemão é piloto da BMW, da Red Bull, da Toro Rosso... esse pilota um quarto do grid.

A Honda andou embolada pelo meio, a Toyota não demonstra muitas forças, a BMW e a Renault escondem o jogo ou ainda tentam entender o funcionamento dos bólidos.

Super Aguri é só mistério...

Rainha da Inglaterra

Não é de hoje que se comenta a intenção da Mercedes em destituir Ron Dennis do cargo. Mas nunca tais boatos tiveram tanta repercussão quanto agora.

O jornal Marca publicou que os dias de Dennis no comando da McLaren estão contados. A decisão já foi tomada pela Mercedes e deve ser anunciada antes do GP da Austrália. A montadora detém 40% das ações do grupo, Ron possui 15%, assim como o sócio fundador Mansour Ojjeh, além dos 30% de uma empresa com sede no Bahrein.

A Mercedes investe € 200 milhões anualmente na equipe e estaria "enojoda" com tudo o que se sucedeu na última temporada. O site espanhol acrescenta que o chefão perdeu ambos os títulos por não ter sido fiel à confiança que Alonso lhe depositou, privilegiando um piloto novato como o Hamilton; além, é claro, do escândalo da espionagem que culminou na histórica multa de 100 milhões de dólares.

A marca alemã responsabiliza Dennis por manchar sua imagem e o condena pelas falhas de gestão. Some-se a isso a incapacidade de trazer um piloto alemão à escuderia, fosse ele Nico Rosberg ou Sebastian Vettel.

É evidente que uma notícia assim vinda do Marca tem caráter duvidoso. Vamos ter de esperar para recebermos a comprovação dos fatos, mas o comentário a respeito do Alonso reflete o pensamento da imprensa espanhola, já os boatos não confirmados sobre Rosberg e Vettel surgiram nesse fim de semana e estão sendo usados como argumento adicional para justificar a possível decisão da montadora.

É possível que seja tudo verdade, é possível que seja tudo mentira. Desconfiávamos do interesse da Mercedes em tirar Ron da direção e, consequentemente, oferecer a vaga ao atual número dois, Martin Whitmarsh. Se estiverem mesmo dispostos a promover a queda do garagista, o inglês não mais comparecerá aos GPs, não participará de negociações com pilotos e patrocinadores e nem decidirá estratégias, assumindo assim um cargo meramente decorativo dentro do time. Woking terá sua própria rainha da Inglaterra.

Morte na Austrália

Uma fatalidade ocorreu no campeonato V8 Supercar Series, durante a etapa de Adelaide. O australiano Ashley Cooper sofreu uma forte batida lateral contra o muro a 200km/h durante a 11ª volta, e teve traumatismo craniano, hemorragia interna e várias fraturas em seus membros inferiores e superiores. Foi levado ao Hospital Royal Adelaide mas infelizmente não resistiu.

A pista de Adelaide sediou o GP da Austrália de F-1 durante dez anos, e foi onde Mika Hakkinen passou por uma terrível experiência:

Lamentamos a morte do piloto de 27 anos, que deixa a esposa e dois filhos. É triste mas a gente sabe que o automobilismo tem dessas coisas. Quando menos se espera, o alto risco deste esporte faz mais uma vítima.

Barcelona, dia 1

Começou a última bateria de testes antes da abertura do Mundial. O dia amanhaceu com chuva mas a pista foi secando. No final, deu Lewis Hamilton, pouco à frente das Ferraris de Raikkonen e Schumacher. A Williams segue mostando sua força, com ambos os pilotos entre os seis melhores.

A Renault ainda tem bastante o que evoluir, e o que deve apresentar em Malbourne pode estar aquém de seu verdadeiro potencial, que vai se revelando ao longo da temporada. O Nelsinho ainda enfrentou um problema incomum hoje, tocando a parede dos boxes, danificando o bólido e exigindo um trabalho extra aos mecânicos.

A BMW mantém seu estilo tímido nos treinos escondendo suas armas, para o caso de tê-las, claro. A Red Bull treinou pouco, e as japonesas vão de mal a pior. A Toyota parece estar mal, mas a Honda tá pior.

Nem será grande surpresa se o Barrichello andar atrás de Fisichella no início, por exemplo. Mas nada se compara à situação da Super Aguri, que quase não treinou na pré-temporada e ficará ausente desta bateria final. Aguri Suzuki está no Japão discutindo com os executivos da Honda um pacote de emergência procurando resgatar, de alguma forma, sua equipe. Que, por sinal, nem carro deve ter.

Enquete F-1

Durante duas semanas, o Blog F-1 perguntou: Qual(is) experiente(s) piloto(s) fará(ão) sua última temporada na F-1 em 2008?

Os vovôs, somados, receberam um total de 128 votos. Eis o resultado:

Barrichello - 33,59%

Coulthard - 23,44%

Fisichella - 21,88%

Trulli - 10,94%

Webber - 5,47%

Nenhum - 4,69%

O pessoal leva mesmo fé na aposentadoria do Rubinho, que muito em breve irá superar a longevidade do Patrese em termos de GPs. O Coulthard, que já falou sobre sua carreira pós-F1, veio um pouco atrás na votação, acompanhado de perto por Fisichella. Este recebeu o dobro de registros de seu rival Jarno Trulli, que por sua vez ganhou o dobro de Webber. Os dois últimos, realmente, têm boas chances de permanecerem aí...

Enquete vai, enquete vem. Clica lá que já tem outra no ar!

Nomes

Uma matéria do jornal Bild revelou que Heikki Kovalainen era apenas a terceira opção da McLaren, depois das grandes promessas alemãs Nico Rosberg e Sebastian Vettel, que não foram liberados por suas respectivas escuderias.

Eu confesso que desconfio sempre de tudo o que o Bild publica, pois sempre se destacou no lançamento de boatos. E nada mais natural que um jornal alemão defender pilotos alemãs.

De qualquer forma, o time de Ron Dennis manteve conversas com diversos pilotos para definir um substituto para Alonso, inclusive já se especulou até um terceiro alemão, o Sutil, e houve quem ainda apontasse o Nick Heidfeld.

Se a notícia é verdadeira, se o site teve, de fato, conhecimento da ordem de prioridades de escolha, não temos como saber. O importante é que Heikki também tem seu valor e é piloto em nível de McLaren. Assim como Rosberg, assim como Vettel. São nomes de peso que lutarão pelos títulos dos Mundiais que estão por vir. Incluem-se nesse grupo o Hamilton, o Piquet, quem sabe o Grosjean, o Filippi...

Essa nova geração aos poucos vai impondo seu respeito.

No limite

Imola, 2004. Cada piloto tinha direito a apenas uma volta lançada. Surpreendentemente, Button crava uma volta perfeita e o único que poderia desbancá-lo era o Schumacher. O alemão vai à pista disposto a brigar milésimo a milésimo com o inglês.

Quando contorna a chicane do meio do traçado, porém, Schummy dá uma exagerada e quase vai parar no muro, incidente impedido por um mix de braço e sorte.

Button crava a pole com uma vantagem de 2,5 décimos sobre o ferrarista, que ainda assim vira 0.2s abaixo do terceiro mais bem classificado.

No domingo, Schumacher vence com Button em segundo.

E o melhor de tudo é ouvir o ronco dos bons e velhos V10.

Ferrari voa só

Faltando quatro semanas para a abertura, a escuderia italiana ficou em Barcelona para simular um fim de semana de GP. Massa desbancou em 0s536 o recorde anterior, pertencente ao próprio brasileiro, cravando 1min20s508 na melhor de suas 95 passagens. O test-driver Luca Badoer fechou com o tempo de 1:21.808 em 75 voltas, mas não completou sua programação, interrompida com um vazamento de óleo. De novo, Ferrari?!

Na próxima semana, tem heptacampeão na pista. Michael Schumacher avaliará pela primeira vez o F2008, ao lado de Kimi Raikkonen.

"Nós quisemos dar um descanso para Felipe e o Michael estava livre para dirigir", comunicou o porta-voz da equipe.

O desempenho do carro torna a Ferrari a grande favorita ao título, mas a confiabilidade ainda não é uma garantia.

Novidade infeliz

A misteriosa asa em W da Renault é tão misteriosa que nem mesmo a equipe sabia dela.

De acordo com um jornal holandês, o aerofólio traseiro traria mágicos 5 décimos por volta e seria introduzido apenas em Melbourne para evitar que outras escuderias copiassem o aparato. Assim que o boato chegou aos ouvidos do time francês, todos se mostraram surpresos e negaram a existência do estranho objeto.

Aproveitaram para admitir melhorias em outra asa, a dianteira, utilizando os últimos testes para assegurar um ganho de um ou dois décimos a cada giro.

Também merece destaque a notícia do Grande Prêmio relacionada às explicações do chefe de motores da Toyota, Luca Marmorini, sobre o Sistema de Recuperação de Energia Cinética - famoso KERS - que será incorporado ao bólidos em 2009.

Entrevistado pela revista Autosprint, ele comenta sua decepção com a eficiência desta novidade:

"O sistema escolhido pela FIA me deixou perplexo, pois ele é muito primitivo. É extremamente simplificado em comparação com o que utilizamos no Toyota Prius (carro híbrido da montadora), ou do que o Supra que venceu as 24 Horas de Tokachi".

"O potencial dos motores híbridos é imenso, mas a solução escolhida pela entidade se restringe em recuperar a energia das rodas traseiras. Os parâmetros envolvidos deviam ser maiores".

Luca conclui: "Por exemplo, no Supra, recuperamos 70% da energia dissipada. Na F-1, só vamos conseguir buscar 20%. E isto que o equipamento vai ser o mesmo para todo mundo e virar só um acessório, perdendo validade técnica".

Realmente é pouco e sem perspectivas de evolução. Assim fica parecendo se tratar apenas de uma manobra da entidade para induzir o pensamento de que a categoria está engajada nas questões ambientais. É a velha história de que o importante não são os fatos e sim as aparências.

Come on, Mosley, é possível fazer melhor do que isso.

Barcelona, dia 3

O nome do dia foi Kazuki Nakajima. É verdade que o japonês usou configuração de classificação no final do treino, mas só reforça o potencial do FW30 na disputa das posições de frente do pelotão intermediário.

A McLaren veio atrás com Kovalainen e de la Rosa. Massa fez o quarto tempo, logo à frente da Williams de Nico Rosberg, enquanto que o outro Nico fechou a tabela.

Hoje tivemos sete bandeiras vermelhas, duas com Kovalainen, duas com Webber, e uma para Alonso, Glock e Massa.

Após enfrentar as dificuldades sob a chuva que perdurou nos dias anteriores, Nelsinho enfim pôde cumprir seu programa, trabalhando nas long runs.

O brasileiro ainda elogiou seu companheiro de equipe, sem deixar de mensionar o apoio da torcida: "Não estranho o apoio da torcida espanhola a ele. Alonso é o melhor do mundo. Além disso, diferentemente do Brasil, nunca existiram outros grandes pilotos na história".

Ele também comentou sobre o Nelsão, que não deverá comparecer sempre às corridas como faz o pai do Hamilton: "Meu pai sempre fala comigo, mas não pretende ir à Austrália. Ele tem compromissos de negócios. E sorrio quando digo que ele não é como Anthony Hamilton", brincou.

Já a BMW encerrou seus testes em Valência, contando inclusive com a presença de seu test-driver Christian Klien. Segundo o diretor-técnico Willy Rampf, os ensaios serviram para comprovar a confiabilidade do F1.08.

Esta foi a penúltima bateria de testes coletivos que antecedem o Mundial. Em quatro semanas estará tudo pronto para a abertura da 59ª temporada de Fórmula 1.

Ditadura já!

Este post é, inevitavelmente, dedicado a Fidel Castro, o homem que governou Cuba com mãos de ferro por aproximadamente meio século.

Bernie Ecclestone soltou o verbo e disse tudo o que pensa. E não é coisa boa. Em um longo discurso/entrevista ao jornal Daily Mail, o poderoso chefão reivindica muito mais poder, alegando seu repúdio à democracia e simpatia com o sistema ditatorial.

"Nos tempos antigos, era mais fácil para ser ditatorial, mas agora temos mais democracia na F-1. Eu odeio democracia como sistema político, isso te impede de fazer as coisas. A tortura é uma maneira antiga de fazer as coisas funcionarem".

"Um bom ditador é melhor para um país do que a democracia, que, na Inglaterra, leva a confusões e maus compromissos. Em uma democracia, o Primeiro-Ministro é sempre influenciado por alguém, por algum grupo ou pela mídia. Eu mesmo nunca votei. Qual é o ponto disso?", argumentou.

A última investida despótica de Bernie foi retirar a McLaren da garagem mais remota do pitlane e oferecer a quinta vaga dos boxes, melhorando suas acomodações. Uma atitude que contraria aquela coisa chata que os indivíduos civilizados chamam de "regulamento".

Barcelona, dia 2

Juntamente com a chuva, Felipe Massa dominou o dia em Barcelona. Apesar de uma saída de pista enquanto brigava com São Pedro para permanecer na pista. As condições não eram favoráveis a uma sessão de treinos, e a McLaren novamente optou por não sair dos boxes, economizando a quilometragem anual de testes, fator limitado pelo regulamento.

A F-1 está de volta ao lugar em que presenciou os atos racistas contra Lewis Hamilton. Desta vez, Alonso enfim comentou o episódio, e é mais um que se declara contra a campanha da FIA, considerando um exagero.

"Este não é um país racista. Existem casos isolados. E quanto menos se fale disso, melhor. Havia gente disfarçada no carnaval e veja o que aconteceu. Já me chamaram de cachorro e ninguém saiu para me apoiar. Não creio que seja necessário a campanha anti-racismo que a FIA quer organizar a partir do Grande Prêmio de Barcelona".

Quinto colocado hoje, o espanhol comentou a atual posição da Renault com certo pessimismo, a menos que esteja blefando: "Onde estamos? Bastante atrás. Não estamos em condições de fazer nada contra McLaren, Ferrari ou BMW. Nosso nível está no grupo da Williams e RBR. Mas tudo muda rapidamente. A Ferrari é favorita, mas não está em outro mundo".

Já Nelsinho teve um dia ainda pior que o de ontem, a ponto de nem sequer cravar uma volta lançada. Irritado, ele comenta: "É difícil ser paciente quando se perde dois dias esperando que o tempo melhore. Hoje terminei apenas com uma volta e isso me frustrou bastante. E não só a mim, mas também todos os membros do time. Espero que o tempo melhore um pouco amanhã para conseguirmos realizar nosso trabalho".

A Williams continua usando pinturas comemorativas de pré-temporada, agora está na quinta de uma série de seis. Porém, as fotos do layout oficial já haviam vazado há algumas semanas na Internet por um descuido do patrocinador. Somente hoje o site GPupdate resolveu publicar, mas vale a pena conferir.

Uma impressão pessoal me faz acreditar que o azul está mais escuro; de certo mesmo é o destaque maior para o branco. Parece mais bonito...

Longe do resto, a BMW testa em Valência. Kubica virou 0s649 mais baixo que o Heidfeld nesta quarta em 121 voltas contra 136 do alemão, possibilitando a coleta de dados através de comparação entre acertos.

Nesta quinta, os ensaios continuam. Sem chuva, de preferência...

De cabo a rabo

Uma passagem rápida pelo grid.

Começando com a McLaren, que perdeu o patrocinador espanhol Mutua Madrileña. Ninguém havia entendido a razão do seu logo estar inscrito no macacão de Hamilton e Kovalainen durante a apresentação do MP4-23, já que a empresa garantia seu apoio a Fernando Alonso, seja lá qual fosse seu destino. Ao que parece, a companhia de seguros enfrentou dificuldades para romper o contrato de longo prazo com o time de Dennis, mas agora está livre para investir U$ 12 milhões na Renault, acertando com a equipe francesa por dois anos.

Um pouco mais atrás, a BMW briga para alcançar Ferrari e McLaren através de objetos estranhos no bólido. O diretor técnico Willy Rampf defende sua tese.

"Essa atitude que tomamos é a única opção se você quer diminuir a diferença para os primeiros colocados. Acho difícil alcançar os primeiros sendo conservador. Para nós, como equipe, é uma nova experiência trabalhar em um nível assim, e estamos passando por um processo de aprendizado que vai nos tornar ainda mais competitivos. Analisamos cuidadosamente todos os dados dos primeiros testes, e identificamos várias áreas onde podemos melhorar. Não é uma única parte, é a interação de diferentes áreas que precisamos observar".

Mais atrás ainda, a Toyota continua em sua eterna batalha para avançar no pelotão, como conta Jarno Trulli: "Torço para que nós possamos brigar com a Renault e com a BMW. Quero acreditar nisso. O TF108 é completamente novo, e os problemas que tivemos no ano passado terminaram. Existe mais estabilidade. O ritmo nos treinos de longa duração foi bom, mas ainda temos de acertar a velocidade nas simulações lançadas".

Se quiserem superar BMW e Renault, terão de bater a Williams primeiro...

As semelhanças entre RBR e STR talvez sejam maiores do que possa supor nossa vã filosofia. E olha que ela nem é tão vã assim...

Prova disso é a animação de Sebastian Vettel, empolgado com as melhorias no carro da Red Bull.

"Isso é um bom sinal para nós também".

Sem mais.

Encerremos com Adrian Sutil declarando o privilégio de ter ao seu lado o experiente Giancarlo Fisichella: "Acho que ele vai me obrigar a atingir o meu limite. Eu vejo isso como muito importante, poderei tirar vantagem disso. Por isso, é um ano crucial para mim".

Para alguns, Fisico pode não ser grande coisa, mas, para quem teve Albers e Yamamoto como parceiros, pode ser significativo sim.

"Christian Albers é muito bom, mas, no fim, estava lidando com muitos problemas. O Sakon Yamamoto definitivamente não era dos mais rápidos".

Rádio OnBoard - edição piloto

Está no ar a edição de estréia da Rádio OnBoard!

Depois de um tempo de planejamento, nós conseguimos realizar a primeira gravação. Eu digo "nós" porque, além de mim, o podcast conta com a participação de respeitáveis blogueiros especializados da rede, como a Aline Rodrigues, o Gustavo Coelho e o Ron Groo.

Temos o objetivo de promover momentos de altas discussões sobre a Fórmula 1, além de outras categorias que eventualmente ganharão certo espaço em edições futuras.

Visite também o site oficial da rádio, que armazenará todos os nossos programas. Críticas, sugestões ou qualquer outro assunto que lhe leve a nos contactar pode ser enviado para radioonboard@gmail.com.

(Clique na imagem acima para ouvir)

Com o Gustavo Coelho comandando este primeiro encontro, foram debatidos os seguintes temas de pré-temporada:

-Os carros 2008 e suas inovações

-As novidades do regulamento e suas polêmicas (ECU, qualifying, controle de tração...)

-Os atos racistas de torcedores em Barcelona

-O vídeo revelador de Hamilton no GP do Brasil

Esta foi apenas nossa edição piloto. Os problemas que ocorreram nesta estréia não deverão se repetir em outras oportunidades. Infelizmente, o Groo enfrentou um incidente de última hora que o impediu de estrear conosco.

De minha parte, peço desculpas pela qualidade do meu áudio. Me vi obrigado a fazer uma manobra de fones para me adaptar às questões técnicas do pc, mas me comprometo a resolver tais problemas para o programa seguinte. Ao menos não foi nada que atrapalhasse a gravação, o som apenas saiu relativamente baixo. Isso sem falar em minha nítida tensão de estréia, tropeçando em certas palavras, mas sou o único da equipe que jamais havia participado de um podcast antes. Certamente estarei bem mais familiarizado daqui a duas semanas, quando a segunda edição for ao ar.

Quanto à primeira, nós conseguimos usar para mostrar nossa proposta e a qualidade dos debates que estamos dispostos a promover. Prometemos melhorias para a próxima edição, incluindo mais vinhetas e um logo definitivo. O grande tema da pré-temporada, que é a avaliação do potencial de pilotos e equipes para este ano, será posto em discussão em nosso encontro marcado para início de março.

Espero que tenham gostado. Será a primeira de muitas com toda a certeza.

Barcelona, dia 1

Os motores voltaram a roncar hoje em Barcelona, em mais uma semana de testes coletivos. Pena que a Super Aguri não poderá comparecer, "por razões além do nosso controle", como divulgou a nota da equipe. Os problemas financeiros da simpática equipe japonesa põe em risco sua estréia em Melbourne e até mesmo sua permanência na F-1.

Num dia marcado pela chuva, o alemão Nico Rosberg liderou a dobradinha da Williams no treino, exibindo mais uma pintura comemorativa no carro.

Na carenagem, frases de pilotos campeões pela escuderia. Eis o exemplo de Alain Prost: "Muito obrigado a toda a equipe — fiquei orgulhoso em vencer meu último campeonato com vocês".

Campeão de 1996, Damon Hill foi despachado do time ao final daquela temporada, e escreveu um mero "Obrigado, Frank"...

Aqueles que não obtiveram título guiando um FW também mereceram destaque. Senna, Reutemann, Coulthard, Button, dentre outros, tiveram seus nomes gravados nesta pintura.

Nelsinho Piquet enfrentou um dia difícil, provocando duas bandeiras vermelhas em apenas 8 voltas. O escocês da Red Bull também foi responsável por duas paralizações hoje.

A BMW testou sozinha em Valência, longe das demais, porém acabou enfrentando a chuva da mesma maneira. Tá difícil de achar um solzinho lá na Espanha...

Stepney vs Coughlan

Na Itália, a investigação do Stepneygate já conferiu o depoimento do ex-mecânico da Ferrari, protagonista do caso. O promotor Giuseppe Tibis garante que Nigel contribuiu com a audiência.

Sonia Bartolini, advogada de Stepney, reconheceu as conversas entre os réus mas nega que seu cliente tenha trocado informações técnicas da Ferrari.

"É verdade que Nigel se encontrou com Coughlan em Barcelona na última primavera para organizar uma ida a Honda. Eles fizeram alguns desenhos, foi isso. Na verdade, Nigel teve dificuldades em identificar as 780 páginas porque ele nunca as teve à disposição. Talvez este material tenha sido roubado, mas isso não teve a ver com Stepney".

"É por isso que ele está desapontado com Coughlan e as suas contradições, enquanto as declarações de Stepney são consistentes àquelas entregues à FIA", acrescentou a advogada, em alusão aos comentários do projetista da McLaren afirmando ter recebido o material das mãos de Nigel.

O jornal La Gazzetta dello Sport levantou a hipótese de haver uma acareação entre ambas as partes, fato negado pelo promotor italiano. Mas caso ele mude de idéia, Sonia se diz tranquila com o encontro: "Stepney não tem nada a esconder. Quem tem de mostrar sua posição é Coughlan, já que, pelo que entendemos, ele continua trabalhando na equipe. Contamos com a documentação que vai inocentar Nigel".

Já que é tudo farinha do mesmo saco, que colocassem logo ambos na mesma sala para se confrontarem diretamente. Alguém está mentindo nessa história, possivelmente os dois. E as discussões nunca que chegam ao fim.

Rubens ao inverso

Raikkonen já havia declarado que não tem planos de longo prazo na Fórmula 1, e que espera encerrar sua carreira guiando pela Ferrari.

O finlandês comentou um pouco mais sobre o assunto nesta segunda:

"Certamente não quero ser o piloto mais velho da Formula 1. Antes disso, vou parar. Quero conseguir bons resultados e vencer o maior número possível de corridas e Mundiais. Não corro atrás de recordes de outros pilotos ou de ficar na F-1 mais do que qualquer outro. Continuarei correndo enquanto me divertir, enquanto for uma experiência boa e me der prazer".

Em entrevista concedida à TV italiana Sky Sports, o homem de gelo atribuiu à sua timidez este seu estilo discreto e as respostas curtas e econômicas diante da mídia.

O que não é nenhuma grande novidade, mas todo tímido é destinado a passar a sua vida inteira justificando, através de sua timidez, o seu comportamento introvertido. Como se isso não fosse suficientemente óbvio.

Apostas

Nada mais natural do que o Mika apostar no potencial da McLaren. Nada mais natural do que o Hakkinen apostar no potencial de um finlandês. Naturalmente, Mika Hakkinen acredita na força de um finlandês dentro da McLaren.

"Tenho uma sensação de que a McLaren vai estar muito forte neste ano. E creio que Heikki tem toda a condição de desenvolver a mesma velocidade de Lewis Hamilton e pode ganhar muitas corridas".

Apesar de toda a parcialidade do bicampeão, o Kovalainen de fato possui uma grande habilidade e pode surpreender muita gente, inclusive o Hamilton, caso o inglês ouse subestimar o novo companheiro.

Falando no Hakkinen, tudo indica que 2007 foi seu último ano em competições automobilísticas. Aposentado ou não, Mika já se despediu da DTM, fazendo com que o grupinho de Norbert Haug fosse à procura de uma nova estrela para a Mercedes. A celebridade em questão seria Ralf Schumacher, que passaria a embolsar uma mísera quantia anual de 1 milhão de dólares, nada que se compare ao salário que a Toyota lhe pagava para fingir que estava pilotando.

Quem sabe o alemão consiga recuperar sua motivação nesta nova empreitada? Ou até mesmo se tornar um dos três melhores pilotos da categoria, como diz sua incontestável máxima. Agora é esperar pra ver o que esse cidadão apronta por lá.

Exagero

Não chego a ser exatamente contra a campanha anti-racismo que a FIA pretende iniciar dia 27 de abril em Barcelona, mas já havia registrado aqui no blog a sensação de exagero que tive diante da iniciativa.

Pois bem, chegou o momento em que um grande nome da Fórmula 1 expôs um ponto de vista semelhante. Um grande nome, não; "o" grande nome:

"Esse tipo de pessoa quer atenção e nós estamos dando. Não acho que era necessária toda essa movimentação", afirmou Bernie Ecclestone.

"As pessoas que causaram confusão em Barcelona não são torcedores de verdade. Eles só gostam de aparecer e ofender os outros. Não acho que eles estavam lá para apoiar o Fernando Alonso. Temos que cuidar se isto se repetir, mas foi apenas um caso isolado".

Creio que não existe racismo na Fórmula 1. A própria Federação comentou que este é um esporte multicultural que nunca presenciou manifestações desse tipo. Como bem disse o Ecclestone, a campanha dará ainda mais espaço aos atos discriminatórios daquela meia dúzia de imbecis que nem devem se dar ao trabalho de acompanhar a F-1. E combaterá algo que não existe na categoria.

A atitude correta seria punir os responsáveis. Foi um exemplo como esse que faltou.

Bug

Circula por aí um forte boato de que a Honda teria descoberto e denunciado uma sequência de três botões que, quando acionados, provocam uma espécie de bug na central eletrônica padrão da Microsoft.

(De acordo com o humor de Gabriel Marcondes, esses três botões seriam ctrl + alt + del...)

A manobra poderia estar sendo realizada por algumas escuderias para maquiar o efeito do controle de tração e de largada, estritamente proibidos pelo regulamento. O que reforça as acusações feitas por Jarno Trulli há poucas semanas.

Como responsável pelo desenvolvimento da unidade, a McLaren é suspeita de conhecer o artifício fraudulento e corre riscos de sofrer uma nova investigação.

Tomara que não passe de boato, mas a história pode acabar rendendo... A conferir.

Vacas gordas

O quadro financeiro da Ferrari é algo para se ostentar, e foi o que fez a Fiat.

A montadora conta que houve um rendimento em vendas de €496 milhões (cerca de R$ 1,2 bilhão) no último quadrimestre, com um lucro de €196 (R$ 500 milhões). Um aumento de 20% em relação ao mesmo período no ano anterior.

Na Fórmula 1 a conquista dos campeonatos de Pilotos e de Construtores de 2007 garantiu o prêmio de US$ 100 milhões (R$ 174 milhões), além de uma uma quantia extra devido ao acordo firmado com a FIA em que o time se comprometeu a permanecer na categoria, abrindo mão de um campeonato pararelo estudado por determinadas equipes.

O montante representa o maior valor embolsado por uma escuderia campeã.

Se tem um ano em que eles poderão gastar à vontade, este ano é 2008. Depois disso poderá entrar em vigor o limite orçamentário proposto pela Federação. O que tiver de se gastar a mais, que seja gasto agora. E a receita de Maranello é apenas mais um fator que reforça o favoritismo absoluto dos italianos para esta temporada.

Que se passa?

Caras e expressões dos pilotos em Jerez.