segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Campeões do automobilismo 2009

Para fechar o ano, façamos uma lista dos homens que triunfaram nas pistas de suas respectivas categorias em 2009.
Nesta temporada da F3 Européia, Jules Bianchi sagrou-se o vitorioso.
Na World Series by Renault, o ano foi de Bertrand Baguette.
A F-Superliga foi conquistada pelo Liverpool nas mãos de Adrian Valles.
A MotoGP viu Valentiono Rossi chegar ao hepta.
No Rally, o imbatível Sebastien Loeb faturou o hexacampeonato.
Já na Stock Car, Cacá Bueno consagrou-se tricampeão.
A temporada da GT3 Brasil terminou com Cláudio Ricci e Rafael Derani ganhando o cobiçado troféu.
Os americanos assistiram à Nascar sendo dominada pela quarta vez consecutiva por Jimmie Johnson.
Quanto à Fórmula Indy, o retorno triunfal de Dario Franchitti o levou ao bicampeonato.
Na DTM só dá Audi. De novo com Timo Scheider em primeiro lugar.
O WTCC fechou a temporada com o título nas mãos do ex-F1 Gabriele Tarquini.
A tabela da GP2 foi liderada pelo jovem alemão Nico Hulkenberg.
Na Fórmula 1, o Mundial foi dominado pelo inglês Jenson Button.
A Corrida dos Campeões teve Mattias Ekstrom como o grande vencedor, enquanto a turma bávara Sebastian Vettel e Michael Schumacher faturou a competição por equipes.
Neste ano, é tudo. Chegou a hora de desejar que 2010 seja muito melhor que 2009, dentro e fora das pistas para todos nós. O Blog F-1 encerra por aqui uma fase excepcional, e só tenho a agradecer a todos que participaram de alguma forma com a evolução deste espaço. Voltaremos com tudo, plenamente renovados, após as curtas férias que não ultrapassarão o dia 4 de janeiro.
A você, um próspero ano novo, e que venha 2010!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Então é Natal

Fim de ano é assim, até o Bernie Ecclestone demonstra bom humor.
Neste ano, o manda-chuva brincou com a turma do adeus, colocando Max Mosley, John Howett e Mario Theissen no barquinho. Enquanto os chefões da Fórmula 1 se despedem, o carcamano e pirata Flavio Briatore mira bem na testa de seu inimigo. Não tem Natal que dê jeito nesse aí...
Para quem não se lembra das brincadeiras anteriores, vale repostar o cartão natalino do tio Bernie de 2008, quando satirizou as chicotadas do então presidente da FIA, e ainda apareceu no desenho oferecendo uma caixinha de band-aid aos pobres comandantes do pit wall.
Em 2007, a graça recaiu sobre a espionagem da McLaren sobre a Ferrari. Naquela ocasião, o cartãozinho teve a ilustre participação de Nigel Stepney, Mike Coughlan e Ron Dennis, com Maranello e Woking em estranhas comunicações ao fundo.
Escolha seu cartão e tenha um Feliz Natal!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Rádio OnBoard - Edição do Oscar F-1 2009

Está no ar a edição número 65 da Rádio OnBoard!
Com bastante atraso, mas a tempo de fechar o ano, Ron Groo e eu tivemos a companhia do Eduardo Moreira para falarmos sobre a terceira edição do Oscar F-1 e seu resultado, decidido mais uma vez nos cliques dos leitores de nosso blog.
Agora, só em 2010. A rádio fica por aqui neste ano, mas retornaremos no mês de janeiro, prontos pra outra.

Oficial: Schumacher na Mercedes

Um acontecimento que entra para a história da Fórmula 1: o maior recordista da categoria retoma as atividades.
A bordo da Flecha Prateada, Michael Schumacher dá um nó na cabeça dos tifosi. A admirável ousadia de romper sua relação com a Ferrari e competir aos 41 anos desperta indagações inevitáveis: pode o gênio superar as limitações fisiológicas? Estará em condições de competir em alto nível? Ele realmente sabe o que está fazendo? Como será a reação geral se as expectativas forem frustradas? Será possível lutar pelo octacampeonato?
A única certeza é que a vencedora dupla Schumacher-Brawn foi restabelecida. Esses dois monstros sagrados colecionaram 7 títulos de pilotos, 7 de construtores. Um histórico que assusta qualquer adversário.
Michael acaba de entrar para a lista de celebridades automobilísticas que fizeram a volta após dizer adeus. Ele fez o mais difícil, que é resolver parar. Já agora se prepara para voltar a correr. Decidir parar novamente é só mais uma dificuldade dentro deste enorme desafio. Mas todos devem saber: esse cara adora um desafio.
Já dizia o Galvão: Lá vem o Schummy!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Acidente de Massa trouxe Alonso à Ferrari

A Ferrari não para de justificar por que rescindiu com o Raikkonen. Mas dessa vez eles foram mais fundo na explicação.
O acidente de Massa na Hungria teria deixado a Ferrari nas mãos do Raikkonen, justo num momento em que a equipe precisava de um piloto mais expressivo, que caprichasse nas informações auxiliando os engenheiros a melhorar o deficiente bólido da escuderia.
"Apesar do regulamento nebuloso, nosso carro em 2009 não estava no nível de competitividade de que precisávamos. Eu tinha medo de que Massa não se recuperasse. Após o acidente nos focamos no carro de 2010, e Kimi tinha problemas trabalhando com o time".
O presidente contou que Alonso "deveria correr conosco em 2011, mas após a batida de Massa decidimos antecipar isso, depois também de entender que ele não estava envolvido no escândalo de Cingapura". Não, não, não, melhor nem entrar no mérito dessa discussão outra vez.
Luca reconheceu o receio de contratar Fernando, mas só o fez ao se certificar de que o bicampeão não esperaria ser tratado como uma prima-dona na equipe:
"Nós estamos olhando para ele desde 2007. Ele é um piloto extremamente talentoso, rápido e trabalha bem em equipe, enquanto é totalmente focado na vitória", afirmou. "Eu falei com Stefano Domenicali talvez mil vezes e eu conversei com Alonso. Eu disse a ele: 'Se você vier pilotar para nós, você pilotará para uma equipe, para um grupo e não para você mesmo".
Sincero ou não, obviamente Alonso disse sim. E o abacaxi na mão do Domenicali pode chamar muita atenção no próximo Mundial. Que, só pra constar, começa daqui a 81 dias - não chegamos nem na metade da pré-temporada ainda...

domingo, 20 de dezembro de 2009

R.I.P.

Um vídeo muito, muito bonito sobre a vida de alguns pilotos que a perderam em pista.
Belo achado do amigo Rian, do site Motorpasion. Não deixe de assistir.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Prodrive, tente outra vez

A equipe de David Richards havia vencido o concurso para estrear na temporada 2008 como a décima segunda escuderia do grid. Fez o mais difícil que era conquistar espaço nos boxes, porém se viu obrigada a declinar no meio do caminho pela oposição do regulamento e consequentemente das demais equipes à presença de times clientes na Fórmula 1.
Quando a Honda se retirou, o Richards foi um dos que tentaram assumir o espólio. Em vão.
Quando Max Mosley abriu a porteira em 2009, lá estava a Prodrive entre as favoritas. Mesmo com todo o comprometimento e a capacidade técnica, a FIA empinou o nariz e deu de ombros. Parece que certa entidade não tem a menor pretensão em conceder segunda chance a ninguém...
A retirada da BMW reacendeu as esperanças. Renovada a inscrição, eis que pinta uma tal de Lotus como a vencedora do concurso. Nova desilusão.
Muito se falou que a Prodrive poderia ingressar com o nome de Aston Martin. Não saberemos se é verdade até que consiga reservar uma garagem nos boxes. Mas a equipe ainda tentou negociar com a Renault, e novamente ficou de fora, dessa vez perdendo para o poder de negociação do grupo Genii.
É, a vida anda dura... Mas a persistência de David é admirável. Já que o Bernie gosta tanto de uma medalha, poderia ao menos entregar uma ao perseverante dirigente, nem que seja um pedaço de metal com a inscrição "honra ao mérito". Richards merecia uma vaga só pela quantidade recorde de tentativas que fez.
Estamos com você, David. Não desiste, não. Ainda dá, ainda dá! Um dia, talvez quem sabe...

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Koba na Sauber

Estou correndo igual a um Kobayashi aqui. Só dá tempo de dizer que foi uma das melhores notícias da pré-temporada até agora.
A verdadeira Sauber está de volta com o corredor japonês no comando de um dos bólidos. Vaga merecida, esse é piloto de verdade!
Os fanáticos da terra do sol nascente têm motivos para acreditar que o melhor japa da história da F-1 possa estar iniciando sua carreira. A expectativa depositada sobre o Kamui é altíssima.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Renault permanece na F-1

Carlos Ghosn deu um jeitinho brasileiro na coisa. Ratificando o ditado "quem desdenha quer comprar", o patrão disparou duras críticas à gestão da categoria mas não largou o osso. Só devo errar minha profecia no que tange ao piloto, já que os rumores mais recentes dão conta de que o Kobayashi estaria se encaminhando à Sauber. Um corredor carismático numa equipe simpática. Nada mal para iniciar uma parceria de sucesso entre dois competidores de respeito.
Mas o assunto aqui é a Renault. Que mantém o nome mas perde porcentagem de ações. O grupo Genii parece ter se tornado o majoritário, o que pode comprometer a permanência de Robert Kubica, que sequer foi citado no anúncio oficial. Até que se prove o contrário, os cockpits titulares estão em aberto.
Seria uma tolice dispensar o polonês. Porém, a impressão deixada é que a dúvida parece recair mais sobre os detalhes do acordo, desconhecidos por Robert e seu empresário. Depois de algumas conversinhas eles devem se entender, deixando o contrato do Kubica ser cumprido normalmente. Mas desde já voltam os burburinhos de que a Mercedes seria uma possibilidade para 2010. A ver.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O alemão vem aí

Por muito tempo não acreditei, agora acredito. Tal escolha não tem muita lógica para mim, mas parece que Schumacher realmente estará de volta em 2010, correndo pela Mercedes.
Aliás, devo dizer que de todas as temporadas em que estive na blogosfera, 2009 foi de longe o ano em que a imprensa mais acertou seu palpites.
Por isso imagino sim que os boatos sobre o heptacampeão sejam verdadeiros. O anúncio histórico é somente uma questão de tempo.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Lotus vai de Trulli e Kovalainen

O genérico da Lotus confirmou Jarno Trulli e Heikki Kovalainen para o ano de estreia. Uma boa dupla, diga-se. Nada sensacional, nada ruim. Uma boa dupla.
Seu piloto de testes (ou piloto em fase de testes) será o prata da casa Fairuz Fauzy. Com passagem pela GP2, o malaio terá um ano de aprendizado na nova escuderia. Em 2011 nós veremos que rumo o time dará pra ele.
O logotipo da equipe mantém o tradicional verde e amarelo para ninguém ter dúvidas de que se trata de uma xerox bem feita. O que mais me incomoda não é nem o uso do mesmo nome, mas sim o reconhecimento oficial de que as estatísticas da nova Lotus darão continuidade aos números da escuderia de Colin Chapman. Para mim, a FIA não deveria interpretar dessa forma.
Mas o time se esforça para parecer simpático. Em primeiro lugar, escolheu sua dupla de maneira bastante racional, não optou por vendeu nenhuma vaga para pilotos atolados de patrocínio, destoando da moda.
E ainda liberou um curioso vídeo revelando o trabalho dos engenheiros no túnel de vento. Isso num esporte onde as equipes costumam esconder até mesmo a cor do azulejo do banheiro da fábrica.

domingo, 13 de dezembro de 2009

O talento em segundo lugar

Segunda-feira é dia de anúncio na Lotus. A equipe deve confirmar Jarno Trulli, sendo que seu companheiro não será Kobayashi como gostaríamos, e sim Kovalainen ao que tudo indica.
Eis que o empresário de Takuma Sato lamenta: "Ele não está na lista. Não sabemos qual foi o critério utilizado, pois não há como ser mais asiático do que ele".
Como é chato ter que ouvir isso. Quer dizer então que o critério de escolha deveria ser o piloto mais asiático? Parece que a F-1 contemporânea escancarou seu modo controverso de escolher pilotos.
A fórmula todos já devem conhecer. Primeiro pensa-se num competidor experiente, que não é nenhum gênio nem apresenta expectativa de sê-lo, mas sua bagagem garante que não será um desastre, embora também não seja a oitava maravilha. Daí em diante parte-se para a questão financeira. A segunda vaga fica com quem paga mais ou com quem tem a nacionalidade X, que é melhor que a Y no caso específico da equipe W.
Um dos grandes problemas da Fórmula 1 é o fato de ser voltada para espectadores que não ligam muito para ela - a maioria deles. Os patrocinadores querem estampar a marca para todos aqueles que assistem corridas sem compromisso, que, em número, são bastante superiores em relação àqueles que se recusam a perder um treino de classificação. Aqueles que não são fãs da categoria, e invariavelmente torcem apenas para pilotos de seu próprio país, como se automobilismo fosse um esporte de nações. Nunca foi, não é, jamais será (exceção feita à bizarra A1GP).
Por isso houve a necessidade de transformar um suíço talentoso em francês, já que a França devia competidores rápidos há bastante tempo, e a escuderia francesa viu ali a chance de ganhar mais dinheiro divulgando a marca - no final das contas, o verdadeiro objetivo.
Quem deveria estrear substituindo o sujeito demitido era, por acaso, um conterrâneo seu, que já havia completado o programa de jovens talentos da equipe. Mas ele não era o piloto mais indicado por ter cometido o crime de nascer no país errado. O semi-francês ganhou a vaga, porém decepcionou a equipe, que agora cogita dar-lhe um pé na bunda.
Só pra constar: a crítica aqui não recai exatamente sobre o potencial do suíço, mas sim sobre o critério que o favoreceu.
O critério marketeiro é uma verdadeira crueldade com certos pilotos. Põe em risco sua carreira por conta da localização geográfica do hospital que o trouxe à vida. Por outro lado favorece quem não devia, por isso mesmo a Lotus sonha em colocar um cidadão malaio num dos bólidos futuramente.
Apostar em iniciantes tornou-se uma postura de risco para o chefões. Mais fácil apostar no investimento ou no retorno que eles trarão. A Red Bull ainda achou sua saída: lançar uma equipe exclusivamente destinada a revelar talentos (além de ampliar sua publicidade, que não faz mal a ninguém).
O que se vê na F-1 é o dinheiro tomando conta de absolutamente tudo: dos tipos de circuito, do sistema de pontuação, da regra dos pneus, da escolha dos pilotos, da escolha das novas equipes (não me esqueci do Allan Donelly).
E tudo isso só torna mais entendiante o período de pré-temporada, momento no qual temos mais tempo para pensar a respeito do anti-esporte que andam criando por aí.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Alterações oficiais do dia

A patética mudança do sistema de pontuação foi oficializada, como já era previsto.
Só me permita pensar um pouco mais a respeito...
Basquete: cesta dentro do garrafão soma 2 pontos.
Tênis: Cada ponto vale 15.
Futebol: venceu a partida? 3 pontinhos no campeonato.
Jogos olimpicos: ouro ao campeão, prata para o vice, bronze para o terceiro. Dúvidas?
Fórmula 1: Opa, temos um probleminha aqui.
Parece que todo evento esportivo realmente sério sabe bem qual o seu sistema de pontuação e tem o mínimo de respeito por sua manutenção ao longo dos anos. Mas a F-1 é uma exceção - ou por não saber como trabalhar os pontos, ou por estar se tornando cada dia menos sério.
A vitória que valia 9 passou para 10. Ok, tudo bem... Tem campeonato que tem descartes, tem campeonato que não tem. Mas tudo bem, faz parte, afinal a lei da vantagem no vôlei sucumbiu também. Algumas mudanças até que são inteligentes... O que é difícil de engolir é o surto de insanidade de alguns dirigentes.
Quando menos se espera, a criatura resolve fazer a Revolução do 2,5. Multiplica pela pontuação do pódio e ver a bagaça que dá. Deu quanto? 25? 20? E outro? Deu 15? Ok, fechou. Eu sou um gênio. Fizemos a maior lambança da estrutura estatística da categoria top do automobilismo. Diz lá que é pra equipes novas chegarem aos pontos. Diz também que os pilotos vão passar a brigar pelo pódio agora, eles vão acreditar, afinal desde Nelson Piquet eles só brigavam para chegar em nono. Só não fala que tivemos uma quedinha pelo consagrado american way of life. E nem que é pra agradar patrocinador, tá?
Não, não é uma mudança focada no esporte. E se fosse, seria tão forçada quanto a baboseira de pneu duro e macio nos GPs. O fracasso na geração de emoções em pista gera os mais estapafúrdios tiros no escuro através do regulamento.
A categoria acaba de se vender mais uma vez. A pontuação tornou-se torta. Qual o próximo passo? Para onde irá se desfigurar agora? Que tal realizar duas baterias como a GP2? Vai querer padronizar os chassis também? Bem que poderia rolar sorteio de motor toda corrida hein...
Chega desse assunto, melhor pincelar as mudanças menos grosseiras do dia e encerrar o post.
Abu Dhabi tira o Brasil da última vaga do calendário. Azar. O dinheiro deles é mais bonito.
A FIA estabelecerá para 2010 um quadro fixo de comissários para as corridas, além de contar com a ampliação do uso de informação de rádio e vídeo para agilizar sua atividade preferida: punir. Ao menos punirão durante o GP, ao invés de deixar para mais tarde (depois do cafezinho).
Ah, sim. Há uma notícia verdadeiramente boa para concluir este post mau humorado. Lucas di Grassi deixou de ser favorito à vaga na Virgin. Agora ele é mais do que isso, o garoto está contratado. Aos 26 anos, Lucas terá sua tão merecida estreia na F-1.
Eis aqui a primeira nova equipe a garantir dupla para 2010: Timo Glock e Lucas di Grassi irão defender a Virgin. Cade você Sauber? Vamo que vamo Lotus, Campos, US F1! A vida aqui na F-1 é bem corrida (a Sauber já sabe disso), antes de um ano acabar todos já conhecem os titulares do próximo. Já deu a hora de escalar o pessoal do pé pesado para 2010....

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Uma nova pontuação na F-1

Uma nova aberração, isso sim. Cada um que tire suas conclusões. Eu não gostei.
Resolveram pegar o 10-8-6-5-4-3-2-1 das temporadas anteriores e repassar (com exceção dos 4 pontos) ao quarto colocado até o décimo. A partir de agora, o vencedor do GP deverá somar 25 pontos, contra 20 do segundo e 15 do terceiro.

Em suma, 25-20-15-10-8-6-5-3-2-1.
O raciocínio é simples: mais equipes no grid, maior a zona de pontuação. Tá, como se a categoria estivesse batendo recorde de inscrições...
A motivação é comercial, para variar. E parece que agora o Bernie finalmente conseguiu caprichar na maquiagem de suas medalhas para radicalizar o sistema.
É um desastre em termos estatísticos para a história. É exagerado para a realidade da categoria. É algo que não se parece com F-1.
Aliás, tem muita coisa que não se identifica com a Fórmula 1 ultimamente. Nem o desenho dos carros se parece com um monoposto de corridas mais. A categoria vive um momento de intensas mudanças radicais, e não há uma boa previsão sobre quando esse boom de ideias controversas ficará para trás.
Quer mudança radical? Mande a FOM dividir os lucros de forma menos obscena. Libere os vídeos para a internet. Quebre o monopólio do Tilke. Pare de punir piloto a torto e a direito.
Vale destacar que a novidade não foi confirmada ainda. Mas é uma questão de horas. A oficialização está agendada já para esta sexta-feira. Agora já era...

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O primeiro GP do Brasil

Quinta-feira, 30 de março de 1972...
Circula por diversos blogs esse raro vídeo upado no YouTube. São belas cenas do circuito de Interlagos com quase 8km de extensão, recebendo a Fórmula 1 pela primeira vez, numa etapa extra-campeonato.
Em primeiro lugarrrrr, fica o destaque para o duelo dos irmãos Fittipaldi.
Em segundo lugarrrrr, a vitória escapou de Emerson a 5 voltas do final, com a suspensão traseira quebrada. Reutemann venceu, com Peterson em 2º e Wilsinho em 3º.
Em terceiro lugarrrrr, a Globo transmitia o GP a cores em caráter experimental. De qualquer forma, é de impressionar a qualidade dessas imagens.
E em último lugarrrrr, esse tal de Geraldo grita tanto R que é de fazer inveja ao Galvão Bueno...

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Silverstone, ao infinito e além

Ou o espírito natalino contagiou o coraçãozinho de nosso ilustre Bernie Ecclestone, ou pintou certa inveja do que a MotoGP ganhará a partir de 2010. Ou, vai saber...
Simplesmente, toda a agressividade, as críticas ferrenhas, as ameaças, o ultimato e a chamada à Donington terminou numa absurda reviravolta. Silverstone retomou seu posto com toda a moral, estabilidade, segurança e mais dezenas de milhões de euros, que renderam um surpreendente acordo que vai até 2026. Nada menos que 17 temporada garantidas!
Bom demais ver nosso berço parar de balançar.
Levaremos mais algum tempo para descobrir se o GP britânico de 2010 será disputado no traçado conhecido, ou se o "desvio" no segundo setor da pista estará com as obras em dia para receber a Fórmula 1 em 11 de julho.
Mas o traçado é o de menos. É bom ver o tradicional GP da Inglaterra no páreo - ao contrário do ocorrido com a França - e sobretudo em Silverstone, que é muito mais pista que Donington.
Em poucas semanas, tivemos, portanto, a consolidação de Silverstone e o retorno de Montreal. Nada mal para estampar as páginas da internet no momento em que esta pré-temporada ainda está só começando.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Seis fotos

O dia em que Kobayashi fez feio

Nas pistas ele é jogo duro para os adversários; se é para dar bobeira, que seja nos boxes, ora...

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Lá se vai um campeão

Mas fica a pergunta: será que volta?
Raikkonen assinou por 1 ano com a Citroën. Não sei se Kimi gosta do rali mais, menos ou tanto quanto gosta da F-1. Mas certamente irá se divertir na temporada 2010 do WRC, onde se manterá próximo à marca da Red Bull.
Mark Webber já pode entrar em alerta para 2011, no entanto é difícil prever se o finlandês de fato retornará à Fórmula 1. Creio que nem ele saiba, ao menos por enquanto.
Com apenas 30 anos, Raikkonen deixa a F-1 por livre e espontânea vontade, motivado pela entrada da indenização da Ferrari aliada à grande chance de se dedicar integralmente ao rali. Por mais talentoso que seja, o retorno à categoria top tende a ser duro, mas seria animador ouvir a confirmação de seu retorno dentro de um ano. As portas da categoria ficarão escancaradas para recebê-lo novamente.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Imagens de quem sabe fazer F-1

Melhor dar sinal de vida do que deixar que pensem que tirei férias sem avisar...
Na verdade, no ritmo em que estou, está difícil encontrar férias até no dicionário. Seguindo na maior correria, com direito a problemas de conexão e escassas horas de sono, a atividade do blog torna-se, no mínimo, comprometida. Falta tempo para gravar a ROB, o resultado do Oscar acaba adiado por alguns dias, e a bola de neve nem terminou de se formar.
Mas como não pretendo gastar um post inteiro com desculpas para nossa inércia, vou apelar para a publicação de vídeos que valem a pena.
O de cima muitos já devem ter assistido há 1 ano, trata-se da descontraída celebração das 12 temporadas transmitidas pela ITV, emissora britânica que devolveu o bastão para a BBC em 2009, que por sua vez o recebeu caprichando no vídeo de inauguração do campeonato, animação que valeu prêmio na Grã-Bretanha. A seguir, o dito cujo.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Bem vindo, Felipinho

Definitivamente não há equipe tão família como a Ferrari. Os italianos fizeram esta bela saudação à chegada de Felipe Bassi Massa, que veio ao mundo nesta segunda, 30 de novembro de 2009. Que seja bem vindo...