FÁBIO ANDRADE
Se em 2010 o jogo de equipe voltou a ser o tema da vez, voltemos a uma ocasião em que a troca de posições foi feita sem alarde: Spa, GP da Bélgica de 2005.
Raikkonen disputava com Alonso o título. O finlandês contava com um carro que não era ruim, mas que teimava em não concluir as corridas. Raikkonen abandonara por problemas em seu bólido diversas vezes em 2005, e de praticamente todas as formas imagináveis.
No GP da Bélgica daquele ano Alonso chegou a Spa com chances de conquistar em definitivo o título, mas teve seu triunfo adiado para o gp seguinte (que por acaso era o do Brasil). No sábado, Juan Pablo Montoya cravou a pole. O colombiano dominou toda a corrida com Raikkonen em segundo, até que no fim, Ron Dennis mexeu seus pauzinhos. Montoya foi diminuindo o ritmo gradativamente, enquanto Raikkonen fazia seguidas voltas mais rápidas. No último pit stop, as posições foram invertidas e Raikkonen pôde vencer e adiar o primeiro título de Alonso por mais 15 dias.
F1 - Best of Belgian GP 2005 - MyVideo
Foi o clássico jogo de equipe, jogado sem pudores, e tratado com naturalidade por imprensa e torcida. Confirmando o que foi dito em muitos sites e blogs internet a fora, uma tática aceitável quando a equipe tenta, no fim do mundial, garantir a presença de seu piloto na briga pelo maior tempo possível.
2 comentários:
Ainda mais flagrante que esse foi o da BMW Sauber no GP do Canadá de 2008. Heidfeld tinha avitória nas mãos, mas a equipe lhe obrigou a desacelerar para que Kubica, "mais rápido", passasse. Não fosse isso, o polonês talvez sequer tivesse conseguido um pódio. Heidfeld abriu e, assim, garantiu a dobradinha dos suíço-alemães. E ninguém reclamou também...
aqui não ta pasando o video fica com a mensagem: nur ein Weberspot! Das video beginnt in #time# Sekuden.
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