Está no ar a edição número 122 da Rádio OnBoard!
Sob o comando de Fábio Campos, Ron Groo e eu completamos a equipe incumbida de levantar as discussões relativas a mais um excelente GP da Bélgica, etapa da reestreia de Bruno Senna na F-1. Acidentes, ultrapassagens e bons pegas são outros destaques que não ficaram de fora dos comentários neste programa. Ouça!
Em breve a Rádio OnBoard estará novamente no ar, nas vésperas da etapa de Monza, outro tradicionalíssima circuito que também promete. Até lá.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
domingo, 28 de agosto de 2011
Vettel vence pela sétima vez no ano
A Red Bull voltou a mostrar quem manda na Fórmula 1. Fazia algum tempo que Sebastian Vettel não vencia, mas dessa vez, ao contrário do que aconteceu em alguma de suas outras seis vitórias na temporada, Vettel precisou realizar algumas boas ultrapassagens para vencer e garantir sua vitória em Spa- Francorchamps, além de consolidar de vez sua liderança absoluta no campeonato.
A equipe austríaca viu o aniversariante do fim de semana, Mark Webber chegar na segunda posição e completar a dobradinha. O australiano, como já está se tornando rotina, largou mal, viu seus adversários o ultrapassarem aos montes e teve que remar a corrida toda atrás do prejuízo. O segundo posto esteve de bom tamanho.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Red Bull volta a dominar após três corridas sem vencer"][/caption]
Em terceiro lugar cruzou Jenson Button. Impecável durante a corrida, o inglês fez uma corrida muito boa e determinada. Talvez o ponto forte de Button nas corridas em que se destacou neste ano tenha sido a determinação de realizar as ultrapassagens sem perder muito tempo atrás dos adversários mais lentos. Somado aos seus atributos como piloto paciente e com uma tocada refinada, Button conseguiu subir ao pódio depois de ganhar a posição de Fernando Alonso no final da corrida.
Alonso, que por sua vez, fez uma boa corrida, mas foi brecado pelas limitações de seu carro. Chegou a liderar a corrida e se tornou favorito à vitória em algumas ocasiões. De qualquer forma, a quarta posição não foi tão ruim pra quem teve um sábado bem aquém do esperado.
Quem fez mais uma de suas atrapalhadas, nem sei se tão atrapalhada assim, foi Lewis Hamilton. A meu ver, a batida que o tirou da corrida com Kamui Kobayashi foi um acidente de corrida, sem um único culpado. Hamilton até vinha fazendo uma boa corrida, mas todos já sabemos como é o seu ímpeto.
Além de Hamilton, quem não completou a corrida foi Jaime Alguersuari junto com mais três pilotos, incluindo seu companheiro de equipe Sebastien Buemi. A Toro Rosso que veio com bastante expectativa para a corrida deste domingo recebeu logo na primeira curva a sua grande frustração. Bruno Senna, que fez sua estreia na Renault, freou muito tarde e acertou o carro de Alguersuari que não teve mais o que fazer além de se despedir mais cedo da corrida. O espanhol foi o grande destaque do sábado de classificação. Já Bruno Senna, que também havia feito um bom trabalho ontem, terminou na 13ª colocação depois de ter sido punido e ter realizado uma parada por conta dos danos causados pelo acidente.
Quem também merece destaque é o grande veterano do grid e maior vencedor da história da Fórmula 1, Michael Schumacher. Não somente pelo fim de semana comemorativo onde ele completa 20 anos desde sua primeira corrida na categoria, mas também pela ótima corrida que fez. Largando da última colocação e se aproveitando dos pneus novos que possuía, Schumacher terminou na impressionante 5ª posição, com direito a ultrapassagem em cima de Nico Rosberg, que vem fazendo o veterano engolir poeira desde o seu retorno à F-1.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Em fim de semana comemorativo, Schumacher realizou sua melhor corrida desde seu retorno às pistas"][/caption]
Rosberg chegou a liderar a corrida logo após a largada depois de se aproveitar da péssima largada de Webber e do desempenho ruim dos pneus dianteiros do caro de Vettel. Porém, a Mercedes demonstra que possui um carro que limita muito os resultados de seus pilotos.
O último destaque fica por conta de Pastor Maldonado que conseguiu levar a Williams aos pontos no GP belga. Aliás, esse foi o seu primeiro ponto desde que chegou à equipe. Já estava na hora do venezuelano levar ao menos um pontinho para casa depois de já ter realizado boas atuações este ano.
A próxima parada da Fórmula 1 será em Monza daqui a duas semanas.
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A equipe austríaca viu o aniversariante do fim de semana, Mark Webber chegar na segunda posição e completar a dobradinha. O australiano, como já está se tornando rotina, largou mal, viu seus adversários o ultrapassarem aos montes e teve que remar a corrida toda atrás do prejuízo. O segundo posto esteve de bom tamanho.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Red Bull volta a dominar após três corridas sem vencer"][/caption]
Em terceiro lugar cruzou Jenson Button. Impecável durante a corrida, o inglês fez uma corrida muito boa e determinada. Talvez o ponto forte de Button nas corridas em que se destacou neste ano tenha sido a determinação de realizar as ultrapassagens sem perder muito tempo atrás dos adversários mais lentos. Somado aos seus atributos como piloto paciente e com uma tocada refinada, Button conseguiu subir ao pódio depois de ganhar a posição de Fernando Alonso no final da corrida.
Alonso, que por sua vez, fez uma boa corrida, mas foi brecado pelas limitações de seu carro. Chegou a liderar a corrida e se tornou favorito à vitória em algumas ocasiões. De qualquer forma, a quarta posição não foi tão ruim pra quem teve um sábado bem aquém do esperado.
Quem fez mais uma de suas atrapalhadas, nem sei se tão atrapalhada assim, foi Lewis Hamilton. A meu ver, a batida que o tirou da corrida com Kamui Kobayashi foi um acidente de corrida, sem um único culpado. Hamilton até vinha fazendo uma boa corrida, mas todos já sabemos como é o seu ímpeto.
Além de Hamilton, quem não completou a corrida foi Jaime Alguersuari junto com mais três pilotos, incluindo seu companheiro de equipe Sebastien Buemi. A Toro Rosso que veio com bastante expectativa para a corrida deste domingo recebeu logo na primeira curva a sua grande frustração. Bruno Senna, que fez sua estreia na Renault, freou muito tarde e acertou o carro de Alguersuari que não teve mais o que fazer além de se despedir mais cedo da corrida. O espanhol foi o grande destaque do sábado de classificação. Já Bruno Senna, que também havia feito um bom trabalho ontem, terminou na 13ª colocação depois de ter sido punido e ter realizado uma parada por conta dos danos causados pelo acidente.
Quem também merece destaque é o grande veterano do grid e maior vencedor da história da Fórmula 1, Michael Schumacher. Não somente pelo fim de semana comemorativo onde ele completa 20 anos desde sua primeira corrida na categoria, mas também pela ótima corrida que fez. Largando da última colocação e se aproveitando dos pneus novos que possuía, Schumacher terminou na impressionante 5ª posição, com direito a ultrapassagem em cima de Nico Rosberg, que vem fazendo o veterano engolir poeira desde o seu retorno à F-1.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Em fim de semana comemorativo, Schumacher realizou sua melhor corrida desde seu retorno às pistas"][/caption]
Rosberg chegou a liderar a corrida logo após a largada depois de se aproveitar da péssima largada de Webber e do desempenho ruim dos pneus dianteiros do caro de Vettel. Porém, a Mercedes demonstra que possui um carro que limita muito os resultados de seus pilotos.
O último destaque fica por conta de Pastor Maldonado que conseguiu levar a Williams aos pontos no GP belga. Aliás, esse foi o seu primeiro ponto desde que chegou à equipe. Já estava na hora do venezuelano levar ao menos um pontinho para casa depois de já ter realizado boas atuações este ano.
A próxima parada da Fórmula 1 será em Monza daqui a duas semanas.
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sábado, 27 de agosto de 2011
A F-1 assiste a um treino com cara de Spa
Foi uma sessão classificatória com cara de Bélgica. E logo na Bélgica, onde a Fórmula-1 anualmente revive a sensação de estar visitando a si mesma, com uma corrida no interior da Europa, o circuito de Spa-Francorchamps apresentou um treino a seu modo: nervoso, molhado e... emocionante. Se havia um lugar onde a classificação poderia voltar a ser palpitante em meio ao enfadonho sistema de Q1, Q2 e Q3, esse lugar era a velha estrada belga, em parte por causa de seu traçado de natureza desafiadora, em parte pela lendária instabilidade climática da região da floresta das Ardenas. Chuva é algo que quase quebra a tentação racional da Fórmula-1 e convida o impoderável para fazer parte do circo.
[caption id="" align="aligncenter" width="500" caption="O cenário clássico de Spa. Tem como não amar?"][/caption]
Porém, havia mais. Nessa edição 2011 da corrida belga, a Fórmula-1 relembra os 20 anos da estreia de Michael Schumacher, o homem que reescreveu os livros de recordes da categoria. E o retorno do sobrenome Senna ao paddock também causou frisson, sobretudo após o final do treino, quando Bruno Senna se viu na sétima posição depois de um treino disputado sob condições climáticas sempre mutantes, como é característica de Spa.
Além disso, a expectativa sobre a real evolução das equipes que brigam pelo título era enorme. E a classificação belga não frustrou quem esperava um treino emocionante, apesar de o pole ter sido um já tradicional freqüentador da posição de honra.
Michael Schumacher quase sempre tem boas histórias para contar quando se lembra de Spa-Francorchamps. Foi lá onde ele estreou na Fórmula-1 em 1991 e onde venceu a primeira corrida na categoria um ano depois. Como se não bastasse, voltou a vencer na Bélgica em outras quatro oportunidades e confirmou seu sétimo título por lá, em 2004. Dessa vez, porém, o heptacampeão terá de trabalhar duro no domingo se quiser sair de Spa com outra boa história. Ainda em sua volta de instalação, o Mercedes de Schumacher perdeu a roda traseira direita pouco antes da Rivage, transformando o alemão em passageiro do carro. Fora do treino antes de completar uma volta rápida, Schumi vai largar do fundo do grid, o que se não é promessa de um show, ao menos é garantia de uma corrida movimentada.
[caption id="" align="aligncenter" width="500" caption="A reqboque. Foi assim que o carro de Schumacher voltou aos boxes"][/caption]
Com Schumacher de fora da briga logo no começo do Q1, o normal era que o alemão fizesse companhia às três equipes pequenas nas sete últimas posições do grid de largada. Mas o mau desempenho de Paul di Resta surpreendeu, tal como o bom ritmo de Heikki Kovalainen, que andou um segundo melhor do que o escocês da Force India. O resultado: di Resta degolado no Q1 e Kovalainen levando a Lotus a uma rara participação no Q2.
Desde a implantação do atual sistema de classificação que o Q2 tem sido o ponto alto das sessões. Até 2009, era no fim dessa parte da classificação que todos os pilotos iam para a pista com um suspiro de gasolina para tentar ir para Superpole. Em 2010, com o fim da obrigatoriedade de terminar o treino com o tanque já abastecido com o combustível necessário para a primeira parte da corrida, havia a esperança de que o Q3 voltasse a ser o clímax dos treinos, mas a regra que limita o uso dos jogos de pneus macios frustrou a expectativa. Felizmente choveu em Spa, e o que se viu foi uma subida gradual de tom entre as três partes da classificação.
Jenson Button, que normalmente dá show em condições de pista como a desse sábado, não passou da segunda parte do treino seu 13º lugar. Já Adrian Sutil rodou na saída da Eau Rouge, felizmente sem maiores consequência além de quebrar o bico de seu Force India. Mas o que de fato marcou o Q2 foi briga entre Lewis Hamilton e Pastor Maldonado. Os dois se tocaram na saída da Bus Stop, enquanto ambos estavam em volta rápida. Logo depois, com o cronômetro já zerado, na descida posterior à La Source, ambos voltaram a se estranhar. O primeiro toque aparentemente não teve culpados, foi o que se chama de “acidente de corrida”, mas a segunda pancada motivou a direção de prova a convidar os dois pilotos para uma conversa.
[caption id="" align="aligncenter" width="500" caption="Apesar da confusão com Maldonado, Hamilton conquistou o 2º lugar no grid em Spa"][/caption]
Para a BBC, Hamilton e Maldonado deram versões parecidas para o incidente. Evitando afirmar que o piloto da Williams premeditou a segunda colisão, Hamilton culpou o venezuelano pelo toque: “perdi muito tempo na Curva 1 e vi Maldonado se aproximando rápido. Mantive o traçado e ele tentou me cortar. Não sei se foi de propósito, mas com a sessão terminada não havia necessidade de disputa, muito menos de um toque”. Questionado pela mesma BBC, Maldonado deu praticamente a mesma resposta que Hamilton, e garantiu que não agiu de forma intencional: “não estava chovendo e temos que entender o que aconteceu. Depois da bandeirada não havia necessidade de disputarmos”.
O entrevero com Maldonado deixou Hamilton com um carro avariado nas mãos. Asa dianteira e suspensão do MP4/26 foram danificadas no choque com Maldonado, mas foram rapidamente remendadas pelos mecânicos da McLaren e é notável que o britânico tenha voltado para a pista no Q3 e disputado a pole palmo a palmo com Vettel. Só que em sua última volta, o alemãozinho se aproveitou da condição de pista, que secava a cada minuto, e impôs uma vantagem de quatro décimos sobre o piloto da McLaren, conquistando a pole com sobras em Spa.
[caption id="" align="aligncenter" width="500" caption="Vettel conquistou a 24ª pole de sua carreira em Spa"][/caption]
Webber, que deu a impressão de brigar pela pole no início do Q3, ficou com o terceiro posto. Felipe Massa ficou com o quarto lugar, e largará pela segunda vez consecutiva a frente de Fernando Alonso, que decepcionou conquistando apenas o oitavo lugar.
Mas as grandes surpresas do Q3 estavam por vir. Jaime Alguersuari levou a Toro Rosso ao sexto lugar. Bruno Senna, em sua estreia na Renault, terminou a classificação num sétimo lugar em que ele mesmo não acreditava: “não imaginava estar entre os 10 primeiros” - disse o estreante da Renault. Vitaly Petrov, o companheiro de Senna na Renault, também chegou ao Q3, mas ficou com o 10º lugar, mais de um segundo acima do tempo do brasileiro.
Às 9 da manhã desse domingo a Tv Globo transmite a largada e as 44 voltas do GP da Bélgica. Para a hora da corrida em Spa, a previsão é de tempo nublado com temperatura em torno dos 14ºC e 20% de chance de chuva.
1º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1min48s298
2º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 1min48s730
3º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1min49s376
4º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min50s256
5º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min50s552
6º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), 1min50s773
7º. Bruno Senna (BRA/Renault), 1min51s121
8º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min51s251
9º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), 1min51s374
10º. Vitaly Petrov (RUS/Renault), 1min52s303
11º. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), 2min04s692
12º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), 2min04s757
13º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), 2min05s150
14º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), 2min07s349
15º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), 2min07s777
16º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), 2min08s106
17º. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault), 2min08s354
18º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), 2min07s758
19º. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault), 2min08s773
20º. Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth), 2min09s566
21º. Jérôme D'Ambrosio (BEL/Virgin-Cosworth), 2min11s601
22º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), 2min11s616
23º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), 2min13s077
24º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), sem tempo
[caption id="" align="aligncenter" width="500" caption="O cenário clássico de Spa. Tem como não amar?"][/caption]
Porém, havia mais. Nessa edição 2011 da corrida belga, a Fórmula-1 relembra os 20 anos da estreia de Michael Schumacher, o homem que reescreveu os livros de recordes da categoria. E o retorno do sobrenome Senna ao paddock também causou frisson, sobretudo após o final do treino, quando Bruno Senna se viu na sétima posição depois de um treino disputado sob condições climáticas sempre mutantes, como é característica de Spa.
Além disso, a expectativa sobre a real evolução das equipes que brigam pelo título era enorme. E a classificação belga não frustrou quem esperava um treino emocionante, apesar de o pole ter sido um já tradicional freqüentador da posição de honra.
Efeméride ao avesso
Michael Schumacher quase sempre tem boas histórias para contar quando se lembra de Spa-Francorchamps. Foi lá onde ele estreou na Fórmula-1 em 1991 e onde venceu a primeira corrida na categoria um ano depois. Como se não bastasse, voltou a vencer na Bélgica em outras quatro oportunidades e confirmou seu sétimo título por lá, em 2004. Dessa vez, porém, o heptacampeão terá de trabalhar duro no domingo se quiser sair de Spa com outra boa história. Ainda em sua volta de instalação, o Mercedes de Schumacher perdeu a roda traseira direita pouco antes da Rivage, transformando o alemão em passageiro do carro. Fora do treino antes de completar uma volta rápida, Schumi vai largar do fundo do grid, o que se não é promessa de um show, ao menos é garantia de uma corrida movimentada.
[caption id="" align="aligncenter" width="500" caption="A reqboque. Foi assim que o carro de Schumacher voltou aos boxes"][/caption]
Com Schumacher de fora da briga logo no começo do Q1, o normal era que o alemão fizesse companhia às três equipes pequenas nas sete últimas posições do grid de largada. Mas o mau desempenho de Paul di Resta surpreendeu, tal como o bom ritmo de Heikki Kovalainen, que andou um segundo melhor do que o escocês da Force India. O resultado: di Resta degolado no Q1 e Kovalainen levando a Lotus a uma rara participação no Q2.
O Q2 no seu devido lugar
Desde a implantação do atual sistema de classificação que o Q2 tem sido o ponto alto das sessões. Até 2009, era no fim dessa parte da classificação que todos os pilotos iam para a pista com um suspiro de gasolina para tentar ir para Superpole. Em 2010, com o fim da obrigatoriedade de terminar o treino com o tanque já abastecido com o combustível necessário para a primeira parte da corrida, havia a esperança de que o Q3 voltasse a ser o clímax dos treinos, mas a regra que limita o uso dos jogos de pneus macios frustrou a expectativa. Felizmente choveu em Spa, e o que se viu foi uma subida gradual de tom entre as três partes da classificação.
Jenson Button, que normalmente dá show em condições de pista como a desse sábado, não passou da segunda parte do treino seu 13º lugar. Já Adrian Sutil rodou na saída da Eau Rouge, felizmente sem maiores consequência além de quebrar o bico de seu Force India. Mas o que de fato marcou o Q2 foi briga entre Lewis Hamilton e Pastor Maldonado. Os dois se tocaram na saída da Bus Stop, enquanto ambos estavam em volta rápida. Logo depois, com o cronômetro já zerado, na descida posterior à La Source, ambos voltaram a se estranhar. O primeiro toque aparentemente não teve culpados, foi o que se chama de “acidente de corrida”, mas a segunda pancada motivou a direção de prova a convidar os dois pilotos para uma conversa.
[caption id="" align="aligncenter" width="500" caption="Apesar da confusão com Maldonado, Hamilton conquistou o 2º lugar no grid em Spa"][/caption]
Para a BBC, Hamilton e Maldonado deram versões parecidas para o incidente. Evitando afirmar que o piloto da Williams premeditou a segunda colisão, Hamilton culpou o venezuelano pelo toque: “perdi muito tempo na Curva 1 e vi Maldonado se aproximando rápido. Mantive o traçado e ele tentou me cortar. Não sei se foi de propósito, mas com a sessão terminada não havia necessidade de disputa, muito menos de um toque”. Questionado pela mesma BBC, Maldonado deu praticamente a mesma resposta que Hamilton, e garantiu que não agiu de forma intencional: “não estava chovendo e temos que entender o que aconteceu. Depois da bandeirada não havia necessidade de disputarmos”.
Vettel arrasa a concorrência
O entrevero com Maldonado deixou Hamilton com um carro avariado nas mãos. Asa dianteira e suspensão do MP4/26 foram danificadas no choque com Maldonado, mas foram rapidamente remendadas pelos mecânicos da McLaren e é notável que o britânico tenha voltado para a pista no Q3 e disputado a pole palmo a palmo com Vettel. Só que em sua última volta, o alemãozinho se aproveitou da condição de pista, que secava a cada minuto, e impôs uma vantagem de quatro décimos sobre o piloto da McLaren, conquistando a pole com sobras em Spa.
[caption id="" align="aligncenter" width="500" caption="Vettel conquistou a 24ª pole de sua carreira em Spa"][/caption]
Webber, que deu a impressão de brigar pela pole no início do Q3, ficou com o terceiro posto. Felipe Massa ficou com o quarto lugar, e largará pela segunda vez consecutiva a frente de Fernando Alonso, que decepcionou conquistando apenas o oitavo lugar.
Mas as grandes surpresas do Q3 estavam por vir. Jaime Alguersuari levou a Toro Rosso ao sexto lugar. Bruno Senna, em sua estreia na Renault, terminou a classificação num sétimo lugar em que ele mesmo não acreditava: “não imaginava estar entre os 10 primeiros” - disse o estreante da Renault. Vitaly Petrov, o companheiro de Senna na Renault, também chegou ao Q3, mas ficou com o 10º lugar, mais de um segundo acima do tempo do brasileiro.
Às 9 da manhã desse domingo a Tv Globo transmite a largada e as 44 voltas do GP da Bélgica. Para a hora da corrida em Spa, a previsão é de tempo nublado com temperatura em torno dos 14ºC e 20% de chance de chuva.
Grid de largada para o Grande Prêmio da Bélgica:
1º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1min48s298
2º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 1min48s730
3º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1min49s376
4º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min50s256
5º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min50s552
6º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), 1min50s773
7º. Bruno Senna (BRA/Renault), 1min51s121
8º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min51s251
9º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), 1min51s374
10º. Vitaly Petrov (RUS/Renault), 1min52s303
11º. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), 2min04s692
12º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), 2min04s757
13º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), 2min05s150
14º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), 2min07s349
15º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), 2min07s777
16º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), 2min08s106
17º. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault), 2min08s354
18º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), 2min07s758
19º. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault), 2min08s773
20º. Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth), 2min09s566
21º. Jérôme D'Ambrosio (BEL/Virgin-Cosworth), 2min11s601
22º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), 2min11s616
23º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), 2min13s077
24º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), sem tempo
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
A chance de Bruno Senna
Bruno Senna enfim, depois de muita conversa e falatório, não por parte dele, mas de quem acompanha a Fórmula 1, ganhou o lugar de Nick Heidfeld no cockpit do carro da Lotus Renault, a equipe preta e dourada. Claro que essa será a maior oportunidade do piloto brasileiro na Fórmula 1, já que sua posição de titular no ano passado como piloto da Hispania não serviu de nada para ajuda-lo a ingressar na categoria mais importante do automobilismo.
Segundo notícias que saíram semanas atrás, a entrada do grupo Genii no Brasil ajudou no processo de confirmação de Bruno na Renault. Talvez... talvez, se não fosse isso a vaga poderia ser de Romain Grosjean que vem fazendo um trabalho muito bom na GP2 nessa temporada e tem diante de si olhares bem atentos de dirigentes da Renault.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Bruno Senna terá sua grande chance de mostrar do que é capaz na Fórmula1"][/caption]
Vale lembrar que Bruno Senna só está realmente confirmado para duas etapas até o final da temporada. Além do GP da Bélgica, o brasileiro disputará o GP da Itália para que os dirigentes possam decidir se permanecerão com ele até o restante do ano ou se colocarão outro piloto para correr ao lado de Vitaly Petrov, que de longe não sofre a mínima ameaça de perder sua vaga pelo menos neste ano.
Bruno sabe que a tarefa de mostrar um bom trabalho nas duas provas que realizará é fundamental para que suas chances de continuar na Fórmula 1 sejam grandes. Mas ele sabe também que esse desafio não é nada fácil. A Renault, por exemplo, é um caminho que o brasileiro deverá traçar somente até o final do ano, visto que Robert Kubica deve voltar ao time em 2012. Desse modo, conseguir demonstrar um bom potencial e atrair patrocinadores para financiar sua permanência na F-1 são muito importantes para que algum dirigente de outra equipe queira contar com seu trabalho como piloto titular.
Nessa história toda, muita coisa contorna seus arredores. Uma delas é o fato de que Nick Heidfeld entrou com uma ação contra a Renault por quebra de contrato, já que o alemão tem o direito contratual de correr até o final da temporada. Mas isso não deve ameaçar em nada as intenções da equipe de dispensa-lo definitivamente neste ano como titular da equipe. Outro fato é que as mais ufanistas comparações estão sendo feitas com o fato de que Ayrton Senna teve grandes conquistas com a Lotus e que Bruno Senna também pode tê-las. Coisa de brasileiro que fecha o olho, abre a bandeira e grita “sou brasileiro”. E a pressão da imprensa brasileira, por mais que digam que não influenciará Bruno, estará presente nesses momentos em que o jovem disputará suas duas corridas.
Seja como for, essa é uma grande oportunidade para Bruno demonstrar seu verdadeiro potencial com um carro de F-1. Como piloto de testes, ele pôde aprender bem a rotina de uma equipe de F-1 de verdade nos finais de semana de GP. Claro que não se deve esperar um desempenho melhor do que o de Petrov, mas resultados convincentes podem vir por aí.
Pelo esforço, a chance dada a Bruno Senna é mais do que justa. Boa sorte a ele!
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Segundo notícias que saíram semanas atrás, a entrada do grupo Genii no Brasil ajudou no processo de confirmação de Bruno na Renault. Talvez... talvez, se não fosse isso a vaga poderia ser de Romain Grosjean que vem fazendo um trabalho muito bom na GP2 nessa temporada e tem diante de si olhares bem atentos de dirigentes da Renault.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Bruno Senna terá sua grande chance de mostrar do que é capaz na Fórmula1"][/caption]
Vale lembrar que Bruno Senna só está realmente confirmado para duas etapas até o final da temporada. Além do GP da Bélgica, o brasileiro disputará o GP da Itália para que os dirigentes possam decidir se permanecerão com ele até o restante do ano ou se colocarão outro piloto para correr ao lado de Vitaly Petrov, que de longe não sofre a mínima ameaça de perder sua vaga pelo menos neste ano.
Bruno sabe que a tarefa de mostrar um bom trabalho nas duas provas que realizará é fundamental para que suas chances de continuar na Fórmula 1 sejam grandes. Mas ele sabe também que esse desafio não é nada fácil. A Renault, por exemplo, é um caminho que o brasileiro deverá traçar somente até o final do ano, visto que Robert Kubica deve voltar ao time em 2012. Desse modo, conseguir demonstrar um bom potencial e atrair patrocinadores para financiar sua permanência na F-1 são muito importantes para que algum dirigente de outra equipe queira contar com seu trabalho como piloto titular.
Nessa história toda, muita coisa contorna seus arredores. Uma delas é o fato de que Nick Heidfeld entrou com uma ação contra a Renault por quebra de contrato, já que o alemão tem o direito contratual de correr até o final da temporada. Mas isso não deve ameaçar em nada as intenções da equipe de dispensa-lo definitivamente neste ano como titular da equipe. Outro fato é que as mais ufanistas comparações estão sendo feitas com o fato de que Ayrton Senna teve grandes conquistas com a Lotus e que Bruno Senna também pode tê-las. Coisa de brasileiro que fecha o olho, abre a bandeira e grita “sou brasileiro”. E a pressão da imprensa brasileira, por mais que digam que não influenciará Bruno, estará presente nesses momentos em que o jovem disputará suas duas corridas.
Seja como for, essa é uma grande oportunidade para Bruno demonstrar seu verdadeiro potencial com um carro de F-1. Como piloto de testes, ele pôde aprender bem a rotina de uma equipe de F-1 de verdade nos finais de semana de GP. Claro que não se deve esperar um desempenho melhor do que o de Petrov, mas resultados convincentes podem vir por aí.
Pelo esforço, a chance dada a Bruno Senna é mais do que justa. Boa sorte a ele!
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terça-feira, 23 de agosto de 2011
O Azar de Bourdais
Casos de pilotos egressos dos Estados Unidos e que não se dão bem na Fórmula-1 não são incomuns. Mas poucos pilotos campeões na América do Norte tiveram uma infelicidade tão plena do outro lado do atlântico como Sebastien Bourdais. O francês foi quatro vezes campeão da Champ Car, mas em uma temporada e meia na F-1 teve como melhores resultados os sétimos lugares conquistados em 2008 na Austrália e na Bélgica.
Em Spa, Bourdais esteve próximo da consagração. Perto do último dos 44 giros da prova belga, uma chuva fina começou a cair sobre a pista encravada nas Ardenas. Kimi Raikkonen, Lewis Hamilton e Felipe Massa, os ponteiros, preferiram não parar e seguiram na pista úmida com pneus de pista seca. Mas vários dos pilotos das posições intermediárias realizaram um pit stop na abertura da última volta para calçar os pneus intermediários e tentar ganhar posições nos sete quilômetros de corrida que restava.
Foi então que começou o ocaso de Bourdais. Poucas vezes um piloto foi da glória à desgraça num intervalo de tempo tão curto como o francês no GP da Bélgica de 2008. Bourdais, que escolheu não parar nos boxes, entrou na última volta como o terceiro colocado, com a Toro Rosso. Mas seus pneus de pista seca perderam rendimento de forma incrível quando a pista começou a molhar, e Bourdais não pôde resistir aos carros calçados com os intermediários.
O pódio que seria consagrador transformou-se em sétimo lugar assim que Bourdais foi sendo deixado para trás por Heidfeld, Alonso, Kubica e... Sebastian Vettel, seu companheiro de Toro Rosso. Todos esses, de pneus intermediários, tiveram um rendimento algumas dezenas de segundos melhor do que o de Bourdais, com pneus de pista seca:
O golpe foi duro de ser digerido pelo francês, que perdeu a grande chance de sua carreira na F-1 e foi às lágrimas na conversa com jornalistas:
Uma semana depois, em Monza, o resultado do treino de classificação pareceu indicar que as coisas iam dar certo para Bourdais. O francês colocou a Toro Rosso no quarto lugar do grid num treino classificatório diluvial. Ok, Vettel foi o assunto do sábado ao colocar o time na pole, mas a quarta posição não era, definitivamente, um mau negócio.
Mas na largada, Bourdais ficou para trás. Seu STR3 morreu no momento da partida e o mundo foi privado da chance de ver os dois pilotos da Toro Rosso no pódio italiano. Vettel? Vettel venceu a prova, enquanto Bourdais chegou apenas em 17º. A comparação com os resultados do companheiro foi cruel para o Tião francês. Por acaso ou não, a partir daí a carreira de Vettel ascendeu rapidamente, enquanto a de Bourdais despencou sem páraquedas. O alemãozinho foi promovido para a equipe A da Red Bull no ano seguinte, enquanto o francês foi demitido da Toro Rosso depois do GP da Alemanha de 2009, sendo substituído pelo espanhol Jaime Alguersuari.
Em Spa, Bourdais esteve próximo da consagração. Perto do último dos 44 giros da prova belga, uma chuva fina começou a cair sobre a pista encravada nas Ardenas. Kimi Raikkonen, Lewis Hamilton e Felipe Massa, os ponteiros, preferiram não parar e seguiram na pista úmida com pneus de pista seca. Mas vários dos pilotos das posições intermediárias realizaram um pit stop na abertura da última volta para calçar os pneus intermediários e tentar ganhar posições nos sete quilômetros de corrida que restava.
Foi então que começou o ocaso de Bourdais. Poucas vezes um piloto foi da glória à desgraça num intervalo de tempo tão curto como o francês no GP da Bélgica de 2008. Bourdais, que escolheu não parar nos boxes, entrou na última volta como o terceiro colocado, com a Toro Rosso. Mas seus pneus de pista seca perderam rendimento de forma incrível quando a pista começou a molhar, e Bourdais não pôde resistir aos carros calçados com os intermediários.
O pódio que seria consagrador transformou-se em sétimo lugar assim que Bourdais foi sendo deixado para trás por Heidfeld, Alonso, Kubica e... Sebastian Vettel, seu companheiro de Toro Rosso. Todos esses, de pneus intermediários, tiveram um rendimento algumas dezenas de segundos melhor do que o de Bourdais, com pneus de pista seca:
O golpe foi duro de ser digerido pelo francês, que perdeu a grande chance de sua carreira na F-1 e foi às lágrimas na conversa com jornalistas:
Uma semana depois, em Monza, o resultado do treino de classificação pareceu indicar que as coisas iam dar certo para Bourdais. O francês colocou a Toro Rosso no quarto lugar do grid num treino classificatório diluvial. Ok, Vettel foi o assunto do sábado ao colocar o time na pole, mas a quarta posição não era, definitivamente, um mau negócio.
Mas na largada, Bourdais ficou para trás. Seu STR3 morreu no momento da partida e o mundo foi privado da chance de ver os dois pilotos da Toro Rosso no pódio italiano. Vettel? Vettel venceu a prova, enquanto Bourdais chegou apenas em 17º. A comparação com os resultados do companheiro foi cruel para o Tião francês. Por acaso ou não, a partir daí a carreira de Vettel ascendeu rapidamente, enquanto a de Bourdais despencou sem páraquedas. O alemãozinho foi promovido para a equipe A da Red Bull no ano seguinte, enquanto o francês foi demitido da Toro Rosso depois do GP da Alemanha de 2009, sendo substituído pelo espanhol Jaime Alguersuari.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Raikkonen, Spa, KERS
Os mais puristas hão de concordar com as declarações de Kimi Raikkonen: KERS e asa móvel aumentam o show, mas , aparentemente, nivelam por baixo as disputas por posição. Ok, Kimi, mas não esqueça que é ao KERS que você deve sua última vitória na Fórmula-1, na Bélgica em 2009:
domingo, 14 de agosto de 2011
Os momentos do GP da Hungria
Em quase 3 minutos, a FOM resumiu o GP da Hungria de Fórmula 1 que antecedeu as férias da categoria e a paralização que durará até o próximo GP que terá início nos trabalhos no dia 26, na Bélgica. A vitória foi de Jenson Button e a corrida realmente foi uma das melhores do ano até aqui. Para quem ainda não viu, vale dar uma olhada.
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quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Memória Blog F-1: Bélgica 1996
Com seis vitórias na pista de Spa-Francorchamps, é natural que a maioria da lembranças envolvendo Michael Schumacher e o circuito belga sejam felizes. Quando chegou em Spa para disputar o GP de Bélgica de 1996, porém, Schumacher não tinha muito o que comemorar: havia abandonado quatro das cinco provas anteriores, e para agravar a situação, ninguém exceto Damon Hill e Jacques Villeneuve, os pilotos da Williams, tinha possibilidades matemáticas de levar a taça daquele ano. Apesar de 1996 ter sido, desde o começo, encarado como um ano de transição, aprendizado e reconstrução na Ferrari, em que não haviam esperanças de título, o panorama era de crise.
E um grande susto sublinhou a fase negra da equipe de Maranello. Nos treinos de sexta, Schumacher perdeu o controle da F-310 na Fagnes e bateu forte, de traseira, contra a barreira de pneus:
Apesar do susto, Schumi não sofreu nenhum dano físico. No sábado, classificou-se em terceiro no grid, atrás das Williams. No domingo, deixou Hill para trás logo na largada e passou a escoltar Villeneuve até o grave acidente de Jos Verstappen, na 14ª volta. Assim que o Safety Car entrou na pista, a Ferrari chamou sua dupla de pilotos para os boxes. Quando o carro-madrinha deixou a pista, Schumacher era o terceiro colocado, atrás apenas das McLarens de Mika Hakkinen e David Coulthard, que ainda não haviam feito seus pit stops. Assim que pararam, os dois deixaram o caminho livre para a terceira vitória do alemão em Spa:
E um grande susto sublinhou a fase negra da equipe de Maranello. Nos treinos de sexta, Schumacher perdeu o controle da F-310 na Fagnes e bateu forte, de traseira, contra a barreira de pneus:
Apesar do susto, Schumi não sofreu nenhum dano físico. No sábado, classificou-se em terceiro no grid, atrás das Williams. No domingo, deixou Hill para trás logo na largada e passou a escoltar Villeneuve até o grave acidente de Jos Verstappen, na 14ª volta. Assim que o Safety Car entrou na pista, a Ferrari chamou sua dupla de pilotos para os boxes. Quando o carro-madrinha deixou a pista, Schumacher era o terceiro colocado, atrás apenas das McLarens de Mika Hakkinen e David Coulthard, que ainda não haviam feito seus pit stops. Assim que pararam, os dois deixaram o caminho livre para a terceira vitória do alemão em Spa:
domingo, 7 de agosto de 2011
Memória Blog F-1: Schumacher em Spa
Na semana passada o blog estreou nova imagem no cabeçalho. O belo clique reproduzido acima foi feito no GP da Bélgica de 1992, numa época em que o choque dos assoalhos dos carros contra o asfalto gerava a bonita e saudosa profusão de faíscas que eram a festa dos fotógrafos por conta das lindas imagens que eram captadas.
Marcada para o dia 30 de agosto, a etapa belga era a 13ª das 16 corridas programadas para o mundial de 1992. A corrida teve o britânico Nigel Mansell partindo da pole com sua Williams de outro mundo. Só que o Leão perdeu a ponta para a McLaren de Ayrton Senna logo na largada e caiu para o segundo lugar. Em terceiro estava o jovem Michael Schumacher, com a Benneton.
Mansell logo recuperou a liderança da prova depois de ultrapassar Senna lindamente na Blanchimont, mas no terceiro giro a instabilidade climática da região das Ardenas deu o ar de sua graça: começou a chover e os boxes de Spa logo estavam engarrafados de carros prontos para terem seus pneus trocados.
Enquanto todos foram prontamente calçar a borracha apropriada para correr na chuva, Senna preferiu arriscar. Permaneceu na pista com pneus silck por alguns giros apostando numa chuva passageira. Infelizmente para o brasileiro, a água continuou a cair e quando decidiu ir aos boxes, o tricampeão já havia perdido muito tempo. Voltou para a corrida longe da briga pela vitória.
Na volta de número 30, Schumacher voltou aos boxes, depois de escapar na Stavelot. O alemão foi o primeiro a perceber que a pista já apresentava condições para o uso dos pneus slick e arriscou. Enquanto isso, Mansell e Patrese seguiam nos dois primeiros lugares, mas ainda com os pneus de chuva sobre o asfalto que secava. Quando a Williams chamou seus dois pilotos para a última troca, Schumacher já havia ganho terreno suficiente para roubar a primeira posição de Mansell.
A audaz estratégia do jovem alemão foi a senha para a sua primeira vitória na Fórmula-1, justamente um ano depois de estrear na categoria pela Jordan, no mesmo circuito de Spa-Francorchamps. O vídeo abaixo, espelhado para tentar impedir a retirada do ar pela FOM, registra a última volta da corrida de 1992:
Em 1º de julho de 2002, quase 10 anos depois de sua primeira vitória, Schumacher largava da pole para mais um GP da Bélgica. Num fim de semana perfeito (como foram quase todos para a Ferrari naquele ano), o alemão chegou a ter 25 segundos de vantagem sobre Rubens Barrichello, o segundo colocado da prova. Mas no final, Schumacher passou a andar bem mais lento, para garantir a chegada dos dois carros da scuderia na mesma foto no momento da bandeirada. Foi a sexta vitória do então pentacampeão na pista belga e a 10ª prova vencida por Schumacher somente naquele campeonato. Um recorde, conquistado com a tranquilidade demonstrada no vídeo abaixo:
Marcada para o dia 30 de agosto, a etapa belga era a 13ª das 16 corridas programadas para o mundial de 1992. A corrida teve o britânico Nigel Mansell partindo da pole com sua Williams de outro mundo. Só que o Leão perdeu a ponta para a McLaren de Ayrton Senna logo na largada e caiu para o segundo lugar. Em terceiro estava o jovem Michael Schumacher, com a Benneton.
Mansell logo recuperou a liderança da prova depois de ultrapassar Senna lindamente na Blanchimont, mas no terceiro giro a instabilidade climática da região das Ardenas deu o ar de sua graça: começou a chover e os boxes de Spa logo estavam engarrafados de carros prontos para terem seus pneus trocados.
Enquanto todos foram prontamente calçar a borracha apropriada para correr na chuva, Senna preferiu arriscar. Permaneceu na pista com pneus silck por alguns giros apostando numa chuva passageira. Infelizmente para o brasileiro, a água continuou a cair e quando decidiu ir aos boxes, o tricampeão já havia perdido muito tempo. Voltou para a corrida longe da briga pela vitória.
Na volta de número 30, Schumacher voltou aos boxes, depois de escapar na Stavelot. O alemão foi o primeiro a perceber que a pista já apresentava condições para o uso dos pneus slick e arriscou. Enquanto isso, Mansell e Patrese seguiam nos dois primeiros lugares, mas ainda com os pneus de chuva sobre o asfalto que secava. Quando a Williams chamou seus dois pilotos para a última troca, Schumacher já havia ganho terreno suficiente para roubar a primeira posição de Mansell.
A audaz estratégia do jovem alemão foi a senha para a sua primeira vitória na Fórmula-1, justamente um ano depois de estrear na categoria pela Jordan, no mesmo circuito de Spa-Francorchamps. O vídeo abaixo, espelhado para tentar impedir a retirada do ar pela FOM, registra a última volta da corrida de 1992:
Em 1º de julho de 2002, quase 10 anos depois de sua primeira vitória, Schumacher largava da pole para mais um GP da Bélgica. Num fim de semana perfeito (como foram quase todos para a Ferrari naquele ano), o alemão chegou a ter 25 segundos de vantagem sobre Rubens Barrichello, o segundo colocado da prova. Mas no final, Schumacher passou a andar bem mais lento, para garantir a chegada dos dois carros da scuderia na mesma foto no momento da bandeirada. Foi a sexta vitória do então pentacampeão na pista belga e a 10ª prova vencida por Schumacher somente naquele campeonato. Um recorde, conquistado com a tranquilidade demonstrada no vídeo abaixo:
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
O 'tiro no próprio pé'
Mais uma vez Rubens Barrichello poderia ter ficado calado ao invés de ter aberto o bico e disparado críticas a sua atual equipe, aquela que paga seu salário e lhe dá a oportunidade de continuar na Fórmula 1, a Williams. A equipe vem passando já faz tempo por dificuldades que são reflexos dos resultados ruins que vem obtendo nas pistas, onde situações como a pole de Nico Hulkenberg no ano passado em Interlagos são momentos raríssimos de alegria.
Barrichello disse estar insatisfeito com o rumo que a Williams está tomando e com as dificuldades gritantes que o carro apresenta em obter resultados no mínimo “comuns”. São somente quatro pontos que o brasileiro possui na tabela de classificação, o que leva a Williams a estar apenas à frente de Lotus, Virgin e Hispania no Mundial de Construtores. Tudo bem, o time é bastante fraquinho, mas alguém profissional não pode sair falando abertamente para o mundo que o lugar onde trabalha é bem ruim.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="O nome de Nico Hulkenberg começa a aparecer como possível substituto de Barrichello na Williams em 2012"][/caption]
Chamar todo mundo em Grove de ‘confuso’ não pega nada bem, o clima não fica legal, claro. Barrichello quer tirar o ‘seu da reta’, mas ele também tem uma parcela de culpa nesse carro tão horrível de 2011. Não foi ele que ajudou no projeto do carro desse ano? Não foi?
Bom, mas Barrichello veio à imprensa novamente e desmentiu ter falado mal da equipe. Disse que se tivesse feito isso teria dado um “tiro no próprio pé”. E deu! Dizer que uma equipe é confusa não é nenhum elogio. Eu não digo isso para meus amigos, para namorada, para seja lá quem for quando quero elogiar alguém. Isso é mais uma das críticas que Barrichello cansa de fazer ao seu time desde que chegou a equipe no ano passado. Ele chegou sabendo do desafio e não sei porque reclama tanto.
Barrichello age como se a Williams precisasse dos seus serviços prestados desesperadamente. Mas, ao contrário do que alguns pensam, Rubinho vem trazendo muito mais problemas do que soluções ao time azul e branco. Nico Hulkenberg e mais uma meia dúzia de pilotos estão de olho no cockpit do brasileiro, já que Pastor Maldonado chegou para ficar por um bom tempo na equipe junto com o dinheiro venezuelano. Creio que por mais pacientes e profissionais que os dirigentes da Williams sejam, a paciência uma hora termina. E não deve demorar muito para acabar, o clima lá dentro entre Barrichello e a diretoria já começa a se desgastar.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Será que já não está na hora de Barrichello enfim se aposentar?"][/caption]
Admiro muito o trabalho de Rubens na pista, considero muito a sua marca como o piloto que mais disputou GPs na história da F-1. Ele não está 19 anos por lá por acaso, há qualidades e valores que os profissionais da F-1 enxergam muito bem no brasileiro. Acontece que muitas vezes, Barrichello resolve se colocar como vítima e não medir as palavras quando está insatisfeito. Tem comportamentos de menino mimado às vezes e raramente encontra alguma justificativa coerente para lavar a roupa suja publicamente – e mesmo que encontrasse não o deveria fazer.
A Williams não precisa mais dos serviços de Barrichello. Ela pode muito bem começar 2012 sem ele e não mudará muita coisa dentro da equipe. O momento de Barrichello deixar a F-1 já passou, seu prazo de validade expirou e é melhor que ele deixe por atitude própria a categoria, antes que a categoria deixe ele com um belo pé na bunda.
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Barrichello disse estar insatisfeito com o rumo que a Williams está tomando e com as dificuldades gritantes que o carro apresenta em obter resultados no mínimo “comuns”. São somente quatro pontos que o brasileiro possui na tabela de classificação, o que leva a Williams a estar apenas à frente de Lotus, Virgin e Hispania no Mundial de Construtores. Tudo bem, o time é bastante fraquinho, mas alguém profissional não pode sair falando abertamente para o mundo que o lugar onde trabalha é bem ruim.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="O nome de Nico Hulkenberg começa a aparecer como possível substituto de Barrichello na Williams em 2012"][/caption]
Chamar todo mundo em Grove de ‘confuso’ não pega nada bem, o clima não fica legal, claro. Barrichello quer tirar o ‘seu da reta’, mas ele também tem uma parcela de culpa nesse carro tão horrível de 2011. Não foi ele que ajudou no projeto do carro desse ano? Não foi?
Bom, mas Barrichello veio à imprensa novamente e desmentiu ter falado mal da equipe. Disse que se tivesse feito isso teria dado um “tiro no próprio pé”. E deu! Dizer que uma equipe é confusa não é nenhum elogio. Eu não digo isso para meus amigos, para namorada, para seja lá quem for quando quero elogiar alguém. Isso é mais uma das críticas que Barrichello cansa de fazer ao seu time desde que chegou a equipe no ano passado. Ele chegou sabendo do desafio e não sei porque reclama tanto.
Barrichello age como se a Williams precisasse dos seus serviços prestados desesperadamente. Mas, ao contrário do que alguns pensam, Rubinho vem trazendo muito mais problemas do que soluções ao time azul e branco. Nico Hulkenberg e mais uma meia dúzia de pilotos estão de olho no cockpit do brasileiro, já que Pastor Maldonado chegou para ficar por um bom tempo na equipe junto com o dinheiro venezuelano. Creio que por mais pacientes e profissionais que os dirigentes da Williams sejam, a paciência uma hora termina. E não deve demorar muito para acabar, o clima lá dentro entre Barrichello e a diretoria já começa a se desgastar.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Será que já não está na hora de Barrichello enfim se aposentar?"][/caption]
Admiro muito o trabalho de Rubens na pista, considero muito a sua marca como o piloto que mais disputou GPs na história da F-1. Ele não está 19 anos por lá por acaso, há qualidades e valores que os profissionais da F-1 enxergam muito bem no brasileiro. Acontece que muitas vezes, Barrichello resolve se colocar como vítima e não medir as palavras quando está insatisfeito. Tem comportamentos de menino mimado às vezes e raramente encontra alguma justificativa coerente para lavar a roupa suja publicamente – e mesmo que encontrasse não o deveria fazer.
A Williams não precisa mais dos serviços de Barrichello. Ela pode muito bem começar 2012 sem ele e não mudará muita coisa dentro da equipe. O momento de Barrichello deixar a F-1 já passou, seu prazo de validade expirou e é melhor que ele deixe por atitude própria a categoria, antes que a categoria deixe ele com um belo pé na bunda.
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quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Rádio OnBoard - Edição de Hungaroring
No ar a 121ª edição da Rádio OnBoard!
Contando com a presença dos ilustres amigos Ron Groo e Fábio Campos, comentamos de tudo que foi relevante neste GP da Hungria, uma corrida úmida e emocionante, encerrada com a surpreendente vitória de Jenson Button. Clique e confira!
Nossa rádio retorna dentro de algumas semanas falando do que tivermos de mais interessante para abordar sobre o universo da F-1. Até lá!
Contando com a presença dos ilustres amigos Ron Groo e Fábio Campos, comentamos de tudo que foi relevante neste GP da Hungria, uma corrida úmida e emocionante, encerrada com a surpreendente vitória de Jenson Button. Clique e confira!
Nossa rádio retorna dentro de algumas semanas falando do que tivermos de mais interessante para abordar sobre o universo da F-1. Até lá!
É ele quem manda
Bernie Ecclestone fez questão de mostrar em poucas palavras quem realmente manda na Fórmula 1. Após a rejeição das equipes ao calendário de 2012, que possui uma dificuldade quanto a logística imensa, o chefão da categoria máxima do automobilismo quase mandou que todo mundo calasse a boca e que as decisões quanto a isso seriam tomadas por si mesmo, gostando os outros ou não.
“A decisão é minha. Não são as equipes que fazem o calendário, sou eu. Eles não podem vir até mim agora com suas propostas, essa decisão é minha. Se alguém fizer alguma coisa, serei eu.”
[caption id="" align="aligncenter" width="499" caption="Bernie Ecclestone salientou: 'Aqui quem manda sou eu!'"][/caption]
Que isso soa como tirania e desagrada muito aquelas que fazem o espetáculo, isso não há dúvidas. Realizar sete corridas em um espaço de dez semanas percorrendo três continentes é algo bem complicado de se fazer. Um problema e uma equipe pode ter seu fim de semana comprometido. O calendário poderia sim ser repensado. Mas, como Ecclestone só vê a cor do dinheiro ele pouco se importa com as consequências de suas decisões mal tomadas.
Se Bernie foi bastante enfático em demonstrar que ele é quem toma as decisões pela F-1, muito provavelmente as equipes também engrossarão as reclamações caso alguma coisa não consiga acontecer como o previsto.
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“A decisão é minha. Não são as equipes que fazem o calendário, sou eu. Eles não podem vir até mim agora com suas propostas, essa decisão é minha. Se alguém fizer alguma coisa, serei eu.”
[caption id="" align="aligncenter" width="499" caption="Bernie Ecclestone salientou: 'Aqui quem manda sou eu!'"][/caption]
Que isso soa como tirania e desagrada muito aquelas que fazem o espetáculo, isso não há dúvidas. Realizar sete corridas em um espaço de dez semanas percorrendo três continentes é algo bem complicado de se fazer. Um problema e uma equipe pode ter seu fim de semana comprometido. O calendário poderia sim ser repensado. Mas, como Ecclestone só vê a cor do dinheiro ele pouco se importa com as consequências de suas decisões mal tomadas.
Se Bernie foi bastante enfático em demonstrar que ele é quem toma as decisões pela F-1, muito provavelmente as equipes também engrossarão as reclamações caso alguma coisa não consiga acontecer como o previsto.
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segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Pouquíssima coisa mudou no campeonato
Jenson Button foi o piloto que saiu mais aclamado depois do GP da Hungria, afinal ele venceu a corrida no seu melhor estilo e ainda em uma data comemorativa para si. Porém, apesar da corrida ser bem imprevisível e cheio de surpresas, nas circunstâncias que o piloto da McLaren mais gosta de correr, no campeonato pouca coisa mudou, ou quase nada.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Apesar dos adversários terem chegado bem mais próximos do ritmo da Red Bull, Vettel segue tranquilo na liderança do campeonato"][/caption]
Sebastian Vettel não vem conseguindo o mesmo ritmo alucinante e impressionante do início da temporada, quando venceu várias corridas que lhe deram essa vantagem grande que o deixa tranquilo na liderança atualmente na tabela de classificação. Porém, mesmo com vitórias de Hamilton, Alonso e Button, a cada corrida o bicampeonato de Vettel fica mais próximo e bem mais visível. Depois do GP húngaro, a diferença para o segundo colocado, seu companheiro de equipe Mark Webber, só aumentou. Agora são 85 pontos de vantagem, o que significa mais de três vitórias.
Button, após vencer a corrida de ontem, reconheceu que para ele é muito complicado lutar pelo campeonato. A distância de Vettel na classificação é grande e mesmo diante de sua regularidade - se tirarmos os dois abandonos que minaram as chances do inglês no campeonato – Button não confia que possa mais ser campeão neste ano. E é isso o que todos os demais pilotos no grid devem pensar.
Mesmo diante do otimismo de não ver a Red Bull não tão mais forte assim como nas primeiras corridas, o que tem dado aos adversários motivação extra, a verdade que todos reconhecem é que brigar pelo título, ou melhor, conquista-lo, é uma possibilidade praticamente nula. Podemos deduzir então que Vettel administrará do GP da Bélgica até o fim da temporada a vantagem que possui para que consiga ser o mais jovem bicampeão da categoria. Será muito difícil atrapalhar os planos do alemão.
Mas para aqueles que não vivem sem emoções, acompanhar as corridas neste ano, mesmo com um campeão virtualmente já definido, tem sido uma ótima escolha. Poucas provas decepcionaram até aqui e dificilmente decepcionarão até o final da temporada.
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[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Apesar dos adversários terem chegado bem mais próximos do ritmo da Red Bull, Vettel segue tranquilo na liderança do campeonato"][/caption]
Sebastian Vettel não vem conseguindo o mesmo ritmo alucinante e impressionante do início da temporada, quando venceu várias corridas que lhe deram essa vantagem grande que o deixa tranquilo na liderança atualmente na tabela de classificação. Porém, mesmo com vitórias de Hamilton, Alonso e Button, a cada corrida o bicampeonato de Vettel fica mais próximo e bem mais visível. Depois do GP húngaro, a diferença para o segundo colocado, seu companheiro de equipe Mark Webber, só aumentou. Agora são 85 pontos de vantagem, o que significa mais de três vitórias.
Button, após vencer a corrida de ontem, reconheceu que para ele é muito complicado lutar pelo campeonato. A distância de Vettel na classificação é grande e mesmo diante de sua regularidade - se tirarmos os dois abandonos que minaram as chances do inglês no campeonato – Button não confia que possa mais ser campeão neste ano. E é isso o que todos os demais pilotos no grid devem pensar.
Mesmo diante do otimismo de não ver a Red Bull não tão mais forte assim como nas primeiras corridas, o que tem dado aos adversários motivação extra, a verdade que todos reconhecem é que brigar pelo título, ou melhor, conquista-lo, é uma possibilidade praticamente nula. Podemos deduzir então que Vettel administrará do GP da Bélgica até o fim da temporada a vantagem que possui para que consiga ser o mais jovem bicampeão da categoria. Será muito difícil atrapalhar os planos do alemão.
Mas para aqueles que não vivem sem emoções, acompanhar as corridas neste ano, mesmo com um campeão virtualmente já definido, tem sido uma ótima escolha. Poucas provas decepcionaram até aqui e dificilmente decepcionarão até o final da temporada.
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