FELIPE MACIEL
As palavras de Eric Boullier são categóricas. Nick Heidfeld só perde para ele mesmo. Ok, o Boullier não usou essas palavras; mas foi por pouco...
O alemão está para ser avaliado por um dia neste fim de semana em Jerez. Se o time se convencer, Nick tá dentro. Bruno estará presente no autódromo apenas para ganhar quilometragem; o chefe da equipe afirmou que só seria possível abrir chance a um novato se o acidente do Kubica acontecesse no meio do campeonato, quando o carro já tivesse sido desenvolvido.
A verdade é que para substituir Kubica é preciso alguém experiente. Estivesse o Petrov fora de combate, Senna seria o herdeiro da vaga. Mas a vaga de o piloto principal da equipe não pode ser oferecida a um dos inexperientes test drivers.
Com isso, Heidfeld tem a faca e o queijo na mão. Ele chega lá, dá umas voltinhas em ritmo razoável, faz o favor de não quebrar o carro e sai de contrato assinado. Só depende dele. Numa remota chance de Nick não agradar à Renault, Liuzzi e de la Rosa ganham a oportunidade de mostrar serviço na semana seguinte.
É inegável que a situação está mole para Heidfeld. Em princípio não possui concorrência, e caso não ganhe a simpatia da Lotus Renault de imediato, surgem fracos concorrentes para tentar lhe tirar a vaga. Não tem para ninguém: Nick provou na BMW ser equiparável a Robert Kubica e é o nome certo a assumir seu lugar. A Renault sabe disso, do contrário não teria lhe arrumado um teste exclusivo.
2 comentários:
Sei não... Heidfeld, apesar de ser constante, não é o nome ideal, na minha opinião. Falta-lhe algo. Se é para levar em conta a experiência, eu tiraria Barrichello da Williams.
Abraço!
Que me perdoem os nacionalistas, mas um é experiente e já pilotou por uma equipe que queria ser grande. Foi cogitado para ser piloto de uma gigante e acabou sendo piloto de testes dela. Foi piloto de testes de pneus...
E o outro é só Bruno Senna, apenas com o handcap do sobrenome, que convenhamos é forte, mas não garante nada
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