FÁBIO ANDRADE
De alguns anos para cá desapareceram da Fórmula-1 as figuras dos pilotos-pagantes. Eles foram muito presentes na categoria até os anos 90, começaram a rarear na virada da década e quase desapareceram por completo em algum momento nos últimos cinco anos. A adoção das equipes novatas era a senha para que esse tipo particular, e normalmente desprezado, de piloto voltasse a povoar o grid. Curiosamente as equipes recém-chegadas apreciaram o uso desse mecanismo de sobrevivência com moderação, sem a falta de critério de outrora, mas o caso Hispania-Yamamoto começa a chamar atenção.
Pouco antes do GP da Grã-Bretanha a Hispania anunciou, repentinamente, que Bruno Senna seria substituído pelo japonês Sakon Yamamoto. Pipocaram notícias de que o brasileiro não estaria conseguindo os patrocínios prometidos ao time. Em seguida essa versão foi trocada por outra, na qual um e-mail teria causado o afasatamento do sobrinho de Ayrton. De acordo com essa segunda versão, Bruno teria redigido uma mensagem reclamando da administração do chefe de equipe Colin Kolles e, acidentalmente, enviou o conteúdo ao patrão. A retirada de Senna do gp britânico teria sido uma espécie de represália.
Ainda durante o último fim de semana a Hispania garantiu que Bruno não fora dispensado definitivamente, e que o brasileiro voltaria a guiar como titular na corrida seguinte, o GP da Alemanha. Só que a surpresa agora fica por conta da dispensa do outro piloto titular do time, Karun Chandhok. O indiano será substituído por Yamamoto na corrida germânica.
Após Sakon Yamamoto ter uma performance muito positiva em Silverstone, a equipe decidiu dar ao piloto japonês a oportunidade de correr ao lado de Bruno Senna. Karun Chandhok é ainda parte da família Hispania e deve estar no time para mais corridas durante a temporada.
Comunicado da equipe Hispania
Os rumores da vez dão conta que Yamamoto estaria pagando cerca de 2,5 milhões de dólares por corrida à Hispania. Como a prioridade do time é se sustentar no grid, estaria explicado o motivo da continuidade do japonês em detrimento de um dos pilotos titulares.
Mas ainda assim, persiste o inusitado: José Ramon Carabante vai cozinhando seus três pilotos em banho-maria, enquanto a Hispania vai se segurando no fim do grid.
6 comentários:
Coincidência ou não, Collin Koles já havia beneficiado Sakon Yamamoto. O japonês, de 28 anos, que havia tido medíocre passagem pela Super Aguri em 2006 e apenas duas vitórias em 68 corridas nas categorias de acesso, foi chamado pelo dirigente para ocupar uma vaga na Spyker, da qual ele era chefe, a partir do GP da Hungria de 2007.
14 corridas na categoria tem Yamamoto. Ele completou oito delas.
Pinheirinho é divulgador cultural é maranhense, a partir de Brasília. - E-mail: pinheirinhoma@hotmail.com
E uma pena os pilotos com talento perderem o seu lugar só porque chega um piloto cheio de dinheiro, se bem que o Chadhok tambem deve pagar um bons euros a Hispania.
Grande Abraço!
Kimi_Cris
Não sei qual é o motivo realmente, já tivemos na F1 muitos brasileiros pagantes, penso que pilotar na F1 é para entrar no seu currículo, nada mais que isso, pois geralmente são filhos de milionários.
Será que vale a pena permanecer na F1, para passar essa vergonha?
Briatore, está orientando Mark Webber.
Flavio Briatore, o italiano ainda é o empresário do australiano.
Webber revelou que falou Briatore antes da corrida, e Briatore disse:
“Mark, basta fazer uma boa largada”.
Briatore, deu conselho sobre os comentários públicos de Webber, incluindo o famoso “nada mau para o piloto número dois”,
e ainda o “eu nunca teria assinado um contrato novo para o próximo ano se soubesse que seria assim”.
Briatore, sabe que a pressão do público pode reverter a política da equipe Red Bull no apoio ao Vettel.
Bruno Senna retoma vaga na Hispania. Piloto brasileiro retorna as pistas após ficar de fora do GP de Silverstone.
Pinheirinho é divulgador cultural é maranhense, a partir de Brasília. - E-mail: pinheirinhoma@hotmail.com
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