segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Enquete F-1
domingo, 30 de agosto de 2009
A batida de Piquet em Cingapura
Falou em Spa, falou em Kimi
sábado, 29 de agosto de 2009
Pesos para GP da Bélgica
Fisico em pole histórica da Force India
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Ferrari dispara contra mídia
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Cenas de Spa-Francorchamps
Rádio OnBoard - Edição de Valência
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Índia dispensa Fórmula 1
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
De Valência a Spa
domingo, 23 de agosto de 2009
O que ocorreu no pit da McLaren
Vitória histórica de Rubinho em Valência
Com a estratégia favorável e uma Brawn renovada, Rubens Barrichello venceu a prova de Valência, encerrando o jejum de cinco anos que vem desde o GP da China de 2004. E pela primeira vez, subiu no alto do pódio utilizando uniforme branco, já que as nove primeiras foram com a Ferrari.
Em sua 10ª vitória na Fórmula 1 - a 100ª brasileira na categoria - mostrou a pintura verde e amarela no topo de seu casco antes de apontar para a câmera, mandando o recado para o amigo Massa, o primeiro a triunfar nas ruas de Valência.
De quebra, o piloto da Brawn pula para a vice-liderança do Mundial e esfria o duelo "marca-texto vs energéticos". Por outro lado, retarda o surgimento das ordens de equipe no time inglês.
O resumo desta corrida eu já fiz. Portanto este post fugirá um pouco de nosso padrão.
A atuação de Rubinho foi excelente. Não chegou a ser extraordinária como na primeira vez (Alemanha-00), ou aquela de Silverstone há seis anos. Mas fez tudo da maneira mais correta para fazer valer sua estratégia. Por fim, o que realmente valeu foi a patacoada da McLaren no pit stop do Hamilton, que abriu caminho para a Brawn voltar a vencer.
No discurso, Barrichello não deixou de dizer suas esquisitices: "Essa é para os Barrichello, para os Giaffone e para os Silva. Porque essa foi muito difícil e lutada. Fomos muito guerreiros e não vejo a hora de voltar para o Brasil e ouvir a musiquinha".
Pode ser apenas o jeito peculiar dele comemorar, mas essa história de "luta" e "guerreiro"... Parece até que decidiu tudo no braço, que passou um X no Kovalainen e deu um chega pra lá no Lewis pra vencer a corrida...
Mas, enfim, o brasileiro encosta no companheiro de equipe na tabela, agora 18 pontos separam os dois. Button, por sinal, esqueceu de como brilhar na ponta dos GPs. Fez péssima classificação, cortou a chicane na primeira volta, teve de ceder posição para Webber, não conseguiu milagres com a estratégia de corrida e cruzou em 7º. Se continuar assim, acabará por levantar a moral de Rubens na fase final do campeonato.
O substituto de Nelsinho, Romain Grosjean, poderia ter vestido o capacete do Piquet que ninguém notaria a diferença. Se enroscou com o Trulli na volta 1, foi aos boxes para reparos e mais tarde escapou da pista. Ao menos terminou na mesma volta do líder.
Não podemos dizer o mesmo sobre Luca Badoer, que fechou uma volta atrás após rodar em duas oportunidades e pagar uma punição por um erro bobo, como pisar na linha branca ao sair do pit lane.
A Ferrari ainda pretende dar tempo ao italiano, inclusive Domenicali garantiu que ele estará no cockpit 3 novamente em Spa. Se o time trocar de piloto, estará assumindo o próprio erro. Já que confiaram em Badoer antes, vão ter de continuar confiando agora. Que durma no simulador, mas que chegue na Bélgica preparado para mostrar alguma evolução.
Voltando às primeiras posições, Kimi Raikkonen fez uma boa prova, largando bem e ganhando o posto de Kovalainen no segundo pit. Novo pódio para a Ferrari.
Já o Heikki fracassou. Caiu uma vez em cada parada de box, num fim de semana em que a McLaren tinha rendimento para andar à frente do carro vermelho.
Hamilton mais uma vez demonstrou atitude de campeão ao poupar críticas à McLaren pelo mau pit stop que lhe custou a vitória. Tem piloto que prefere espinafrar a equipe nessas horas, mas não é o caso do Lewis: "Ganhamos e perdemos juntos". A frase é quase um clichê, mas é preciso manter a cabeça no lugar para pronunciá-la.
Destaque negativo para a Red Bull, que viu Mark Webber terminar no lugar dos bobos. Sebastian Vettel experimentou a mesma sensação de Raikkonen em 2005, quando o carro do Newey não parava de fumar motor durante o fim de semana. Com ou sem propulsor, o desempenho do RB5 esteve bem aquém. Será que em Spa será diferente?
Dentro de uma semana, uma pista com características opostas. Circuito unânime, rápido, frio, clássico, com pontos de ultrapassagem. Que venha.
GP da Europa:
1°. Rubens Barrichello (BRA/Brawn), 57 voltas em 1h35min51s289
2°. Lewis Hamilton (ING/McLaren), a 2s358
3°. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 15s994
4°. Heikki Kovalainen (FIN/McLaren), a 20s032
5°. Nico Rosberg (ALE/Williams), a 20s870
6°. Fernando Alonso (ESP/Renault), a 27s744
7°. Jenson Button (ING/Brawn), a 34s913
8°. Robert Kubica (POL/BMW), a 36s667
9°. Mark Webber (AUS/Red Bull), a 44s910
10°. Adrian Sutil (ALE/Force India), a 47s935
11°. Nick Heidfeld (ALE/BMW), a 48s822
12°. Giancarlo Fisichella (ITA/Force India), a 1min03s614
13°. Jarno Trulli (ITA/Toyota), a 1min04s527
14°. Timo Glock (ALE/Toyota), a 1min26s519
15°. Romain Grosjean (FRA/Renault), a 1min31s774
16°. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso), a 1 volta
17°. Luca Badoer (ITA/Ferrari), a 1 volta
18°. Kazuki Nakajima (JAP/Williams), a 3 voltas
Volta mais rápida
Timo Glock (ALE/Toyota) 1:38.683