Com seis vitórias na pista de Spa-Francorchamps, é natural que a maioria da lembranças envolvendo Michael Schumacher e o circuito belga sejam felizes. Quando chegou em Spa para disputar o GP de Bélgica de 1996, porém, Schumacher não tinha muito o que comemorar: havia abandonado quatro das cinco provas anteriores, e para agravar a situação, ninguém exceto Damon Hill e Jacques Villeneuve, os pilotos da Williams, tinha possibilidades matemáticas de levar a taça daquele ano. Apesar de 1996 ter sido, desde o começo, encarado como um ano de transição, aprendizado e reconstrução na Ferrari, em que não haviam esperanças de título, o panorama era de crise.
E um grande susto sublinhou a fase negra da equipe de Maranello. Nos treinos de sexta, Schumacher perdeu o controle da F-310 na Fagnes e bateu forte, de traseira, contra a barreira de pneus:
Apesar do susto, Schumi não sofreu nenhum dano físico. No sábado, classificou-se em terceiro no grid, atrás das Williams. No domingo, deixou Hill para trás logo na largada e passou a escoltar Villeneuve até o grave acidente de Jos Verstappen, na 14ª volta. Assim que o Safety Car entrou na pista, a Ferrari chamou sua dupla de pilotos para os boxes. Quando o carro-madrinha deixou a pista, Schumacher era o terceiro colocado, atrás apenas das McLarens de Mika Hakkinen e David Coulthard, que ainda não haviam feito seus pit stops. Assim que pararam, os dois deixaram o caminho livre para a terceira vitória do alemão em Spa:
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
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