A FIA resolveu fazer alguns esclarecimentos a respeito dos novos comportamentos exigidos a partir desta temporada.
A regra absurda do safety car finalmente foi defenestrada. Em seu lugar, insere-se uma variante da norma vigente até 2006.
O famoso ECU padrão estará associado a um software que indicará ao piloto a velocidade permitida caso o carro de segurança ingresse à pista. Assim, os competidores não passarão em alta velocidade no trecho onde ocorreu o acidente e nem serão punidos por impedir a pane seca.
Fala, Whiting...
"Quando o safety car for chamado, a mensagem irá para todos os carros, e eles terão um modo 'safety car' instalado. Assim que essa mensagem chegar ao bólido, será calculado um tempo mínimo para os pilotos irem aos pits, dependendo da localização na pista. O piloto terá de respeitar esse tempo e a informação será mostrada em seus painéis no volante".
É o fim da baboseira do fechamento dos boxes.
A entidade também anda engajada em evitar acidentes com o perigoso KERS elétrico, usado pela esmagadora maioria das equipes.
"São várias centenas de volts e dezenas de amperes. É realmente letal. Além disso, ainda é corrente contínua e, se você segurar, não consegue largar", disse Bob Bell, da Renault.
Charles Whiting explica que diversas medidas estão sendo tomadas para que nada de ruim aconteça, seja com os membros das equipes ou até mesmo com os comissários de pista.
"Teremos coisas como a luz do Kers. O homem de pista deverá se aproximar do carro, olhar a luz do Kers e, se tiver algum risco, ele não poderá tocar no carro", e ainda completou: "Eles serão instruídos sobre como manusear as partes do carro e também terão de usar luvas de proteção".
Por fim, os propulsores.
O diretor de segurança da FIA confimou que os motores não precisam ser usados em provas seguidas, como ocorria nas temporadas anteriores. São oito usinas para os 17 GPs. As equipes tem total liberdade de escolha sobre quando utilizá-los. Ou seja, se alguém optar por usar uma determinada unidade nas etapas de Melbourne e Abu Dhabi, pode ficar à vontade.
Charles também tem seu exemplo:
"Por exemplo, depois de usar um propulsor nas primeiras quatro corridas, o piloto pode usar esta unidade apenas no primeiro dia de treinos livres, trocando por outra mais nova no sábado. Tudo que temos de fazer, em um trabalho extra, é garantir que nenhum lacre seja rompido".
"Um piloto só será penalizado se usar um nono propulsor. Então, ele pode usar os outros oito como quiser. Não vimos mais sentido em continuar com o regulamento anterior".
Certo, Whiting, já pode descansar o gogó...