terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Os vitoriosos de Abu Dhabi

Pela primeira vez em 2011, Sebastian Vettel abandonou uma prova. E foi um abandono cheio, inteiro, sem completar ao menos uma volta. Com o bicampeão alemão fora da briga, o GP de Abu Dhabi se tornou a chance de ouro para “os outros” tentarem alguma coisa. Fernando Alonso, Jenson Button e Lewis Hamilton, os únicos pilotos além de Vettel a vencer nessa temporada, puderam então brigar de igual para igual pela vitória na penúltima etapa do campeonato. Porque Vettel, casado com o RB7, já provou estar um degrau acima de seus pares das primeiras filas.

Sem Vettel na pista, quem foi o grande vencedor? Hamilton, claro. Ele foi um dos. Depois de herdar a liderança da prova, o britânico fez o que tinha de ser feito. Deu o máximo, não permitiu a aproximação de Alonso em nenhum momento e fez as pazes com a vitória num momento crucial para sua carreira. Sem dúvidas a vitória lhe traz de volta a confiança e isso é fundamental para que Hamilton reorganize sua cabeça, esqueça a má fase e se prepare para começar 2012 do jeito que todos os fãs querem: brigando já desde a primeira prova pelas vitórias.

[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Hamilton recebe a quadriculada em 1º pela 17ª vez na carreira"][/caption]

 

Mas se outro alguém merece citações positivas depois do GP de Abu Dhabi, esse alguém é Fernando Alonso. Largou em quinto, já era o segundo ao final da primeira volta, e se não conseguiu se aproximar de Hamilton, não foi incomodado por ninguém no resto da corrida. Rápido, consistente, seguro, dando à Ferrari um resultado que não seria possível pelo carroem si. Comparadoao companheiro de equipe, Alonso fez surgir um abismo em relação à Felipe Massa. Um piloto no mais alto nível, que mesmo não vencendo, termina cada corrida com um patrimônio “moral” maior do que tinha antes delas. Ninguém é obrigado a ter simpatia por sua figura, mas é impossível não se surpreender torcendo por esse espanhol. Quem é muito bom no que fez tem esse poder.

[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Alonso, de novo, tem mais méritos do que a Ferrari pelo 2º lugar conquistado"][/caption]

E outro grande vencedor da corrida em que Vettel abandonou foi o próprio Vettel. Em primeiro lugar porque não precisou ficar dentro do carro, acelerando o máximo e esperando as 55 voltas passarem para, ao fim delas, soltar um “yes!” e comemorar a vitória. Vettel nos fez um grande favor ao abandonar e deixar rolar ao menos o suspense sobre a disputa de posição entre Hamilton e Alonso. Com o alemãozinho na pista, a briga que foi pelo primeiro, seria pelo segundo lugar, já que ele mesmo estaria na ponta a muitos segundos de vantagem. Em segundo lugar, porque sem Vettel na prova, foi possível avaliar o que sobra da Red Bull sem seu campeão: um australiano burocrático que ainda é contemplado pelo time com uma estratégia fatalmente equivocada.
Grande Prêmio de Abu Dhabi, após 55 voltas:

1º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), em 1h37min11s886
2º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 8s457
3º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), a 25s881
4º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 35s784
5º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 50s578
6º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 52s317
7º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 1min15s900
8º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), a 1min17s100
9º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), a 1min40s000
10º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a uma volta
11º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), a uma volta
12º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), a uma volta
13º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), a uma volta
14º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), a uma volta
15º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), a uma volta
16º. Bruno Senna (BRA/Lotus Renault), a uma volta
17º. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault), a uma volta
18º. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault), a duas voltas
19º.buy cialis Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), a duas voltas
20º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), a duas voltas
21º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), volta 48
22º. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), volta 19
23º. Jerome D'ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), volta 18
24º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), volta 1

sábado, 21 de janeiro de 2012

O fim da carreira de Barrichello e a nova chance de Bruno Senna

Nesta semana, o anuncio mais esperado do mês foi realizado colocando Bruno Senna como companheiro de Pastor Maldonado na Williams. A equipe inglesa juntou prós e contras, analisou o concorrente à vaga, o também brasileiro Rubens Barrichello, que fez um bom trabalho enquanto pilotou o carro azul e branco de Grove, e por fim, optou por Bruno.

[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="A Williams aposta no trabalho de Bruno junto aos engenheiros para uma boa temporada em 2012"][/caption]

Segundo a própria escuderia, a escolha não levou somente em conta o fator financeiro, claramente vencido por Bruno Senna. A capacidade técnica também foi levada em conta. E por mais que se digam que Barrichello possui uma experiência que poucos possuem atualmente na Fórmula 1 e seja um grande acertador de carro, a equipe Williams preferiu colocar um outro profissional para ajuda-la a fazer um 2012 bem melhor do que o ano passado.

Bruno Senna ganhou sua terceira chance na categoria muito porque as duas chances anteriores que teve não serviram de parâmetro concreto para julgar seu desempenho como piloto. Na Hispania, o carro indiscutivelmente não colaborou nem um pouco para que o brasileiro pudesse mostrar para que veio à F-1. No ano passado, Bruno assumiu a vaga de Nick Heidfeld na Renault e se viu cheio de dificuldades em um campeonato que já estava em andamento. Desse modo, uma temporada completa é a chance, talvez a última, que ele tenha para mostrar se realmente merece estar na principal categoria automobilística do mundo.

Muitos consideram um risco ter uma dupla de pilotos como Bruno Senna, que tem um potencial discutível ainda, e Pastor Maldonado que demonstrou somente ser um piloto mediano. O que Barrichello possuía de sobra, Senna e Maldonado precisarão de um longo tempo na F-1 para adquirir. A falta de experiência pode pesar, ainda mais em uma equipe que está em reestruturação técnica e contará com novos motores para esse ano, além de novos comandantes técnicos. No entanto, uma mudança talvez seja o que realmente a Williams precisa para sair de um momento tão difícil como é esse que ela se encontra atualmente.

Quanto a Rubens Barrichello, sua carreira na F-1 terminou, enfim. Foram quase 20 anos e muita história vivida nos paddocks da categoria. Há ainda quem acredite que em 2013, com as grandes mudanças que a F-1 prepara, ele possa voltar em alguma escuderia e usar sua experiência a serviço da F-1. Uma volta como fez Michael Schumacher, por exemplo. Mas acredito que com uma concorrência tão forte como a que existe na F-1, Barrichello, por vontade própria, não irá atrás de um retorno a categoria.

Para Bruno Senna, seria interessante que em 2012 ele possa demonstrar o potencial que revelou em outras categorias como a GP2. Para Rubens Barrichello, que ele possa “gastar” sua energia e paixão pela velocidade em outros circuitos, em outros carros e em outras categorias mundo a fora.

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sábado, 14 de janeiro de 2012

A Dinastia Gachot

A Fórmula-1 costuma ser cruel com quem ousa sair de seus domínios pela porta dos fundos. A categoria, cheia de melindres e meandros manhosos, não é de tolerar casos de escândalos, sejam públicos ou esportivos, e isso não vale apenas para pilotos. Cartolas como Max Mosley e Flávio Briatore também já foram vítimas da fúria moralista (e hipócrita, em muitos dos casos) desse ambiente tão particular. Pouquíssimos são os que conseguem conquistar o efeito teflon de Fernando Alonso e sair de uma acusação sem o menor vestígio de sujeira agarrado à sua imagem.

Para quem ainda não é uma estrela do esporte como o bicampeão espanhol as coisas não são tão fáceis, e quem anda comprovando essa tese é Adrian Sutil. O piloto alemão começou a ser julgado essa semana na Côrte de Munique pela confusão ainda muito mal esclarecida em que se meteu numa boate em Xangai depois do GP da China, em abril de 2011. Na ocasião, Sutil feriu como um copo o luxemburguês Eric Lux, um dos sócios da empresa que detém a propriedade da Lotus Renault. Lux teve um profundo corte no rosto e no pescoço que precisou ser costurado com 24 pontos.

[caption id="" align="aligncenter" width="320" caption="A pose sorridente de Sutil deve ser substituída por um tom mais compenetrado até o fim do julgamento"][/caption]

Em meio a pedidos de desculpa da parte de Sutil e da ameaça de processo por Lux, o piloto prosseguiu ao longo de 2011 na Force India, equipe pela qual disputa o mundial desde 2008. Dispensado no final do ano passado, Sutil era um dos nomes cotados para assumir um cockpit na Williams ao lado do venezuelano Pastor Maldonado, mas “coincidentemente” nessa semana em que seu julgamento teve início, pipocaram as notícias de que as negociações entre o time de Grove e Sutil esfriaram.

Quem sai da Fórmula-1 com acusações desse porte nas costas, a menos que seja uma estrela como o já citado Alonso, não costuma voltar, pelo menos não tão cedo. Se volta, dificilmente repete o brilho de antes.
Piquet e Gachot

Nas últimas duas décadas, dois pilotos exemplificaram essa máxima. Em 2008, Nelsinho Piquet, pressionado na Renault pela falta de resultados, aceitou fazer parte de um escabroso jogo de manipulação de resultado no GP de Cingapura para ter seu contrato renovado. O piloto brasileiro bateu de propósito em um dos muros do circuito para favorecer seu companheiro de equipe, que era ninguém menos do que Fernando Alonso. Um ano depois o escândalo estourou durante a transmissão do GP da Bélgica, quando Reginaldo Leme escancarou o esquema ao vivo na Tv Globo. Briatore foi afastado da qualquer atividade na categoria e Nelsinho saiu com a reputação imensamente em baixa indo para os Estados Unidos correr na Nascar. Alonso, ileso, sequer costuma ser questionado sobre o caso, afirmando que tudo foi armado à sua revelia.

Outro caso célebre, e bem mais parecido com o de Sutil, foi o do belga Bertrand Gachot. Em dezembro de 1990 ele se envolveu em uma briga de trânsito depois de colidir com um táxi em Londres, sacando um tubo de gás lacrimogêneo e disparando contra o rosto do taxista depois de trocarem uns sopapos. Gachot não sabia que o porte de gás lacrimogêneo era proibido na Inglaterra. O taxista brigão, de nome Eric (!) Court, resolveu entrar com um processo conta o então piloto da Jordan.

Em 1991, Gachot fazia uma boa temporada com a Jordan, chegando a terminar três corridas em posições pontuáveis. Em agosto, na altura de sua corrida doméstica, o belga foi a Londres ouvir sua sentença. Para incredulidade geral, o piloto foi condenado a seis meses de prisão. Às vésperas da corrida em Spa e com um cockpit vago, Eddie Jordan não resistiu à oferta de 300 mil dólares oferecidos pela Mercedes Benz para que um tal Michael Schumacher, jovem piloto formado pela montadora alemã, disputasse o GP da Bélgica em um de seus carros.

[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Revoltado com a prisão do piloto local, o público belga declarou sua insatisfação no asfalto de Spa: "Gachot, a Bélgica está com você. Você não é um hooligan"."][/caption]

A carreira de Gachot não acabou por causa de sua prisão na Inglaterra, mas jamais voltou a exibir o mesmo brilho de antes da prisão. Libertado do sistema penitenciário britânico, o belga conseguiu uma vaga na fraca equipe Venturi em 1992 e conquistou o único ponto da curta história do time no GP de Mônaco, quando terminou em sexto. No final do ano a Venturi desapareceu e Gachot novamente ficou sem emprego. Só voltou à Fórmula-1 em 1994, vagando sem muito objetivo nas pistas pela Pacific. Não conseguiu completar corridas nesse ano, seja por abandonos ou, na maioria dos casos, por nem conseguir se classificar. Encerrou sua carreira na Fórmula-1 em 1995, depois de completar duas corridas, nenhuma nos pontos.
Sutil na corda bamba

O fato de as negociações entre Sutil e a Williams terem esfriado justamente na semana em que começou o julgamento do piloto alemão já dá o tom de como pilotos envolvidos em escândalos não são bem recebidos pela Fórmula-1. Gachot jamais voltou a disputar corridas por uma equipe promissora depois de sua prisão. O futuro de Sutil ainda é incerto, até mesmo porque sua sentença ainda não saiu. Mas, mesmo se for condenado, ele pode voltar para a Fórmula-1 em função da condição particular que vive a categoria.

Experiência é um artigo que vale ouro nesses tempos de testes praticamente abolidos. Pilotos com qualquer período de prática em um F-1 estão com cotação em alta, perdendo apenas para pilotos pagantes no mercado de emprego das equipes, sobretudo no das pequenas. E Sutil, além de estar longe de ser um piloto ruim, disputou quatro temporadas na Force India, sendo três empurrado pelos motores Mercedes e uma com os propulsores da Ferrari, além de usufruir, nesse período, do corpo técnico de uma das equipes que mais progrediu no grid nos últimos anos. Com um currículo desses, não está descartada a possibilidade de ele voltar ao campeonato por uma equipe pequena em médio prazo.

Se Sutil será ou não o novo Gachot, ainda é cedo para dizer. A coincidência de nomes entre as vítimas das agressões em ambos os casos é marcante, mas as diferentes épocas em que os casos se deram podem dar ao alemão uma sobrevida mais feliz na Fórmula-1. Diferença maior do que essa é que a saída de Gachot abriu caminho para o surgimento de um piloto que remodelou a história da categoria. Já o afastamento de Sutil deve abrir espaço para um sobrinho de gênio com sobrenome famoso ou um veterano já velho de guerra das pistas.

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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Um Vrooom em ponto morto

Nesses tempos em que uma boa gestão de imagem é tudo, a Philip Morris, patrocinadora da Ferrari na Fórmula-1 e da Ducati na MotoGP, acerta em cheio ao iniciar o ano promovendo o encontro entre a imprensa especializada e as duas equipes onde estampa (?) sua marca. Mas a começar pela cobertura da imprensa especializada, tímida como não se via há muito tempo, percebe-se que essa edição do Vrooom, evento que tradicionalmente abre a temporada e acontece pela 22ª vez, passa longe de despertar o interesse de outrora. A Ferrari vem de três campeonatos fraquíssimos, exibindo um poder de reação lento demais para uma categoria como a Fórmula-1, ao passo que a Ducati, apesar de contar com dois campeões e de ter o gênio Valentino Rossi como piloto, também teve um desempenho abaixo do esperado em 2011.

[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="As duplas de Ferrari e Ducati no Vrooom do ano passado"][/caption]

No caso da Fórmula-1, apesar de a Ferrari ainda ser “a-equipe-mais-tradicional-e-única-que-está-no-campeonato-desde-1950”, como os italianos não nos deixam esquecer, o interesse pelo Vrooom nesse ano é morno. É bem verdade que os dias mais palpitantes do evento e entrevistas com Domenicali, Alonso e Massa ainda estão por vir. Mas nesta segunda-feira (09), dia que abriu o Vrooom nos alpes italianos, nenhum dos três principais sites especializados em automobilismo no Brasil estampou a festa vermelha como chamada principal, diferente do que tradicionalmente ocorria em outros anos.

Além das campanhas fracas e da falta de reação da Ferrari nas últimas três temporadas, fatores como a estabilidade da dupla de pilotos não contribuem para dar ao evento um ar novidadeiro. Nem mesmo a partir de quarta-feira, quando as estrelas começam a falar aos repórteres, o clima deve esquentar nas montanhas geladas da Itália. Domenicali, Alonso e Massa vão continuar respondendo sobre expectativas para 2012, reação do time e relação entre a dupla de pilotos. São perguntas feitas em série aos três pelo menos desde o final de 2010.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Os confirmados para 2012

A FIA divulgou a lista dos pilotos e equipes que já estão confirmados para a temporada 2012 da Fórmula 1. De equipes, como todos nós já sabemos, nada de novo. As 12 escuderias que compuseram o grid em 2010 e 2011 permanecerão para o próximo ano - quem diria que a Hispania conseguiria sobreviver esse tempo todo. Já a lista de pilotos mostra que podemos ter algumas surpresas na definição de quem ocupará os cockpits vagos, que somam nove.

[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Nove são as vagas ainda não confirmadas segundo a FIA"][/caption]

As escuderias de ponta, como já sabido, tem seus pilotos confirmados para o próximo ano. A Red Bull, atual bicampeã, vai de Sebastian Vettel e Mark Webber, dois pilotos que são o suficiente para tentar manter os austríacos no topo. A McLaren mantém Jenson Button e Lewis Hamilton e deve permanecer com essa dupla por um bom tempo. A meu ver, é a melhor dupla do grid. A Ferrari terá Fernando Alonso para o ano que vem ao lado do indigesto Felipe Massa. Indigesto porque o brasileiro está longe de trazer os resultados que a Ferrari espera. Se 2012 não for diferente, em 2013 ele não estará mais em Maranello. A Mercedes também permanece com a mesma dupla de pilotos: Nico Rosberg e Michael Schumacher, que ainda aguardam por um carro que os leve às vitórias.

Das escuderias médias até as menores são poucas as definições. A Lotus-Renault confirmou recentemente a contratação de Kimi Raikkonen, que já figura na lista da FIA. Já a outra vaga segue em aberto com uma briga acirrada entre Bruno Senna, Romain Grosjean e Vitaly Petrov.

Na Force India, as duas vagas continuam em aberto.cialis online Porém, somente 3 pilotos lutam por elas e dificilmente a dupla Paul Di Resta-Nico Hulkenberg não serão titulares em 2012. Para Adrian Sutil resta negociar com uma outra equipe, a Williams talvez.

A escuderia de Frank Williams também tem seus dois cockpits indefinidos. E estão na briga Pastor Maldonado, Rubens Barrichello, Adrian Sutil, Van der Garde e Valeri Bottas. A situação de Pastor Maldonado pode definir as coisas para a Williams, visto que o contrato de patrocínio com a petrolífera PDVSA pode ser rasgado e o time ficar sem dinheiro para o próximo ano. Desse modo, o venezuelano muito provavelmente seria dispensado e um piloto com bolso cheio ocuparia seu lugar. Se Maldonado se confirmar como titular junto com o caminhão de dinheiro do petróleo venezuelano, a outra vaga deve exigir menos dos patrocínios dos candidatos e premiar um Barrichello ou Sutil. É esperar para ver.

Enquanto a Sauber já está com seus dois pilotos, Kamui Kobayashi e Sergio Pérez, confirmados para o ano o ano que vem, a Toro Rosso segue com suas vagas em aberto e, se nenhuma surpresa pintar, ela deve escolher entre Jaime Alguersuari (o mais favorito a uma das vagas), Sebastien Buemi (o mais favorito a deixar a equipe) e Daniel Ricciardo, que também pode pintar em outra escuderia. Se alguém de diferente for confirmado na equipe, será uma daquelas surpresas que só a F1 reserva.

A Marussia já garantiu Timo Glock e Charles Pic no lugar de Jérome D’Ambrosio para a temporada 2012. Tecnicamente não muda nada, já que Pic não possui resultados expressivos de onde veio e só participará da F-1 ano que vem por conta de seu dinheiro francês, isso é claro.

A Caterham confirmou no carro número 20 Heikki Kovalainen, que desde sempre na equipe de Tony Fernandes vem deixando Jarno Trulli para trás. O italiano será piloto do carro 21.

Por fim, a Hispania também é outra com as duas vagas indefinidas. Indefinidas em termos, é verdade. A lista da FIA soou estranho quanto a isso, já que os espanhóis anunciaram Pedro De La Rosa como piloto para 2012. De qualquer forma, ele deve assumir um dos carros e aguardar a definição de seu companheiro que deve trazer também uma boa quantidade em dinheiro para a sobrevivência da equipe.

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