ANDERSON NASCIMENTO
A declaração do diretor técnico da Red Bull, Adrian Newey, diz muito sobre as polêmicas asas traseiras móveis. “Devemos tornar ultrapassagens possíveis, mas não fáceis!” O engenheiro vem alertando, assim como alguns de seus colegas, que as ultrapassagens poderão se tornar artificiais e bastante comuns.
Em busca de um meio para trazer a emoção das ultrapassagens novamente às corridas, a Fórmula 1 pode deixar elas ainda mais sem graças com esta nova engenhosidade. E mesmo que os carros não sejam os principais causadores da monotonia das etapas da categoria, parece que só eles que sofrerão as modificações.
A asa móvel deve funcionar de uma maneira bastante sutil, porém terá uma grande participação no desempenho dos carros no momento das ultrapassagens, acreditando-se que às vezes será mais vantajoso estar atrás do que na frente do adversário.
Os pilotos poderão ajustar a asa em até 50 mm através de um dos botões do volante. Assim, a asa menor deverá erguer permitindo que o ar passe com maior volume entre a asa menor e a asa maior da parte traseira do bólido.
Engenhosamente falando, a novidade parece simples, porém suas consequências até que os carros ganhem as pistas para a pré-temporada são incertas. Por isso, a pré-temporada será fundamental para a aceitação (ou não) da mais nova técnica de ultrapassagem, que não exige habilidade alguma dos pilotos.
3 comentários:
[...] This post was mentioned on Twitter by Fórmula 1 Brasil, Gabriel Felipe. Gabriel Felipe said: RT @f1brasil: As asas móveis poderão ser vilãs das ultrapassagens http://migre.me/3L181 #f1 [...]
Serão ultrapassagens "artificiais". Confira meu blog http://teamtrindade.wordpress.com/, podemos fazer parceria! ;)
Corrida de carros era pra ser coisa simples.
Fazem os carros e jogam nas pistas, o mais rápido vence.
Se são iguais os carros, vence o melhor piloto.
Se os pilotos forem iguais a sorte decide.
Mas não... Ficam ai inventando moda com artifícios e logo acaba dando porcaria.
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