FELIPE MACIEL
Pensamento do dia: É duro esperar 3 semanas para assistir a uma corrida desanimadora.
O público da Fórmula 1 começou o ano encarando a nova temporada com um nível de stresse sem igual. O GP do Bahrein frustrou a todos que esperavam um bom reforço na qualidade das competições em pista, mas à medida em que o circo foi se afastando da Europa as boas corridas trataram de apaziguar os ânimos.
Agora é hora de pousar no velho continente e encarar a realidade. Porque na Austrália teve chuva na corrida, na Malásia desceu água no treino e na China choveu durante o GP. Mas a próxima parada é em Barcelona, onde as ultrapassagens só não conseguem ser mais raras que a chuva.
Há poucos anos os organizadores modificaram o trecho final do circuito removendo uma interessante curva de alta para evitar a perda de pressão aerodinâmica e remodelaram o traçado com uma chicane que não ajudou em nada os duelos do final da reta principal.
Eu sou da opinião de que não se deve repulsar curvas rápidas para implementar um contorno de baixa velocidade se não houver garantia de eficácia nas ultrapassagens. Porque é muito mais interessante tanto para o público quanto para o piloto se deparar com o desafio de uma curva que imponha dificuldades do que obrigar todos a estacionarem seus veículos para passarem por lá. Não que a antiga curva da vitória fosse tão rigorosa, mas com relativa frequência alguém sambava na grama da entrada da reta. Hoje, ninguém erra naquele trecho.
O problema, porém, não é o GP da Espanha, afinal o histórico nos leva a baixar as expectativas para a prova. Aliás, o país do Alonso tem duas representantes no calendário, mas nenhuma que preste para empolgar os torcedores.
O problema é que a fase européia pode ratificar a desconfiança vista logo na primeira corrida do campeonato: mais uma vez, a F-1 mudou para não mudar.
Está chegando a hora de começarmos a medir pra valer a eficácia do fim do reabastecimento. Na abertura do calendário europeu, as equipes atualizam a munição e partem para o que Alonso chamou de "hora da verdade". Não só em relação ao grau evolução da categoria em termos de possibilidades de ultrapassagem, mas também em relação ao nivelamento das equipes para descobrirmos quem de fato brigará pelo título e que não poderá sonhar tanto com ele.
E... sinceramente? Button e Rosberg na ponta da tabela não me inspiram confiança...
4 comentários:
Opaa.. saudade de comentar aqui...
andei ocupadão.. mais hj tirei uma horinha para ler os posts que perdi.
Mais então... ainda mais 1 semana né?? Que chato esperar... ao menos gostei de saber que querem colocar muitos gps nos próximos anos, assim diminui o tempo entre eles, por mim tinha corrida todo fim de semana. Hauihsiuahsa..
Gp da Espanha, nem espero muito não. Vai da aquela Alonsomania la que chega me dá enjoou...
Pois então.. assistir né? Num tem jeito, somos viciados nisso..
Ps.. quero aproveitar o espaço para pedir que visitem meu novo site.
é de Tv online, vocês vão gostar.
Só clicar ai que anexei o link a minha descrição
Felipe,
Tradicionalmente essa pista é muito chata,somando os três ultimos anos,eu disse três anos,obteremos a fabulosa marca de 10 ultrapassagens nesta pista,o que dá uma média de três ultrapassagens por corrida!Logo a única chance de uma boa corrida é que o Indios do Alto Xingu consigam mandar a chuva para Barcelona.
abraço
Seria uma pista que não deveria fazer parte do campeonato, é nessas horas que a FIA poderia dar um ultimato, que se a pista não criasse os pontos de ultrapassagens ela não poderia permanecer no campeonato, isso com essa pista e todas as outras onde é quase impossível essa manobras.
Falo isso pois tirando Mônaco, todas as outra podem perfeitamente mudar o traçado existente.
Antes a porta de entrada da temporada européia era Imola, e nós ficavamos felizes pra caramba.
Agora é a Espanha e nós ficamos apreensivos pra caramba.
Que saudades de Imola e suas corridas...
Mas eis aí um grande teste para a "nova" F1. Se a corrida espanhola for em pista seca e boa é sinal que as coisas realmente mudaram.
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