FELIPE MACIEL
Se a federação tivesse usado esse mesmo rigor anteriormente, nunca teríamos ouvido falar de Hispania, Virgin, Lotus, ou mesmo as USF1 e Prodrive da vida...
Até mesmo a respeitosa Epsilon Euskadi rodou na escolha da FIA. Cá entre nós, pior que a Hispania não seria. Na falta de quem atendesse seguramente às exigências técnicas e financeiras, Jean Todt mandou deixar tudo do jeito em que está.
Apesar da eleição causar uma boa apreensão para rechear um pouco mais o grid da F-1, a decisão de cancelar uma nova entrada se revela madura e acertada. Tem muita escuderia da atualidade sofrendo de questões financeiras, e isso não ocorre somente no fim do pelotão. A realidade está sendo bem abafada, mas a verdade é que até mesmo times como Renault e Force India nadam contra a maré de custos para manter a pose na categoria.
Esse tal oferecimento de vaga a uma 13ª equipe é algo totalmente fora de hora. A abertura se deu num período de instabilidade política, quando Max Mosley decidiu enlouquecer as regras para abrigar times incipientes obrigando todos a reduzirem gastos de maneira drástica. A crise política passou quando Mosley se foi, mas a fragilidade financeira perdura silenciosamente: a F-1 sente, mas não comenta sobre ela.
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