segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Enquete F-1

Ultimamente, o Blog F-1 levantou a seguinte questão: Você aprova a ideia de três carros por equipe?
Foram 74 cliques que decidiram:
Sim - 54,05%
Não - 45,95%
O resultado foi apertado, mas confesso que fiquei surpreso com a escolha pelo sim. É bem improvável que a FIA ceda à pressão, até porque duvido que a Fota entre de cabeça nessa.
O fato é que os times pequenos têm muito a perder com o terceiro carro. Não só pelos custos, mas também pelo agravamento da dificuldade de se obter pontos. No pior das hipóteses, apenas três equipes alcançarão a zona de pontuação num GP, o que tende a ser mal visto sobretudo para quem normalmente anda da metade do grid para trás.
E numa época em que o jogo de equipe parece ser aceito até pelos torcedores, o que esperar de um terceiro piloto de uma equipe que briga pelo campeonato?
Com três escuderias novas, 26 carros está de bom tamanho. A Ferrari é a grande militante da ideia, mas neste caso específico prefiro que Mosley mantenha as regras previstas.
Difícil imaginar o contrário.

domingo, 30 de agosto de 2009

A batida de Piquet em Cingapura

A Fórmula 1 virou uma fábrica de escândalos. Espionagem, sado-masoquismo, e agora o lance da batida calculada no GP de Cingapura.
Todos são inocentes até que se prove o contrário. Mas em se tratando de Flavio Briatore, já podemos começar dando a ele a metade da culpa. A menos que comprovem o contrário, claro...
Alonso largou em 15º, Nelsinho em 16º. Numa corrida de rua, Fernando optou por uma primeira perna curta. Piquet, por encher o tanque. Logo após o pit stop do espanhol, o brasileiro bate. Entra o safety car, tudo se embaralha. O bicampeão pula para a ponta, de onde não sai mais. Venceu o primeiro GP noturno da história da Fórmula 1. Que agora pode ficar marcado pelo golpe da manipulação, caso as investigações levantem dados suficientes para levar a Renault ao Conselho Mundial e ser reconhecida como culpada.
Consta que há evidências claras de que um grupo da Renault marcou hora e local - lê-se volta e trecho da pista - para que o abandono de Nelsinho causasse a estratégica entrada do safety car. Talvez leve mais uma semana para descobrirmos se a história procede.
Sem querer fazer pouco caso, mas a verdade é que a Fórmula 1 já presenciou questões muito piores que essa. O próprio Briatore aprontou espertezas mais graves.
A bomba resolve explodir logo após a demissão do Nelsinho, que teria sido cúmplice do suposto incidente, e agora não pode sofrer nenhuma pena, ao contrário da Renault, que está na berlinda.
A categoria realmente encontra sérias dificuldades de manter-se focada na pista, todo ano existe assunto extra a ser resolvido nos tribunais.
Não quero me estender muito sobre o caso, prefiro esperar a conclusão da FIA. Mas só pra dar uma apimentada final, me limito a confessar uma coisinha para aqueles que estão de queixo caído: Diante das confusões que aquela estúpida regra do safety car vinha provocando desde 2007, eu mesmo já tinha cogitado uma situação parecida antes até do tal GP de Cingapura.
Se for verdade, além de não ficar surpreso, ainda duvido que o Briatore tenha sido o único do circo a pensar nesta possibilidade, mas foi o único que teve a ousadia de botar pra fazer. Se for mentira, melhor ainda... que se esqueça essa história e voltemos a falar somente de corridas.

Falou em Spa, falou em Kimi

Uma Ferrari em primeiro e outra em último. Assim terminou o GP da Bélgica, onde a escuderia de Maranello finalmente voltou a vencer, num ano em que perigava passar em branco.
Não fosse a chuva no final da edição 2008 de Spa, Kimi teria vencido no ano passado também. Mas deu Massa. Fora isso, todas as etapas belgas disputadas pelo finlandês desde que chegou à F-1 foram vencidas ou por ele ou por Schumacher. Hoje, Raikkonen reinou em Spa novamente.
Largou em sexto, desviou da Brawn inerte de Barrichello e usou o contemporâneo golpe da área de escape. Galgou até a segunda posição.
Jarno Trulli foi ultrapassado por Heidfeld na primeira curva e tocou na traseira do alemão na saída da La Source. Com a asa avariada, entrou nos boxes imediatamente.
Ainda na primeira volta, Romain Grosjean atingiu Jenson Button na Les Combes, vitimando Alguersuari e Lewis Hamilton, por consequência. Os quatro fora e safety car na pista. Rubens, que caíra para o fim do grid, aproveitou para antecipar a parada e despejar combustível adentro.
Na relargada, Kimi grudou em Fisichella para assumir a liderança na reta posterior à Eau Rouge. Rubinho vinha abrindo caminho no fundão. Já Jarno Trulli teve dificuldades atrás de Luca Badoer, já que havia optado por usar muita asa, o que limitava as chances de atacar a Ferrari na reta, que possuía o tal KERS.
O pit stop de Mark Webber foi mal acabado. Solto em cima de Nick Heidfeld, o australiano obrigou-lhe a tirar o pé no pit lane para evitar a batida. Mesmo sendo ultrapassado pelo alemão no retorno à pista, o drive through foi inevitável.
Com uma longa primeira perna, Fernando Alonso subiu ao terceiro posto, mas sofreu na parada de box. Um choque na roda dianteira esquerda durante a largada havia causado danos que dificultaram a troca da calota. Perdeu um tempo absurdo antes de ser devolvido à pista, porém Briatore deu a ordem para recolher, já que a prova estava perdida e havia chance de se repetir a polêmica trapalhada da Hungria.
Quem fazia uma corrida correta era Sebastian Vettel. Fez bem seu papel e faturou o pódio, superando Webber no campeonato e encostando em Rubens na tabela. As BMWs tiveram um fim de semana positivamente atípico, fazendo 4º e 5º, com Kubica e Heidfeld, nesta ordem.
O grande nome do GP sem dúvida foi Giancarlo Fisichella. O italiano não aliviou o trabalho da Ferrari, obrigando Raikkonen a andar forte durante toda a prova. O dia era da Force India, que subiu ao pódio em segundo, naqueles que seriam os primeiros pontos de sua história. Fisico ainda cantou o hino italiano que tocava para Maranello. E a pergunta insiste: será ele o substituto de Badoer na Itália?
Heikki Kovalainen defendia a 6º colocação, quando Rubens foi surpreendido com uma fumaça na traseira. Um vazamento de óleo a poucas voltas do fim assustou a equipe Brawn, mas o brasileiro pôde se manter na briga pelos pontos. Nico Rosberg vinha se aproximando, com Mark Webber na cola. O time avisou pelo rádio que o problema não era tão grave, e assim Rubens conseguiu se sustentar. Cruzou à frente do carro da Williams. Webber, mais uma vez, terminou no lugar dos bobos.
Pelo primeira vez no ano, Jenson não pontuou. O anti-stall do Rubinho amenizou os efeitos sobre o inglês, mas o fato é que a fase do Button vai de mal a pior. A tabela aponta 72 a 56, contra 53 de Vettel e 51,5 de Webber. Kimi Raikkonen pula para quinto, com 34, assegurando a terceira colocação da Ferrari entre os construtores, 12 pontos à frente da McLaren.
Dentro de duas semanas, mais uma pista recheada de tradição. O palco de Monza recebe a F-1, onde não se sabe o que pode acontecer. Em corrida nenhuma neste ano ninguém nunca soube. E ainda há 50 pontos em jogo.
Resultado do GP da Bélgica:
1. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 44 voltas em 1h23min50s995
2. Giancarlo Fisichella (ITA/Force India), a 0s939
3. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), a 3s875
4. Robert Kubica (POL/BMW), a 9s966
5. Nick Heidfeld (ALE/BMW), a 11s276
6. Heikki Kovalainen (FIN/McLaren), a 32s763
7. Rubens Barrichello (BRA/Brawn), a 35s461
8. Nico Rosberg (ALE/Williams), a 36s208
9. Mark Webber (AUS/Red Bull), a 36s959
10. Timo Glock (ALE/Toyota), a 41s490
11. Adrian Sutil (ALE/Force India), a 42s636
12. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso), a 46s106
13. Kazuki Nakajima (JAP/Williams), a 54s241
14. Luca Badoer (ITA/Ferrari), a 1min37s177
Abandonos:
Fernando Alonso (ESP/Renault), 26 voltas
Jarno Trulli (ITA/Toyota), 21 voltas
Jenson Button (ING/Brawn), 0 voltas
Romain Grosjean (FRA/Renault), 0 voltas
Lewis Hamilton (ING/McLaren), 0 voltas
Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso), 0 voltas
Volta mais rápida:
Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), 1min47s263

sábado, 29 de agosto de 2009

Pesos para GP da Bélgica

Inacreditável. A pole da Force India não foi golpe de combustível, o Fisichella realmente tinha carro nas mãos. Os primeiros pontos definitivamente estão por vir. Na aposta mais otimista, o pódio estaria incluso, embora não pareça nada simples conquistá-lo.
Rubens Barrichello será o primeiro a parar. Sem chuva, a possibilidade de vitória é altamente distante do provável. Já não se pode dizer o mesmo sobre Heidfeld e Trulli, que largam mais pesados que seus respectivos companheiros, e podem sonhar com a vitória devido à boa estratégia adotada. Basta, primeiro, largar bem.
Kimi Raikkonen também parece relativamente bem na fita, numa pista onde ele costuma dominar. Se achar espaço para trabalhar o KERS na largada, será um nome forte a se considerar. Já as Red Bull devem avançar no grid, parando mais tarde.
Rosberg vem pesadão, o que explica o tempo alto no Q3. Sutil, com bom carro nas mãos, é o mais leve dos dez mais lentos, portanto vai tentar pisar fundo para fazer companhia ao Fisichella na tão almejada zona de pontuação.
Os favoritos não venceram absolutamente nada neste ano. A briga pela vitória promete muito, muito mesmo. Amanhã o bicho pega...
Pesos dos carros em ordem crescente:
Rubens Barrichello (Brawn), 644,5 kg
Giancarlo Fisichella (Force India), 648,0
Timo Glock (Toyota), 648,5
Robert Kubica (BMW), 649,0
Nick Heidfeld (BMW), 655,0
Kimi Räikkönen (Ferrari), 655,0
Jarno Trulli (Toyota), 656,5
Mark Webber (Red Bull), 658,0
Sebastian Vettel (Red Bull), 662,5
Nico Rosberg (Williams), 670,0
Adrian Sutil (Force India), 678,5
Fernando Alonso (Renault), 684,4
Sébastien Buemi (Toro Rosso), 685,0
Luca Badoer (Ferrari), 691,5
Lewis Hamilton (McLaren), 693,5
Jenson Button (Brawn), 694,2
Heikki Kovalainen (McLaren), 697,0
Jaime Alguersuari (Toro Rosso), 704,5
Romain Grosjean (Renault), 704,7
Kazuki Nakajima (Williams), 706,1

Fisico em pole histórica da Force India

Em progressiva ascenção, a Force India evoluiu a ponto de colocar o carro no Q3. Aliando o potencial à estratégia de primeira perna curta, Giancarlo Fisichella sentou o pé direito e cravou a inesperada primeira pole position para a Force India. Para coroar o fim de semana, podem surgir os primeiros pontos da equipe Hare Baba.
Em apenas uma semana, a Toyota deu o maior salto de perfomance que se poderia imaginar. Das últimas posições em Valência para a dianteira do grid. Jarno Trulli posiciona-se ao lado do rival Fisichella, repetindo a dobradinha da Itália que não ocorria desde Melbourne-05.
As BMW também resolveram andar em Spa. Heidfeld é 3º, Kubica 5º. Rubens Barrichello ficou entre os dois. Dez posições atrás, surge a Brawn de Jenson Button, que se perdeu completamente. Vai batendo o desespero no inglês da equipe inglesa.
Timo Glock, 7º colocado, sai à frente da dupla da RBR, Vettel e Webber. Os energéticos sentem falta dos motores e conquistam um resultado aquém do esperado numa pista veloz como Spa. Fica cada vez mais claro que o duelo interno da Brawn definirá o campeonato.
Nico Rosberg levou a Williams à super pole, e só. Adrian Sutil parte de 11º, que acaba sendo pouco, diante das circunstâncias.
As McLarens declinaram como se esperava. Hamilton em 12º e Kovalainen em 15º. Alonso tirou um 13º lugar, logo a à frente de Jenson Button.
A turma do Q1 é composta pelas Toro Rosso de Buemi e Alguersuari, seguidas pela Williams do Nakajima e pela Renault de Romain Grosjean. Luca Badoer tomou menos tempo dos demais neste fim de semana, mas está longe de convencer alguém. 20º e último, de novo.
O trio tiozão dominou o treino. Definitivamente, esta é a temporada dos experientes.
Se os rumores de Fisichella na Ferrari forem verdadeiros, a pole na Bélgica caiu bem até demais para o italiano. Na corrida, será difícil esperar pódio da FI, mas existe a clara chance de conduzir o bólido verde e laranja a alguma das oito melhores posições, pela primeira vez na história do time herdeiro da Jordan.
Rubens Barrichello vê a possibilidade de brigar entre os primeiros, enquanto Button verá mais da metade do grid à sua frente. Difícil e incompreensível a situação do líder. Alguma modificação no carro prejudicou demais sua pilotagem nas últimas provas. Corre atrás de pontos chorados amanhã.
Já Luca Badoer tenta o impossível: provar que merece disputar a corrida seguinte. Já parece fora de questão. A propósito, o trocadilho dos ingleses foi tão ruim quanto o rendimento do italiano.
Amanha, às 9h, será hora da largada para mais uma corrida em Spa, esta pista que não cansa de nos reservar intrigantes surpresas. A vitória está em aberto: Primeiro triunfo da Toyota? Segundo da BMW? Nova vitória de Rubens? Se chover, torna-se mais imprevisível ainda. Esfregue as mãos, que um GP da Bélgica é sempre um GP da Bélgica.
Treino classificatório em Spa:
1. Giancarlo Fisichella (ITA/Force India), 1min46s308 ( 23 voltas )
2. Jarno Trulli (ITA/Toyota), 1min46s395 ( 24 )
3. Nick Heidfeld (ALE/BMW), 1min46s500 ( 18 )
4. Rubens Barrichello (BRA/Brawn), 1min46s513 ( 23 )
5. Robert Kubica (POL/BMW), 1min46s586 ( 22 )
6. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min46s633 ( 21 )
7. Timo Glock (ALE/Toyota), 1min46s677 ( 21 )
8. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), 1min46s761 ( 20 )
9. Mark Webber (AUS/Red Bull), 1min46s788 ( 22 )
10. Nico Rosberg (ALE/Williams), 1min47s362 ( 20 )
11. Adrian Sutil (ALE/Force India), 1min45s119 ( 18 )
12. Lewis Hamilton (ING/McLaren), 1min45s122 ( 16 )
13. Fernando Alonso (ESP/Renault), 1min45s136 ( 16 )
14. Jenson Button (ING/Brawn), 1min45s251 ( 18 )
15. Heikki Kovalainen (FIN/McLaren), 1min45s259 ( 19 )
16. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso), 1min45s951 ( 7 )
17. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso), 1min46s032 ( 10 )
18. Kazuki Nakajima (JAP/Williams), 1min46s307 ( 10 )
19. Romain Grosjean (FRA/Renault), 1min46s359 ( 11 )
20. Luca Badoer (ITA/Ferrari), 1min46s957 ( 11 )

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Ferrari dispara contra mídia

O esporte preferido da imprensa da F-1 é especular. Disparam tiros para todos os lados possíveis na tentativa de acertar um em cheio, e nós temos de aguentar os surtos dos jornalistas europeus publicados em seus correspondentes meios de veiculação.
Com a acidente do Massa, o carro da Ferrari se tornou o grande alvo. Irritados, porém criativos, os ferraristas soltaram um comunicado ironizando a mídia especializada. Segue a nota na íntegra:
Lista de Espera
Esta pode não ser a melhor temporada para a Scuderia Ferrari, mas a possibilidade de guiar um dos carros vermelhos parece ser bem apetitosa, pelo menos quando se considera o número de pilotos trazidos pela mídia e pelos fãs, além dos pilotos que se candidatam por conta própria ao F60 numero 3 de Felipe Massa, sem falar em certas sugestões do mundo afora.
A lista é tão longa que por pouco não se tem uma letra do alfabeto para cada piloto... mas vamos aos detalhes.
A de Fernando Alonso
B de Jules Bianchi, Mirko Bortolotti e Sebastien Bourdais
C de David Coulthard
D de Anthony Davidson
F de Giancarlo Fisichella e Luca Filippi
G de Marc Gené
H de Nico Hulkenberg
K de Robert Kubica
L de André Lotterer e Vitantonio Liuzzi
P de Nelson Piquet (Jr.) e Giorgio Pantano
R de Valentino Rossi e Davide Rigon
S de Takuma Sato e Bruno Senna
T de Jarno Trulli
V de Jos Verstappen
Antes que alguém se sinta ofendido, queremos deixar claro que mantemos elevado respeito a todos esses pilotos, e nos desculpamos, em nome daqueles que levantaram estes nomes, aos pilotos que não foram mencionados, como Lewis Hamilton e Jenson Button. Mas sempre há tempo para ideias novas.
Destaque para nomes que eu sequer tinha lido, como o absurdo retorno do Verstappen. A equipe quis manter a diplomacia no trecho final, mas foi traída pelo início do nota, quando condena pilotos que se colocaram à disposição do time numa tentativa de se autopromover, a exemplo do inexpressivo e abusado Antony Davidson.
De qualquer forma, a verdadeira crítica é claramente direcionada aos órgãos de imprensa que fazem pipocar nomes. Se não é conhecido o plano B da Ferrari, não há o que ser publicado. A menos que indiquem opiniões, ao invés de opções.
A Ferrari atirou de volta e deu em cheio na ferida da mídia. Mas também é óbvio que eles não irão se abalar, nem mesmo diminuir o fluxo de rumores. Serviu apenas para mostrar aos espectadores do circo que a equipe não trabalha com as possibilidades contidas nessa verborreia de pouco nexo.
No entanto, caso Badoer siga naquele ritmo vagaroso sem que Massa possa reaver em breve seu cockpit, é improvável que não haja um substituto do substituto. E enfim a escuderia realmente passará a trabalhar no novo plano de emergência.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Cenas de Spa-Francorchamps

A pista da Bélgica é um bom lugar para se promover grandes espetáculos. Quem não se lembra do épico duelo Hakkinen-Schumacher, que deixou o Zonta como um pato tonto entre os dois grandes rivais voadores?
Mas também não precisamos ir longe para recordar momentos marcantes. A última edição da prova foi marcada pela queda d'água num momento bem estratégico: as voltas finais do GP.
Entre ultrapassagens e rodadas, sobrou uma batida para o Kimi, que achou o muro na penúltima volta, e uma punição ao Lewis por manipular malandramente a posição após passar reto na chicane. Não fosse a disputa pelo primeiro lugar, geraria menos polêmica o fato de os comissários intervirem no resultado, tendo a petulância de trocar a vitória de mãos. Mas não há nada que manche a beleza de uma disputa acirrada como esta.

Rádio OnBoard - Edição de Valência

Está no ar a 53ª edição da Rádio OnBoard!
Ron Groo e eu tivemos a honra de receber o amigo blogueiro Felipão, dono do Blogsport, para comentar todos os assuntos que mereceram destaque no último fim de semana: Rubinho, McLaren, Badoer, Grosjean, Vettel, Brawn, Raikkonen, tema da vitória, etc.
No fim do programa, levamos a cabo mais um quadro de polêmicas, com uma boa discussão que contou com três opiniões distintas sobre a questão posta à mesa.
Próxima parada: Spa. No sábado, entraremos ao vivo às 20h neste endereço e contamos com a participação dos ouvintes.
Em programa gravado, voltaremos somente dentro de uma semana para abordar os fatos do GP da Bélgica. Até lá.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Índia dispensa Fórmula 1

Você acredita que a vaca é um ser sagrado? Bem, a Índia acha que Fórmula 1 não é esporte.
A afirmação deles parece tão agressiva aos pilotos superatletas da categoria quanto nosso ato de consumir carne bovina deve parecer a eles.
O Ministério dos Esportes da Índia vetou a liberação de US$ 36,5 milhões a ser investido na construção do autódromo que receberia o circo em 2011. O motivo? Considera que a Fórmula 1 não passa de uma iniciativa comercial, um entretenimento, mas não um esporte.
Agora veremos como Ecclestone se desdobrará para conseguir reverter a situação e faturar os estimados US$ 400 milhões que o acordo com o país lhe proporcionaria.
Bernie e Hermann Tilke são uns dos poucos que ganham com essa expansão forçada para o oriente, em busca de lugares novos, onde a Fórmula 1 não é nada. Lugares esses que também não são nada para a Fórmula 1.
A China chegou e dá pinta de que vai sair. Agora Bernie acaba de tropeçar no caminho das Índias. Qual será a próxima? Enquanto isso, um país mais tradicional, como Portugal por exemplo, tem uma belíssima pista e aguarda o dia em que Bernie resolver apontar o olho para o lado certo.
Pensando bem, os indianos têm seus motivos para enxergarem apenas a parte comercial da categoria. Afinal, foi esse exacerbado interesse puramente financeiro que conduziu o manda-chuva da FOM à terra das vacas sagradas.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

De Valência a Spa

A McLaren levou consideráveis inovações para Valência e Lewis fez as honras, estreando um modelo com entre-eixos mais curto. Mas a prova de fogo ainda está por vir. A equipe venceu em Hungaroring e se destacou em Valência. Agora vêm pistas totalmente diferentes, a começar pela Bélgica. Nem mesmo Lewis Hamilton parece animado.
"Eu acho que não vamos ser tão competitivos lá como fomos nas últimas corridas, até porque Spa é um circuito onde você precisa de um muita pressão aerodinâmica. Eu acho que Brawn, Red Bull e Ferrari vão ser rápidas. É um circuito de alta velocidade, e a Ferrari sempre foi muito rápida lá. Estou esperando Kimi bem rápido".
De fato, não tem lugar melhor para Kimi se sentir em casa como lá. Faz tempo que a Brawn também anda devendo uma exibição em grande estilo num circuito rápido. Quando à RBR, podemos esperá-la mais forte em Spa.
A escuderia dos energéticos levantou a bandeira do KERS para a próxima corrida, mas logo tratou de reconsiderar.
"Tomaremos a decisão para Monza. Se usarmos o Kers, será o mesmo desenvolvido por nós e pela Renault no início da temporada", disse Christian Horner, que comparou o circuito belga ao autódromo de Silverstone, já esperando a volta do bom desempenho do carro nesta 12ª etapa.
A Red Bull deixa Valência com uma grande preocupação: os motores de Vettel. O alemão perdeu dois durante o último fim de semana, e Horner praticamente dá como certa uma futura punição com a perda de dez posições no grid assim que resolver usar o nono propulsor. Sebastian tem apenas dois motores com saúde para disputar as 6 corridas.
"Nós apenas temos de administrar isso e pensar estrategicamente sobre o momento certo de levar a punição", lamentou.
Sobre o Badoer, ele realmente irá competir em Spa. Parece não haver mais dúvidas.
A regra artificial que precisou ser violada em Valência também o será na Bélgica. A Bridgestone levará compostos macios e médios para Spa. Além dessa, a FIA ainda terá de engolir mais três exceções nesta temporada. Regra ruim é assim.

domingo, 23 de agosto de 2009

O que ocorreu no pit da McLaren

Martin Whitmarsh explicou a graça de pit stop que sua escuderia realizou nas voltas decisivas do GP da Europa.
Hamilton pararia na volta 37, mas Rubens Barrichello se encontrava apenas 3,6s atrás do inglês. O brasileiro tinha 4 ou 5 voltas a mais de combustível e, em linhas gerais, o time de Woking deveria considerar uma perda de 1s por volta após o retorno de Lewis à pista. A corrida já estava matematicamente perdida para a flecha de prata.
Surgiu o plano de emergência. A equipe estava engajada na possibilidade de adiar a parada de Lewis em uma volta. No entanto tratava-se de uma manobra arriscada, que poderia deixar a gasolina de Hamilton no talo quando chegasse aos pits.
Levou um tempo até concluírem que a carga de combustível era suficiente para definir a troca de Lewis com Heikki, antecipando o reabastecimento do finlandês. Mas era demasiadamente tarde, Hamilton já vinha apontando no pit lane.
Os mecânicos esperavam uma parada de box mas não sabiam qual piloto viria naquele momento. Deu-se a lambança.
E o Rubinho não tinha nada com isso.

Vitória histórica de Rubinho em Valência

Com a estratégia favorável e uma Brawn renovada, Rubens Barrichello venceu a prova de Valência, encerrando o jejum de cinco anos que vem desde o GP da China de 2004. E pela primeira vez, subiu no alto do pódio utilizando uniforme branco, já que as nove primeiras foram com a Ferrari.

Em sua 10ª vitória na Fórmula 1 - a 100ª brasileira na categoria - mostrou a pintura verde e amarela no topo de seu casco antes de apontar para a câmera, mandando o recado para o amigo Massa, o primeiro a triunfar nas ruas de Valência.

De quebra, o piloto da Brawn pula para a vice-liderança do Mundial e esfria o duelo "marca-texto vs energéticos". Por outro lado, retarda o surgimento das ordens de equipe no time inglês.

O resumo desta corrida eu já fiz. Portanto este post fugirá um pouco de nosso padrão.

A atuação de Rubinho foi excelente. Não chegou a ser extraordinária como na primeira vez (Alemanha-00), ou aquela de Silverstone há seis anos. Mas fez tudo da maneira mais correta para fazer valer sua estratégia. Por fim, o que realmente valeu foi a patacoada da McLaren no pit stop do Hamilton, que abriu caminho para a Brawn voltar a vencer.

No discurso, Barrichello não deixou de dizer suas esquisitices: "Essa é para os Barrichello, para os Giaffone e para os Silva. Porque essa foi muito difícil e lutada. Fomos muito guerreiros e não vejo a hora de voltar para o Brasil e ouvir a musiquinha".

Pode ser apenas o jeito peculiar dele comemorar, mas essa história de "luta" e "guerreiro"... Parece até que decidiu tudo no braço, que passou um X no Kovalainen e deu um chega pra lá no Lewis pra vencer a corrida...

Mas, enfim, o brasileiro encosta no companheiro de equipe na tabela, agora 18 pontos separam os dois. Button, por sinal, esqueceu de como brilhar na ponta dos GPs. Fez péssima classificação, cortou a chicane na primeira volta, teve de ceder posição para Webber, não conseguiu milagres com a estratégia de corrida e cruzou em 7º. Se continuar assim, acabará por levantar a moral de Rubens na fase final do campeonato.

O substituto de Nelsinho, Romain Grosjean, poderia ter vestido o capacete do Piquet que ninguém notaria a diferença. Se enroscou com o Trulli na volta 1, foi aos boxes para reparos e mais tarde escapou da pista. Ao menos terminou na mesma volta do líder.

Não podemos dizer o mesmo sobre Luca Badoer, que fechou uma volta atrás após rodar em duas oportunidades e pagar uma punição por um erro bobo, como pisar na linha branca ao sair do pit lane.

A Ferrari ainda pretende dar tempo ao italiano, inclusive Domenicali garantiu que ele estará no cockpit 3 novamente em Spa. Se o time trocar de piloto, estará assumindo o próprio erro. Já que confiaram em Badoer antes, vão ter de continuar confiando agora. Que durma no simulador, mas que chegue na Bélgica preparado para mostrar alguma evolução.

Voltando às primeiras posições, Kimi Raikkonen fez uma boa prova, largando bem e ganhando o posto de Kovalainen no segundo pit. Novo pódio para a Ferrari.

Já o Heikki fracassou. Caiu uma vez em cada parada de box, num fim de semana em que a McLaren tinha rendimento para andar à frente do carro vermelho.

Hamilton mais uma vez demonstrou atitude de campeão ao poupar críticas à McLaren pelo mau pit stop que lhe custou a vitória. Tem piloto que prefere espinafrar a equipe nessas horas, mas não é o caso do Lewis: "Ganhamos e perdemos juntos". A frase é quase um clichê, mas é preciso manter a cabeça no lugar para pronunciá-la.

Destaque negativo para a Red Bull, que viu Mark Webber terminar no lugar dos bobos. Sebastian Vettel experimentou a mesma sensação de Raikkonen em 2005, quando o carro do Newey não parava de fumar motor durante o fim de semana. Com ou sem propulsor, o desempenho do RB5 esteve bem aquém. Será que em Spa será diferente?

Dentro de uma semana, uma pista com características opostas. Circuito unânime, rápido, frio, clássico, com pontos de ultrapassagem. Que venha.

GP da Europa:

1°. Rubens Barrichello (BRA/Brawn), 57 voltas em 1h35min51s289

2°. Lewis Hamilton (ING/McLaren), a 2s358

3°. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 15s994

4°. Heikki Kovalainen (FIN/McLaren), a 20s032

5°. Nico Rosberg (ALE/Williams), a 20s870

6°. Fernando Alonso (ESP/Renault), a 27s744

7°. Jenson Button (ING/Brawn), a 34s913

8°. Robert Kubica (POL/BMW), a 36s667

9°. Mark Webber (AUS/Red Bull), a 44s910

10°. Adrian Sutil (ALE/Force India), a 47s935

11°. Nick Heidfeld (ALE/BMW), a 48s822

12°. Giancarlo Fisichella (ITA/Force India), a 1min03s614

13°. Jarno Trulli (ITA/Toyota), a 1min04s527

14°. Timo Glock (ALE/Toyota), a 1min26s519

15°. Romain Grosjean (FRA/Renault), a 1min31s774

16°. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso), a 1 volta

17°. Luca Badoer (ITA/Ferrari), a 1 volta

18°. Kazuki Nakajima (JAP/Williams), a 3 voltas

Volta mais rápida

Timo Glock (ALE/Toyota) 1:38.683

sábado, 22 de agosto de 2009

Pesos e movimentações do dia

A McLaren não tem exatamente o carro mais rápido do fim de semana, por isso a estratégia de largar leve é decisiva para criar a grande chance.
Hamilton será o primeiro a se dirigir aos boxes, uma volta antes de Kovalainen. O desafio será superar o pesado Rubens Barrichello, que cravou uma volta bastante rápida, ao contrário de Jenson Button, que larga mais leve que o companheiro, porém duas posições atrás.
A possibilidade do Rubens vencer existe, mas se Kovalainen for um bom escudeiro, o topo do pódio já tem um dono prateado.
A briga pela ponta está em aberto, ao contrário do que ocorre no fundão, onde o anti-líder já é conhecido: "Apenas tenho que correr. Não devo me envolver em batidas ou cometer erros. Estou aqui para correr, correr e correr, e estar melhor na próxima corrida", disse Luca Badoer. Marc Gene acompanha tudo de perto...
O dia também anda recheado de notícias-surpresa. Vamos em três atos.
1. A Williams estuda romper contrato de fornecimento de motores com a Toyota - devem se livrar do Nakajima também.
2. As negociações entre Trulli e Toyota para o ano que vem não estão rendendo, o que pode abrir uma vaga no time japonês.
3. A Red Bull pretende estrear uma nova arma em Spa-Francorchamps: o KERS.
Pesos dos carros em ordem crescente:
Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 653 kg
Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 654 kg
Heikki Kovalainen (FIN/McLaren-Mercedes) - 655 kg
Fernando Alonso (ESP/Renault) - 656,5 kg
Robert Kubica (POL/BMW Sauber) - 657,5 kg
Jenson Button (ING/Brawn-Mercedes) - 661,5 kg
Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 661,5 kg
Rubens Barrichello (BRA/Brawn-Mercedes) - 662,5 kg
Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 664,5 kg
Nico Rosberg (ALE/Williams-Toyota) - 665 kg
Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 672,5 kg
Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber) - 677 kg
Romain Grosjean (FRA/Renault) - 677,7 kg
Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 678,5 kg
Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 688,5 kg
Luca Badoer (ITA/Ferrari) - 690,5 kg
Giancarlo Fisichella (ITA/Force India-Mercedes) - 692,5 kg
Timo Glock (ALE/Toyota) - 694,7 kg
Kazuki Nakajima (JAP/Williams-Toyota) - 702 kg
Jarno Trulli (ITA/Toyota) - 707,3 kg

Lewis e Heikki sobram em Valência

Lewis Hamilton dominou com absoluta tranquilidade. De todos os pilotos que passaram do Q1, foi o que menos completou voltas. Heikki Kovalainen ameaçou dar trabalho mas seu erro no último setor permitiu ao parceiro inglês tirar o pé e sair para o abraço. Dobradinha da McLaren, para comprovar a ressurgência da equipe.
Rubens Barrichello andou muito próximo aos carros prateados. Já Mark Webber deixou a desejar com esse modesto nono lugar.
A Brawn se ajeitou novamente e está de volta às primeiras posições. Com a McLaren por ali, os planos da Red Bull tendem a se frustrar, embora Jenson Button nem de longe lembre aquele piloto distintamente veloz da fase inicial do campeonato.
Kimi Raikkonen e Nico Rosberg cumpriram bem a função. Partem de 6º e 7º, respectivamente. Fernando Alonso poderia encenar para a torcida, mas desta vez resolveu fazer um treino sério, pensando na estratégia de corrida. Larga em 8º.
As BMW estão próximas: Kubica em 10º e Heidfeld em 11º. A Force India cumpriu a promessa de chegar ao Q2, mérito não só das atualizações do carro como também do alemão Adrian Sutil. Fisichella naufragou logo na primeira parte.
Timo Glock quebrou o protocolo e andou melhor que Jarno Trulli, mas tem pouco a comemorar a bordo do decadente TF109. Romain Grosjean fez exatamente o que Nelsinho fazia em suas melhores classificações. Levou 3 décimos do Alonso e sai de 14º.
Buemi trouxe a Toro Rosso ao Q2, e nada mais. Já o Q1 virou território italiano: Fisichella em 16º, Trulli em 18º e Badoer 20º. Nakajima, com problemas, e o espanhol Alguersuari lhe fizeram companhia.
A performance de Luca Badoer foi de chorar. Jaime Alguersuari, penúltimo colocado, levou 1,3s do primeiro colocado. Já o ferrarista ficou a 1,5s do novato! A Ferrari pode perder posição para a McLaren no campeonato já nesta corrida. Vamos esperar a postura de Maranello até a etapa de Spa, na semana que vem.
Hamilton larga como o grande favorito. Kovalainen tem o direito de defendê-lo e garantir o domínio da equipe. Vettel sai da parte suja e precisa marcar cinco pontos a mais que o companheiro Webber para superá-lo na tabela. Mas superar Button vai se tornando uma atividade cada vez mais próxima do impossível.
Luca Badoer vai correr para abrir passagem. Se terminar a duas voltas do líder, já terá corrido muito. Triste decepção. Poderiam pintar seus primeiros pontos na carreira, mas seu ritmo não é tão bom quanto seu tato. Grande piloto de testes...
Amanhã, às 9h, será dada a largada para o mais forte candidato ao prêmio de "GP ultrapassagem zero" na temporada.
Classificação:
1. Lewis Hamilton (ING/McLaren), 1min39s498 ( 15 voltas )
2. Heikki Kovalainen (FIN/McLaren), 1min39s532 ( 26 )
3. Rubens Barrichello (BRA/Brawn), 1min39s563 ( 21 )
4. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), 1min39s789 ( 21 )
5. Jenson Button (ING/Brawn), 1min39s821 ( 22 )
6. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min40s144 ( 25 )
7. Nico Rosberg (ALE/Williams), 1min40s185 ( 25 )
8. Fernando Alonso (ESP/Renault), 1min40s236 ( 21 )
9. Mark Webber (AUS/Red Bull), 1min40s239 ( 21 )
10. Robert Kubica (POL/BMW), 1min40s512 ( 23 )
11. Nick Heidfeld (ALE/BMW), 1min38s826 ( 17 )
12. Adrian Sutil (ALE/Force India), 1min38s846 ( 18 )
13. Timo Glock (ALE/Toyota), 1min38s991 ( 15 )
14. Romain Grosjean (FRA/Renault), 1min39s040 ( 16 )
15. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso), 1min39s514 ( 17 )
16. Giancarlo Fisichella (ITA/Force India), 1min39s531 ( 11 )
17. Kazuki Nakajima (JAP/Williams), 1min39s795 ( 8 )
18. Jarno Trulli (ITA/Toyota), 1min39s807 ( 10 )
19. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso), 1min39s925 ( 10 )
20. Luca Badoer (ITA/Ferrari), 1min41s413 ( 13 )

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Sexta maluca em Valência

O momento mais chamativo do treino ficou por conta do anfitrião Fernando Alonso. Não é todo dia que o espanhol erra, mas dos pouco vacilos que comete, boa parte ironicamente costuma acontecer no quintal de casa.
A vítima do bicampeão foi Nick Heidfeld, que teve o carro arremeçado após ser tocado na traseira pela Renault do asturiano. O alemão deixou o treino mais cedo e fez seu pequeno protesto dentro dos boxes, tapando os olhos como se Alonso estivesse cego. No pit wall da Ferrari, Michael Schumacher não se aguentou, caiu no riso por presenciar a trapalhada.
Ainda assim, Fernando foi o mais rápido do dia, com um carro que anda cada vez mais, porém é claro que o tempo cravado deve ser atribuído aos pingos de combustível colocados no tanque.
O reestreante de Maranello deixou a desejar. Só fez ganhar quilometragem, mas foi um dos mais lentos do dia. Só resolveu correr no pit lane, e faturou um total de três multas por excesso de velocidade nos boxes. Falta de experiência não pode ser usado como desculpa para Luca Badoer...
Kimi Raikkonen também cumpriu seu programa sem se preocupar com tempo de volta. O finlandês afirma que o pódio novamente será a meta da equipe, no entanto destacou a importância do resultado no qualifying para, de fato, conseguir brigar pelo Champagne.
Rubens Barrichello, homenageando Massa, deu seu pitaco sobre a escolha do companheiro de Kimi: "A Ferrari teria feito uma ótima coisa se pegasse o Nelsinho. Ele tinha um ótimo rendimento para andar pela Ferrari". Não deve ter falado sério.
Apesar do mau desempenho da Red Bull, Rubens garantiu que espera mais um duelo da Brawn com o time rival pela vitória. Só não se deve esquecer da McLaren, os prateados estão recuperados da má fase...
Falando neles, eis que Martin Whitmarsh revela saudades de Fernando Alonso: "Tenho 20 anos neste esporte. Se você olhar para trás, sempre vai se arrepender de alguma coisa, há vitórias e derrotas. Eu me arrependo profundamente de ter perdido uma estrela como Fernando, um dos melhores pilotos, porque sempre queremos ter os melhores pilotos em nossa equipe. E ele o é".
Pode estar sendo sincero. Ou então quer posar de bom moço para os espanhóis. Ou, em último caso, pretende colocar ainda mais pressão sobre Kovalainen, que já anda na mira da Mercedes em sua busca por um alemão - seria mesmo o Rosberg, já que o Vettel acaba de renovar por mais um ano, se garantindo na RBR até 2011.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Um post não tão sério

Ouvi alguém dizer, há algum tempo, que o uniforme que o Kimi usa no rali lembrava muito Michael Jackson, no clipe Thriller. Resolvi fazer esta montagem lado-a-lado... E não é que o fulano tinha razão?
Já esta abaixo eu sei bem de onde vem. Foi no blog do Fábio Seixas onde surgiu a primeira piada sobre a cabeleira de Romain Grosjean. A comparação é com Sideshow Bob, dos Simpsons.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Rapidinhas desta quarta

Resumindo o dia movimentado em termos de notícias.
A McLaren achou alguma coisa no carro... O time vem cheio de confiança, dando a entender que o desempenho instável virou história, e a fase final do campeonato será diferente. Neste fim de semana, eles estreiam uma nova asa dianteira e um novo assoalho. É bom ficar de olho!
Martin Whitmarsh destaca que o KERS fará muito mais diferença agora, já que o MP4-24 andará em posições melhores, enquanto antes vivia limitado no meio do bolo.
Romain Grosjean, filho de mãe suíça com pai francês, mora em Genebra, cidade suíça onde nasceu, mas explicou que corre com carteira francesa porque "todo o apoio que recebi na minha carreira veio da França, nunca da Suíça", e completou: "A Renault me apoia desde 2006 e apenas com a ajuda deles pude continuar no automobilismo". Forçado ou não, é interesse mútuo que ele seja francês. Que assim seja...
O assessor de Nelsinho, Waltinho Ferrari Jr., antecipa pelo Twitter qual piloto será anunciado pela equipe Campos nesta sexta-feira. Segundo ele, Pedro de la Rosa ficará com a primeira vaga, levando ao time espanhol o reforço financeiro da poderosa Repsol.
A FIA divulgou os regulamentos técnico e esportivo de 2010. De um lado, Bernie Ecclestone clamava por medalha, de outro a Fota pedia o terceiro carro e tentava piorar o formato da classificação. Mas dessa vez o Mosley não deu ouvidos e somente aprovou medidas que possuíam o mínimo de coerência.
O qualifying segue divido em três fases, apresentando duas novidades. A primeira delas diz respeito à quantidade de carros eliminados no Q1 e no Q2. Ao invés de 5, serão 8, uma vez que teremos 26 carros no grid.
A segunda mudança trata da super pole. Os dez melhores terão o direito de andar com tanque vazio na parte decisiva do treino. Deveria ter sido assim desde sempre: quem merece largar em primeiro é o mais rápido, não o mais leve.
Mas os engravatados da FIA preferiram primeiro aprovar outra regra, a que proibe o reabastecimento durante as provas. Agora, os engenheiros redesenham os bólidos para abrigar um tanque maior.
Enquanto a mangueira de combustível ganha tempo de descanso, as mantas térmicas, por sua vez, não podem comemorar aposentadoria. Muito se falou sobre o fim dos cobertores, mas eles continuarão sendo usados. Na verdade, não havia motivo algum para bani-los. Felizmente, a FIA não confirmou sua própria maluquice.
O peso mínimo dos carros sobe de 605kg para 620kg. Não apenas por conta do tanque, mas sobretudo porque a entidade busca induzir as equipes a utilizarem o KERS, que permanecerá facultativo em 2010. A Fota tenta rejeitar o dispositivo, mas a Williams pretende usar. Sir Frank anda testando a paciência de muita gente ultimamente...

Rádio OnBoard - Edição Pré-Europa

No ar, a edição número 52 da Rádio OnBoard!
Ron Groo e eu recebemos a F1 Girl Dea neste programa, que atualiza as informações, expõe novas discussões e lança as verdadeiras expectativas sobre o próximo palco do calendário, a corrida de Valência.
Nesta edição, estreamos um novo quadro: "Histórias da Fórmula 1". Fica em aberto a possibilidade dos ouvintes participarem enviando relatos curiosos da história da categoria para radioonboard@gmail.com.
Veja a pauta:
*Renault livre para correr em Valência
*O que esperar de Romain Grosjean
*Di Grassi retoma o cargo de terceiro piloto
*Especulação sobre futuro de Raikkonen
*Mais debates sobre Michael Schumacher
*Expectativas para etapa de Valência
*Um papo sobre a Force India
*Quadro Histórias da Fórmula 1
Além deste programa, fica o convite para escutarem a participação da equipe da Rádio OnBoard no podcast Target HD, onde brincamos, falamos sério, fizemos polêmicas e revelações num bate-papo bem descontraído.
Lembrando que, se domingo tem corrida, no sábado tem Pré Race. Entraremos ao vivo, neste link, às 20h deste dia 22, contando também com a manifestação dos ouvintes no chat.
Até lá.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Grosjean anunciado oficialmente

Nelsinho demitido e Grosjean promovido. Sem mais.
Quem quiser ler mais, pode ver aqui.
Mas a Renault fez apenas o que se chama de "formalidade". Há pouco a se dizer. Comentar o quê? A não-resposta de Briatore aos ataques ferrenhos de Nelsinho? O retorno de Lucas di Grassi ao posto de terceiro piloto?
Bem, aí está um ponto interessante. Se acontecer de Raikkonen optar pelos ralis e Alonso ganhar a tal chance na Ferrari, será que pela primeira vez a Renault deixaria dois novatos - Grosjean e di Grassi - compondo a dupla de titulares? Se não, então essa vaga de terceiro piloto também não passa muito de formalidade: uma espécie de diploma para o piloto que suportou o rigoroso sistema do Programa de Novos Talentos até o final.
Quanto ao Grosjean, é esperar para ver o que fará ao lado do espanhol. Até o término da temporada, pode virar um medidor em comparação ao Nelsinho. Se andar bem e marcar bons pontos, minimiza ainda mais a imagem de Piquet. Se for intensamente ofuscado pelo companheiro em treinos e corridas de todos os GPs, alivia o peso das costas do brasileiro, mas haverá sempre o argumento de uma temporada e meia para Ângelo contra apenas meia do Romain.
No fundo, o pseudo-francês não precisa provar nada nestes 7 GPs. Vive um caso semelhante ao de Alguersuari: aprende agora e corre no ano que vem.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Renault livre para correr

O final anunciado se confirmou nesta segunda. A Corte reduziu a pena para uma multa no valor de 50.000 dólares.
O time francês reconheceu as falhas, mas alegou que não era merecedor da suspensão, visto que não cometeu uma infração deliberada ao regulamento. Recebeu o que pediu: uma pequena repreensão.
A FIA fez seu show para não se mostrar insegura diante da segurança, mas agora todos podem correr novamente - menos o Nelsinho -, e fluxo ingressos fica livre para disparar mais uma vez.
Ah, claro, a Renault já pode contar a supreendente novidade da demissão do Piquet e da promoção do Grosjean.

domingo, 16 de agosto de 2009

Enquete F-1

Nas últimas semanas, o Blog F-1 deixou no ar a seguinte pesquisa: "Você concorda que o incidente da Renault mereça punição?"
No total de 159 cliques, o resultado ficou assim:
Não, é um exagero - 57,23%
Sim, é caso de segurança - 42,77%
Uma maioria não tão grande reprovou a punição da FIA, considerando um exagero a suspensão da Renault por conta meramente de uma roda solta na pista. Ainda assim, houve uma quantidade considerável de votos favoráveis, dos que aprovaram a medida dura em função das recentes preocupações com a segurança. Cabe à Corte bater o martelo para fechar esse caso, e a hora é chegada.
Dando continuidade às enquetes, nova pesquisa sai do forno à espera da opinião dos leitores. Vota lá.

Sauber correndo pela Ferrari

Norberto Fontana participou de escassos 4 GPs na Fórmula 1, mas foi o bastante para vivenciar a frustrada tentativa de alterar a história de uma das mais polêmicas decisões de campeonato mundial.
Na primeira temporada em que a Sauber usava motores Ferrari, o argentino guiava pela equipe cliente, e recebeu a incumbência diretamente da boca de Jean Todt: deveria barrar Jacques Villeneuve na pista, como forma de defender Schumacher na briga pelo título do Mundial de 97.
Na volta 31, veio a temida chance. Fontana se posicionou entre os dois rivais por quatro curvas, o suficiente para aumentar a diferença de 0.822s para 3.186s, aliviando a pressão sobre o alemão, mas que por fim não resistiria ao rendimento da Williams do canadense. Nem com o tal totozinho.
Norberto esperou nove anos se passarem para contar os detalhes dos bastidores, quando o diretor da Ferrari falou a Herbert e a ele o que deveria ser feito naquela corrida.
"Nós estávamos no motorhome, faltavam duas ou três horas para a corrida, e Todt entrou e foi direto ao que interessava: 'Por estrita ordem da Ferrari, vocês têm de atrapalhar Villeneuve se chegarem a encontrá-lo na pista. Seja quem for'. E aconteceu comigo".
No auge de seus 22 anos, teve a inocência de esperar algum agradecimento por parte dos ferraristas. Em meio à derrota, é evidente que eles jamais retribuiriam.
"Primeiro, Schumacher nunca me agradeceu, e Todt, como perderam o campeonato, saiu de cabeça quente dos boxes e nunca mais falei com ele".
Quer saber? Mesmo se conquistassem o título, tenho dúvidas de que abririam mão de cinco segundos da festa para agradecer ao argentino, que disputou naquele dia sua última corrida na F-1.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Duelo vai, duelo vem

Um grande truque da história se encarregou de colocar dois gênios das pistas frente a frente por duas vezes, em circunstâncias equivalentes, sobre o mesmo palco, disputando incrivelmente a vitória exatamente nas voltas finais.
Um dispontava como novo campeão do mundo. O outro já possuía uma coleção de títulos e defendia a honra de seus "cinturões". E os dois se provaram ali.
Ali, em Ímola.
Round 1. Grande Prêmio de San Marino, 2005. Schumacher ataca, Alonso defende:
Round 2. Grande Prêmio de San Marino, 2006. Alonso ataca, Schumacher defende:
Fernando cometeu mais erros na hora de tentar a ultrapassagem, dando a Michael um valioso tempo para respirar. Já Schumacher não desgrudou um segundo da traseira do espanhol, obrigando o Alonso a ser impecável na sustentação da liderança.
Na soma do jogo, 18 pontos para cada lado. Um confortante empate para ficar na história.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Últimas de Senna, Piquet e di Grassi

Os três brasileiros que brigam por vagas na Fórmula 1 vivem momentos bem distintos. Bruno Senna, por exemplo, parece estar muito bem cotado na equipe de Adrian Campos, e quem garante é o próprio dono.
O dirigente, porém, acrescentou o nome de dois pilotos que trabalharam para ele nas categorias de base: o russo Vitaly Petrov da GP2, dotado de altos patrocínios, e do espanhol Antonio Garcia, campeão com a Campos da World Series, em 2000.
Difícil acreditar que Adrian teria a audácia de escalar dois pilotos espanhóis para compor a dupla. Ou Gene ou de la Rosa deverá ser anunciado dentro de uma semana. O cockpit reservado a um novato pode ser entregue na mão de Bruno, que embora não possa trazer uma mala de dinheiro como o Petrov, possui o tal sobrenome capaz de atrair muitas atenções.
Enquanto Bruno Senna rema pelas beiradas, Nelsinho Piquet despeja verborragia em cima do ex-chefe da Renault. Falando ao programa Linha de Chegada, o piloto ironizou Flavio:
"O Briatore só era meu manager na hora de pegar os 20% do meu salário, assim como ele faz com mais uns cinco pilotos na Fórmula 1. Ele não trabalhava pela minha carreira. Por enquanto, ainda estou ligado a ele, mas é difícil imagina-lo brigando para me recolocar em outra vaga na categoria".
Na mídia internacional, Nelsinho foi ainda mais incisivo, classificando Briatore como "um ignorante sobre Fórmula 1".
"Se você ouvir o rádio, é como uma piada. Ele não tem ideia do que está acontecendo na corrida. Às vezes ele pergunta se um piloto tem pneus slicks ou de chuva quando é óbvio", disse à Autosport. "Todo mundo sabe que seu ego é maior que qualquer outra coisa. Ele gosta de aparecer. Você pode ser um empresário muito bom, mas a equipe de F-1 pode ir muito bem sem ele. Quando comecei, ele frequentava os encontros, mas, tirando o lado dos negócios, ele faz comentários que não têm sentido algum".
"A única coisa boa que a equipe tira dele é a boa relação com Bernie e a FIA. Fora isso, ele não sabe o que está acontecendo. É como ouvir algo que minha irmã diria sobre o carro. Pat Symonds é o cara que realmente entende o que acontece no time".
Todos sabem que Briatore jamais entendeu nada de carro, o próprio admite isso. A parte técnica nunca coube a Flavio. Lamentavelmente, essa revolta de Piquet pode contar negativamente para os chefões das outras equipes, que podem (ou não) vir a lhe contratar futuramente. Mas ele não parece muito preocupado com o efeito dessas palavras:
"Somos livres para dizer o que sentimos e não vejo motivos para mais pilotos não fazerem o mesmo. Era importante para todo mundo saber o que estava acontecendo, e não esconder, como muitos outros pilotos fazem por medo de colocar a carreira em risco".
Em muitos casos, medo nada mais é do que instinto de sobrevivência. A sinceridade ímpar de Nelsinho é apreciável, no entanto dificilmente ganhará algo agora por descer a lenha em Briatore. Melhor seria evitar conflitos e se concentrar num modo de sobreviver dentro da Fórmula 1 (embora isso seja responsabilidade do Piquet pai).
Já Lucas di Grassi também mantém conversas com alguns alvos na categoria máxima, e as negociações seriam facilitadas caso viesse o tão sonhado título da GP2.
Paralelamente à competição-vestibular da F-1, Lucas trabalha junto à fábrica Kart Mini na construção do factóide batizado de Monstro: um kart feroz bimotor que gera 68cv de potência. Para criar a aderência mais adequada, as rodas dianteiras têm as dimensões das traseiras, ao invés de serem mais estreitas como de costume.
O brinquedo possui um sistema de freios peculiar. A asa traseira é o cartão de visitas, e o assoalho dá aquela acelerada no fluxo de ar por baixo do carro.
O kart já famoso mereceu vídeo no dia do shakedown.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Schumacher ainda pode voltar?

E se Felipe Massa não conseguir regressar antes de 2010? A Ferrari deixará o Badoer correr todas as sete corridas remanescentes, com McLaren e Toyota na cola entre os construtores?
E se o Schumacher ajeitar o pescoço a tempo? Não haveria mais empecilhos para assumir o cockpit e cumprir esta sua operação retorno, já que se diz tão chateado por ter sido obrigado a abortar.
Claro que, em princípio, a volta de Schumacher é improvável. Mas as experiências nos ensinam que não se pode duvidar de mais nada.
Rejeito esse papo de "jogada de marketing" para explicar o climax e o anticlimax da situação. O mais próximo de uma propaganda aqui é o discurso de Montezemolo na tentativa de promover a briga da Fota em nome do trio de pilotos: segundo o dirigente, caso a FIA permita o terceiro carro a partir de 2010, Schumacher teria preferência para guiá-lo no caso da Ferrari.
Quando, na verdade, a possível volta de Michael apenas seria embasada num contexto sem compromisso, portanto cogitar seu retorno definitivo para brigar por um campeonato é perda de tempo.
E, convenhamos, três bólidos por equipe é uma aberração desnecessária. Isso não é Fórmula 1.

Rádio OnBoard - Edição de Férias

No ar, a edição número 51 da Rádio OnBoard!
Tendo a companhia de Fábio Campos e Ron Groo, trouxemos à mesa os destaques desse período de férias da categoria.
Veja a pauta:
*Nelsinho Piquet demitido
*A saída da escuderia BMW
*A etapa de Mid-Ohio da Indy
*Prova da Stock Car em Salvador
*Schumacher abre caminho para Badoer
*Um debate sobre capacetes
Este programa marca a estreia de uma nova seção, um quadro de polêmicas, que pode receber sugestões de ouvintes que queiram enviar temas a serem discutidos por nós. Basta escrever para radioonboard@gmail.com.
A edição seguinte sai na semana que vem, véspera do GP da Europa. Até lá.