quarta-feira, 22 de junho de 2011

Os resultados determinarão o futuro da Mercedes

Os resultados obtidos pela Mercedes até aqui não nos permitem chama-la de equipe grande, de uma equipe que chegará facilmente à vitória neste ano. O próprio Michael Schumacher assumiu isso dizendo que o rendimento dos carros da equipe estão aquém do esperado. Isso faz sentido já que no ano passado a escuderia já havia sido uma decepção e nos testes de inverno, os carros prateados demonstraram uma boa evolução e chegaram a liderar vários dias de treinamento, à frente de Red Bull, McLaren e Ferrari.

Difícil saber ao certo o que não permite fazer da Mercedes uma equipe vencedora nos dias atuais. Eles tem praticamente tudo nas mãos. Possuem um chefe de equipe excepcional chamado de Ross Brawn, um piloto que possui a carreira mais vitoriosa da Fórmula 1, que é Schumacher, um jovem talentoso que ainda promete muito como Nico Rosberg e um orçamento, esse sim, de equipe grande. O que eles não possuem é um carro que lhes permitam vencer. E por que eles não tem? Como dito, é difícil saber levando em consideração todos esses fatores.

[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="O desempenho da Mercedes definirá de Schumacher permanecerá ou não na Fórmula 1"][/caption]

Não duvido em nada que a Mercedes já comece a pensar no ano que vem, no carro que dará aos seus dois pilotos alemães em 2012. E é melhor que ele traga consigo a capacidade de vencer, pois o futuro de Schumacher na Fórmula 1 depende justamente de seu desempenho. Caso o carro continue vegetando nas posições intermediárias, conquistando apenas uma fatia pequena de pontos em cada etapa, a Mercedes corre o risco de perder seus dois pilotos.

Schumacher deverá se aposentar caso o desempenho da Mercedes não evolua e Rosberg deverá procurar uma nova equipe, disputar a vaga de Felipe Massa na Ferrari talvez, de Mark Webber na Red Bull ou quem sabe um cockpit na McLaren caso Lewis Hamilton continue com a sua insatisfação e feche com a escuderia dos energéticos.

E por mais promissor que seja Paul Di Resta, que deverá assumir uma vaga na Mercedes caso Schumacher ou Rosberg abandonem o barco, ficará ainda mais improvável que a equipe de Brawn consiga conquistar triunfos.

O GP do Canadá, apesar de bastante variável, deu uma esperança à Mercedes de que bons resultados podem voltar a acontecer e pódios não são tão improváveis assim. Acontece que isso é muito pouco para um time da proporção das flechas prateadas.

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2 comentários:

Marcelonso disse...

Anderson,

Mais uma temporada ruim, a situação deve complicar na terra do chucrute!


abs

Ron Groo disse...

Como é com toda montadora na F1, vai mal, o marketing dá um prazo, se não melhora, sai... E põe a culpa na Grécia, em Portugal, no Lehman Brothers...