A Lotus Renault não está satisfeita com o trabalho apresentado até aqui por Nick Heidfeld, que foi contratado para suprir a ausência de Robert Kubica e liderar a equipe em busca de bons resultados e até de vitórias. Porém, as etapas discorreram e, junto com Vitaly Petrov, Heidfeld não conseguiu colocar o R31 em uma posição que a diretoria da equipe esperava. Resultado: decepção.
Decepção essa que pode custar a cabeça de Heidfeld na equipe. Muito se fala de Romain Grosjean, que disputa a GP2 e que dois anos atrás foi piloto da equipe ao lado de Fernando Alonso, voltar a Fórmula 1 pela equipe de Eric Boullier, que fez elogios ao jovem.
Com base em tudo isso, incluindo o fato do R31 não ser um carro competitivo e que dê condições para que seus pilotos possam brigar por posições a frente, uma pergunta intrigante paira na cabeça de muita gente. Será que vale a pena arrancar dali um piloto experiente como Heidfeld e colocar um Grosjean que foi muito mal em sua única passagem pela F-1?
[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Romain Grosjean chegou à F-1 em 2009, mas não mostrou um bom desempenho"][/caption]
Para analisar melhor a condição que Heidfeld se encontra na equipe é bom levarmos em conta que a diretoria da equipe esperava dele a mesma habilidade e capacidade de corrigir erros que Kubica sempre mostrou ter. Mas aí se encontra um primeiro erro, pois os chefões da Renault deveriam saber que Heidfeld não chegaria na equipe com o mesmo potencial de Kubica. O polonês é muito superior ao alemão e provou isso quando os dois eram companheiros de equipe na BMW Sauber. Assim, o que podia se esperar de Heidfeld era que ele apenas daria continuidade a um trabalho iniciado no ano passado, nada mais do que isso. Heidfeld sequer venceu uma corrida na F-1. É cobrar de alguém algo que ele nunca prometeu.
Quanto a Romain Grosjean muito temos que se basear no desempenho dele dois anos atrás quando substituiu Nelsinho Piquet e correu ao lado de Fernando Alonso. A experiência foi muito aquém do que se esperava. Portanto, mesmo apesar de Grosjean estar realizando uma boa e consistente temporada na GP2, correr na F-1 é um desafio bem diferente, um desafio que ele não correspondeu a altura.
Desse modo, trocar Heidfeld por Grosjean pode não ser uma boa ideia se a intenção da Renault for melhorar o desempenho obtido até aqui. E mesmo que se o objetivo for dar experiência ao francês, ainda acredito que não será uma boa decisão, visto que existem outros pilotos mais interessantes para se ‘premiar’, como Bruno Senna, por exemplo. Esse sim nunca teve uma oportunidade de verdade na categoria.
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terça-feira, 26 de julho de 2011
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1 comentários:
É... Não é só a batata do Heidfeld que tá assando, mas a imagem dele também.
Assim não arruma outra equipe.
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