Os editores deste blog, que já têm reservado menos atenção a essa página do que deveriam, anunciam uma paradinha nos boxes para as festas de fim de ano.
Mas é rápido. No início de janeiro já estaremos de volta com os preparativos da pré-temporada.
A todos os leitores um feliz natal, excelente 2012 e que alguém dê um pouco mais de trabalho ao Vettel no ano que vem pro negócio não ficar sem graça.
Até, janeiro, pessoal!
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Strike!
Apesar do que o título sugere, esse não é um post sobre uma batida fenomenal que tirou vários pilotos de uma corrida de uma só vez. Ou é. Porque o mercado de pilotos recebeu com certa incredulidade o anúncio da Toro Rosso, que resolveu sacar de uma só vez os seus titulares de 2011: saem Jaime Alguersuari e Sebastien Buemi para dar lugar a Daniel Ricciardo e Jean-Eric Vergne.
O que se previa era que a Toro voltasse do inverno europeu com um dos titulares desse ano ainda na equipe. Pelo menos foi o que ficou sugerido pelas declarações de Helmut Marko e Franz Tost ao longo da temporada, quando ambos sugeriram a Alguersuari e a Buemi que encarassem o ano como um vestibular. A decisão da dispensar a dupla de 2011 supreende ainda mais porque Alguersuari, particularmente, fez um bom ano e claramente se encontra no melhor momento de sua curta carreira.
Vejamos: aos 21 anos, com duas temporadas e meia de Fórmula-1, o espanhol disputou 46 provas e conquistou 31 pontos, sendo 26 deles em 2011. Conseguiu ir para o Q3 em três oportunidades nessa temporada e terminou duas corridas na sétima colocação. Qualquer comparação com o Vettel de 2008 é injusta, até porque a Toro Rosso daquele ano conseguiu a proeza de ter um carro mais competitivo do que o da matriz Red Bull.
A saída inesperada dos dois pilotos que disputaram o mundial desse ano pelo time italiano, portanto, deu um susto no mercado de pilotos como um todo, e pôs mais dois concorrentes na briga pelas já escassas vagas para 2012. A Red Bull, que usa a Toro Rosso como tubo de ensaio para tentar desenvolver e lapidar pequenos monstros como Vettel, mantém a tendência de dar lugar a estreantes num carro de Fórmula-1. O novato Vergne, por exemplo, tem 21 anos. Alguersuari tinha 19 quando estreou, batendo o recorde de precocidade na categoria. Entrar na equipe de Faenza, como se vê não é o mais difícil para um jovem talento. Duro mesmo é permanecer por lá.
O que se previa era que a Toro voltasse do inverno europeu com um dos titulares desse ano ainda na equipe. Pelo menos foi o que ficou sugerido pelas declarações de Helmut Marko e Franz Tost ao longo da temporada, quando ambos sugeriram a Alguersuari e a Buemi que encarassem o ano como um vestibular. A decisão da dispensar a dupla de 2011 supreende ainda mais porque Alguersuari, particularmente, fez um bom ano e claramente se encontra no melhor momento de sua curta carreira.
Vejamos: aos 21 anos, com duas temporadas e meia de Fórmula-1, o espanhol disputou 46 provas e conquistou 31 pontos, sendo 26 deles em 2011. Conseguiu ir para o Q3 em três oportunidades nessa temporada e terminou duas corridas na sétima colocação. Qualquer comparação com o Vettel de 2008 é injusta, até porque a Toro Rosso daquele ano conseguiu a proeza de ter um carro mais competitivo do que o da matriz Red Bull.
A saída inesperada dos dois pilotos que disputaram o mundial desse ano pelo time italiano, portanto, deu um susto no mercado de pilotos como um todo, e pôs mais dois concorrentes na briga pelas já escassas vagas para 2012. A Red Bull, que usa a Toro Rosso como tubo de ensaio para tentar desenvolver e lapidar pequenos monstros como Vettel, mantém a tendência de dar lugar a estreantes num carro de Fórmula-1. O novato Vergne, por exemplo, tem 21 anos. Alguersuari tinha 19 quando estreou, batendo o recorde de precocidade na categoria. Entrar na equipe de Faenza, como se vê não é o mais difícil para um jovem talento. Duro mesmo é permanecer por lá.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
A novela acabou, deu Grosjean
Demorou, mas a novela enfim terminou. Romain Grosjean, aquele mesmo que correu 2 anos atrás no lugar de Nelsinho Piquet na Renault que tinha o bicampeão Fernando Alonso, será o companheiro de Kimi Raikkonen na Lotus na temporada 2012 de Fórmula 1. Ou seja, a equipe resolveu trocar seus dois pilotos e apostar em um campeão do mundo que pode atrair olhares atentos para a equipe e conquistar bons resultados e um francês cheio da grana, campeão da GP2 e que garantiu o contrato da empresa francesa Total para o próximo ano.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Os franceses sempre se dão bem nos romances e Grosjean fisgou a Lotus-Renault"][/caption]
Não é lá um piloto que se possa olhar com mais atenção e esperar ótimas atuações, mas Grosjean não era inferior a Bruno Senna ou Vitaly Petrov. A verdade é que pelo ano de 2011 que teve, ele merecia uma vaga de titular na F-1, mesmo não sendo nada de outro mundo.
É uma pena ver Bruno Senna com sua principal chance de continuar na categoria acabada. Acho ele um piloto dedicado, batalhador e tal. Não tem lá o talento do tio, isso é fato. Não é lá um gênio das pistas, outro fato. Mas se mostra sempre determinado e merecia uma vaga de titular para o ano que vem. Mas a vida é assim, ou melhor, a F-1 é pior ainda.
Vitaly Petrov não guardou a língua dentro da boca e soltou várias besteiras nessas últimas semanas. Não guiou nada do segundo semestre para cá, mesmo que o carro tenha sido ruim, claro, mas ele poderia pelo menos ter conseguido resultados mais animadores, ou pelo menos não ter sido batido por um novato na equipe como Bruno Senna. Foi muito bem lá no início da temporada, mas caiu de performance assim como o carro. Se merece ficar fora da F-1 mesmo eu não sei, mas entre Grosjean e Petrov eu também teria escolhido o francês. Petrov tem lá uma esperança de correr na Marussia. Quem sabe...
Para informar os nacionalistas, a situação brasileira na categoria máxima do automobilismo está cada vez mais complicada mesmo. Muito provavelmente só Felipe Massa estará no grid ano que vem. Bruno Senna levou uma grande derrota com o anuncio de Grosjean e não tem muito para onde buscar uma vaguinha. Force India deve fechar com Paul Di Resta e Nico Hulkenberg para ano que vem e a Williams deve ir de Adrian Sutil. Essa última possibilidade praticamente acaba também com as chances de outro brasileiro, o incansável Rubens Barrichello.
Ah, e o Grosjean deu lá sua entrevista. Assistam no vídeo abaixo:
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[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Os franceses sempre se dão bem nos romances e Grosjean fisgou a Lotus-Renault"][/caption]
Não é lá um piloto que se possa olhar com mais atenção e esperar ótimas atuações, mas Grosjean não era inferior a Bruno Senna ou Vitaly Petrov. A verdade é que pelo ano de 2011 que teve, ele merecia uma vaga de titular na F-1, mesmo não sendo nada de outro mundo.
É uma pena ver Bruno Senna com sua principal chance de continuar na categoria acabada. Acho ele um piloto dedicado, batalhador e tal. Não tem lá o talento do tio, isso é fato. Não é lá um gênio das pistas, outro fato. Mas se mostra sempre determinado e merecia uma vaga de titular para o ano que vem. Mas a vida é assim, ou melhor, a F-1 é pior ainda.
Vitaly Petrov não guardou a língua dentro da boca e soltou várias besteiras nessas últimas semanas. Não guiou nada do segundo semestre para cá, mesmo que o carro tenha sido ruim, claro, mas ele poderia pelo menos ter conseguido resultados mais animadores, ou pelo menos não ter sido batido por um novato na equipe como Bruno Senna. Foi muito bem lá no início da temporada, mas caiu de performance assim como o carro. Se merece ficar fora da F-1 mesmo eu não sei, mas entre Grosjean e Petrov eu também teria escolhido o francês. Petrov tem lá uma esperança de correr na Marussia. Quem sabe...
Para informar os nacionalistas, a situação brasileira na categoria máxima do automobilismo está cada vez mais complicada mesmo. Muito provavelmente só Felipe Massa estará no grid ano que vem. Bruno Senna levou uma grande derrota com o anuncio de Grosjean e não tem muito para onde buscar uma vaguinha. Force India deve fechar com Paul Di Resta e Nico Hulkenberg para ano que vem e a Williams deve ir de Adrian Sutil. Essa última possibilidade praticamente acaba também com as chances de outro brasileiro, o incansável Rubens Barrichello.
Ah, e o Grosjean deu lá sua entrevista. Assistam no vídeo abaixo:
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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Resumo da temporada
Nós, editores do Blog F-1 e fissurados em Coldplay não poderíamos deixar um vídeo desses passar em branco. Vi na página oficial do Facebook da Autosport um vídeo-resumo da temporada 2011 da Fórmula 1 que se findou semana passada e que teve o bicampeonato dos formidáveis Sebastian Vettel e Red Bull. A edição foi feita por fãs, já que a oficial realizada pela FOM ainda não saiu. Mas – confessando – acho que vou preferir muito mais essa, hein?!
A música do vídeo é “Paradise”, da banda inglesa Coldplay. Então é só apertar play, subir o som e curtir os ótimos momentos de uma temporada marcante para a F-1.
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A música do vídeo é “Paradise”, da banda inglesa Coldplay. Então é só apertar play, subir o som e curtir os ótimos momentos de uma temporada marcante para a F-1.
domingo, 4 de dezembro de 2011
A força do nome Ferrari
Achei muito interessante a matéria da Autosport reproduzida pelo site Tazio sobre as premiações que as equipes ganham no final da temporada e porque, mesmo sendo a terceira colocada no Mundial de Construtores, a Ferrari é ainda a escuderia que mais fatura dinheiro neste quesito. Para quem quiser ler a matéria na íntegra, aqui está o link.
[caption id="" align="aligncenter" width="568" caption="Mesmo com o terceiro lugar no campeonato, a Ferrari é a que mais lucrou em premiação neste ano"][/caption]
O que achei interessante nisso tudo e que todos que acompanham a Fórmula 1 estão cansados de saber é que a Ferrari possui um grau de influência muito grande na categoria. Influência adquirida pelos seus próprios méritos, diga-se de passagem. Nem mesmo a campeã Red Bull, que teoricamente deveria receber a maior fatia de dinheiro quanto à premiação, questiona essa privilégio dos italianos.
De acordo com a matéria, Christian Horner argumentou que não tem queixa nenhuma a fazer contra a equipe de Maranello por levar mais dinheiro para casa do que a campeã por dois anos consecutivos.
Os critérios que são escolhidos para a divisão dos ganhos para a premiação são deixados em sigilo por Bernie Ecclestone, mas estima-se que a Ferrari tenha recebido US$ 104,6 milhões, contra US$ 93,1 milhões da Red Bull e US$ 84,8 milhões da McLaren, vice-campeã neste ano.
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[caption id="" align="aligncenter" width="568" caption="Mesmo com o terceiro lugar no campeonato, a Ferrari é a que mais lucrou em premiação neste ano"][/caption]
O que achei interessante nisso tudo e que todos que acompanham a Fórmula 1 estão cansados de saber é que a Ferrari possui um grau de influência muito grande na categoria. Influência adquirida pelos seus próprios méritos, diga-se de passagem. Nem mesmo a campeã Red Bull, que teoricamente deveria receber a maior fatia de dinheiro quanto à premiação, questiona essa privilégio dos italianos.
De acordo com a matéria, Christian Horner argumentou que não tem queixa nenhuma a fazer contra a equipe de Maranello por levar mais dinheiro para casa do que a campeã por dois anos consecutivos.
“É melhor ter a Ferrari aqui do que o contrário. Ferrari e F1 são sinônimos e, para nós, o prestígio de vencer em uma categoria que tem a Ferrari é imensuravelmente maior do que se não houvesse essa equipe. Historicamente, eles são a escuderia mais significante e é compreensível que seus termos comerciais sejam um pouco diferentes dos outros. Conseguimos superá-los nos últimos três anos, por isso não vejo a situação como um problema. Você tem que reconhecer e ser respeitoso com a marca Ferrari e seu patrimônio. Nós preferiríamos, de longe, correr em um campeonato com a presença deles e é um grande privilégio bater uma equipe como a Ferrari.”
Os critérios que são escolhidos para a divisão dos ganhos para a premiação são deixados em sigilo por Bernie Ecclestone, mas estima-se que a Ferrari tenha recebido US$ 104,6 milhões, contra US$ 93,1 milhões da Red Bull e US$ 84,8 milhões da McLaren, vice-campeã neste ano.
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sábado, 3 de dezembro de 2011
Um Glock querendo ser Vettel
Acho que este texto pode ser engraçado, não porque sou bom em humor, mas porque Timo Glock resolveu fazer uma daquelas piadas, mas fazê-la em tom sério para o mundo inteiro rir, ou senão, achar uma baita idiotice. Bom, eu ri.
O piloto da Marussia afirmou em declarações ao jornal alemão Koler Express que é tão bom quanto Sebastian Vettel, atual bicampeão da Fórmula 1 (podem começar a rir).
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Glock, dispensado da Toyota depois de 2009, teve que escolher correr no fundo do grid"][/caption]
Além disso, o piloto germânico declarou que está ansioso para bater Michael Schumacher e Vettel na Corrida dos Campeões que será realizada neste fim de semana, já que os carros são bem semelhantes e as disputas tem bem mais a ver com a habilidade dos pilotos.
Glock, deu um deslize em querer se comparar a Vettel. Não que ele não deva e que o jovem bicampeão da F-1 seja intocável, não é isso. O que quero dizer é que mesmo quando tinha um carro competitivo como a Toyota, não fez lá grandes coisas. Tanto que perdeu o assento para um japonês chamado Kamui Kobayashi. Se Glock não fez muito com um carro intermediário, Vettel conquistou um vitória de peso em Monza com uma Toro Rosso debaixo de chuva.
Ou seja, acho que deve ter batido uma pontinha de inveja de Glock nos títulos e na badalação de Vettel e também de Schumacher, seus compatriotas de destaque.
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O piloto da Marussia afirmou em declarações ao jornal alemão Koler Express que é tão bom quanto Sebastian Vettel, atual bicampeão da Fórmula 1 (podem começar a rir).
“Eu sei que sou tão bom quanto Seb. Se todos nós sentássemos em uma Red Bull, apenas a forma do piloto naquele dia faria a diferença.”
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Glock, dispensado da Toyota depois de 2009, teve que escolher correr no fundo do grid"][/caption]
Além disso, o piloto germânico declarou que está ansioso para bater Michael Schumacher e Vettel na Corrida dos Campeões que será realizada neste fim de semana, já que os carros são bem semelhantes e as disputas tem bem mais a ver com a habilidade dos pilotos.
“Estou bem curioso para ver como vai ser a comparação. Quero não apenas incomodar Sebastian e Michael, como preferencialmente batê-los.”
Glock, deu um deslize em querer se comparar a Vettel. Não que ele não deva e que o jovem bicampeão da F-1 seja intocável, não é isso. O que quero dizer é que mesmo quando tinha um carro competitivo como a Toyota, não fez lá grandes coisas. Tanto que perdeu o assento para um japonês chamado Kamui Kobayashi. Se Glock não fez muito com um carro intermediário, Vettel conquistou um vitória de peso em Monza com uma Toro Rosso debaixo de chuva.
Ou seja, acho que deve ter batido uma pontinha de inveja de Glock nos títulos e na badalação de Vettel e também de Schumacher, seus compatriotas de destaque.
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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Na Williams, uma vaga já se foi
Vou escrever esse post no calor da notícia. Há poucos minutos, a Williams anunciou que Pastor Maldonado permanecerá como piloto da escuderia em 2012 e que Valtteri Bottas será o piloto reserva.
Segue o comunicado de Frank Williams:
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Maldonado fará sua segunda temporada pela Williams em 2012"][/caption]
Esse anúncio diz algumas coisas que estavam nebulosas. Muito provavelmente o contrato de patrocínio da petrolífera venezuelana, que despeja um caminhão de dinheiro na equipe de Frank Williams, está assegurado para 2012, porque ninguém em Grove seria louco de colocar Maldonado em um dos cockpits sem que ele traga dinheiro algum, haja visto que existem pilotos aí de bolsos cheios de dinheiro e doidos por uma vaga para o ano que vem. Outra coisa que o anúncio nos mostra é que muito dificilmente a equipe colocará no outro cockpit um piloto “tão pagante assim”. Ou seja, Giedo van der Garde e demais pilotos do mesmo calibre saem fora da lista de possibilidades (se é que eles estavam com alguma chance de conquistarem um lugar na Williams para 2012).
Para a outra vaga candidatos é que não faltam. Além de Rubens Barrichello, Adrian Sutil e até os “preto e dourados “ Bruno Senna e Vitaly Petrov podem aparecer por lá, porque não?
Se eu fosse quem tomasse as decisões em Grove e tivesse em mãos apenas as informações sabidas sobre a equipe, não pensava duas vezes em escolher Adrian Sutil para comandar a reabilitação de um ano tão difícil como foi 2011 para a Williams. Como dito no post anterior, é esperar para ver.
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Segue o comunicado de Frank Williams:
“Pastor demonstrou neste ano que ele não é apenas rápido, mas que também é capaz de manter um forte ritmo ao longo da corrida. Ele foi responsável por todas nossas idas ao Q3 em 2011 e fez uma corrida fantástica em Mônaco. Pastor se adaptou à equipe rapidamente, contribuindo com a fábrica e com nossos patrocinadores. Ele terá papel fundamental na reconstrução do time em 2012.”
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Maldonado fará sua segunda temporada pela Williams em 2012"][/caption]
Esse anúncio diz algumas coisas que estavam nebulosas. Muito provavelmente o contrato de patrocínio da petrolífera venezuelana, que despeja um caminhão de dinheiro na equipe de Frank Williams, está assegurado para 2012, porque ninguém em Grove seria louco de colocar Maldonado em um dos cockpits sem que ele traga dinheiro algum, haja visto que existem pilotos aí de bolsos cheios de dinheiro e doidos por uma vaga para o ano que vem. Outra coisa que o anúncio nos mostra é que muito dificilmente a equipe colocará no outro cockpit um piloto “tão pagante assim”. Ou seja, Giedo van der Garde e demais pilotos do mesmo calibre saem fora da lista de possibilidades (se é que eles estavam com alguma chance de conquistarem um lugar na Williams para 2012).
Para a outra vaga candidatos é que não faltam. Além de Rubens Barrichello, Adrian Sutil e até os “preto e dourados “ Bruno Senna e Vitaly Petrov podem aparecer por lá, porque não?
Se eu fosse quem tomasse as decisões em Grove e tivesse em mãos apenas as informações sabidas sobre a equipe, não pensava duas vezes em escolher Adrian Sutil para comandar a reabilitação de um ano tão difícil como foi 2011 para a Williams. Como dito no post anterior, é esperar para ver.
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quarta-feira, 30 de novembro de 2011
O Homem de Gelo voltou
A notícia teve grande repercussão e pegou muita gente de surpresa, até mesmo os que estavam mais atentos as negociações de Kimi Raikkonen com a Lotus-Renault. O finlandês está de volta e, segundo ele próprio, motivado o suficiente para voltar a ser o Kimi Raikkonen de 2007, sim, aquele campeão mundial com a Ferrari.
[caption id="" align="aligncenter" width="564" caption="Kimi Raikkonen volta à F-1 vestindo o macacão da equipe que já o queria no início desta temporada"][/caption]
Muitos colocam em dúvida sua volta. Outros fazem comparações com o retorno bem abaixo do esperado que teve Michael Schumacher, mas a verdade é que pouca coisa se assemelha ao retorno do finlandês com a volta do multicampeão alemão. As mudanças não foram muito grandes desde que Raikkonen deixou a categoria no final de 2009, por conta do desonroso descompromisso da Ferrari perante seu contrato. Então, o retorno do finlandês em alto nível depende mais do carro que lhe será dado para os próximos dois anos de contrato, do que propriamente de sua motivação.
Todos sabem bem o bom piloto que Kimi é. Ao contrário do que alguns dizem por aí, sua participação no WRC não foi medíocre, tampouco vexatória. Vale lembrar também, que o piloto finlandês perdeu seu pai no tempo que esteve fora da F-1, pessoa que ele era muito ligado. E pergunto quem é que não se sente abatido na vida pessoal e na profissional com a morte de alguém tão próximo? Mesmo sendo uma pessoa fria e de poucas palavras, aquilo pesou muito sobre os ombros de Raikkonen.
Jean Alesi, embaixador da Lotus Renault, disse que “a F-1 precisa de um piloto que marque voltas 100% no limite. Isso um piloto do calibre de Kimi pode fazer, dançar no limite e nunca cair. A partir disso, os engenheiros conseguem uma base”. Todo mundo sabe que Raikkonen não é lá um piloto que trabalha ligado a equipe o tempo todo, contando as experiências das voltas que fez em detalhes. Não disponibiliza um grande feedback, mas as palavras de Alesi nos fazem entender que mesmo com esse trabalho, Kimi pode fazer o suficiente para a Lotus-Renault.
[caption id="" align="aligncenter" width="602" caption="Enquanto uma vaga se define na equipe, outros três pilotos lutam pelo outro cockpit da Lotus-Renault"][/caption]
Com Kimi Raikkonen confirmado para uma das vagas da equipe e Robert Kubica fora dos planos da escuderia em 2012, a outra vaga continua em aberto e deve ganhar dono muito em breve. Vitaly Petrov, Bruno Senna e Romain Grosjean disputam a vaga colocando na mesa todo o dinheiro que possuem e levando para critério de desempate o desempenho nas pistas. Triste isso, já que a Fórmula 1 merecia o inverso dos critérios.
Como Raikkonen é um piloto que não deve custar nada barato para a escuderia, o segundo piloto do time precisará ajudar a Lotus a bancar os gastos da próxima temporada. Conclusão: o dinheiro será decisivo na escolha entre candidatos à vaga.
Ao Kimi, boa sorte em seu retorno e que tenhamos uma temporada de 2012 cheia de habilidade por parte dos seis campeões mundiais que farão parte do grid.
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[caption id="" align="aligncenter" width="564" caption="Kimi Raikkonen volta à F-1 vestindo o macacão da equipe que já o queria no início desta temporada"][/caption]
Muitos colocam em dúvida sua volta. Outros fazem comparações com o retorno bem abaixo do esperado que teve Michael Schumacher, mas a verdade é que pouca coisa se assemelha ao retorno do finlandês com a volta do multicampeão alemão. As mudanças não foram muito grandes desde que Raikkonen deixou a categoria no final de 2009, por conta do desonroso descompromisso da Ferrari perante seu contrato. Então, o retorno do finlandês em alto nível depende mais do carro que lhe será dado para os próximos dois anos de contrato, do que propriamente de sua motivação.
Todos sabem bem o bom piloto que Kimi é. Ao contrário do que alguns dizem por aí, sua participação no WRC não foi medíocre, tampouco vexatória. Vale lembrar também, que o piloto finlandês perdeu seu pai no tempo que esteve fora da F-1, pessoa que ele era muito ligado. E pergunto quem é que não se sente abatido na vida pessoal e na profissional com a morte de alguém tão próximo? Mesmo sendo uma pessoa fria e de poucas palavras, aquilo pesou muito sobre os ombros de Raikkonen.
Jean Alesi, embaixador da Lotus Renault, disse que “a F-1 precisa de um piloto que marque voltas 100% no limite. Isso um piloto do calibre de Kimi pode fazer, dançar no limite e nunca cair. A partir disso, os engenheiros conseguem uma base”. Todo mundo sabe que Raikkonen não é lá um piloto que trabalha ligado a equipe o tempo todo, contando as experiências das voltas que fez em detalhes. Não disponibiliza um grande feedback, mas as palavras de Alesi nos fazem entender que mesmo com esse trabalho, Kimi pode fazer o suficiente para a Lotus-Renault.
[caption id="" align="aligncenter" width="602" caption="Enquanto uma vaga se define na equipe, outros três pilotos lutam pelo outro cockpit da Lotus-Renault"][/caption]
Com Kimi Raikkonen confirmado para uma das vagas da equipe e Robert Kubica fora dos planos da escuderia em 2012, a outra vaga continua em aberto e deve ganhar dono muito em breve. Vitaly Petrov, Bruno Senna e Romain Grosjean disputam a vaga colocando na mesa todo o dinheiro que possuem e levando para critério de desempate o desempenho nas pistas. Triste isso, já que a Fórmula 1 merecia o inverso dos critérios.
Como Raikkonen é um piloto que não deve custar nada barato para a escuderia, o segundo piloto do time precisará ajudar a Lotus a bancar os gastos da próxima temporada. Conclusão: o dinheiro será decisivo na escolha entre candidatos à vaga.
Ao Kimi, boa sorte em seu retorno e que tenhamos uma temporada de 2012 cheia de habilidade por parte dos seis campeões mundiais que farão parte do grid.
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terça-feira, 29 de novembro de 2011
Um pouco deste 2011 da F-1 - parte 2
Vamos então para a segunda parte do texto que saiu ontem sobre algumas análises de pilotos e equipe em 2011. Hoje é e vez de falar das equipes que menos se destacaram neste ano que incluem a Toro Rosso, a Sauber, a Williams, a Lotus (Caterham em 2012), a Virgin (Marussia em 2012) e a HRT.
[caption id="" align="aligncenter" width="602" caption="Apesar das pressões internas por resultados convincentes, Alguersuari fez uma boa temporada em 2011"][/caption]
A Toro Rosso iniciou o ano com o que poderíamos chamar de uma acirrada disputa interna entre seus dois pilotos para ver quem sobreviveria durante o ano como piloto titular da equipe. O começo da temporada mostrava sutilmente que Sebastien Buemi era o piloto a permanecer na escuderia caso a equipe quisesse colocar Daniel Ricciardo como titular em alguma corrida da temporada. Porém, a medida que carro foi evoluindo, quem cresceu também foi o espanhol Jaime Alguersuari. O jovem fez ótimas atuações e ofuscou muito seu companheiro de equipe, que fez provas bem desastrosas. No final das contas, Alguersuari terminou o campeonato em alta, com 11 pontos a mais que seu companheiro de equipe. Já a Toro Rosso que ensaiava ficar á frente da Sauber no Mundial de Construtores, terminou o ano na 8ª colocação.
Se a Toro Rosso teve um processo de evolução durante a temporada, o mesmo não pode-se dizer da Sauber. A equipe de Peter começou o ano bem, com performances convincentes de Kamui Kobayashi e com boas atuações de Sergio Pérez, que nem parecia um novato na categoria. Porém, a equipe se perdeu no desenvolvimento do bólido e Kobayashi, especialmente, deixou de render aquilo que todo mundo esperava dele. O resultado foi inevitável. A Force India tornou-se então a badalada equipe média da categoria e a Sauber lutou para não ser uma das piores do segundo pelotão da F-1 no ano.
Mas apesar de um segundo semestre ruim, a Sauber não passou perto do desempenho pífio que a Williams obteve neste ano. Desde que acompanho a F-1, ainda bem moleque, nunca vi a escuderia de Frank Williams tão frágil e desastrada em uma temporada. O início do ano não foi lá muito animador, mas alguns pontos apareciam, mais vezes trazidos por Rubens Barrichello do que por Pastor Maldonado, diga-se de passagem. Mas ao mesmo passo que a temporada ia se caminhando para o fim, a Williams também ia se encaminhando para uma das piores temporadas de sua história. Foram somente 5 pontos no ano, e performances que algumas vezes o colocaram abaixo da Lotus de Tony Fernandes.
[caption id="" align="aligncenter" width="602" caption="Apesar de um ano bem difícil, a Williams pode sonhar com um 2012 melhor. Ou não?"][/caption]
Para o ano que vem, é difícil de imaginar uma Williams forte e campeã de novo, até porque é impossível que se encontre os aparatos necessários para se criar um carro convincente em tão pouco tempo. No entanto, algumas pequenas somas, como a mudança do pessoal técnico, os motores Renault e a possível vinda de um piloto bom e motivado como Adrian Sutil podem deixar a escuderia em uma situação melhor do que a deste ano pelo menos.
Quanto às três últimas colocadas, que por mais uma temporada ficaram no zero na pontuação, um resumo breve é o suficiente para descrever o ano delas. A Lotus evoluiu sim comparando com o ano de 2010, mas muito abaixo do que se esperava. Pilotos e dirigentes que diziam que a equipe com certeza marcaria pontos e até brigaria no pelotão intermediário do grid, viram que as coisas são bem mais complicadas do que parecem. Heikki Kovalainen deu um banho em Jarno Trulli novamente, mas isso não quer dizer que ele deva ser notado com olhos mais atentos.
A Virgin e a Hispania amargaram as últimas colocações sem perspectiva alguma de sonhar com pontos. Na base da venda de cockpits, fica difícil analisar até mesmo o desempenho dos que passaram por lá, que correram sem saber se estariam alinhados no grid para a próxima etapa. A Virgin respeitou sim os contratos com seus pilotos, mas Jérome D’Ambrosio mal terminou sua primeira temporada na F-1 e já foi substituído por Charles Pic.
A brincadeira inicial de Richard Branson ainda não surtiu efeito algum e as “confusões” espanholas menos ainda. Quem sabe as mudanças no alto escalão das equipes possam trazer espírito, motivação e principalmente resultados novos para essas escuderias.
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[caption id="" align="aligncenter" width="602" caption="Apesar das pressões internas por resultados convincentes, Alguersuari fez uma boa temporada em 2011"][/caption]
A Toro Rosso iniciou o ano com o que poderíamos chamar de uma acirrada disputa interna entre seus dois pilotos para ver quem sobreviveria durante o ano como piloto titular da equipe. O começo da temporada mostrava sutilmente que Sebastien Buemi era o piloto a permanecer na escuderia caso a equipe quisesse colocar Daniel Ricciardo como titular em alguma corrida da temporada. Porém, a medida que carro foi evoluindo, quem cresceu também foi o espanhol Jaime Alguersuari. O jovem fez ótimas atuações e ofuscou muito seu companheiro de equipe, que fez provas bem desastrosas. No final das contas, Alguersuari terminou o campeonato em alta, com 11 pontos a mais que seu companheiro de equipe. Já a Toro Rosso que ensaiava ficar á frente da Sauber no Mundial de Construtores, terminou o ano na 8ª colocação.
Se a Toro Rosso teve um processo de evolução durante a temporada, o mesmo não pode-se dizer da Sauber. A equipe de Peter começou o ano bem, com performances convincentes de Kamui Kobayashi e com boas atuações de Sergio Pérez, que nem parecia um novato na categoria. Porém, a equipe se perdeu no desenvolvimento do bólido e Kobayashi, especialmente, deixou de render aquilo que todo mundo esperava dele. O resultado foi inevitável. A Force India tornou-se então a badalada equipe média da categoria e a Sauber lutou para não ser uma das piores do segundo pelotão da F-1 no ano.
Mas apesar de um segundo semestre ruim, a Sauber não passou perto do desempenho pífio que a Williams obteve neste ano. Desde que acompanho a F-1, ainda bem moleque, nunca vi a escuderia de Frank Williams tão frágil e desastrada em uma temporada. O início do ano não foi lá muito animador, mas alguns pontos apareciam, mais vezes trazidos por Rubens Barrichello do que por Pastor Maldonado, diga-se de passagem. Mas ao mesmo passo que a temporada ia se caminhando para o fim, a Williams também ia se encaminhando para uma das piores temporadas de sua história. Foram somente 5 pontos no ano, e performances que algumas vezes o colocaram abaixo da Lotus de Tony Fernandes.
[caption id="" align="aligncenter" width="602" caption="Apesar de um ano bem difícil, a Williams pode sonhar com um 2012 melhor. Ou não?"][/caption]
Para o ano que vem, é difícil de imaginar uma Williams forte e campeã de novo, até porque é impossível que se encontre os aparatos necessários para se criar um carro convincente em tão pouco tempo. No entanto, algumas pequenas somas, como a mudança do pessoal técnico, os motores Renault e a possível vinda de um piloto bom e motivado como Adrian Sutil podem deixar a escuderia em uma situação melhor do que a deste ano pelo menos.
Quanto às três últimas colocadas, que por mais uma temporada ficaram no zero na pontuação, um resumo breve é o suficiente para descrever o ano delas. A Lotus evoluiu sim comparando com o ano de 2010, mas muito abaixo do que se esperava. Pilotos e dirigentes que diziam que a equipe com certeza marcaria pontos e até brigaria no pelotão intermediário do grid, viram que as coisas são bem mais complicadas do que parecem. Heikki Kovalainen deu um banho em Jarno Trulli novamente, mas isso não quer dizer que ele deva ser notado com olhos mais atentos.
A Virgin e a Hispania amargaram as últimas colocações sem perspectiva alguma de sonhar com pontos. Na base da venda de cockpits, fica difícil analisar até mesmo o desempenho dos que passaram por lá, que correram sem saber se estariam alinhados no grid para a próxima etapa. A Virgin respeitou sim os contratos com seus pilotos, mas Jérome D’Ambrosio mal terminou sua primeira temporada na F-1 e já foi substituído por Charles Pic.
A brincadeira inicial de Richard Branson ainda não surtiu efeito algum e as “confusões” espanholas menos ainda. Quem sabe as mudanças no alto escalão das equipes possam trazer espírito, motivação e principalmente resultados novos para essas escuderias.
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segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Um pouco deste 2011 da F-1
A temporada de 2011 da Fórmula 1 terminou. Terminou com uma corrida um tanto chata, que nos criou grande expectativa por conta da chuva anunciada que era dada como certa que viria, mas que não veio. Mas, o GP do Brasil só revelou o que estávamos cansados de ver neste ano: o domínio impressionante da Red Bull, ou melhor, como dito ontem pelo Fábio, de Sebastian Vettel.
O carro de fato foi formidável durante todo o ano. Equipe alguma chegou próxima de ameaçar em circunstâncias normais o imperialismo da Red Bull em 2011. A McLaren bem que tentou, mas ter chegado próxima dos taurinos em certas vezes no ano foi mais por conta do grande desempenho que Jenson Button, vice-campeão, teve, ao lado de alguns lampejos de ótima performance de Lewis Hamilton.
Button guiou com a fineza de sempre, conquistou vitórias expressivas como a sua primeira vitória em pista seca desde que chegou à McLaren e a épica conquista no GP do Canadá, que foi algo que não sairá tão cedo da cabeça do piloto inglês. Já Hamilton errou muito durante o ano. Apesar de ter conquistado algumas vitórias, ficou bem longe do esperado e analisando o ano no geral, preferiu insistir mais nos erros ao invés de tentar conserta-los. Quando se deu por conta que precisava arrumar o ano ruim que estava tendo, já era um pouco tarde para almejar alguma coisa no campeonato. Mas a vitória em Abu Dhabi fez-nos ter a esperança de que Hamilton estará como nos velhos tempos em 2012.
[caption id="" align="aligncenter" width="602" caption="O GP do Canadá mostrou bem a diferença entre Button e Hamilton na temporada"][/caption]
A Ferrari passou o ano tentando se encontrar em meio a um carro totalmente perdido. Se não fosse o talento indiscutível que Fernando Alonso demonstrou dentro da pista, a Ferrari poderia terminar 2011 sem uma vitória sequer, ou talvez, sendo mais dramático, sem sequer um pódio. O GP da Inglaterra foi o único em que a Ferrari saiu realmente contente com o resultado. A vitória ali havia dado o ânimo necessário para que a equipe pudesse trabalhar no desenvolvimento do carro. No entanto, o carro de nome comemorativo ao seu país fracassou novamente em tentar dar o tricampeonato a Alonso. Há quem já diga que a escuderia italiana está atrapalhando e muito a carreira do piloto espanhol, que tem todo o talento para conquistar ainda mais títulos.
Felipe Massa foi pior que Alonso e pior do que a Ferrari. O brasileiro passou o ano sem conquistar nenhum pódio e por algumas vezes foi superado por carros claramente mais fracos do que o seu. Os dirigentes da Ferrari já deram um ultimato a Felipe, já que seu contrato termina no final do próximo ano, e seu desempenho em 2012 será crucial para a renovação deste. 2011 foi um ano para Massa esquecer e prova de que ele também concorda com isso é que ele mesmo se sentiu aliviado em ver a temporada acabada. “2011 acabou e isso é muito legal.”
A Mercedes conseguiu o mesmo resultado de desempenho que 2010. Porém, neste ano contou com uma melhora significativa de Michael Schumacher em alguns GPs. Em Spa-Francorchamps e no Canadá, por exemplo, o multicampeão se destacou e chegou a ameaçar os líderes em alguns momentos. Na classificação do campeonato, terminou bem próximo de seu companheiro de equipe Nico Rosberg e a expectativa para 2012 caso a Mercedes consiga enfim criar um carro de ponta é que ele volte às vitórias. Algo que muita gente torce, inclusive o blogueiro aqui.
[caption id="" align="aligncenter" width="602" caption="Schumacher teve bons desempenhos como no GP da Bélgica, que alcançou o 5º lugar"][/caption]
A Force India foi apontada como a equipe que melhor conseguiu trabalhar na evolução de seu carro neste campeonato. A equipe começou o ano postulante a disputar a 8ª posição no Mundial de Construtores, mas o desempenho de seus pilotos, especialmente de Adrian Sutil, e a melhora visível no desempenho do carro levaram a escuderia ao 6º lugar, somente 4 pontos atrás da Renault. No próximo ano, a melhora deve continuar, mesmo sem Adrian Sutil, que deve dar lugar a Nico Hulkenberg.
A Renault, por sinal, sentiu demais a falta de Robert Kubica. Nem Nick Heidfeld, nem Vitaly Petrov, nem Bruno Senna chegam perto do grande piloto que é o polonês. Olhando para trás agora, fica fácil definir que a possibilidade de fazer uma boa temporada para a equipe terminou junto com as chances de Kubica poder pilotar em 2011 após seu acidente em uma prova de rali na Itália. E sem um piloto de ponta – Kubica já anunciou que não volta em 2012 – o próximo ano pode ser tão ruim quanto este.
Amanhã, o blogueiro aqui continua a segunda parte do texto contando um pouco como foi a temporada que findou para pilotos e equipes na F-1.
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O carro de fato foi formidável durante todo o ano. Equipe alguma chegou próxima de ameaçar em circunstâncias normais o imperialismo da Red Bull em 2011. A McLaren bem que tentou, mas ter chegado próxima dos taurinos em certas vezes no ano foi mais por conta do grande desempenho que Jenson Button, vice-campeão, teve, ao lado de alguns lampejos de ótima performance de Lewis Hamilton.
Button guiou com a fineza de sempre, conquistou vitórias expressivas como a sua primeira vitória em pista seca desde que chegou à McLaren e a épica conquista no GP do Canadá, que foi algo que não sairá tão cedo da cabeça do piloto inglês. Já Hamilton errou muito durante o ano. Apesar de ter conquistado algumas vitórias, ficou bem longe do esperado e analisando o ano no geral, preferiu insistir mais nos erros ao invés de tentar conserta-los. Quando se deu por conta que precisava arrumar o ano ruim que estava tendo, já era um pouco tarde para almejar alguma coisa no campeonato. Mas a vitória em Abu Dhabi fez-nos ter a esperança de que Hamilton estará como nos velhos tempos em 2012.
[caption id="" align="aligncenter" width="602" caption="O GP do Canadá mostrou bem a diferença entre Button e Hamilton na temporada"][/caption]
A Ferrari passou o ano tentando se encontrar em meio a um carro totalmente perdido. Se não fosse o talento indiscutível que Fernando Alonso demonstrou dentro da pista, a Ferrari poderia terminar 2011 sem uma vitória sequer, ou talvez, sendo mais dramático, sem sequer um pódio. O GP da Inglaterra foi o único em que a Ferrari saiu realmente contente com o resultado. A vitória ali havia dado o ânimo necessário para que a equipe pudesse trabalhar no desenvolvimento do carro. No entanto, o carro de nome comemorativo ao seu país fracassou novamente em tentar dar o tricampeonato a Alonso. Há quem já diga que a escuderia italiana está atrapalhando e muito a carreira do piloto espanhol, que tem todo o talento para conquistar ainda mais títulos.
Felipe Massa foi pior que Alonso e pior do que a Ferrari. O brasileiro passou o ano sem conquistar nenhum pódio e por algumas vezes foi superado por carros claramente mais fracos do que o seu. Os dirigentes da Ferrari já deram um ultimato a Felipe, já que seu contrato termina no final do próximo ano, e seu desempenho em 2012 será crucial para a renovação deste. 2011 foi um ano para Massa esquecer e prova de que ele também concorda com isso é que ele mesmo se sentiu aliviado em ver a temporada acabada. “2011 acabou e isso é muito legal.”
A Mercedes conseguiu o mesmo resultado de desempenho que 2010. Porém, neste ano contou com uma melhora significativa de Michael Schumacher em alguns GPs. Em Spa-Francorchamps e no Canadá, por exemplo, o multicampeão se destacou e chegou a ameaçar os líderes em alguns momentos. Na classificação do campeonato, terminou bem próximo de seu companheiro de equipe Nico Rosberg e a expectativa para 2012 caso a Mercedes consiga enfim criar um carro de ponta é que ele volte às vitórias. Algo que muita gente torce, inclusive o blogueiro aqui.
[caption id="" align="aligncenter" width="602" caption="Schumacher teve bons desempenhos como no GP da Bélgica, que alcançou o 5º lugar"][/caption]
A Force India foi apontada como a equipe que melhor conseguiu trabalhar na evolução de seu carro neste campeonato. A equipe começou o ano postulante a disputar a 8ª posição no Mundial de Construtores, mas o desempenho de seus pilotos, especialmente de Adrian Sutil, e a melhora visível no desempenho do carro levaram a escuderia ao 6º lugar, somente 4 pontos atrás da Renault. No próximo ano, a melhora deve continuar, mesmo sem Adrian Sutil, que deve dar lugar a Nico Hulkenberg.
A Renault, por sinal, sentiu demais a falta de Robert Kubica. Nem Nick Heidfeld, nem Vitaly Petrov, nem Bruno Senna chegam perto do grande piloto que é o polonês. Olhando para trás agora, fica fácil definir que a possibilidade de fazer uma boa temporada para a equipe terminou junto com as chances de Kubica poder pilotar em 2011 após seu acidente em uma prova de rali na Itália. E sem um piloto de ponta – Kubica já anunciou que não volta em 2012 – o próximo ano pode ser tão ruim quanto este.
Amanhã, o blogueiro aqui continua a segunda parte do texto contando um pouco como foi a temporada que findou para pilotos e equipes na F-1.
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domingo, 27 de novembro de 2011
A F-1 veio ao Brasil já pensando nas férias
O assunto para qualquer um que comente sobre Fórmula-1 nesse pós Grande Prêmio do Brasil só pode ser o jogo de equipe da Red Bull em Interlagos. Nem dá pra falar em “suposto” jogo de equipe porque ele foi evidente, ocorreu aos olhos de todos, muito mal disfarçado, fantasiado de “gearbox problem” pelo rádio da equipe austríaca. Foi duro de acreditar no engodo montado pelo time taurino, que relutou em adotar o estratagema no ano passado - quando disputava o título ferozmente contra Ferrari e McLaren - e fez uso da tática agora, quando um pouco palpitante vice-campeonato estava em jogo.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Com um ano de atraso, Vettel cede a posição para Webber"][/caption]
O porquê de um esforço tão grande da Red Bull na luta por um segundo lugar na tabela? Poucas explicações são plausíveis além do fato de que o time dominou, humilhou e massacrou a concorrência. O time não, Sebastian Vettel. Estava na hora de deixar Mark Webber participar da festa. Frustração para a equipe foi ver que nem com o jogo de equipe o vice-campeonato veio. Jenson Button segurou as pontas e Webber ficou numa posição que, numa análise mais fria, é duplamente humilhante: nem com essa vitória dada de bandeja ele conseguiu terminar o ano ao lado de Vettel na tabela de classificação. Sintomático.
Acabado o campeonato, Fernando Alonso, a despeito de estar no mais alto nível de pilotagem da sua vida, terminou o mundial num indigesto quarto lugar que não lhe faz justiça. Coisas da vida, afinal. E a Ferrari, grande derrotada do ano, começa 2012 obrigada a entregar ao bicampeão um carro minimamente competitivo sob a pena de ser acusada de impedir a progressão da carreira do cara que, a meu modo de ver, ainda é o melhor piloto desse certame.
Mas não nos esqueçamos da corrida. Houve uma disputada do terceiro lugar para trás. Lá na frente, a Red Bull fez como a Ferrari há 10 anos, e brincou de decidir o vencedor da prova. Fora dos dois primeiros lugares, o movimento foi outro.
A principal briga da prova se deu entre Alonso e Button, aqueles que, além de Vettel, formam o trio mágico de 2011. O espanhol fez a ultrapassagem mais sensacional da corrida - e uma das mais do ano - sobre o britânico por fora no Laranjinha, a curva mais desafiadora de Interlagos. Mas a falta de rendimento da Ferrari permitiu a Button devolver a manobra na Curva do Lago, também por fora, no final da corrida. E a troca de ultrapassagens entre os dois foi o melhor de uma corrida morna, onde a zona de ativação do DRS surtiu pouco efeito.
Houve mais em Interlagos, como o toque de corrida entre Bruno Senna e Michael Schumacher e a excelente exibição de Adrian Sutil. Mas ninguém ligou muito. Depois de uma temporada longa, há muito decidida e sem um atrativo de peso, pareceu que o circo estava mais preocupado em arrumar logo as malas e curtir as férias na Europa, do que em interessado em alguma coisa no Brasil. Tanto foi assim que o jogo de equipe da Red Bull passou em branco. Boas férias, Fórmula-1.
1 - Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1h32min17s434
2 - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 16s9
3 - Jenson Button (ING/McLaren) - a 27s6
4 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 35s0
5 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 1min06s7
6 - Adrian Sutil (ALE/Force India) - a 1 volta
7 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 1 volta
8 - Paul di Resta (ESC/Force India) - a 1 volta
9 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - a 1 volta
10 - Vitaly Petrov (RUS/Renault) - a 1 volta
11 - Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - a 1 volta
12 - Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - a 1 volta
13 - Sergio Perez (MEX/Sauber) - a 1 volta
14 - Rubens Barrichello (BRA/Williams) - a 1 volta
15 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 1 volta
16 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) - a 2 voltas
17 - Bruno Senna (BRA/Renault) - a 2 voltas
18 - Jarno Trulli (ITA/Lotus) - a 2 voltas
19 - Jerome d'Ambrosio (BEL/Virgin) - a 3 voltas
20 - Daniel Ricciardo (AUS/Hispania) - a 3 voltas
21 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania)
22 - Lewis Hamilton (ING/McLaren)
23 - Pastor Maldonado (VEN/Williams)
24 - Timo Glock (ALE/Virgin)
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Com um ano de atraso, Vettel cede a posição para Webber"][/caption]
O porquê de um esforço tão grande da Red Bull na luta por um segundo lugar na tabela? Poucas explicações são plausíveis além do fato de que o time dominou, humilhou e massacrou a concorrência. O time não, Sebastian Vettel. Estava na hora de deixar Mark Webber participar da festa. Frustração para a equipe foi ver que nem com o jogo de equipe o vice-campeonato veio. Jenson Button segurou as pontas e Webber ficou numa posição que, numa análise mais fria, é duplamente humilhante: nem com essa vitória dada de bandeja ele conseguiu terminar o ano ao lado de Vettel na tabela de classificação. Sintomático.
Acabado o campeonato, Fernando Alonso, a despeito de estar no mais alto nível de pilotagem da sua vida, terminou o mundial num indigesto quarto lugar que não lhe faz justiça. Coisas da vida, afinal. E a Ferrari, grande derrotada do ano, começa 2012 obrigada a entregar ao bicampeão um carro minimamente competitivo sob a pena de ser acusada de impedir a progressão da carreira do cara que, a meu modo de ver, ainda é o melhor piloto desse certame.
Mas não nos esqueçamos da corrida. Houve uma disputada do terceiro lugar para trás. Lá na frente, a Red Bull fez como a Ferrari há 10 anos, e brincou de decidir o vencedor da prova. Fora dos dois primeiros lugares, o movimento foi outro.
A principal briga da prova se deu entre Alonso e Button, aqueles que, além de Vettel, formam o trio mágico de 2011. O espanhol fez a ultrapassagem mais sensacional da corrida - e uma das mais do ano - sobre o britânico por fora no Laranjinha, a curva mais desafiadora de Interlagos. Mas a falta de rendimento da Ferrari permitiu a Button devolver a manobra na Curva do Lago, também por fora, no final da corrida. E a troca de ultrapassagens entre os dois foi o melhor de uma corrida morna, onde a zona de ativação do DRS surtiu pouco efeito.
Houve mais em Interlagos, como o toque de corrida entre Bruno Senna e Michael Schumacher e a excelente exibição de Adrian Sutil. Mas ninguém ligou muito. Depois de uma temporada longa, há muito decidida e sem um atrativo de peso, pareceu que o circo estava mais preocupado em arrumar logo as malas e curtir as férias na Europa, do que em interessado em alguma coisa no Brasil. Tanto foi assim que o jogo de equipe da Red Bull passou em branco. Boas férias, Fórmula-1.
Grande Prêmio do Brasil, após 71 voltas:
1 - Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1h32min17s434
2 - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 16s9
3 - Jenson Button (ING/McLaren) - a 27s6
4 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 35s0
5 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 1min06s7
6 - Adrian Sutil (ALE/Force India) - a 1 volta
7 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 1 volta
8 - Paul di Resta (ESC/Force India) - a 1 volta
9 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - a 1 volta
10 - Vitaly Petrov (RUS/Renault) - a 1 volta
11 - Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - a 1 volta
12 - Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - a 1 volta
13 - Sergio Perez (MEX/Sauber) - a 1 volta
14 - Rubens Barrichello (BRA/Williams) - a 1 volta
15 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 1 volta
16 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) - a 2 voltas
17 - Bruno Senna (BRA/Renault) - a 2 voltas
18 - Jarno Trulli (ITA/Lotus) - a 2 voltas
19 - Jerome d'Ambrosio (BEL/Virgin) - a 3 voltas
20 - Daniel Ricciardo (AUS/Hispania) - a 3 voltas
21 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania)
22 - Lewis Hamilton (ING/McLaren)
23 - Pastor Maldonado (VEN/Williams)
24 - Timo Glock (ALE/Virgin)
sábado, 26 de novembro de 2011
Ninguém bateu Vettel de novo
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Sebastian Vettel conquista sua 15ª pole na temporada. Um número que impressiona!"][/caption]
Os treinos livres e a possibilidade de chuva nesse sábado em Interlagos deram a chance para que se sonhasse com a pole position de outro piloto que não fosse Sebastian Vettel. Mas o domínio foi grande novamente. Com um carro de outro planeta e um talento que se esbanja no jovem alemão, fica difícil para qualquer um desafia-lo.
O tempo foi para a casa dos 1min11s. Com a marca de 1min11s918, Vettel ficou pouco à frente de seu companheiro de equipe, Mark Webber, mas pareceu que se quisesse aumentar a diferença teria feito. Com a pole, Vettel quebrou um recorde na F-1 e fez a sua 15ª pole no ano. Número impressionante.
Na segunda fila quem aparece são os carros da McLaren que eram grandes adversários dos taurinos. Jenson Button foi bem, ficando à frente de seu companheiro de equipe Lewis Hamilton que sai em 4º.
Fernando Alonso, como de costume neste ano, tirou tudo o que podia para conseguir o 5º lugar no grid. Só uma chuva pode colocar o espanhol na vice-liderança do campeonato e impedir que Button consiga o feito. Ao lado do espanhol sairá o sempre competente Nico Rosberg. Felipe Massa sairá da 7ª colocação.
A surpresa do treino foi ver que Bruno Senna se sentiu realmente motivado em correr em Interlagos e tentar mostrar que pode ser a melhor escolha para a Renault no ano que vem. O sobrinho avançou para o Q3 e sairá amanhã na 9ª colocação.
Rubens Barrichello conseguiu realizar um bom treino de classificação e sair satisfeito com o resultado que obteve, sem reclamar, o que neste ano foi algo bem difícil de acontecer. O piloto da Williams conseguiu o 12º melhor tempo no Q2, enquanto que seu companheiro sequer avançou para a segunda parte dos treinamentos.
Paul Di Resta sai em 11º e Adrian Sutil conquistou o ótimo 8º posto. Só a chuva e o azar para tirar o 6º lugar do Mundial de Construtores da equipe indiana.
A corrida amanhã começa às 14h (horário de Brasília). Hoje às 20h tem Pré-Race na Radio OnBoard.
1º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1min11s918 ( 17 )
2º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1min12s099 ( 16 )
3º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), 1min12s283 ( 18 )
4º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 1min12s480 ( 22 )
5º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min12s591 ( 22 )
6º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min13s050 ( 21 )
7º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min13s068 ( 18 )
8º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), 1min13s298 ( 23 )
9º. Bruno Senna (BRA/Lotus Renault), 1min13s761 ( 20 )
10º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), sem tempo ( 18 )
11º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), 1min13s584 ( 17 )
12º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), 1min13s801 ( 17 )
13º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), 1min13s804 ( 18 )
14º. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), 1min13s919 ( 22 )
15º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), 1min14s053 ( 16 )
16º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), 1min14s129 ( 18 )
17º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), 1min14s182 ( 21 )
18º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), 1min14s625 ( 11 )
19º. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), 1min15s068 ( 11 )
20º. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault), 1min15s358 ( 14 )
21º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), 1min16s631 ( 8 )
22º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), 1min16s890 ( 9 )
23º. Jérôme D'Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), 1min17s019 ( 10 )
24º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), 1min17s060 ( 10 )
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Os treinos livres e a possibilidade de chuva nesse sábado em Interlagos deram a chance para que se sonhasse com a pole position de outro piloto que não fosse Sebastian Vettel. Mas o domínio foi grande novamente. Com um carro de outro planeta e um talento que se esbanja no jovem alemão, fica difícil para qualquer um desafia-lo.
O tempo foi para a casa dos 1min11s. Com a marca de 1min11s918, Vettel ficou pouco à frente de seu companheiro de equipe, Mark Webber, mas pareceu que se quisesse aumentar a diferença teria feito. Com a pole, Vettel quebrou um recorde na F-1 e fez a sua 15ª pole no ano. Número impressionante.
Na segunda fila quem aparece são os carros da McLaren que eram grandes adversários dos taurinos. Jenson Button foi bem, ficando à frente de seu companheiro de equipe Lewis Hamilton que sai em 4º.
Fernando Alonso, como de costume neste ano, tirou tudo o que podia para conseguir o 5º lugar no grid. Só uma chuva pode colocar o espanhol na vice-liderança do campeonato e impedir que Button consiga o feito. Ao lado do espanhol sairá o sempre competente Nico Rosberg. Felipe Massa sairá da 7ª colocação.
A surpresa do treino foi ver que Bruno Senna se sentiu realmente motivado em correr em Interlagos e tentar mostrar que pode ser a melhor escolha para a Renault no ano que vem. O sobrinho avançou para o Q3 e sairá amanhã na 9ª colocação.
Rubens Barrichello conseguiu realizar um bom treino de classificação e sair satisfeito com o resultado que obteve, sem reclamar, o que neste ano foi algo bem difícil de acontecer. O piloto da Williams conseguiu o 12º melhor tempo no Q2, enquanto que seu companheiro sequer avançou para a segunda parte dos treinamentos.
Paul Di Resta sai em 11º e Adrian Sutil conquistou o ótimo 8º posto. Só a chuva e o azar para tirar o 6º lugar do Mundial de Construtores da equipe indiana.
A corrida amanhã começa às 14h (horário de Brasília). Hoje às 20h tem Pré-Race na Radio OnBoard.
1º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1min11s918 ( 17 )
2º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1min12s099 ( 16 )
3º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), 1min12s283 ( 18 )
4º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 1min12s480 ( 22 )
5º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min12s591 ( 22 )
6º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min13s050 ( 21 )
7º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min13s068 ( 18 )
8º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), 1min13s298 ( 23 )
9º. Bruno Senna (BRA/Lotus Renault), 1min13s761 ( 20 )
10º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), sem tempo ( 18 )
11º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), 1min13s584 ( 17 )
12º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), 1min13s801 ( 17 )
13º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), 1min13s804 ( 18 )
14º. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), 1min13s919 ( 22 )
15º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), 1min14s053 ( 16 )
16º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), 1min14s129 ( 18 )
17º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), 1min14s182 ( 21 )
18º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), 1min14s625 ( 11 )
19º. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), 1min15s068 ( 11 )
20º. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault), 1min15s358 ( 14 )
21º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), 1min16s631 ( 8 )
22º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), 1min16s890 ( 9 )
23º. Jérôme D'Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), 1min17s019 ( 10 )
24º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), 1min17s060 ( 10 )
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sábado, 12 de novembro de 2011
Sempre ele, Vettel consegue nova pole e iguala recorde de Mansell
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Pela 14ª vez no ano, a pole é de Vettel"][/caption]
O alemão que gosta de brincar de fazer pole positions, terminou as atividades deste sábado em Abu Dhabi ainda mais mimado com as constantes vezes em que conseguiu largar na posição de honra no grid. Depois de hoje, já são 14 vezes neste ano que Sebastian Vettel consegue o feito de deixar todos os adversários para atrás e observar a pista livre à frente nas largadas dos GPs que disputa.
As 14 poles deste ano, igualam o recorde de Nigel Mansell em 1992, que conquistou o mesmo número de poles em uma única só temporada. E dificilmente esse recorde não será somente seu quando chegar o sábado de GP em Interlagos, aqui no Brasil.
Lewis Hamilton saiu dos treinos livres como favorito em bater o domínio de Vettel em poles neste ano. E na última volta lançada no Q3, Hamilton havia superado por apenas 9 milésimos o tempo de seu compenheiro de equipe, Jenson Button e assim conseguido o melhor tempo, só restando Vettel para concluir sua volta. E como já nos acostumamos ver, com o cronometro zerado, o alemão bicampeão conseguiu a marca de 01:38.481, deixando todos para trás e recebendo os cumprimentos de seu engenheiro que inevitavelmente o comparou a Mansell.
Button e Mark Webber formam a segunda fila do grid, seguidos das duas Ferraris, com o sempre Fernando Alonso à frente de Felipe Massa. As Mercedes vem em seguida, com Nico Rosberg a frente de Michael Schumacher. Adrian Sutil e Paul Di Resta fecham os 10 primeiros.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Apesar de favorito, Hamilton não conseguiu impedir mais uma pole de Vettel"][/caption]
A decepção dos treinos classificatórios deste sábado ficou por conta da Williams. Foi a pior posição de largada da história da equipe inglesa, que terá seus dois pilotos nas duas últimas posições. Pastor Maldonado, punido por utilizar o 9º motor no ano, largará em 24º e seu companheiro Rubens Barrichello, que sequer foi à pista para treinar por conta dos problemas no motor, que já o haviam prejudicado no terceiro treino livre deste final de semana, sairá da 23ª posição.
Bruno Senna conseguiu o 14º lugar, sem nenhum brilhantismo. Vitaly Petrov conseguiu o 12º melhor tempo no Q2. Na Sauber, Sergio Pérez segue com um melhor desempenho do que o japonês Kamui Kobayashi. O mexicano sai da 11ª colocação, enquanto que Kobayashi é o 15º.
Amanhã, a Rede Globo transmite a partir das 11h da manhã, horário de Brasília, a penúltima corrida do ano, que segue tendo como grande favorito à vitória o menino mimado das poles chamado Sebastian Vettel.
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O alemão que gosta de brincar de fazer pole positions, terminou as atividades deste sábado em Abu Dhabi ainda mais mimado com as constantes vezes em que conseguiu largar na posição de honra no grid. Depois de hoje, já são 14 vezes neste ano que Sebastian Vettel consegue o feito de deixar todos os adversários para atrás e observar a pista livre à frente nas largadas dos GPs que disputa.
As 14 poles deste ano, igualam o recorde de Nigel Mansell em 1992, que conquistou o mesmo número de poles em uma única só temporada. E dificilmente esse recorde não será somente seu quando chegar o sábado de GP em Interlagos, aqui no Brasil.
Lewis Hamilton saiu dos treinos livres como favorito em bater o domínio de Vettel em poles neste ano. E na última volta lançada no Q3, Hamilton havia superado por apenas 9 milésimos o tempo de seu compenheiro de equipe, Jenson Button e assim conseguido o melhor tempo, só restando Vettel para concluir sua volta. E como já nos acostumamos ver, com o cronometro zerado, o alemão bicampeão conseguiu a marca de 01:38.481, deixando todos para trás e recebendo os cumprimentos de seu engenheiro que inevitavelmente o comparou a Mansell.
Button e Mark Webber formam a segunda fila do grid, seguidos das duas Ferraris, com o sempre Fernando Alonso à frente de Felipe Massa. As Mercedes vem em seguida, com Nico Rosberg a frente de Michael Schumacher. Adrian Sutil e Paul Di Resta fecham os 10 primeiros.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Apesar de favorito, Hamilton não conseguiu impedir mais uma pole de Vettel"][/caption]
A decepção dos treinos classificatórios deste sábado ficou por conta da Williams. Foi a pior posição de largada da história da equipe inglesa, que terá seus dois pilotos nas duas últimas posições. Pastor Maldonado, punido por utilizar o 9º motor no ano, largará em 24º e seu companheiro Rubens Barrichello, que sequer foi à pista para treinar por conta dos problemas no motor, que já o haviam prejudicado no terceiro treino livre deste final de semana, sairá da 23ª posição.
Bruno Senna conseguiu o 14º lugar, sem nenhum brilhantismo. Vitaly Petrov conseguiu o 12º melhor tempo no Q2. Na Sauber, Sergio Pérez segue com um melhor desempenho do que o japonês Kamui Kobayashi. O mexicano sai da 11ª colocação, enquanto que Kobayashi é o 15º.
Amanhã, a Rede Globo transmite a partir das 11h da manhã, horário de Brasília, a penúltima corrida do ano, que segue tendo como grande favorito à vitória o menino mimado das poles chamado Sebastian Vettel.
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domingo, 30 de outubro de 2011
Dessa vez foi impecável
No primeiro GP de F-1 da história da Índia, um certo jovem que vem fazendo história conseguiu sua 13ª vitória na temporada. Dessa vez, Sebastian Vettel foi impecável. Liderou todas as voltas, fez a volta mais rápida, venceu, além de ter largado na posição de honra. Mesmo depois da confirmação do título e de se tornar o mais jovem bicampeão da F-1, Vettel continua corrida após corrida mostrando que ele, não somente o carro, são fantásticos.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Os grandes nomes desse bicampeonato de Vettel e da Red Bull"][/caption]
Sebastian Vettel soube administrar bem a distância que manteve para Jenson Button desde a primeira volta, distância essa que só veio aumentando. Button, aliás, fez outra grande corrida, ao largar bem, se defender das investidas de Mark Webber durante a corrida e conseguir mais um segundo lugar daqueles que dá para considerar uma vitória, haja vista que Vettel e sua Red Bull são de outro mundo.
Na terceira posição cruzou Fernando Alonso. Não dá pra não dizer que com um carro melhor o espanhol não venceria mais corridas este ano. Com essa Ferrari que colocam em suas mãos, conseguir subir ao pódio vez após outra é um trabalho que deve ser levado em conta sem sombra de dúvidas. Mas seu desejo de vencer mais uma corrida pelo menos ainda este ano será algo extremamente difícil de acontecer, assim como conseguir o vice-campeonato.
O outro ferrarista, muito ao contrário de seu companheiro, foi mal, muito mal. Abandonou depois de novamente atacar a zebra com voracidade e prejudicar a suspensão. Além disso, envolveu-se mais uma vez em um toque com Lewis Hamilton e levou um drive through já que os comissários de prova entenderam que o brasileiro virou cedo demais para contornar a curva.
Hamilton também foi mal e tratou de pedir desculpas, do seu jeito é claro. A corrida na Índia foi reflexo do que vem sendo o ano todo do piloto inglês. Andando onde não é o seu lugar, decidindo posições no meio do grid e ainda cometendo erros, Hamilton mostrou-se perdido, mesmo que aparentemente as possibilidades dele voltar a ser o grande piloto que era estejam se reafirmando novamente. Uma limpeza em sua vida era necessária e é isso o que ele está começando a fazer. Hamilton terminou na 7ª posição.
[caption id="" align="aligncenter" width="601" caption="Os três melhores pilotos do ano subiram ao pódio na Índia"][/caption]
Michael Schumacher alcançou uma boa 5ª posição e desde o início do segundo semestre tem demonstrado que pode render muito bem dentro de um carro mais competitivo. Seu companheiro Nico Rosberg chegou logo atrás, na 6ª posição.
Alguersuari, que teve uma ótima atuação e ajudou a Toro Rosso a pular para a 7ª posição no Mundial de Construtores à frente da Sauber, chegou no 8º posto, seguido de Sutil e Pérez.
Bruno Senna correu por grande parte da corrida na zona de pontuação, mas precisou parar próximo do fim e chegou apenas na 12ª colocação. Quem foi ainda pior foi Rubens Barrichello, que se envolveu em uma incidente na primeira curva, precisou ir aos boxes trocar a asa dianteira danificada e ficou a corrida toda lá trás disputando posições com carros bem inferiores. No final, Barrichello terminou atrás da Lotus de Heikki Kovalainen, em 15º.
A próxima etapa, a penúltima do campeonato, acontecerá daqui duas semanas em Abu Dhabi.
Resultado Final - GP da Índia:
1º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 60 voltas
2º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), a 8s4
3º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 24s3
4º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 25s5
5º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 1min05s4
6º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 1min06s8
7º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), a 1min20s1
8º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), a 1 volta
9º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), a 1 volta
10º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), a 1 volta
11º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), a 1 volta
12º. Bruno Senna (BRA/Lotus Renault), a 1 volta
13º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), a 1 volta
14º. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), a 2 voltas
15º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), a 2 voltas
16º. Jérôme D'Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), a 3 voltas
17º. Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth), a 3 voltas
18º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), a 3 voltas
19º. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault), a 5 voltas
Não terminaram:
Felipe Massa (BRA/Ferrari), na volta 33
Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), na volta 25
Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), na volta 13
Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), na volta 3
Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), na volta 1
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[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Os grandes nomes desse bicampeonato de Vettel e da Red Bull"][/caption]
Sebastian Vettel soube administrar bem a distância que manteve para Jenson Button desde a primeira volta, distância essa que só veio aumentando. Button, aliás, fez outra grande corrida, ao largar bem, se defender das investidas de Mark Webber durante a corrida e conseguir mais um segundo lugar daqueles que dá para considerar uma vitória, haja vista que Vettel e sua Red Bull são de outro mundo.
Na terceira posição cruzou Fernando Alonso. Não dá pra não dizer que com um carro melhor o espanhol não venceria mais corridas este ano. Com essa Ferrari que colocam em suas mãos, conseguir subir ao pódio vez após outra é um trabalho que deve ser levado em conta sem sombra de dúvidas. Mas seu desejo de vencer mais uma corrida pelo menos ainda este ano será algo extremamente difícil de acontecer, assim como conseguir o vice-campeonato.
O outro ferrarista, muito ao contrário de seu companheiro, foi mal, muito mal. Abandonou depois de novamente atacar a zebra com voracidade e prejudicar a suspensão. Além disso, envolveu-se mais uma vez em um toque com Lewis Hamilton e levou um drive through já que os comissários de prova entenderam que o brasileiro virou cedo demais para contornar a curva.
Hamilton também foi mal e tratou de pedir desculpas, do seu jeito é claro. A corrida na Índia foi reflexo do que vem sendo o ano todo do piloto inglês. Andando onde não é o seu lugar, decidindo posições no meio do grid e ainda cometendo erros, Hamilton mostrou-se perdido, mesmo que aparentemente as possibilidades dele voltar a ser o grande piloto que era estejam se reafirmando novamente. Uma limpeza em sua vida era necessária e é isso o que ele está começando a fazer. Hamilton terminou na 7ª posição.
[caption id="" align="aligncenter" width="601" caption="Os três melhores pilotos do ano subiram ao pódio na Índia"][/caption]
Michael Schumacher alcançou uma boa 5ª posição e desde o início do segundo semestre tem demonstrado que pode render muito bem dentro de um carro mais competitivo. Seu companheiro Nico Rosberg chegou logo atrás, na 6ª posição.
Alguersuari, que teve uma ótima atuação e ajudou a Toro Rosso a pular para a 7ª posição no Mundial de Construtores à frente da Sauber, chegou no 8º posto, seguido de Sutil e Pérez.
Bruno Senna correu por grande parte da corrida na zona de pontuação, mas precisou parar próximo do fim e chegou apenas na 12ª colocação. Quem foi ainda pior foi Rubens Barrichello, que se envolveu em uma incidente na primeira curva, precisou ir aos boxes trocar a asa dianteira danificada e ficou a corrida toda lá trás disputando posições com carros bem inferiores. No final, Barrichello terminou atrás da Lotus de Heikki Kovalainen, em 15º.
A próxima etapa, a penúltima do campeonato, acontecerá daqui duas semanas em Abu Dhabi.
Resultado Final - GP da Índia:
1º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 60 voltas
2º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), a 8s4
3º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 24s3
4º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 25s5
5º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 1min05s4
6º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 1min06s8
7º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), a 1min20s1
8º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), a 1 volta
9º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), a 1 volta
10º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), a 1 volta
11º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), a 1 volta
12º. Bruno Senna (BRA/Lotus Renault), a 1 volta
13º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), a 1 volta
14º. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), a 2 voltas
15º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), a 2 voltas
16º. Jérôme D'Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), a 3 voltas
17º. Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth), a 3 voltas
18º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), a 3 voltas
19º. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault), a 5 voltas
Não terminaram:
Felipe Massa (BRA/Ferrari), na volta 33
Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), na volta 25
Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), na volta 13
Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), na volta 3
Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), na volta 1
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sábado, 29 de outubro de 2011
Vettel estreia a nova pista na Índia
A pista ficou pronta em cima da hora, e isso é visível pelo ar de canteiro de obras e pela grama poerenta que rodeia o traçado. A obra, aliás, foi movimentada, não só no que tange à construção física do circuito em Greater Noida, mas também em relação aos protestos de fazendeiros da região, que reivindicam compensações financeiras pela desapropriação das terras. A Fórmula-1, ao que parece, conseguiu abafar essas manifestações, mas não tirou dessa corrida inaugural na Índia o jeitão de obra terminada às pressas.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Levantou poeira: a menor escapada da pista basta para ouriçar a sujeira depositada fora do trilho, como Rubens Barrichello pôde comprovar (Foto: AP)"][/caption]
Apesar disso, as impressões colhidas sobre o traçado de Buddh são praticamente unânimes: possivelmente o maior acerto de Hermann Tilke até aqui. Pra quem como eu - e creio que todos os que lêem este blog - vê pela tv, de fato a pista não parece ser ruim. A longa reta é como um tobogã de parque aquático e há outras variações topográficas mais discretas. Há chicanes - como a 6 e a 7 - de desenho menos óbvio e curvas - como a 13 e a 14 - em marchas mais elevadas do que as do festival de contornos em 2ª marcha de Yeongam, por exemplo. E o grande balão que leva da curva 10 para a curva 11 também dá a impressão de ser interessante.
Greater Noida é um avanço em relação a outras pistas com a grife Tilke. Nada que se compare a Spa ou Suzuka em termos de exigência técnica, mas um oasis em meio a tantas pistas acelera-freia forte-acelera espalhadas pelo oriente.
O campeonato já está acabado e o GP da Índia é daqueles que cumpre tabela, mas Sebastian Vettel não demonstra o menor arrefecimento em sua motivação e vontade de andar na frente. Sua 13ª pole em 2011 é a prova disso. O resultado desse sábado em Greater Noida deixa o bicampeão a apenas uma pole de igualar o recorde de largadas na posição de honra em uma mesma temporada. A marca de 14 poles pertence a Nigel Mansell e pode ser superada se Vettel mantiver o ímpeto em Abu Dhabi e no Brasil.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Vettel: em 17 oportunidades, 13 poles (Foto: Getty Images)"][/caption]
A Red Bull, já campeã entre os construtores, dominou a primeira fila. Mark Webber, que ainda briga pelo vice com Jenson Button e Fernando Alonso, larga em 2º, deixando no ar um certo suspense sobre um possível jogo de equipe para favorecer o australiano amanhã. Na segunda fila estão Alonso e Button, que junto com Webber se beneficiaram da punição de três posições aplicada a Lewis Hamilton. O campeão de 2008 marcou o 2º melhor tempo do Q3 na Índia, mas largará em 5º por ter desrespeitado o alerta da bandeira amarela nos treinos livres de ontem.
Felipe Massa, em 6º, não pôde melhorar seu tempo graças a um acidente inusitado que sofreu na sua última tentativa de volta rápida. O brasileiro atacou a zebra da curva 8 com tamanho ímpeto que atingiu um casco de concreto escondido sob a grama. O choque quebrou a suspensão do carro de Massa.
Não há previsão de chuva para a hora da largada do GP da Índia, que acontece às 7:30 da manhã de domingo pelo horário de Brasília, com transmissão da Tv Globo. Às 8 da noite desse sábado a Rádio Onboard transmite ao vivo o programa Pré-Race.
1º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1min24s178
2º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1min24s508
3º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min24s519
4º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), 1min24s950
5º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 1min24s474
6º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min25s122
7º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min25s451
8º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), sem tempo
9º. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), sem tempo
10º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), sem tempo
11º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), 1min26s337
12º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), 1min26s503
13º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), 1min26s537
14º. Bruno Senna (BRA/Lotus Renault), 1min26s651
15º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), 1min27s247
16º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), 1min26s319
17º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), 1min27s876
18º. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), 1min28s565
19º. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault), 1min28s752
20º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), 1min27s562
21º. Jérôme D'Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), 1min30s866
22º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), 1min30s216
23º. Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth), 1min30s238
24º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), 1min34s046
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Levantou poeira: a menor escapada da pista basta para ouriçar a sujeira depositada fora do trilho, como Rubens Barrichello pôde comprovar (Foto: AP)"][/caption]
Apesar disso, as impressões colhidas sobre o traçado de Buddh são praticamente unânimes: possivelmente o maior acerto de Hermann Tilke até aqui. Pra quem como eu - e creio que todos os que lêem este blog - vê pela tv, de fato a pista não parece ser ruim. A longa reta é como um tobogã de parque aquático e há outras variações topográficas mais discretas. Há chicanes - como a 6 e a 7 - de desenho menos óbvio e curvas - como a 13 e a 14 - em marchas mais elevadas do que as do festival de contornos em 2ª marcha de Yeongam, por exemplo. E o grande balão que leva da curva 10 para a curva 11 também dá a impressão de ser interessante.
Greater Noida é um avanço em relação a outras pistas com a grife Tilke. Nada que se compare a Spa ou Suzuka em termos de exigência técnica, mas um oasis em meio a tantas pistas acelera-freia forte-acelera espalhadas pelo oriente.
Pista nova, velho pole
O campeonato já está acabado e o GP da Índia é daqueles que cumpre tabela, mas Sebastian Vettel não demonstra o menor arrefecimento em sua motivação e vontade de andar na frente. Sua 13ª pole em 2011 é a prova disso. O resultado desse sábado em Greater Noida deixa o bicampeão a apenas uma pole de igualar o recorde de largadas na posição de honra em uma mesma temporada. A marca de 14 poles pertence a Nigel Mansell e pode ser superada se Vettel mantiver o ímpeto em Abu Dhabi e no Brasil.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Vettel: em 17 oportunidades, 13 poles (Foto: Getty Images)"][/caption]
A Red Bull, já campeã entre os construtores, dominou a primeira fila. Mark Webber, que ainda briga pelo vice com Jenson Button e Fernando Alonso, larga em 2º, deixando no ar um certo suspense sobre um possível jogo de equipe para favorecer o australiano amanhã. Na segunda fila estão Alonso e Button, que junto com Webber se beneficiaram da punição de três posições aplicada a Lewis Hamilton. O campeão de 2008 marcou o 2º melhor tempo do Q3 na Índia, mas largará em 5º por ter desrespeitado o alerta da bandeira amarela nos treinos livres de ontem.
Felipe Massa, em 6º, não pôde melhorar seu tempo graças a um acidente inusitado que sofreu na sua última tentativa de volta rápida. O brasileiro atacou a zebra da curva 8 com tamanho ímpeto que atingiu um casco de concreto escondido sob a grama. O choque quebrou a suspensão do carro de Massa.
Não há previsão de chuva para a hora da largada do GP da Índia, que acontece às 7:30 da manhã de domingo pelo horário de Brasília, com transmissão da Tv Globo. Às 8 da noite desse sábado a Rádio Onboard transmite ao vivo o programa Pré-Race.
Grid de largada para o Grande Prêmio da Índia:
1º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1min24s178
2º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1min24s508
3º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min24s519
4º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), 1min24s950
5º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 1min24s474
6º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min25s122
7º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min25s451
8º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), sem tempo
9º. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), sem tempo
10º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), sem tempo
11º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), 1min26s337
12º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), 1min26s503
13º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), 1min26s537
14º. Bruno Senna (BRA/Lotus Renault), 1min26s651
15º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), 1min27s247
16º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), 1min26s319
17º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), 1min27s876
18º. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), 1min28s565
19º. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault), 1min28s752
20º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), 1min27s562
21º. Jérôme D'Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), 1min30s866
22º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), 1min30s216
23º. Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth), 1min30s238
24º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), 1min34s046
domingo, 16 de outubro de 2011
Vettel, pelo prazer de vencer
Lewis Hamilton não lê este blog, mas respondeu às perguntas feitas ontem por essas bandas. Se a cabeça do piloto do carro de número 3 voltou ao lugar ou não, é cedo para dizer, mas foi um alívio vê-lo na dura, linda e marcante disputa de posição com Mark Webber pelo segundo lugar depois da segunda rodada de pit stops. Quase uma volta inteira dividindo curvas lado a lado com o australiano, sem toques, no grande momento de um GP da Coreia morno e sem muita história.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Vettel correu sozinho e Hamilton venceu a corrida disputada pelos outros 23 carros (Foto: Reuters)"][/caption]
Depois da largada e das primeiras voltas, foi difícil ver os líderes trocarem de posição na pista. As ultrapassagens se consumaram mais nos boxes do que nos 5615 sinuosos metros de Yeongam. Sebastian Vettel foi quem deu o bote ainda na primeira volta, deixou Hamilton para trás e não foi mais incomodado durante os outros 54 giros.
As histórias paralelas, quando existiram, não ascenderam do papel de coadjuvantes para o cartaz principal. Ainda assim, graças ao impressionante desempenho de Vettel, os holofotes estiveram voltados para os outros pilotos das três equipes grandes, talvez com exceção de Jenson Button, que sofreu com o desempenho do carro durante toda a corrida. Além de Webber e Hamilton, Fernando Alonso e Felipe Massa passaram a ser o foco da prova.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="A ordem de posições entre as Ferraris foi essa até o terço final da corrida (Foto: Getty Images)"][/caption]
A disputa entre os vermelhos mostrou Massa num lampejo, a frente de Alonso durante boa parte da corrida e defendendo-se do espanhol enquanto pôde. Foi uma rara prova em que o brasileiro não se envolveu em nenhum contratempo grave, a não ser os enrolos da própria Ferrari nos pit stops. Deixado para trás depois de voltar dos boxes no meio do tráfego, ficou distante de Alonso no terço final da corrida, quando o espanhol era o piloto mais rápido da pista.
Alonso remou e levou quase 20 voltas para se aproximar de Button. Quando finalmente estava a cerca de dois segundos do quarto colocado, o espanhol deu pinta de ter ficado sem pneu e avisou pelo rádio que desistia da briga. E Dom Alonso, que conquistou um segundo lugar na raça em Suzuka, capitulou em Yeongam, mostrando o quanto é duro ver um piloto querendo andar mais que o carro sem conseguir.
Vettel só voltou à ordem do dia na bandeirada. “Yes, Yes, Yes”, repetidas vezes, ao comemorar a vitória e o bicampeonato da Red Bull no mundial de equipes. Já campeão, Vettel teria todos os motivos para encarar as corridas restantes como um cumprimento formal de tabela. Mas Vettel aparenta ser um piloto de verdade, e pilotos desse gênero tentam a vitória de qualquer forma, para o bem do time ou pelo simples gozo pessoal de vencer.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Vettel e o alto clero da Red Bull comemoram o bicampeonato de construtores (Foto: AP)"][/caption]
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Vettel correu sozinho e Hamilton venceu a corrida disputada pelos outros 23 carros (Foto: Reuters)"][/caption]
Depois da largada e das primeiras voltas, foi difícil ver os líderes trocarem de posição na pista. As ultrapassagens se consumaram mais nos boxes do que nos 5615 sinuosos metros de Yeongam. Sebastian Vettel foi quem deu o bote ainda na primeira volta, deixou Hamilton para trás e não foi mais incomodado durante os outros 54 giros.
As histórias paralelas, quando existiram, não ascenderam do papel de coadjuvantes para o cartaz principal. Ainda assim, graças ao impressionante desempenho de Vettel, os holofotes estiveram voltados para os outros pilotos das três equipes grandes, talvez com exceção de Jenson Button, que sofreu com o desempenho do carro durante toda a corrida. Além de Webber e Hamilton, Fernando Alonso e Felipe Massa passaram a ser o foco da prova.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="A ordem de posições entre as Ferraris foi essa até o terço final da corrida (Foto: Getty Images)"][/caption]
A disputa entre os vermelhos mostrou Massa num lampejo, a frente de Alonso durante boa parte da corrida e defendendo-se do espanhol enquanto pôde. Foi uma rara prova em que o brasileiro não se envolveu em nenhum contratempo grave, a não ser os enrolos da própria Ferrari nos pit stops. Deixado para trás depois de voltar dos boxes no meio do tráfego, ficou distante de Alonso no terço final da corrida, quando o espanhol era o piloto mais rápido da pista.
Alonso remou e levou quase 20 voltas para se aproximar de Button. Quando finalmente estava a cerca de dois segundos do quarto colocado, o espanhol deu pinta de ter ficado sem pneu e avisou pelo rádio que desistia da briga. E Dom Alonso, que conquistou um segundo lugar na raça em Suzuka, capitulou em Yeongam, mostrando o quanto é duro ver um piloto querendo andar mais que o carro sem conseguir.
Vettel só voltou à ordem do dia na bandeirada. “Yes, Yes, Yes”, repetidas vezes, ao comemorar a vitória e o bicampeonato da Red Bull no mundial de equipes. Já campeão, Vettel teria todos os motivos para encarar as corridas restantes como um cumprimento formal de tabela. Mas Vettel aparenta ser um piloto de verdade, e pilotos desse gênero tentam a vitória de qualquer forma, para o bem do time ou pelo simples gozo pessoal de vencer.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Vettel e o alto clero da Red Bull comemoram o bicampeonato de construtores (Foto: AP)"][/caption]
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sábado, 15 de outubro de 2011
Em Yeongam, menos é mais
Com o campeonato de pilotos já decidido, acompanhar a Fórmula-1 nas madrugadas virou uma missão para os fanáticos. Sobretudo quando o que se tem que acompanhar são os treinos classificatórios sob um formato que já saturou o público. A sensação de enfado em Yeongam é reforçada pela pistaem si. Sãovárias curvas, de estilos variados, e isso não é ruim. Mas talvez Hermann Tilke tenha desenhado curvas demais na pista da Coreia do Sul sem atentar para a velha máxima de que, as vezes, menos é mais.
Menos é mais. Se em 2011 houve algum piloto que precisou decorar esse mantra, esse piloto foi Lewis Hamilton. Menos ímpeto, as vezes, significa mais resultado. E Hamilton, envolvido em um caminhão de polêmicas, confusões, toques, batidas e punições, viveu seu calvário, ficando de fora da briga pelo título muito cedo e vendo Jenson Button brilhar. Se o campeão de 2008 aprendeu a lição, ninguém ainda sabe e eu mesmo, se tivesse que apostar, diria que ele não deve mudar muito seu modo de pilotagem. Nesses anos de Fórmula-1, Hamilton já deixou claro que é um típico win-or-wall. O inglês até pode tentar se domesticar, mas seu instinto, a meu ver, nunca vai estar totalmente domado.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Longe das vitórias desde o GP da Alemanha, Hamilton tem outra chance na Coreia (Foto: Getty Images)"][/caption]
Uma boa chance de descobrir como Hamilton vem absorvendo as críticas pode ser dada nesse GP da Coreia do Sul. Afastado da pole position desde o GP do Canadá do ano passado, o piloto da McLaren voltou a conseguir o direito de largar da posição de honra e finalmente desbancou a Red Bull, que fez a pole em todas as outras 15 oportunidades em 2011. Com o campeonato de pilotos já decidido e com uma briga pouco palpitante pelo vice, as grandes perguntas para as 55 voltas do GP da Coreia envolvem Hamilton. Como ele vai proceder em caso de disputa de posição com o agora bicampeão Vettel? E com Button? Hamilton, grande devorador de pneus, sobreviverá calçando supermacios?
As respostas serão dadas na madrugada de sábado para domingo às 4 horas da manhã, pelo horário brasileiro de verão que começa à meia-noite. Baianos, e moradores do sul, sudeste e centro-oeste do Brasil terão uma hora a menos de sono. Mas menos é mais. Vai ser mais fácil virar a noite e ficar acordado para acompanhar a corrida até às 5:30 da manhã.
1º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 1min35s820 ( 14 voltas )
2º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1min36s042 ( 12 )
3º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), 1min36s126 ( 14 )
4º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1min36s468 ( 11 )
5º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min36s831 ( 16 )
6º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min36s980 ( 11 )
7º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min37s754 ( 12 )
8º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), 1min38s124 ( 19 )
9º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), sem tempo ( 16 )
10º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), sem tempo ( 14 )
11º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), 1min38s315 ( 11 )
12º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), 1min38s354 ( 9 )
13º. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), 1min38s508 ( 11 )
14º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), 1min38s775 ( 13 )
15º. Bruno Senna (BRA/Lotus Renault), 1min38s791 ( 14 )
16º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), 1min39s189 ( 8 )
17º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), 1min39s443 ( 14 )
18º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), 1min39s538 ( 4 )
19º. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), 1min40s522 ( 6 )
20º. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault), 1min41s101 ( 6 )
21º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), 1min42s091 ( 7 )
22º. Jérôme D'Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), 1min43s483 ( 8 )
23º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), 1min43s758 ( 8 )
24º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), sem tempo ( 2 )
Menos é mais. Se em 2011 houve algum piloto que precisou decorar esse mantra, esse piloto foi Lewis Hamilton. Menos ímpeto, as vezes, significa mais resultado. E Hamilton, envolvido em um caminhão de polêmicas, confusões, toques, batidas e punições, viveu seu calvário, ficando de fora da briga pelo título muito cedo e vendo Jenson Button brilhar. Se o campeão de 2008 aprendeu a lição, ninguém ainda sabe e eu mesmo, se tivesse que apostar, diria que ele não deve mudar muito seu modo de pilotagem. Nesses anos de Fórmula-1, Hamilton já deixou claro que é um típico win-or-wall. O inglês até pode tentar se domesticar, mas seu instinto, a meu ver, nunca vai estar totalmente domado.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Longe das vitórias desde o GP da Alemanha, Hamilton tem outra chance na Coreia (Foto: Getty Images)"][/caption]
Uma boa chance de descobrir como Hamilton vem absorvendo as críticas pode ser dada nesse GP da Coreia do Sul. Afastado da pole position desde o GP do Canadá do ano passado, o piloto da McLaren voltou a conseguir o direito de largar da posição de honra e finalmente desbancou a Red Bull, que fez a pole em todas as outras 15 oportunidades em 2011. Com o campeonato de pilotos já decidido e com uma briga pouco palpitante pelo vice, as grandes perguntas para as 55 voltas do GP da Coreia envolvem Hamilton. Como ele vai proceder em caso de disputa de posição com o agora bicampeão Vettel? E com Button? Hamilton, grande devorador de pneus, sobreviverá calçando supermacios?
As respostas serão dadas na madrugada de sábado para domingo às 4 horas da manhã, pelo horário brasileiro de verão que começa à meia-noite. Baianos, e moradores do sul, sudeste e centro-oeste do Brasil terão uma hora a menos de sono. Mas menos é mais. Vai ser mais fácil virar a noite e ficar acordado para acompanhar a corrida até às 5:30 da manhã.
Grid de largada para o Grande Prêmio da Coreia do Sul:
1º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 1min35s820 ( 14 voltas )
2º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1min36s042 ( 12 )
3º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), 1min36s126 ( 14 )
4º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1min36s468 ( 11 )
5º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min36s831 ( 16 )
6º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min36s980 ( 11 )
7º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min37s754 ( 12 )
8º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), 1min38s124 ( 19 )
9º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), sem tempo ( 16 )
10º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), sem tempo ( 14 )
11º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), 1min38s315 ( 11 )
12º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), 1min38s354 ( 9 )
13º. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), 1min38s508 ( 11 )
14º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), 1min38s775 ( 13 )
15º. Bruno Senna (BRA/Lotus Renault), 1min38s791 ( 14 )
16º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), 1min39s189 ( 8 )
17º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), 1min39s443 ( 14 )
18º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), 1min39s538 ( 4 )
19º. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), 1min40s522 ( 6 )
20º. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault), 1min41s101 ( 6 )
21º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), 1min42s091 ( 7 )
22º. Jérôme D'Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), 1min43s483 ( 8 )
23º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), 1min43s758 ( 8 )
24º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), sem tempo ( 2 )
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
700 vezes McLaren
Como torcedor dessa equipe, não poderia deixar passar em branco uma marca comemorativa que claro, significa muito tratando-se de uma categoria suscetível a tantas mudanças nas últimas décadas. Mudanças no regulamento, mudanças nos carros, mudanças na maneira de se fazer Fórmula 1 e especialmente financeira. Não é qualquer equipe que sobrevive tanto tempo depois de revezes financeiros, principalmente hoje em dia com o tamanho medo de um novo caos na economia mundial.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Wallpaper comemorativo à marca de 700 GPs da McLaren"][/caption]
A McLaren completará na Coréia do Sul, no GP deste final de semana a incrível marca de 700 Grandes Prêmios disputados. Grandes nomes passaram por essa grande escuderia. Ela também passou por anos angustiantes, difíceis, no entanto, mais sorriu do que chorou. Foram várias conquistas, vários títulos e atualmente conta com dois campeões mundiais em seus cockpits.
A McLaren sonha mais alto e pretende em breve entrar de vez para competir no setor de automóveis com grandes forças como Ferrari, Mercedes, Porshe e outras. E que venham pela frente mais 700 GPs e uma equipe que vá muito além até mesmo do que a própria F-1, que a fez tão grande.
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[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Wallpaper comemorativo à marca de 700 GPs da McLaren"][/caption]
A McLaren completará na Coréia do Sul, no GP deste final de semana a incrível marca de 700 Grandes Prêmios disputados. Grandes nomes passaram por essa grande escuderia. Ela também passou por anos angustiantes, difíceis, no entanto, mais sorriu do que chorou. Foram várias conquistas, vários títulos e atualmente conta com dois campeões mundiais em seus cockpits.
A McLaren sonha mais alto e pretende em breve entrar de vez para competir no setor de automóveis com grandes forças como Ferrari, Mercedes, Porshe e outras. E que venham pela frente mais 700 GPs e uma equipe que vá muito além até mesmo do que a própria F-1, que a fez tão grande.
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quarta-feira, 12 de outubro de 2011
O menino que venceu em Monza
Setenta e sete gps, 27 poles, 33 pódios, 19 vitórias e quatro anos depois de estrear na Fórmula-1, Sebastian Vettel é bicampeão da categoria. O post de hoje pedia um tom reflexivo sobre a carreira desse garoto, mas, desde domingo, quando penso em Vettel, imediatamente sou enviado para o dia 14 de setembro de 2008.
A vitória de Vettel naquela corrida, depois de cravar a pole numa Monza molhada como nunca se viu, de ponta a ponta, naquele asfalto sagrado, com um Toro Rosso e com todos os grandes na pista foi indício do que estaria e do que ainda está por vir na carreira do menino Vettel. O desempenho do alemãozinho naquela prova e tudo o que sucedeu no pós-corrida, para mim, resumem Vettel, tanto como piloto, mas também como personalidade do circo da Fórmula-1.
Como piloto, Vettel mostrou que era extremamente talentoso e rápido, tanto no molhado como no seco. Como personagem, começava a se tornar conhecido um sujeito bem humorado e carismático. Unindo os polos profissional e pessoal, estava a estrela de campeão que o acompanhou durante todo o fim de semana. Afinal, é preciso ter muita estrela para entrar no clube de vencedores de corridas de Fórmula-1 pela porta da frente, vencendo o lendário GP da Itália em Monza. Talento, velocidade, bom humor, carisma, estrela. Isso é Sebastian Vettel. Um talento nato.
O feito em si, o lugar, a reação do público, a identificação com um antigo campeão... Poucas vezes foi tão difícil para esse blogueiro não se emocionar:
Enfim, é isso o que eu consigo dizer a respeito de Vettel por enquanto. Seu bicampeonato não é tudo e creio que suas melhores histórias ainda estão por vir. Porém, por mais vitoriosa que seja sua carreira, Vettel vai ser sempre, para mim, o menino que venceu em Monza e abriu um paradigma novo. Alguém que não estivesse numa Ferrari ou numa McLaren podia sim fazer a pole, liderar toda a corrida e vencer. Simplesmente por abrir os olhos do mundo para esse hipótese hoje tão óbvia, e a primeira vitória de Sebastian Vettel sempre será mais importante do que qualquer um de seus títulos.
A vitória de Vettel naquela corrida, depois de cravar a pole numa Monza molhada como nunca se viu, de ponta a ponta, naquele asfalto sagrado, com um Toro Rosso e com todos os grandes na pista foi indício do que estaria e do que ainda está por vir na carreira do menino Vettel. O desempenho do alemãozinho naquela prova e tudo o que sucedeu no pós-corrida, para mim, resumem Vettel, tanto como piloto, mas também como personalidade do circo da Fórmula-1.
Como piloto, Vettel mostrou que era extremamente talentoso e rápido, tanto no molhado como no seco. Como personagem, começava a se tornar conhecido um sujeito bem humorado e carismático. Unindo os polos profissional e pessoal, estava a estrela de campeão que o acompanhou durante todo o fim de semana. Afinal, é preciso ter muita estrela para entrar no clube de vencedores de corridas de Fórmula-1 pela porta da frente, vencendo o lendário GP da Itália em Monza. Talento, velocidade, bom humor, carisma, estrela. Isso é Sebastian Vettel. Um talento nato.
O feito em si, o lugar, a reação do público, a identificação com um antigo campeão... Poucas vezes foi tão difícil para esse blogueiro não se emocionar:
Enfim, é isso o que eu consigo dizer a respeito de Vettel por enquanto. Seu bicampeonato não é tudo e creio que suas melhores histórias ainda estão por vir. Porém, por mais vitoriosa que seja sua carreira, Vettel vai ser sempre, para mim, o menino que venceu em Monza e abriu um paradigma novo. Alguém que não estivesse numa Ferrari ou numa McLaren podia sim fazer a pole, liderar toda a corrida e vencer. Simplesmente por abrir os olhos do mundo para esse hipótese hoje tão óbvia, e a primeira vitória de Sebastian Vettel sempre será mais importante do que qualquer um de seus títulos.
domingo, 9 de outubro de 2011
Vettel sagra-se o mais jovem bicampeão da F-1
Mais um bicampeão da Fórmula 1 foi apresentado ao mundo na pista onde muitos grandes pilotos costumam sagrar-se campeões. Mas desta vez, não foi um bicampeão qualquer que recebeu o título e entrou em um grupo ainda mais seleto de campeões consecutivamente.
Sebastian Vettel tornou-se neste domingo, no circuito de Suzuka, com quatro corridas de antecedência, o mais jovem bicampeão da categoria máxima do automobilismo, mesmo chegando na terceira posição, lugar que ele não anda muito acostumado a chegar. E muito além disso, essa temporada lhe deu o respeito de todos os que acompanham a F-1. Vettel pode sim pulverizar recordes e se tornar um dos melhores e maiores pilotos da história do automobilismo.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Mesmo caindo para a terceira colocação na largada, Button soube se recuperar e vencer a corrida"][/caption]
A corrida em Suzuka poderia ter feito ainda mais jus ao desempenho incrível que dois pilotos vem demonstrando nesse ano. Além do campeão Vettel, Jenson Button venceu uma corrida sem emoções, mas que o deixou em vantagem ainda maior na briga pelo vice-campeonato. Mais do que isso pode-se dizer, Button provou que também sabe vencer em condições de pista normais, já que só havia vencido pela McLaren com chuva e pista escorregadia.
Na largada, o piloto do carro número 4 sofreu com uma defesa um tanto agressiva de Vettel e com isso perdeu a segunda colocação para Lewis Hamilton. Aliás, Hamilton já pode ser considerado um piloto quase que completamente diferente daquele maduro campeão em 2008. Quanto a Button, era sabido que sua competência em conservar os pneus e sua paciência em realizar investidas no momento certo o colocariam em melhor situação. E foi exatamente isso o que aconteceu. Sua performance na pista fez com que seus pneus durassem mais do que os de Vettel e com isso o inglês conseguiu superar a quase imbatível Red Bull.
Fernando Alonso também demonstrou que quer muito tornar-se vice-campeão ou ao menos vencer alguma das corridas restantes como já declarou. A segunda colocação na prova e mais um pódio enaltece o ótimo trabalho que o espanhol vem realizando com um carro limitadíssimo que a Ferrari montou para esse ano. Se não fosse esse seu talento, dificilmente Alonso estaria sendo o mais temível adversário de Button na briga pelo segundo lugar no campeonato.
O companheiro de Alonso, Felipe Massa segue na mesma falta de sorte somada a baixo rendimento mais a falta de competência em guiar como um bom piloto que ele já foi. Envolvido em mais um “encontrão” com Hamilton, mais uma vem sem ter a culpa, Massa terminou apenas na sétima posição. Mais um resultado frustrante para o brasileiro. Michael Schumacher foi quem terminou a sua frente, com uma boa atuação que lhe rendeu até a liderança da corrida por algumas voltas.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Sebastian Vettel: o mais jovem bicampeão da história da F-1"][/caption]
Bruno Senna e Rubens Barrichello foram piores do que o esperado e as limitações dos carros dessa vez não servem como desculpas. Bruno sofreu com um toque em seu carro na largada e isso muito provavelmente prejudicou todo o restante da prova. O piloto da Renault terminou na 16ª posição. Já Rubens Barrichello que cruzou a linha de chagada atrás do compatriota, disse que a entrada do safety car por conta dos destroços que o toque entre Massa e Hamilton deixou na pista prejudicou sua estratégia. Com desculpas consideráveis ou não, o piloto da Wiliams vem devendo em desempenho, especialmente no segundo semestre, onde vê seu companheiro de equipe cada vez melhor. Pastor Maldonado terminou na 15ª colocação.
A próxima corrida acontecerá na Coréia do Sul com a disputa do vice-campeonato pegando fogo e pela primeira vez com o mais jovem bicampeão da F-1.
Confira a classificação final da prova:
1 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 53 voltas em 1h30m53s427
2 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 1s160
3 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - a 2s006
4 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - a 8s071
5 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - a 24s268
6 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 27s120
7 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 28s240
8 - Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - a 39s377
9 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - a 42s607
10 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 44s322
11 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - a 54s447
12 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - a 1m02s326
13 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - a 1m03s705
14 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - a 1m04s194
15 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - a 1m06s623
16 - Bruno Senna (BRA/Renault-Lotus) - a 1m12s628
17 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - a 1m14s191
18 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - a 1m27s824
19 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - a 1m36s140
20 - Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - a 2 voltas
21 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - a 2 voltas
22 - Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth) - a 2 voltas
23 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth) - a 2 voltas
Não completou:
Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - a 42 voltas/roda
Melhor volta: Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m36s568, na 52ª
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Sebastian Vettel tornou-se neste domingo, no circuito de Suzuka, com quatro corridas de antecedência, o mais jovem bicampeão da categoria máxima do automobilismo, mesmo chegando na terceira posição, lugar que ele não anda muito acostumado a chegar. E muito além disso, essa temporada lhe deu o respeito de todos os que acompanham a F-1. Vettel pode sim pulverizar recordes e se tornar um dos melhores e maiores pilotos da história do automobilismo.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Mesmo caindo para a terceira colocação na largada, Button soube se recuperar e vencer a corrida"][/caption]
A corrida em Suzuka poderia ter feito ainda mais jus ao desempenho incrível que dois pilotos vem demonstrando nesse ano. Além do campeão Vettel, Jenson Button venceu uma corrida sem emoções, mas que o deixou em vantagem ainda maior na briga pelo vice-campeonato. Mais do que isso pode-se dizer, Button provou que também sabe vencer em condições de pista normais, já que só havia vencido pela McLaren com chuva e pista escorregadia.
Na largada, o piloto do carro número 4 sofreu com uma defesa um tanto agressiva de Vettel e com isso perdeu a segunda colocação para Lewis Hamilton. Aliás, Hamilton já pode ser considerado um piloto quase que completamente diferente daquele maduro campeão em 2008. Quanto a Button, era sabido que sua competência em conservar os pneus e sua paciência em realizar investidas no momento certo o colocariam em melhor situação. E foi exatamente isso o que aconteceu. Sua performance na pista fez com que seus pneus durassem mais do que os de Vettel e com isso o inglês conseguiu superar a quase imbatível Red Bull.
Fernando Alonso também demonstrou que quer muito tornar-se vice-campeão ou ao menos vencer alguma das corridas restantes como já declarou. A segunda colocação na prova e mais um pódio enaltece o ótimo trabalho que o espanhol vem realizando com um carro limitadíssimo que a Ferrari montou para esse ano. Se não fosse esse seu talento, dificilmente Alonso estaria sendo o mais temível adversário de Button na briga pelo segundo lugar no campeonato.
O companheiro de Alonso, Felipe Massa segue na mesma falta de sorte somada a baixo rendimento mais a falta de competência em guiar como um bom piloto que ele já foi. Envolvido em mais um “encontrão” com Hamilton, mais uma vem sem ter a culpa, Massa terminou apenas na sétima posição. Mais um resultado frustrante para o brasileiro. Michael Schumacher foi quem terminou a sua frente, com uma boa atuação que lhe rendeu até a liderança da corrida por algumas voltas.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Sebastian Vettel: o mais jovem bicampeão da história da F-1"][/caption]
Bruno Senna e Rubens Barrichello foram piores do que o esperado e as limitações dos carros dessa vez não servem como desculpas. Bruno sofreu com um toque em seu carro na largada e isso muito provavelmente prejudicou todo o restante da prova. O piloto da Renault terminou na 16ª posição. Já Rubens Barrichello que cruzou a linha de chagada atrás do compatriota, disse que a entrada do safety car por conta dos destroços que o toque entre Massa e Hamilton deixou na pista prejudicou sua estratégia. Com desculpas consideráveis ou não, o piloto da Wiliams vem devendo em desempenho, especialmente no segundo semestre, onde vê seu companheiro de equipe cada vez melhor. Pastor Maldonado terminou na 15ª colocação.
A próxima corrida acontecerá na Coréia do Sul com a disputa do vice-campeonato pegando fogo e pela primeira vez com o mais jovem bicampeão da F-1.
Confira a classificação final da prova:
1 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 53 voltas em 1h30m53s427
2 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 1s160
3 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - a 2s006
4 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - a 8s071
5 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - a 24s268
6 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 27s120
7 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 28s240
8 - Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - a 39s377
9 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - a 42s607
10 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 44s322
11 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - a 54s447
12 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - a 1m02s326
13 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - a 1m03s705
14 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - a 1m04s194
15 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - a 1m06s623
16 - Bruno Senna (BRA/Renault-Lotus) - a 1m12s628
17 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - a 1m14s191
18 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - a 1m27s824
19 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - a 1m36s140
20 - Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - a 2 voltas
21 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - a 2 voltas
22 - Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth) - a 2 voltas
23 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth) - a 2 voltas
Não completou:
Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - a 42 voltas/roda
Melhor volta: Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m36s568, na 52ª
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sábado, 8 de outubro de 2011
Obrigação Burocrática
Para se ter uma ideia de como os treinos classificatórios ficaram desinteressantes para o público, quatro dos dez carros credenciados para o Q3 do GP do Japão não foram para a pista na fase final da classificação: Michael Schumacher, Bruno Senna, Vitaly Petrov e Kamui Kobayashi. A regra dos pneus assassinou a classificação, que ganhou um ritmo morno e não tem um clímax bem delineado. É um enorme contracenso, sobretudo porque quando o fim do reabastecimento foi anunciado para a temporada de 2010, esperava-se que o treino classificatório voltasse a ser disputado com os pilotos dando o máximo com carros super leves. A expectativa era de que a classificação voltasse à sua essência de ser o momento de maior velocidade do fim de semana. Mas a limitação dos jogos de pneus está atuando como um enorme gol contra o próprio patrimônio nas sessões classificatórias.
Tanto é assim, que pouca coisa é digna de nota no sábado em Suzuka. Sobretudo porque Nico Rosberg nem mesmo marcou uma volta rápida no Q1, dando a todos a certeza de que não havia pelo que brigar já que as sete últimas posições ficaram instantaneamente decididas. Sem a disputa para correr da degola na primeira fase, o treino ganhou ares ainda mais enfadonhos.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Rosberg não registrou volta rápida, e o tom da classificação caiu ainda mais (Foto: Getty Images)"][/caption]
Depois de liderar todos os treinos preliminares, a McLaren parecia uma candidata forte a tirar da Red Bull, pela primeira vez no ano, a supremacia da poles. Lewis Hamilton liderou o Q2 com três décimos de vantagem sobre Sebastian Vettel e Jenson Button, mesmo embalado desde a sexta-feira, quando liderou os treinos livres, era outro candidato à pole.
Só que Hamilton nem chegou a abrir sua última volta. Ultrapassado e espremido por Schumacher e Webber na chicane pouco antes de começar sua última tentativa, o inglês, liberado muito em cima da hora pela McLaren, perdeu tempo. Quando passou pela reta para tentar a pole, o cronômetro já estava zerado e as luzes já estavam vermelhas. Enquanto Vettel e Button abriam seu último giro, a tv já indicava a bandeirinha quadriculada ao lado da abreviação do nome do campeão de 2008. Daí sua cara de poucos amigos na foto dos três primeiros na frente da garagem.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Vettel e Button interagem enquanto Hamilton faz cara de... #foreveralone (Foto: AP)"][/caption]
Restou esperar pela briga Button X Vettel. Pelo histórico, era de se esperar que o alemãozinho faturasse a pole com folga, mas Button esteve em um ritmo bem próximo. Vettel foi apenas nove milésimos de segundo mais veloz do que o inglês. Seria um prognóstico interessantíssimo se ambos estivessem disputando verdadeiramente um título. Ok, matematicamente é isso o que está ainda está acontecendo, mas na prática, o GP do Japão é apenas uma obrigação burocrática pela qual Vettel precisa passar para ser bicampeão. Tão burocrática como os treinos classificatórios da Temporada 2011.
Vettel precisa marcar apenas um ponto para ser campeão no Japão. Sua tarefa não é das mais difíceis, sobretudo porque não existe previsão de chuva para o domingo em Suzuka. A largada para a corrida acontece às 3 da manhã, no horário de Brasília, com transmissão ao vivo da Tv Globo.
1º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1min30s466 ( 14 voltas )
2º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), 1min30s475 ( 14 )
3º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 1min30s617 ( 14 )
4º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min30s804 ( 15 )
5º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min30s886 ( 13 )
6º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1min31s516 ( 14 )
7º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), sem tempo ( 10 )
8º. Bruno Senna (BRA/Lotus Renault), sem tempo ( 12 )
9º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), sem tempo ( 17 )
10º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), sem tempo ( 15 )
11º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), 1min32s463 ( 14 )
12º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), 1min32s746 ( 10 )
13º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), 1min33s079 ( 13 )
14º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), 1min33s224 ( 14 )
15º. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), 1min33s227 ( 10 )
16º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), 1min33s427 ( 10 )
17º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), sem tempo ( 6 )
18º. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), 1min35s454 ( 3 )
19º. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault), 1min35s514 ( 6 )
20º. Jérôme D'Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), 1min36s439 ( 8 )
21º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), 1min36s507 ( 7 )
22º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), 1min3s846 ( 7 )
23º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), sem tempo ( 1 )
24º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), sem tempo ( 2 )
Tanto é assim, que pouca coisa é digna de nota no sábado em Suzuka. Sobretudo porque Nico Rosberg nem mesmo marcou uma volta rápida no Q1, dando a todos a certeza de que não havia pelo que brigar já que as sete últimas posições ficaram instantaneamente decididas. Sem a disputa para correr da degola na primeira fase, o treino ganhou ares ainda mais enfadonhos.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Rosberg não registrou volta rápida, e o tom da classificação caiu ainda mais (Foto: Getty Images)"][/caption]
Depois de liderar todos os treinos preliminares, a McLaren parecia uma candidata forte a tirar da Red Bull, pela primeira vez no ano, a supremacia da poles. Lewis Hamilton liderou o Q2 com três décimos de vantagem sobre Sebastian Vettel e Jenson Button, mesmo embalado desde a sexta-feira, quando liderou os treinos livres, era outro candidato à pole.
Só que Hamilton nem chegou a abrir sua última volta. Ultrapassado e espremido por Schumacher e Webber na chicane pouco antes de começar sua última tentativa, o inglês, liberado muito em cima da hora pela McLaren, perdeu tempo. Quando passou pela reta para tentar a pole, o cronômetro já estava zerado e as luzes já estavam vermelhas. Enquanto Vettel e Button abriam seu último giro, a tv já indicava a bandeirinha quadriculada ao lado da abreviação do nome do campeão de 2008. Daí sua cara de poucos amigos na foto dos três primeiros na frente da garagem.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Vettel e Button interagem enquanto Hamilton faz cara de... #foreveralone (Foto: AP)"][/caption]
Restou esperar pela briga Button X Vettel. Pelo histórico, era de se esperar que o alemãozinho faturasse a pole com folga, mas Button esteve em um ritmo bem próximo. Vettel foi apenas nove milésimos de segundo mais veloz do que o inglês. Seria um prognóstico interessantíssimo se ambos estivessem disputando verdadeiramente um título. Ok, matematicamente é isso o que está ainda está acontecendo, mas na prática, o GP do Japão é apenas uma obrigação burocrática pela qual Vettel precisa passar para ser bicampeão. Tão burocrática como os treinos classificatórios da Temporada 2011.
Vettel precisa marcar apenas um ponto para ser campeão no Japão. Sua tarefa não é das mais difíceis, sobretudo porque não existe previsão de chuva para o domingo em Suzuka. A largada para a corrida acontece às 3 da manhã, no horário de Brasília, com transmissão ao vivo da Tv Globo.
Grid de largada para o Grande Prêmio do Japão:
1º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1min30s466 ( 14 voltas )
2º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), 1min30s475 ( 14 )
3º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 1min30s617 ( 14 )
4º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min30s804 ( 15 )
5º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min30s886 ( 13 )
6º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1min31s516 ( 14 )
7º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), sem tempo ( 10 )
8º. Bruno Senna (BRA/Lotus Renault), sem tempo ( 12 )
9º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), sem tempo ( 17 )
10º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), sem tempo ( 15 )
11º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), 1min32s463 ( 14 )
12º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), 1min32s746 ( 10 )
13º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), 1min33s079 ( 13 )
14º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), 1min33s224 ( 14 )
15º. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), 1min33s227 ( 10 )
16º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), 1min33s427 ( 10 )
17º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), sem tempo ( 6 )
18º. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), 1min35s454 ( 3 )
19º. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault), 1min35s514 ( 6 )
20º. Jérôme D'Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), 1min36s439 ( 8 )
21º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), 1min36s507 ( 7 )
22º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), 1min3s846 ( 7 )
23º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), sem tempo ( 1 )
24º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), sem tempo ( 2 )
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Red Bull já chegou à Índia
O GP da Índia será realizado pela primeira vez da Fórmula 1 daqui a algumas semanas. Muito provavelmente, o título estará decidido até lá e o que teremos então é apenas uma disputa pelo “prêmio” de vice-campeão mundial da categoria. Depois da Índia, só acontecerão o GP de Abu Dhabi e a corrida aqui no Brasil para fechar o calendário e o campeonato de 2011.
Por ser o primeiro de um país que vem crescendo como economia emergente nos últimos anos, a Red Bull resolveu usar sua marca para participar de um evento onde promoveu uma exibição de um de seus carros que foi guiado por Daniel Ricciardo, a jovem promessa do time austríaco. Confira o vídeo e veja um pouco das belezas do país e de como foi essa demonstração da Red Bull:
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Por ser o primeiro de um país que vem crescendo como economia emergente nos últimos anos, a Red Bull resolveu usar sua marca para participar de um evento onde promoveu uma exibição de um de seus carros que foi guiado por Daniel Ricciardo, a jovem promessa do time austríaco. Confira o vídeo e veja um pouco das belezas do país e de como foi essa demonstração da Red Bull:
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domingo, 2 de outubro de 2011
Memória Blog F-1: Campeões em Suzuka [3]
O GP do Japão de 1991 já foi esmiuçado e a história da corrida e do campeonato já é conhecida por quase todo mundo, provavelmente. Para os ruins de memória, a temporada chegava a Suzuka, penúltimo destino do ano, polarizada entre Ayrton Senna e Nigel Mansell. Senna tinha 16 pontos de vantagem sobre o leão e estava numa posição confortável para faturar o tri no Japão.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Senna, campeão pela terceira vez em Suzuka"][/caption]
Com tamanha desvantagem e restando apenas duas corridas para o fim do campeonato, o ideal para Mansell era vencer e torcer para que Senna chegassem em posições ruins tanto em Suzuka comoem Adelaide. Mas a tarefa do inglês, que já era inglória, tonrou-se mais difícil depois que Gerhard Berger cravou a pole, seguido por Senna. Atrás da primeira fila da McLaren estava Mansell, claramente o franco-atirador do GP do Japão de 1991.
Na largada, as posições dos três se mantiveram iguais. A McLaren trazia para o Japão a mesma tática usada na corrida anterior, na Espanha: deixar Berger fugir na frente e fazer com que Senna ficasse segurando Mansell, apostando que o leão, de cabeça quente ao ficar limitado no terceiro lugar quando precisava desesperadamente da vitória, fizesse uma burrada que o tirasse da corrida e desse o título a Senna.
Em Barcelona o joguinho da McLaren não havia dado certo. Mansell não apenas superou Senna e Berger como também venceu a corrida e deixou o brasileiro - que errou e saiu da pista ao tentar bloquear o piloto da Williams - apenas na quinta posição. Mas vantagem de Senna ainda era grande, como as chances de o plano do time de Woking dar certo também eram.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Na Espanha, a tática da McLaren pode não ter dado certo, mas gerou uma das imagens mais clássicas da história da Fórmula-1"][/caption]
Em pouco menos de 10 voltas Berger em Suzuka, já abrira quase 10 segundos de vantagem sobre Senna, que segurava Mansell. Na nona volta o leão embutiu na McLaren de número um, tentando a ultrapassagem, mas exagerou. Chegou forte demais na primeira curva do circuito, passou reto e ficou preso à caixa de brita. O campeonato estava acabado e Senna era tricampeão.
Daí em diante, o brasileiro pôde correr para se divertir. Logo alcançou e ultrapassou Berger. Senna seguia para vitória, quando, a metros do fim, retribuiu o trabalho de seu escudeiro e deu a Berger sua primeira vitória na McLaren. Mesmo em segundo, Senna comemorava tranquilo, seu terceiro título mundial de Fórmula-1, há 20 anos:
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Senna, campeão pela terceira vez em Suzuka"][/caption]
Com tamanha desvantagem e restando apenas duas corridas para o fim do campeonato, o ideal para Mansell era vencer e torcer para que Senna chegassem em posições ruins tanto em Suzuka comoem Adelaide. Mas a tarefa do inglês, que já era inglória, tonrou-se mais difícil depois que Gerhard Berger cravou a pole, seguido por Senna. Atrás da primeira fila da McLaren estava Mansell, claramente o franco-atirador do GP do Japão de 1991.
Na largada, as posições dos três se mantiveram iguais. A McLaren trazia para o Japão a mesma tática usada na corrida anterior, na Espanha: deixar Berger fugir na frente e fazer com que Senna ficasse segurando Mansell, apostando que o leão, de cabeça quente ao ficar limitado no terceiro lugar quando precisava desesperadamente da vitória, fizesse uma burrada que o tirasse da corrida e desse o título a Senna.
Em Barcelona o joguinho da McLaren não havia dado certo. Mansell não apenas superou Senna e Berger como também venceu a corrida e deixou o brasileiro - que errou e saiu da pista ao tentar bloquear o piloto da Williams - apenas na quinta posição. Mas vantagem de Senna ainda era grande, como as chances de o plano do time de Woking dar certo também eram.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Na Espanha, a tática da McLaren pode não ter dado certo, mas gerou uma das imagens mais clássicas da história da Fórmula-1"][/caption]
Em pouco menos de 10 voltas Berger em Suzuka, já abrira quase 10 segundos de vantagem sobre Senna, que segurava Mansell. Na nona volta o leão embutiu na McLaren de número um, tentando a ultrapassagem, mas exagerou. Chegou forte demais na primeira curva do circuito, passou reto e ficou preso à caixa de brita. O campeonato estava acabado e Senna era tricampeão.
Daí em diante, o brasileiro pôde correr para se divertir. Logo alcançou e ultrapassou Berger. Senna seguia para vitória, quando, a metros do fim, retribuiu o trabalho de seu escudeiro e deu a Berger sua primeira vitória na McLaren. Mesmo em segundo, Senna comemorava tranquilo, seu terceiro título mundial de Fórmula-1, há 20 anos:
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sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Memória Blog F-1: Campeões em Suzuka [2]
Depois de uma dura batalha contra a McLaren durante todo o ano de 1998, a Ferrari tentava emplacar Michael Schumacher como campeão a todo custo para tentar sair da fila de quase 20 anos sem fazer um campeão. Mas a tarefa dos vermelhos na última corrida do ano não era fácil. Com oito vitórias na temporada, Mika Hakkinen desembarcava em Suzuka com 90 pontos, contra 86 de Schumacher que vencera seis provas no ano. Ou seja, para ser campeão, o alemão precisava vencer e torcer para que Hakkinen chegasse em terceiro ou em posição pior.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Com oito vitórias no ano, a vantagem na briga pelo título de 1998 era de Hakkinen"][/caption]
Quando cravou a pole no sábado, Schumacher estava fazendo não mais do que a sua parte se quisesse continuar com chances de ser tricampeão, mas Hakkinen classificou-se ao seu lado na primeira fila. A Ferrari passava então a depender que problemas de ordem técnica dificultassem a vida do finlandês, já que em condições normais, o caminho estava aberto para o primeiro título de Hakkinen.
A surpresa desagradável para os italianos foi ver o próprio Schumacher tendo problemas no domingo. A corrida teve dois procedimentos de largada adiados. No primeiro, as bandeiras amarelas se agitaram por causa de um problema com o italiano Jarno Trulli. Como rezava o regulamento da época, Trulli passou a ocupar o último lugar do grid na segunda tentativa de largada, mas dessa vez a partida foi novamente cancelada por causa de um problema na embreagem do carro de Schumacher. O alemão passou então ao último lugar e a terceira largada foi, enfim, autorizada.
O que era difícil para a Ferrari ficou praticamente impossível. Schumacher até tentou reagir ultrapassando nove carros na primeira volta e seguindo num ritmo fortíssimo. Retardando sua parada de boxes, o então bicampeão estava no terceiro lugar na 31ª volta quando o pneu traseiro direito da F-300 sucumbiu às diversas fritadas as quais foi submetido. A borracha da Goodyear não resistiu à estratégia de recuperação bolada por Ross Brawn.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Festa de Hakkinen e da McLaren em Suzuka"][/caption]
Enquanto isso, Hakkinen seguia em sua rota para o título em céu de brigadeiro. Líder de todas as 51 voltas da corrida (duas voltas foram descontadas das 53 protocolares por causa do imbróglio inicial), o piloto da McLaren venceu o GP do Japão e se tornou o segundo finlandês campeão de Fórmula-1 na história, sucedendo Keke Rosberg, o vencedor de 1982. O time de Woking conquistava seus primeiros títulos de pilotos e de construtores desde 1991:
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Com oito vitórias no ano, a vantagem na briga pelo título de 1998 era de Hakkinen"][/caption]
Quando cravou a pole no sábado, Schumacher estava fazendo não mais do que a sua parte se quisesse continuar com chances de ser tricampeão, mas Hakkinen classificou-se ao seu lado na primeira fila. A Ferrari passava então a depender que problemas de ordem técnica dificultassem a vida do finlandês, já que em condições normais, o caminho estava aberto para o primeiro título de Hakkinen.
A surpresa desagradável para os italianos foi ver o próprio Schumacher tendo problemas no domingo. A corrida teve dois procedimentos de largada adiados. No primeiro, as bandeiras amarelas se agitaram por causa de um problema com o italiano Jarno Trulli. Como rezava o regulamento da época, Trulli passou a ocupar o último lugar do grid na segunda tentativa de largada, mas dessa vez a partida foi novamente cancelada por causa de um problema na embreagem do carro de Schumacher. O alemão passou então ao último lugar e a terceira largada foi, enfim, autorizada.
O que era difícil para a Ferrari ficou praticamente impossível. Schumacher até tentou reagir ultrapassando nove carros na primeira volta e seguindo num ritmo fortíssimo. Retardando sua parada de boxes, o então bicampeão estava no terceiro lugar na 31ª volta quando o pneu traseiro direito da F-300 sucumbiu às diversas fritadas as quais foi submetido. A borracha da Goodyear não resistiu à estratégia de recuperação bolada por Ross Brawn.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Festa de Hakkinen e da McLaren em Suzuka"][/caption]
Enquanto isso, Hakkinen seguia em sua rota para o título em céu de brigadeiro. Líder de todas as 51 voltas da corrida (duas voltas foram descontadas das 53 protocolares por causa do imbróglio inicial), o piloto da McLaren venceu o GP do Japão e se tornou o segundo finlandês campeão de Fórmula-1 na história, sucedendo Keke Rosberg, o vencedor de 1982. O time de Woking conquistava seus primeiros títulos de pilotos e de construtores desde 1991:
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quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Desequilíbrio de Hamilton e a boa fase de Button
Acumuladas tantas demonstrações de desequilíbrio dentro das pistas de Lewis Hamilton, acho que está na hora desse assunto render um post por aqui, ou melhor, diferente de só falar de suas frustrações dentro das pistas neste ano, seria interessante comentar também sobre a superioridade que Jenson Button vem demonstrando com relação ao seu companheiro de equipe, até porque as duas coisas podem ter uma ligação entre si.
No último fim de semana, no GP de Cingapura, assim como em Monza, Hamilton não fez uma de suas melhores corridas, claro. Na corrida noturna deste domingo, o inglês protagonizou por culpa própria, inegavelmente, um acidente com Felipe Massa, logo nas primeiras voltas da corrida. A qualidade dos dois pilotos aqui não interfere no julgamento da questão. A punição da direção de prova foi mais do que justa e no calor da situação, aliada aos vários erros de Hamilton diante de Massa neste ano, a ironia do brasileiro no final da corrida fez o inglês sair no lucro. O que ficou claro é que mais uma vez o ímpeto de Hamilton, ultimamente agraciado por poucos, levou o inglês a mais uma vez desperdiçar chances de conseguir um resultado melhor e mais convincente.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="A boa fase de Button pode estar prejudicando o desempenho de Hamilton em 2011"][/caption]
Em Monza, no GP da Itália, as várias voltas que Hamilton passou atrás de Michael Schumacher não são tão justificáveis assim. Claro que o alemão dificultou demais a ultrapassagem do inglês, assim como a McLaren de Hamilton não demonstrava grandes condições para efetuar a ultrapassagem. Porém, o piloto da McLaren desperdiçou várias oportunidades de ganhar a posição de Schumacher, além de ter sido superado facilmente por Button e vê-lo realizar também com facilidade a ultrapassagem sobre o veterano piloto alemão.
O que essas duas situações recentes representam , além dos erros constante de Hamilton durante toda a temporada, é uma possível instabilidade emocional já que por pouquíssimas vezes, o campeão de 2008 foi superado pelo seu companheiro de equipe em toda a sua carreira. Na Fórmula 1, a única vez que isso aconteceu antes acabou com as chances da McLaren se tornar campeã em 2007, quando a dupla era formada por Fernando Alonso e Lewis Hamilton. Além dessa possível pressão de ver Button coloca-lo no bolso neste ano, Hamilton sofre, com toda a certeza, com a administração que seu empresário faz de sua carreira. Dispensar os serviços de seu pai e contratar alguém que sequer entende de automobilismo, foi um dos principais erros do inglês em toda a sua carreira na categoria.
Jenson Button desde que chegou à McLaren nunca se importou com a presença de um grande piloto ao seu lado na equipe. Diferentemente de Hamilton, preferiu sempre agir com sensatez, dentro e fora das pistas do que agir de imposição no estilo de pilotagem especialmente.
Todos esses acontecimentos dentro das pistas, mostram que um piloto precisa bem mais do que o simples talento, necessita saber com a ajuda de pessoas mais maduras e equilibradas, a melhor maneira de usa-lo.
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No último fim de semana, no GP de Cingapura, assim como em Monza, Hamilton não fez uma de suas melhores corridas, claro. Na corrida noturna deste domingo, o inglês protagonizou por culpa própria, inegavelmente, um acidente com Felipe Massa, logo nas primeiras voltas da corrida. A qualidade dos dois pilotos aqui não interfere no julgamento da questão. A punição da direção de prova foi mais do que justa e no calor da situação, aliada aos vários erros de Hamilton diante de Massa neste ano, a ironia do brasileiro no final da corrida fez o inglês sair no lucro. O que ficou claro é que mais uma vez o ímpeto de Hamilton, ultimamente agraciado por poucos, levou o inglês a mais uma vez desperdiçar chances de conseguir um resultado melhor e mais convincente.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="A boa fase de Button pode estar prejudicando o desempenho de Hamilton em 2011"][/caption]
Em Monza, no GP da Itália, as várias voltas que Hamilton passou atrás de Michael Schumacher não são tão justificáveis assim. Claro que o alemão dificultou demais a ultrapassagem do inglês, assim como a McLaren de Hamilton não demonstrava grandes condições para efetuar a ultrapassagem. Porém, o piloto da McLaren desperdiçou várias oportunidades de ganhar a posição de Schumacher, além de ter sido superado facilmente por Button e vê-lo realizar também com facilidade a ultrapassagem sobre o veterano piloto alemão.
O que essas duas situações recentes representam , além dos erros constante de Hamilton durante toda a temporada, é uma possível instabilidade emocional já que por pouquíssimas vezes, o campeão de 2008 foi superado pelo seu companheiro de equipe em toda a sua carreira. Na Fórmula 1, a única vez que isso aconteceu antes acabou com as chances da McLaren se tornar campeã em 2007, quando a dupla era formada por Fernando Alonso e Lewis Hamilton. Além dessa possível pressão de ver Button coloca-lo no bolso neste ano, Hamilton sofre, com toda a certeza, com a administração que seu empresário faz de sua carreira. Dispensar os serviços de seu pai e contratar alguém que sequer entende de automobilismo, foi um dos principais erros do inglês em toda a sua carreira na categoria.
Jenson Button desde que chegou à McLaren nunca se importou com a presença de um grande piloto ao seu lado na equipe. Diferentemente de Hamilton, preferiu sempre agir com sensatez, dentro e fora das pistas do que agir de imposição no estilo de pilotagem especialmente.
Todos esses acontecimentos dentro das pistas, mostram que um piloto precisa bem mais do que o simples talento, necessita saber com a ajuda de pessoas mais maduras e equilibradas, a melhor maneira de usa-lo.
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terça-feira, 27 de setembro de 2011
Memória Blog F-1: Campeões em Suzuka [1]
O Suzuka Internacional Circuit estreou na Fórmula-1 em 1987. De lá para cá a pista sediou o GP do Japão em 23 oportunidades e em 10 delas o campeão foi coroado na Terra do Sol Nascente. Seis pilotos puderam soltar o grito de campeão enquanto contornavam a sinuosa pista japonesa na volta da vitória: Nelson Piquet (1987), Ayrton Senna (1988, 1990, 1991), Alain Prost (que nesse caso só pôde confirmar o título depois de se reunir com os comissários e conseguir a polêmica desclassificação de Senna em 1989), Damon Hill (1996), Mika Hakkinen (1998, 1999) e Michael Schumacher (2000, 2003). Se cruzar a linha de chegada em 10º ou em melhor posição no próximo dia nove de outubro, Sebastian Vettel se tornará o sétimo piloto coroado campeão no autódromo japonês.
Na última vez que um título de pilotos foi decidido em Suzuka, em 2003, Schumacher chegava ao Japão exatamente da mesma forma que Vettel chegará daqui a pouco mais de 10 dias: precisando de um ponto. O gp japonês era o último daquela temporada e Schumacher contava 92 pontos contra 83 de Kimi Raikkonen. Mesmo que empatassem no número de pontos, Schumi levava vantagem no primeiro critério de desempate que é o número de vitórias: o alemão da Ferrari tinha seis trinufos no ano, contra apenas um do finlandês da McLaren. Ou seja, bastava para Schumacher terminar a corrida, pelo menos, no oitavo lugar para não depender de nenhum resultado.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Cristiano da Matta e os irmãos Schumacher disputando posição em Suzuka"][/caption]
O que parecia uma tarefa fácil para o então pentacampeão ganhou ares de drama no treino classificatório do sábado. Uma garoa intermitente testou a frieza dos pilotos e das equipes. Na época, o modelo de classificação determinava o momento exato que cada piloto deveria sair para sua volta rápida e cada um tinha apenas uma chance de tentar a pole. Schumacher e Raikkonen enfrentaram os 5807 metros da pista japonesa quando ela estava “melada” pelo chuvisco. O finlandês cravou 1min33s272 e ficou com o oitavo lugar. Schumacher esteve mais de um segundo mais lento com 1min34s302 e o 14º lugar. Rubens Barrichello, o pole, pegou o asfalto seco e massacrou a concorrência com uma volta em 1min31s713, deixando Juan Pablo Montoya, o segundo no grid, quase sete décimos atrás.
O desfecho do mundial daquele ano se deu no domingo, numa corrida tensa para a Ferrari. Com Raikkonen largando em oitavo e longe da vitória, a possibilidade de uma virada histórica do iceman era ínfima. De toda forma, Barrichello, na pole, tinha a missão de garantir que a posição número 1 não saísse de seu controle para dar mais tranquilidade ao time e a Schumacher. Ao alemão, cabia tentar fazer uma corrida de recuperação, garantir pelo menos um ponto, e não precisar depender de resultados alheios.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Raikkonen até tentou, mas não pôde impedir o hexacampeonato de Schumacher em 2003"][/caption]
O resto foi história, e a história não foi simples como Schumacher e a Ferrari esperavam. Pressionado, o alemão cometeu dois erros infantis (se fossem cometidos hoje, provavelmente, resultariam em duas punições ao alemão) e se complicou na corrida. Raikkonen passou a ser o segundo pouco depois da metade da prova, mas a condução sólida de Barrichello impediu a vitória do finlandês. E no final, mesmo que vencesse, Raikkonen não seria campeão porque Schumacher conseguiu o mínimo necessário para garantir seu título: o oitavo lugar e um ponto. Estava coroado o primeiro piloto seis vezes campeão mundial de Fórmula-1 e o recorde de cinco títulos do argentino Juan Manuel Fangio estava, finalmente, superado.
Nos vídeos, o GP do Japão de 2003 quase na íntegra. Falta o trecho entre as voltas 20 a 30. Mas pouca coisa de importante acontece nessa parte que falta, logo, vale muito a pena recordar:
Na última vez que um título de pilotos foi decidido em Suzuka, em 2003, Schumacher chegava ao Japão exatamente da mesma forma que Vettel chegará daqui a pouco mais de 10 dias: precisando de um ponto. O gp japonês era o último daquela temporada e Schumacher contava 92 pontos contra 83 de Kimi Raikkonen. Mesmo que empatassem no número de pontos, Schumi levava vantagem no primeiro critério de desempate que é o número de vitórias: o alemão da Ferrari tinha seis trinufos no ano, contra apenas um do finlandês da McLaren. Ou seja, bastava para Schumacher terminar a corrida, pelo menos, no oitavo lugar para não depender de nenhum resultado.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Cristiano da Matta e os irmãos Schumacher disputando posição em Suzuka"][/caption]
O que parecia uma tarefa fácil para o então pentacampeão ganhou ares de drama no treino classificatório do sábado. Uma garoa intermitente testou a frieza dos pilotos e das equipes. Na época, o modelo de classificação determinava o momento exato que cada piloto deveria sair para sua volta rápida e cada um tinha apenas uma chance de tentar a pole. Schumacher e Raikkonen enfrentaram os 5807 metros da pista japonesa quando ela estava “melada” pelo chuvisco. O finlandês cravou 1min33s272 e ficou com o oitavo lugar. Schumacher esteve mais de um segundo mais lento com 1min34s302 e o 14º lugar. Rubens Barrichello, o pole, pegou o asfalto seco e massacrou a concorrência com uma volta em 1min31s713, deixando Juan Pablo Montoya, o segundo no grid, quase sete décimos atrás.
O desfecho do mundial daquele ano se deu no domingo, numa corrida tensa para a Ferrari. Com Raikkonen largando em oitavo e longe da vitória, a possibilidade de uma virada histórica do iceman era ínfima. De toda forma, Barrichello, na pole, tinha a missão de garantir que a posição número 1 não saísse de seu controle para dar mais tranquilidade ao time e a Schumacher. Ao alemão, cabia tentar fazer uma corrida de recuperação, garantir pelo menos um ponto, e não precisar depender de resultados alheios.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Raikkonen até tentou, mas não pôde impedir o hexacampeonato de Schumacher em 2003"][/caption]
O resto foi história, e a história não foi simples como Schumacher e a Ferrari esperavam. Pressionado, o alemão cometeu dois erros infantis (se fossem cometidos hoje, provavelmente, resultariam em duas punições ao alemão) e se complicou na corrida. Raikkonen passou a ser o segundo pouco depois da metade da prova, mas a condução sólida de Barrichello impediu a vitória do finlandês. E no final, mesmo que vencesse, Raikkonen não seria campeão porque Schumacher conseguiu o mínimo necessário para garantir seu título: o oitavo lugar e um ponto. Estava coroado o primeiro piloto seis vezes campeão mundial de Fórmula-1 e o recorde de cinco títulos do argentino Juan Manuel Fangio estava, finalmente, superado.
Nos vídeos, o GP do Japão de 2003 quase na íntegra. Falta o trecho entre as voltas 20 a 30. Mas pouca coisa de importante acontece nessa parte que falta, logo, vale muito a pena recordar:
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domingo, 25 de setembro de 2011
O vencedor foi Button
Depois de vencer com tamanha autoridade em Cingapura, Sebastian Vettel está a um ponto de se tornar o mais jovem bicampeão da história da Fórmula-1 no dia 9 de outubro, no GP do Japão, em Suzuka. A continuar com domínio semelhante nas próximas temporadas, o alemãozinho será também o mais jovem tri, o mais jovem tetra, e só Deus sabe onde pode parar a carreira desse garoto de 24 anos que conquistou sua nona vitória em 2011, e que pode bater o recorde de mais vitórias numa só temporada. A marca de 13 triunfos num mesmo ano pertence ao também alemão Michael Schumacher e pode ser batida por Vettel, já que ainda restam cinco corridas para o final do Mundial 2011. Se vencer todas, o piloto da Red Bull chegará ao absurdo número de 14 vitórias em 19 possíveis.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Vettel precisa marcar apenas um ponto - chegar em 10º - em Suzuka para ser o mais jovem bicampeão da história (Foto: Getty Images)"][/caption]
Vettel venceu o GP de Cingapura com tranquilidade, chegando a abrir mais de um segundo por volta em relação ao segundo colocado no início da corrida. O segundo colocado é o outro grande vencedor simbólico da prova e quem sabe até da temporada: Jenson Button.
Afinal, quando Button foi anunciado como companheiro de equipe de Lewis Hamilton na McLaren, poucos apostavam que o campeão de 2009 pudesse fazer medo ao campeão de 2008, por vários motivos: 1) porque Hamilton era considerado “mais piloto” 2) porque Hamilton estava em casa na “sua” McLaren 3) “porque Button só foi campeão porque tinha o carro que era, disparado, o melhor em 2009”. Depois de duas temporadas, quem diria, a comparação entre Button e Hamilton não é tão óbvia como se podia imaginar.
Button raramente se envolve em acidentes. Hamilton frequentemente se enrosca com outros pilotos e acaba sendo punido, como nesse GP de Cingapura. Em compensação, Hamilton se arrisca mais, costuma fazer mais ultrapassagens e quase sempre se classifica melhor do que Button, que não é muito célebre por conseguir alto desempenho em uma única volta. Prova disso é que o piloto do carro número 4 já não crava uma pole position desde o GP de Mônaco de 2009 e, logicamente, nunca largou da posição de honra como uma McLaren, enquanto Hamilton cravou uma pole nesses dois anos, em Montreal no ano passado. Um dos pontos mais fortes de Button é a leitura precisa de corridas confusas, com chuva e/ou Safety Car. Não por acaso foi sob essas condições que ele conquistou suas quatro vitórias no time de Woking em dois anos. No mesmo período, Hamilton venceu apenas uma corrida a mais do que Button.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="O 2º lugar em Cingapura garantiu a vice-liderança do mundial a Button (Foto: Getty Images)"][/caption]
A nuvem de dados e constatações acima revela dois pilotos com perfis muito diferentes, quase opostos. E o estilo de um não se sobrepôs com muita preponderância sobre o do outro, pelo contrário, essa soma de estilos tão diferentes resultou em quantidades de vitórias semelhantes para cada um, com ligeira vantagem para Hamilton. No fim das contas, é o resultado da tabela de pontuação que conta, e nela Hamilton levou vantagem em 2010, quando terminou o mundial em quarto, com 240 pontos, contra 214 de Button, que ficouem quinto. Em 2011, faltando cinco provas para o fim da temporada, Hamilton é o quinto colocado no mundial e já abandonou a disputa pelo título, enquanto Button é o vice-líder e único piloto que tem chances matemáticas (e apenas matemáticas) de superar Vettel.
Não é pouca coisa. O discurso majoritário, o senso comum que norteava as discussões sobre a dupla da McLaren na pré-temporada de 2010 pressupunha um massacre de Hamilton sobre Button. O fato de o campeão de 2009 chegar até aqui como o único desafiante de Vettel (ainda que o título do alemãozinho seja, a essa altura, o mais certo de todos os tempos e que as chances de Button sejam meramente matemáticas) o transforma, de certa forma, num dos campeões simbólicos de 2011. Sobretudo na comparação com seu companheiro de equipe, um piloto com uma das carreiras mais meteóricas da história da Fórmula-1, rapidamente apontado como genial, e depois taxado de genioso. Button, ao contrário, já vinha de uma carreira mediana de quase uma década quando chegou à McLaren e jamais causou o mesmo impacto que Hamilton. Mas poucos esperavam que depois de duas temporadas as imagens projetadas por cada um dos pilotos da McLaren fossem tão distintas: a audácia e a agressividade de Hamilton, louváveis anos atrás, hoje são vistas como defeito; a suavidade e a calma de Button, vistas em outros tempos como falta de ritmo, hoje são consideradas valiosas virtudes.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Mais uma vez envolvido em acidentes e punições, restou a Hamilton dar show para chegar em 5º em Cingapura (Foto: Getty Images)"][/caption]
Button e Hamilton representam duas formas diferentes de tentar alcançar um objetivo, são quase dois modos distintos de ver o mundo. Matematicamente, ambos têm sido semelhantes, mas os resultados, digamos, “subjetivos” da dupla da McLaren têm sido enormemente diferentes. Cada um projetou para o mundo imagens absolutamente distintas. Hamilton causa mais impacto, sem dúvidas, mas Button vem provando que a lenda de que é preciso ter fama de mau para ter sucesso na Fórmula-1 não é completamente verdadeira. O que basta é sair-se melhor do que seu companheiro de equipe.
Sobre Sebastian Vettel, esse blogueiro se pronunciará daqui a dois domingos, quando ele for bicampeão mundial de Fórmula-1 em Suzuka, no GP do Japão. Porque em Cingapura, Vettel correu uma corrida em que o único competidor era ele, e tão somente ele. Sua esfera de competitividade esteve anos-luz acima da dos demais. Quem venceu a corrida disputada pelos outros 23 carros na noite cingapuriana foi Button.
1º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1h59min06s537
2º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), a 1s737
3º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 29s279
4º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 55s449
5º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), a 1min07s766
6º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), a 1min51s067
7º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 1 volta
8º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), a 1 volta
9º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 1 volta
10º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), a 1 volta
11º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), a 1 volta
12º. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), a 1 volta
13º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), a 1 volta
14º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a 2 voltas
15º. Bruno Senna (BRA/Lotus Renault), a 2 voltas
16º. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), a 2 voltas
17º. Vitaly Petrov (AUS/Lotus Renault), a 2 voltas
18º. Jerome D’Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), a 2 voltas
19º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), a 4 voltas
20º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), a 4 voltas
21º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), + 6 voltas
22º. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault), + 13 voltas
23º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), + 32 voltas
24º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), + 51 voltas
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Vettel precisa marcar apenas um ponto - chegar em 10º - em Suzuka para ser o mais jovem bicampeão da história (Foto: Getty Images)"][/caption]
Vettel venceu o GP de Cingapura com tranquilidade, chegando a abrir mais de um segundo por volta em relação ao segundo colocado no início da corrida. O segundo colocado é o outro grande vencedor simbólico da prova e quem sabe até da temporada: Jenson Button.
Afinal, quando Button foi anunciado como companheiro de equipe de Lewis Hamilton na McLaren, poucos apostavam que o campeão de 2009 pudesse fazer medo ao campeão de 2008, por vários motivos: 1) porque Hamilton era considerado “mais piloto” 2) porque Hamilton estava em casa na “sua” McLaren 3) “porque Button só foi campeão porque tinha o carro que era, disparado, o melhor em 2009”. Depois de duas temporadas, quem diria, a comparação entre Button e Hamilton não é tão óbvia como se podia imaginar.
Button raramente se envolve em acidentes. Hamilton frequentemente se enrosca com outros pilotos e acaba sendo punido, como nesse GP de Cingapura. Em compensação, Hamilton se arrisca mais, costuma fazer mais ultrapassagens e quase sempre se classifica melhor do que Button, que não é muito célebre por conseguir alto desempenho em uma única volta. Prova disso é que o piloto do carro número 4 já não crava uma pole position desde o GP de Mônaco de 2009 e, logicamente, nunca largou da posição de honra como uma McLaren, enquanto Hamilton cravou uma pole nesses dois anos, em Montreal no ano passado. Um dos pontos mais fortes de Button é a leitura precisa de corridas confusas, com chuva e/ou Safety Car. Não por acaso foi sob essas condições que ele conquistou suas quatro vitórias no time de Woking em dois anos. No mesmo período, Hamilton venceu apenas uma corrida a mais do que Button.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="O 2º lugar em Cingapura garantiu a vice-liderança do mundial a Button (Foto: Getty Images)"][/caption]
A nuvem de dados e constatações acima revela dois pilotos com perfis muito diferentes, quase opostos. E o estilo de um não se sobrepôs com muita preponderância sobre o do outro, pelo contrário, essa soma de estilos tão diferentes resultou em quantidades de vitórias semelhantes para cada um, com ligeira vantagem para Hamilton. No fim das contas, é o resultado da tabela de pontuação que conta, e nela Hamilton levou vantagem em 2010, quando terminou o mundial em quarto, com 240 pontos, contra 214 de Button, que ficouem quinto. Em 2011, faltando cinco provas para o fim da temporada, Hamilton é o quinto colocado no mundial e já abandonou a disputa pelo título, enquanto Button é o vice-líder e único piloto que tem chances matemáticas (e apenas matemáticas) de superar Vettel.
Não é pouca coisa. O discurso majoritário, o senso comum que norteava as discussões sobre a dupla da McLaren na pré-temporada de 2010 pressupunha um massacre de Hamilton sobre Button. O fato de o campeão de 2009 chegar até aqui como o único desafiante de Vettel (ainda que o título do alemãozinho seja, a essa altura, o mais certo de todos os tempos e que as chances de Button sejam meramente matemáticas) o transforma, de certa forma, num dos campeões simbólicos de 2011. Sobretudo na comparação com seu companheiro de equipe, um piloto com uma das carreiras mais meteóricas da história da Fórmula-1, rapidamente apontado como genial, e depois taxado de genioso. Button, ao contrário, já vinha de uma carreira mediana de quase uma década quando chegou à McLaren e jamais causou o mesmo impacto que Hamilton. Mas poucos esperavam que depois de duas temporadas as imagens projetadas por cada um dos pilotos da McLaren fossem tão distintas: a audácia e a agressividade de Hamilton, louváveis anos atrás, hoje são vistas como defeito; a suavidade e a calma de Button, vistas em outros tempos como falta de ritmo, hoje são consideradas valiosas virtudes.
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Mais uma vez envolvido em acidentes e punições, restou a Hamilton dar show para chegar em 5º em Cingapura (Foto: Getty Images)"][/caption]
Button e Hamilton representam duas formas diferentes de tentar alcançar um objetivo, são quase dois modos distintos de ver o mundo. Matematicamente, ambos têm sido semelhantes, mas os resultados, digamos, “subjetivos” da dupla da McLaren têm sido enormemente diferentes. Cada um projetou para o mundo imagens absolutamente distintas. Hamilton causa mais impacto, sem dúvidas, mas Button vem provando que a lenda de que é preciso ter fama de mau para ter sucesso na Fórmula-1 não é completamente verdadeira. O que basta é sair-se melhor do que seu companheiro de equipe.
Sobre Sebastian Vettel, esse blogueiro se pronunciará daqui a dois domingos, quando ele for bicampeão mundial de Fórmula-1 em Suzuka, no GP do Japão. Porque em Cingapura, Vettel correu uma corrida em que o único competidor era ele, e tão somente ele. Sua esfera de competitividade esteve anos-luz acima da dos demais. Quem venceu a corrida disputada pelos outros 23 carros na noite cingapuriana foi Button.
Grande Prêmio de Cingapura, após 61 voltas:
1º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1h59min06s537
2º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), a 1s737
3º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 29s279
4º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 55s449
5º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), a 1min07s766
6º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), a 1min51s067
7º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 1 volta
8º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), a 1 volta
9º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 1 volta
10º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), a 1 volta
11º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), a 1 volta
12º. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), a 1 volta
13º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), a 1 volta
14º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a 2 voltas
15º. Bruno Senna (BRA/Lotus Renault), a 2 voltas
16º. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), a 2 voltas
17º. Vitaly Petrov (AUS/Lotus Renault), a 2 voltas
18º. Jerome D’Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), a 2 voltas
19º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), a 4 voltas
20º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), a 4 voltas
21º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), + 6 voltas
22º. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault), + 13 voltas
23º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), + 32 voltas
24º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), + 51 voltas
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