quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O Homem de Gelo voltou

A notícia teve grande repercussão e pegou muita gente de surpresa, até mesmo os que estavam mais atentos as negociações de Kimi Raikkonen com a Lotus-Renault. O finlandês está de volta e, segundo ele próprio, motivado o suficiente para voltar a ser o Kimi Raikkonen de 2007, sim, aquele campeão mundial com a Ferrari.

[caption id="" align="aligncenter" width="564" caption="Kimi Raikkonen volta à F-1 vestindo o macacão da equipe que já o queria no início desta temporada"][/caption]

Muitos colocam em dúvida sua volta. Outros fazem comparações com o retorno bem abaixo do esperado que teve Michael Schumacher, mas a verdade é que pouca coisa se assemelha ao retorno do finlandês com a volta do multicampeão alemão. As mudanças não foram muito grandes desde que Raikkonen deixou a categoria no final de 2009, por conta do desonroso descompromisso da Ferrari perante seu contrato. Então, o retorno do finlandês em alto nível depende mais do carro que lhe será dado para os próximos dois anos de contrato, do que propriamente de sua motivação.

Todos sabem bem o bom piloto que Kimi é. Ao contrário do que alguns dizem por aí, sua participação no WRC não foi medíocre, tampouco vexatória. Vale lembrar também, que o piloto finlandês perdeu seu pai no tempo que esteve fora da F-1, pessoa que ele era muito ligado. E pergunto quem é que não se sente abatido na vida pessoal e na profissional com a morte de alguém tão próximo? Mesmo sendo uma pessoa fria e de poucas palavras, aquilo pesou muito sobre os ombros de Raikkonen.

Jean Alesi, embaixador da Lotus Renault, disse que “a F-1 precisa de um piloto que marque voltas 100% no limite. Isso um piloto do calibre de Kimi pode fazer, dançar no limite e nunca cair. A partir disso, os engenheiros conseguem uma base”. Todo mundo sabe que Raikkonen não é lá um piloto que trabalha ligado a equipe o tempo todo, contando as experiências das voltas que fez em detalhes. Não disponibiliza um grande feedback, mas as palavras de Alesi nos fazem entender que mesmo com esse trabalho, Kimi pode fazer o suficiente para a Lotus-Renault.

[caption id="" align="aligncenter" width="602" caption="Enquanto uma vaga se define na equipe, outros três pilotos lutam pelo outro cockpit da Lotus-Renault"][/caption]

Com Kimi Raikkonen confirmado para uma das vagas da equipe e Robert Kubica fora dos planos da escuderia em 2012, a outra vaga continua em aberto e deve ganhar dono muito em breve. Vitaly Petrov, Bruno Senna e Romain Grosjean disputam a vaga colocando na mesa todo o dinheiro que possuem e levando para critério de desempate o desempenho nas pistas. Triste isso, já que a Fórmula 1 merecia o inverso dos critérios.

Como Raikkonen é um piloto que não deve custar nada barato para a escuderia, o segundo piloto do time precisará ajudar a Lotus a bancar os gastos da próxima temporada. Conclusão: o dinheiro será decisivo na escolha entre candidatos à vaga.

Ao Kimi, boa sorte em seu retorno e que tenhamos uma temporada de 2012 cheia de habilidade por parte dos seis campeões mundiais que farão parte do grid.



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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Um pouco deste 2011 da F-1 - parte 2

Vamos então para a segunda parte do texto que saiu ontem sobre algumas análises de pilotos e equipe em 2011. Hoje é e vez de falar das equipes que menos se destacaram neste ano que incluem a Toro Rosso, a Sauber, a Williams, a Lotus (Caterham em 2012), a Virgin (Marussia em 2012) e a HRT.

[caption id="" align="aligncenter" width="602" caption="Apesar das pressões internas por resultados convincentes, Alguersuari fez uma boa temporada em 2011"][/caption]

A Toro Rosso iniciou o ano com o que poderíamos chamar de uma acirrada disputa interna entre seus dois pilotos para ver quem sobreviveria durante o ano como piloto titular da equipe. O começo da temporada mostrava sutilmente que Sebastien Buemi era o piloto a permanecer na escuderia caso a equipe quisesse colocar Daniel Ricciardo como titular em alguma corrida da temporada. Porém, a medida que carro foi evoluindo, quem cresceu também foi o espanhol Jaime Alguersuari. O jovem fez ótimas atuações e ofuscou muito seu companheiro de equipe, que fez provas bem desastrosas. No final das contas, Alguersuari terminou o campeonato em alta, com 11 pontos a mais que seu companheiro de equipe. Já a Toro Rosso que ensaiava ficar á frente da Sauber no Mundial de Construtores, terminou o ano na 8ª colocação.

Se a Toro Rosso teve um processo de evolução durante a temporada, o mesmo não pode-se dizer da Sauber. A equipe de Peter começou o ano bem, com performances convincentes de Kamui Kobayashi e com boas atuações de Sergio Pérez, que nem parecia um novato na categoria. Porém, a equipe se perdeu no desenvolvimento do bólido e Kobayashi, especialmente, deixou de render aquilo que todo mundo esperava dele. O resultado foi inevitável. A Force India tornou-se então a badalada equipe média da categoria e a Sauber lutou para não ser uma das piores do segundo pelotão da F-1 no ano.

Mas apesar de um segundo semestre ruim, a Sauber não passou perto do desempenho pífio que a Williams obteve neste ano. Desde que acompanho a F-1, ainda bem moleque, nunca vi a escuderia de Frank Williams tão frágil e desastrada em uma temporada. O início do ano não foi lá muito animador, mas alguns pontos apareciam, mais vezes trazidos por Rubens Barrichello do que por Pastor Maldonado, diga-se de passagem. Mas ao mesmo passo que a temporada ia se caminhando para o fim, a Williams também ia se encaminhando para uma das piores temporadas de sua história. Foram somente 5 pontos no ano, e performances que algumas vezes o colocaram abaixo da Lotus de Tony Fernandes.

[caption id="" align="aligncenter" width="602" caption="Apesar de um ano bem difícil, a Williams pode sonhar com um 2012 melhor. Ou não?"][/caption]

Para o ano que vem, é difícil de imaginar uma Williams forte e campeã de novo, até porque é impossível que se encontre os aparatos necessários para se criar um carro convincente em tão pouco tempo. No entanto, algumas pequenas somas, como a mudança do pessoal técnico, os motores Renault e a possível vinda de um piloto bom e motivado como Adrian Sutil podem deixar a escuderia em uma situação melhor do que a deste ano pelo menos.

Quanto às três últimas colocadas, que por mais uma temporada ficaram no zero na pontuação, um resumo breve é o suficiente para descrever o ano delas. A Lotus evoluiu sim comparando com o ano de 2010, mas muito abaixo do que se esperava. Pilotos e dirigentes que diziam que a equipe com certeza marcaria pontos e até brigaria no pelotão intermediário do grid, viram que as coisas são bem mais complicadas do que parecem. Heikki Kovalainen deu um banho em Jarno Trulli novamente, mas isso não quer dizer que ele deva ser notado com olhos mais atentos.

A Virgin e a Hispania amargaram as últimas colocações sem perspectiva alguma de sonhar com pontos. Na base da venda de cockpits, fica difícil analisar até mesmo o desempenho dos que passaram por lá, que correram sem saber se estariam alinhados no grid para a próxima etapa. A Virgin respeitou sim os contratos com seus pilotos, mas Jérome D’Ambrosio mal terminou sua primeira temporada na F-1 e já foi substituído por Charles Pic.

A brincadeira inicial de Richard Branson ainda não surtiu efeito algum e as “confusões” espanholas menos ainda. Quem sabe as mudanças no alto escalão das equipes possam trazer espírito, motivação e principalmente resultados novos para essas escuderias.

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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Um pouco deste 2011 da F-1

A temporada de 2011 da Fórmula 1 terminou. Terminou com uma corrida um tanto chata, que nos criou grande expectativa por conta da chuva anunciada que era dada como certa que viria, mas que não veio. Mas, o GP do Brasil só revelou o que estávamos cansados de ver neste ano: o domínio impressionante da Red Bull, ou melhor, como dito ontem pelo Fábio, de Sebastian Vettel.

O carro de fato foi formidável durante todo o ano. Equipe alguma chegou próxima de ameaçar em circunstâncias normais o imperialismo da Red Bull em 2011. A McLaren bem que tentou, mas ter chegado próxima dos taurinos em certas vezes no ano foi mais por conta do grande desempenho que Jenson Button, vice-campeão, teve, ao lado de alguns lampejos de ótima performance de Lewis Hamilton.

Button guiou com a fineza de sempre, conquistou vitórias expressivas como a sua primeira vitória em pista seca desde que chegou à McLaren e a épica conquista no GP do Canadá, que foi algo que não sairá tão cedo da cabeça do piloto inglês. Já Hamilton errou muito durante o ano. Apesar de ter conquistado algumas vitórias, ficou bem longe do esperado e analisando o ano no geral, preferiu insistir mais nos erros ao invés de tentar conserta-los. Quando se deu por conta que precisava arrumar o ano ruim que estava tendo, já era um pouco tarde para almejar alguma coisa no campeonato. Mas a vitória em Abu Dhabi fez-nos ter a esperança de que Hamilton estará como nos velhos tempos em 2012.

[caption id="" align="aligncenter" width="602" caption="O GP do Canadá mostrou bem a diferença entre Button e Hamilton na temporada"][/caption]

A Ferrari passou o ano tentando se encontrar em meio a um carro totalmente perdido. Se não fosse o talento indiscutível que Fernando Alonso demonstrou dentro da pista, a Ferrari poderia terminar 2011 sem uma vitória sequer, ou talvez, sendo mais dramático, sem sequer um pódio. O GP da Inglaterra foi o único em que a Ferrari saiu realmente contente com o resultado. A vitória ali havia dado o ânimo necessário para que a equipe pudesse trabalhar no desenvolvimento do carro. No entanto, o carro de nome comemorativo ao seu país fracassou novamente em tentar dar o tricampeonato a Alonso. Há quem já diga que a escuderia italiana está atrapalhando e muito a carreira do piloto espanhol, que tem todo o talento para conquistar ainda mais títulos.

Felipe Massa foi pior que Alonso e pior do que a Ferrari. O brasileiro passou o ano sem conquistar nenhum pódio e por algumas vezes foi superado por carros claramente mais fracos do que o seu. Os dirigentes da Ferrari já deram um ultimato a Felipe, já que seu contrato termina no final do próximo ano, e seu desempenho em 2012 será crucial para a renovação deste. 2011 foi um ano para Massa esquecer e prova de que ele também concorda com isso é que ele mesmo se sentiu aliviado em ver a temporada acabada. “2011 acabou e isso é muito legal.”

A Mercedes conseguiu o mesmo resultado de desempenho que 2010. Porém, neste ano contou com uma melhora significativa de Michael Schumacher em alguns GPs. Em Spa-Francorchamps e no Canadá, por exemplo, o multicampeão se destacou e chegou a ameaçar os líderes em alguns momentos. Na classificação do campeonato, terminou bem próximo de seu companheiro de equipe Nico Rosberg e a expectativa para 2012 caso a Mercedes consiga enfim criar um carro de ponta é que ele volte às vitórias. Algo que muita gente torce, inclusive o blogueiro aqui.

[caption id="" align="aligncenter" width="602" caption="Schumacher teve bons desempenhos como no GP da Bélgica, que alcançou o 5º lugar"][/caption]

A Force India foi apontada como a equipe que melhor conseguiu trabalhar na evolução de seu carro neste campeonato. A equipe começou o ano postulante a disputar a 8ª posição no Mundial de Construtores, mas o desempenho de seus pilotos, especialmente de Adrian Sutil, e a melhora visível no desempenho do carro levaram a escuderia ao 6º lugar, somente 4 pontos atrás da Renault. No próximo ano, a melhora deve continuar, mesmo sem Adrian Sutil, que deve dar lugar a Nico Hulkenberg.

A Renault, por sinal, sentiu demais a falta de Robert Kubica. Nem Nick Heidfeld, nem Vitaly Petrov, nem Bruno Senna chegam perto do grande piloto que é o polonês. Olhando para trás agora, fica fácil definir que a possibilidade de fazer uma boa temporada para a equipe terminou junto com as chances de Kubica poder pilotar em 2011 após seu acidente em uma prova de rali na Itália. E sem um piloto de ponta – Kubica já anunciou que não volta em 2012 – o próximo ano pode ser tão ruim quanto este.

Amanhã, o blogueiro aqui continua a segunda parte do texto contando um pouco como foi a temporada que findou para pilotos e equipes na F-1.

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domingo, 27 de novembro de 2011

A F-1 veio ao Brasil já pensando nas férias

O assunto para qualquer um que comente sobre Fórmula-1 nesse pós Grande Prêmio do Brasil só pode ser o jogo de equipe da Red Bull em Interlagos. Nem dá pra falar em “suposto” jogo de equipe porque ele foi evidente, ocorreu aos olhos de todos, muito mal disfarçado, fantasiado de “gearbox problem” pelo rádio da equipe austríaca. Foi duro de acreditar no engodo montado pelo time taurino, que relutou em adotar o estratagema no ano passado - quando disputava o título ferozmente contra Ferrari e McLaren - e fez uso da tática agora, quando um pouco palpitante vice-campeonato estava em jogo.

[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Com um ano de atraso, Vettel cede a posição para Webber"][/caption]

O porquê de um esforço tão grande da Red Bull na luta por um segundo lugar na tabela? Poucas explicações são plausíveis além do fato de que o time dominou, humilhou e massacrou a concorrência. O time não, Sebastian Vettel. Estava na hora de deixar Mark Webber participar da festa. Frustração para a equipe foi ver que nem com o jogo de equipe o vice-campeonato veio. Jenson Button segurou as pontas e Webber ficou numa posição que, numa análise mais fria, é duplamente humilhante: nem com essa vitória dada de bandeja ele conseguiu terminar o ano ao lado de Vettel na tabela de classificação. Sintomático.

Acabado o campeonato, Fernando Alonso, a despeito de estar no mais alto nível de pilotagem da sua vida, terminou o mundial num indigesto quarto lugar que não lhe faz justiça. Coisas da vida, afinal. E a Ferrari, grande derrotada do ano, começa 2012 obrigada a entregar ao bicampeão um carro minimamente competitivo sob a pena de ser acusada de impedir a progressão da carreira do cara que, a meu modo de ver, ainda é o melhor piloto desse certame.

Mas não nos esqueçamos da corrida. Houve uma disputada do terceiro lugar para trás. Lá na frente, a Red Bull fez como a Ferrari há 10 anos, e brincou de decidir o vencedor da prova. Fora dos dois primeiros lugares, o movimento foi outro.

A principal briga da prova se deu entre Alonso e Button, aqueles que, além de Vettel, formam o trio mágico de 2011. O espanhol fez a ultrapassagem mais sensacional da corrida - e uma das mais do ano - sobre o britânico por fora no Laranjinha, a curva mais desafiadora de Interlagos. Mas a falta de rendimento da Ferrari permitiu a Button devolver a manobra na Curva do Lago, também por fora, no final da corrida. E a troca de ultrapassagens entre os dois foi o melhor de uma corrida morna, onde a zona de ativação do DRS surtiu pouco efeito.

Houve mais em Interlagos, como o toque de corrida entre Bruno Senna e Michael Schumacher e a excelente exibição de Adrian Sutil. Mas ninguém ligou muito. Depois de uma temporada longa, há muito decidida e sem um atrativo de peso, pareceu que o circo estava mais preocupado em arrumar logo as malas e curtir as férias na Europa, do que em interessado em alguma coisa no Brasil. Tanto foi assim que o jogo de equipe da Red Bull passou em branco. Boas férias, Fórmula-1.
Grande Prêmio do Brasil, após 71 voltas:

1 - Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1h32min17s434
2 - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 16s9
3 - Jenson Button (ING/McLaren) - a 27s6
4 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 35s0
5 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 1min06s7
6 - Adrian Sutil (ALE/Force India) - a 1 volta
7 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 1 volta
8 - Paul di Resta (ESC/Force India) - a 1 volta
9 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - a 1 volta
10 - Vitaly Petrov (RUS/Renault) - a 1 volta
11 - Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - a 1 volta
12 - Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - a 1 volta
13 - Sergio Perez (MEX/Sauber) - a 1 volta
14 - Rubens Barrichello (BRA/Williams) - a 1 volta
15 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 1 volta
16 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) - a 2 voltas
17 - Bruno Senna (BRA/Renault) - a 2 voltas
18 - Jarno Trulli (ITA/Lotus) - a 2 voltas
19 - Jerome d'Ambrosio (BEL/Virgin) - a 3 voltas
20 - Daniel Ricciardo (AUS/Hispania) - a 3 voltas
21 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania)
22 - Lewis Hamilton (ING/McLaren)
23 - Pastor Maldonado (VEN/Williams)
24 - Timo Glock (ALE/Virgin)

sábado, 26 de novembro de 2011

Ninguém bateu Vettel de novo

[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Sebastian Vettel conquista sua 15ª pole na temporada. Um número que impressiona!"][/caption]

Os treinos livres e a possibilidade de chuva nesse sábado em Interlagos deram a chance para que se sonhasse com a pole position de outro piloto que não fosse Sebastian Vettel. Mas o domínio foi grande novamente. Com um carro de outro planeta e um talento que se esbanja no jovem alemão, fica difícil para qualquer um desafia-lo.

O tempo foi para a casa dos 1min11s. Com a marca de 1min11s918, Vettel ficou pouco à frente de seu companheiro de equipe, Mark Webber, mas pareceu que se quisesse aumentar a diferença teria feito. Com a pole, Vettel quebrou um recorde na F-1 e fez a sua 15ª pole no ano. Número impressionante.

Na segunda fila quem aparece são os carros da McLaren que eram grandes adversários dos taurinos. Jenson Button foi bem, ficando à frente de seu companheiro de equipe Lewis Hamilton que sai em 4º.

Fernando Alonso, como de costume neste ano, tirou tudo o que podia para conseguir o 5º lugar no grid. Só uma chuva pode colocar o espanhol na vice-liderança do campeonato e impedir que Button consiga o feito. Ao lado do espanhol sairá o sempre competente Nico Rosberg. Felipe Massa sairá da 7ª colocação.

A surpresa do treino foi ver que Bruno Senna se sentiu realmente motivado em correr em Interlagos e tentar mostrar que pode ser a melhor escolha para a Renault no ano que vem. O sobrinho avançou para o Q3 e sairá amanhã na 9ª colocação.

Rubens Barrichello conseguiu realizar um bom treino de classificação e sair satisfeito com o resultado que obteve, sem reclamar, o que neste ano foi algo bem difícil de acontecer. O piloto da Williams conseguiu o 12º melhor tempo no Q2, enquanto que seu companheiro sequer avançou para a segunda parte dos treinamentos.

Paul Di Resta sai em 11º e Adrian Sutil conquistou o ótimo 8º posto. Só a chuva e o azar para tirar o 6º lugar do Mundial de Construtores da equipe indiana.

A corrida amanhã começa às 14h (horário de Brasília). Hoje às 20h tem Pré-Race na Radio OnBoard.

1º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1min11s918 ( 17 )
2º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1min12s099 ( 16 )
3º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), 1min12s283 ( 18 )
4º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 1min12s480 ( 22 )
5º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min12s591 ( 22 )
6º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min13s050 ( 21 )
7º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min13s068 ( 18 )
8º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), 1min13s298 ( 23 )
9º. Bruno Senna (BRA/Lotus Renault), 1min13s761 ( 20 )
10º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), sem tempo ( 18 )

11º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), 1min13s584 ( 17 )
12º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), 1min13s801 ( 17 )
13º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), 1min13s804 ( 18 )
14º. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), 1min13s919 ( 22 )
15º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), 1min14s053 ( 16 )
16º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), 1min14s129 ( 18 )
17º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), 1min14s182 ( 21 )

18º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), 1min14s625 ( 11 )
19º. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), 1min15s068 ( 11 )
20º. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault), 1min15s358 ( 14 )
21º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), 1min16s631 ( 8 )
22º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), 1min16s890 ( 9 )
23º. Jérôme D'Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), 1min17s019 ( 10 )
24º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), 1min17s060 ( 10 )

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sábado, 12 de novembro de 2011

Sempre ele, Vettel consegue nova pole e iguala recorde de Mansell

[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Pela 14ª vez no ano, a pole é de Vettel"][/caption]

O alemão que gosta de brincar de fazer pole positions, terminou as atividades deste sábado em Abu Dhabi ainda mais mimado com as constantes vezes em que conseguiu largar na posição de honra no grid. Depois de hoje, já são 14 vezes neste ano que Sebastian Vettel consegue o feito de deixar todos os adversários para atrás e observar a pista livre à frente nas largadas dos GPs que disputa.

As 14 poles deste ano, igualam o recorde de Nigel Mansell em 1992, que conquistou o mesmo número de poles em uma única só temporada. E dificilmente esse recorde não será somente seu quando chegar o sábado de GP em Interlagos, aqui no Brasil.

Lewis Hamilton saiu dos treinos livres como favorito em bater o domínio de Vettel em poles neste ano. E na última volta lançada no Q3, Hamilton havia superado por apenas 9 milésimos o tempo de seu compenheiro de equipe, Jenson Button e assim conseguido o melhor tempo, só restando Vettel para concluir sua volta. E como já nos acostumamos ver, com o cronometro zerado, o alemão bicampeão conseguiu a marca de 01:38.481, deixando todos para trás e recebendo os cumprimentos de seu engenheiro que inevitavelmente o comparou a Mansell.

Button e Mark Webber formam a segunda fila do grid, seguidos das duas Ferraris, com o sempre Fernando Alonso à frente de Felipe Massa. As Mercedes vem em seguida, com Nico Rosberg a frente de Michael Schumacher. Adrian Sutil e Paul Di Resta fecham os 10 primeiros.

[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Apesar de favorito, Hamilton não conseguiu impedir mais uma pole de Vettel"][/caption]

A decepção dos treinos classificatórios deste sábado ficou por conta da Williams. Foi a pior posição de largada da história da equipe inglesa, que terá seus dois pilotos nas duas últimas posições. Pastor Maldonado, punido por utilizar o 9º motor no ano, largará em 24º e seu companheiro Rubens Barrichello, que sequer foi à pista para treinar por conta dos problemas no motor, que já o haviam prejudicado no terceiro treino livre deste final de semana, sairá da 23ª posição.

Bruno Senna conseguiu o 14º lugar, sem nenhum brilhantismo. Vitaly Petrov conseguiu o 12º melhor tempo no Q2. Na Sauber, Sergio Pérez segue com um melhor desempenho do que o japonês Kamui Kobayashi. O mexicano sai da 11ª colocação, enquanto que Kobayashi é o 15º.

Amanhã, a Rede Globo transmite a partir das 11h da manhã, horário de Brasília, a penúltima corrida do ano, que segue tendo como grande favorito à vitória o menino mimado das poles chamado Sebastian Vettel.



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