sábado, 28 de junho de 2008

Para 2009

Onze anos de parceria estão contados. A partir de 2009, a Petrobrás será fornecedora de combustível da equipe Honda. De quebra, concluirá um projeto antigo de também fornecer lubrificantes.
Se Rubens Barrichello se mantiver por lá, a petrolífera ganhará uma boa oportunidade de marketing. A última vez que um brasileiro guiou um carro abastecido com gasolina Petrobrás foi em 2005, com o inexpressivo Antonio Pizzonia. De qualquer forma, a empresa continuará sem muita influência na escolha de pilotos.
A relação com a Honda não é de hoje, mas foi mesmo neste ano que as coisas começaram a caminhar. Em fevereiro, Nick Fry veio ao Rio para se encontrar com diretores e dar início às negociações. Durante o GP do Canadá, foi a vez dos executivos da Petrobrás viajarem para um novo encontro - em Montreal - para acertarem os detalhes pendentes. O contrato ainda não foi assinado, o que é só uma questão de tempo.
A multinacional brasileira talvez não seja a única patrocinadora a deixar a Williams. Na verdade, consta uma informação de que a equipe vai reduz drasticamente o espaço das outras na carenagem do carro. Entende-se por "outras" todas menos a Saudi Arabian Arlines, ou simplesmente Saudia, a empresa que financiou a escuderia do tio Frank em seus primeiros anos de F-1.
Está programada para 2009 a retomada da parceria histórica que rendeu dois mundiais de construtores e dois de pilotos. Coincidentemente, o pai de Nico Rosberg foi o responsável por um desses títulos, o de 82 para ser mais exato.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Anúncios

Primeiramente, peço desculpas mas esse final de mês de junho e início de julho está tomando muito do meu tempo. Nesta semana, não será possível colocar o post do Galvão nem gravar a Rádio OnBoard e nem mesmo colunar. O jeito é postar sempre que possível para não deixar a peteca cair, de qualquer forma o ritmo será um pouco lento aqui no blog até o final da semana que vem.
Vamos pro post.
Max Mosley resolveu declarar guerra ao Ecclestone. Todo mundo sabe que ele deve perder mas essa foi sua escolha. O anúncio da jogada do presidente da FIA veio com a reunião do Conselho Mundial nesta quarta.
A Federação lançará, em 2009, uma nova categoria com o tradicional nome F-2. Será uma escola análoga à GP2 - de Bernie Ecclestone -, sendo que o orçamento será em torno de €200 mil por carro a cada temporada. Nada que se compare ao 1,5 milhão de euros da GP2 Series. A idéia da FIA é construir uma plataforma barata para o desenvolvimento de jovens talentos rumo à F-1.
Curioso... Arrisca-se a criação de uma categoria pobre para competir com uma rica que deu certo desde o início. Não me surpreederia se os bons pilotos da F-2 ascendessem à GP2...
A FIA também tratou de divulgar o calendário provisório para 2009.
O perseverante circuito de Magny-Cours irá sobreviver por mais uma temporada. Quiçá até 2010, porque contrato é um pouco mais longo do que o Bernie gostaria. E assim vai ficando, ficando...
Destaque para a última corrida da temporada, que deixa de ser realizada no Brasil e ganha sede em Abu Dhabi, no traçado de Hermann Tilke. Sua obra-prima - a pista da Turquia - receberá a Fórmula 1 um pouco mais tarde, no mês de agosto.
A brincadeira do revezamento tem sequência, com Nurburgring recebendo a prova na Alemanha e Suzuka finalmente retornando ao calendário de onde nunca deveria ter saído.
Totalizando: 19 GPs e quatro pares de fins de semana seguidos de corrida.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Confiança em alta

Tempo curtíssimo para postar mas a gente vai levando.
"Estou pilotando melhor do que nunca. Tenho experiência e acredito que eu evoluí a cada ano porque sempre se aprende com erros ou fatos. Com um carro competitivo, eu posso lutar no pelotão da frente, estou certo disso. Na França, mostrei como sou determinado. Batalhei até o fim".
A frase é de Jarno Trulli, claramente satisfeito com o desempenho na última corrida, como era de se supor. Nas entrelinhas, o italiano faz referência ao fato de nunca ter tido um carro competitivo na categoria para mostrar realmente do que é capaz. Não que seja um campeão em potencial, mas este é um piloto que merecia ganhar uma oportunidade, e dificilmente a desperdiçaria ao contrário do que fez o rival Fisichella, por exemplo.
"Para todos, é muito bom ter seu esforço recompensado. Também foi um verdadeiro pódio, não houve incidentes na prova. Por isso, foi nossa verdadeira posição", foi o que comentou sabidamente o diretor técnico da Toyota, Pascal Vasselon.
No final do ano passado, alguns boatos apontavam a possibilidade de a equipe japonesa deixar a F-1 caso não conquistasse algum pódio em 2008. A montadora acabou, de fato, estipulando um tempo para a chegada de resutados satisfatórios, mas era um longo prazo.
O retorno ao pódio logo neste ano é muito animador para a equipe. Não só pelo resultado em si mas pela apresentação de uma melhoria progressiva, feito que não costumava ostentar. Em sua melhor temporada - 2005 -, o time começou bem e foi declinando ao longo do ano. Agora, pela primeira vez mostra significativa capacidade de evolução com o desenrolar do campeonato. Talvez, a gastadora escuderia esteja enfim começando a amadurecer, resta saber como irá lidar com o provável teto orçamentário em estudo para 2009, quando terá de se virar para construir e manter um carro competitivo sem o direito de persistir com os exorbitantes investimentos, estratégia que adota desde sempre.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Imprensa vs Hamilton

Punido, Lewis não deu o braço a torcer: "Não sinto que fiz algo de errado. Entrei na curva, acredito que estava à frente, do lado de fora, e não podia virar em cima do Vettel senão bateríamos, então peguei a linha de fora, passei na sujeita e passei pela curva. Continuei, pois achei que ultrapassei ele antes da curva".
"Eu continuei seguindo. Você pode me dar punições, que continuarei lutando e tentando voltar com resultados", ironizou.
Hamilton só não esperava que a imprensa britânica se indignasse tanto com seu desempenho e suas declarações.
O Daily Mail classificou como "mania de perseguição" o fato de o piloto se recusar a enxergar sua própria falha. "Essas repentinas manias de perseguição e petulância não lhe prestam nenhum serviço. Ele precisa assumir a responsabilidade por seus erros", e ainda acrescentou: "Está claro que não há muito que pedir, dado seu pagamento de pelo menos US$ 20 milhões por ano".
"O mais baixo dos pontos baixos" foi o que publicou o The Times, considerando a ultrapassagem um momento "altamente agressivo de adrenalina movido a impetuosidade". Já o "Daily Telegraph diz que "você não pode criticar um piloto por correr, contudo, com uma melhor performance no Canadá e na França, ele ainda estaria liderando o campeonato".
Diante das fortes críticas, o inglês perdeu a diplomacia e retrucou: "Tem muita porcaria na imprensa. É isso que eles fazem: erguem a sua imagem e depois derrubam. Mas eles não vão me derrubar. Não importa o que está escrito nos jornais: vou trabalhar com a equipe e me concentrar na próxima corrida".
O curioso em circunstâncias como essas é quando perguntam ao piloto se ele está sentindo pressão, e ele responde que não, nem um pouco, imagina... Mas esse é o tipo de pergunta que não se faz, já que a resposta precisa ser sempre a mesma, por mais evidentes que sejam os fatos.
E a próxima etapa será justamente na Inglaterra. Neste ano, corre em casa com um considerável déficit moral em comparação com 2007. Mas tudo isso é normal, culpa da inexperiência.

Enquete F-1

Uma virada impressionante de última hora marcou esta enquete. A pergunta que estava no ar há um bom tempo era a seguinte: "Nelsinho Piquet consegue se firmar na Renault?".
Durante a maior parte do tempo, a opção 'não' apresentou o dobro do número de cliques computados pelo 'sim'. Com o GP da França, porém, o resultado se alterou significativamente no último dia da pesquisa. Após 132 votos, a enquete assim se encerrou:
Sim - 57,58%
Não - 42,42%
Como bem diz o Rubens Barrichello, "todo piloto é tão bom quanto sua última corrida". Piquet não apenas conquistou seus primeiros pontos na F-1 como também superou o companheiro bicampeão mesmo tendo largado seis posições atrás. O próximo passo do Nelsinho é, sem dúvida, melhorar o desempenho no qualifying. Para quem fez história na F-3 inglesa, o circuito de Silverstone é um bom lugar para mostrar mais esta evolução.
Enquanto o GP da Inglaterra não vem, uma nova enquete surge graças ao enigmático Nick Fry. Vota lá!

domingo, 22 de junho de 2008

Estrela Massa

O Grande Prêmio da França de 2008 permitiu que os brasileiros recuperassem o gostinho de liderar o campeonato da F-1, experiência que há 15 anos não se repete. A vitória de Felipe Massa também foi a primeira de um brasileiro no território francês desde 1985, com Nelson Piquet em Paul Ricard.
A largada do GP foi limpa. Os pilotos da Ferrari mantiveram suas posições, enquanto Alonso perdia duas para Trulli e Kubica.
Desde o início, Hamilton demonstrava muito apetite na busca por posições. Na primeira volta, cortou caminho na variante para completar uma ultrapassagem sobre o Vettel, coisa que não se faz. Quando o inglês chegou atrás do companheiro, a equipe ordenou que o Kovalainen abrisse caminho, antes que o Lewis enchesse sua traseira.
O próximo alvo seria Nelsinho Piquet. Mas o brasileiro estava pronto para realizar sua melhor corrida na Fórmula 1 até então, e suportou a pressão durante voltas. A duelo dos ex-GP2 foi encerrado pela direção de prova, que decidiu punir Hamilton em virtude da manobra ilegal sobre a Toro Rosso com um drive-through. Heikki ganhou, assim, a sua chance de atacar Piquet na pista, mas também não foi bem sucedido.
Lewis retornou logo à frente do Alonso e não tardou para ultrapassá-lo após uma espalhada do espanhol. Mais para o final da prova, os dois se encontrariam novamente, com o Hamilton superando o Fernando também nesta segunda oportunidade, o que só aumenta os méritos do Piquet enquanto esteve à frente do britânico.
Kovalainen parou na mesma volta do Nelsinho e o passou quando o piloto da Renault demorou para desligar o limitador de velocidade da saída do pit lane. Assim, Heikki deu sequência à sua escalada até a quarta posição, que ele tiraria do Kubica posteriormente. Já o Hamilton foi desastrado até no instante de tomar volta, o que provocou o protesto de Felipe Massa, que ergueu as mãos para reclamar do inglês.
Um pouco adiante, eis que ocorre uma grande surpresa: O escapamento do carro do Raikkonen se solta e o finlandês começa a perder rendimento. O tempo de volta disparou, logo o Massa chegou para completar a ultrapassagem e assumir ponta da corrida. Alguns minutos bastariam para Kimi se adaptar à queda de potência e desregulagem aerodinâmica. De qualquer forma, o ritmo não seria mais o mesmo.
Nas voltas finais, uma chuva leve ameaçou bagunçar a corrida mas não passou de uma mera ameaça.
Envolvido com a disputa pela sexta posição com Mark Webber, Fernando Alonso errou ao encontrar tráfego na Adelaide. Nelsinho Piquet não desperdiçou a chance de passar o bicampeão, marcando, portanto, seus dois primeiros pontos na carreira.
Completando uma corrida impecável, o osso duro de roer Jarno Trulli fez as pazes com o pódio merecidamente. Com uma faixa preta no braço e outra no carro, o italiano resistiu a todas as pressões dos adversários para homenagear o ex-chefe da Toyota Ove Andersson, morto há poucos dias num acidente da rally.
Mantendo a boa fase, Felipe Massa finalmente conquistou uma vitória fazendo uso da chamada sorte de campeão, comum aos grandes pilotos. Assim ele alcança o topo da classificação, abrindo vantagem de cinco pontos sobre o Raikkonen, terceiro colocado na tabela. Kubica é segundo, mas, para a disputa do título, é a comparação com o Kimi que importa. Hamilton zerou nessa etapa, está dez pontos atrás do líder. Se não tomar jeito o quanto antes, pode ficar de fora da briga muito em breve.
A próxima corrida é justamente na casa dele, Inglaterra, daqui a duas semana. Diante da própria torcida, estará num bom lugar para tentar se redimir, mas num péssimo lugar para se afobar em busca da redenção.

sábado, 21 de junho de 2008

Cinco posições

Lamentável a postura dos comissários neste sábado após a classificação. Eles decidiram punir Heikki Kovalainen por atrapalhar a volta de Mark Webber no iniciozinho da sessão.
As imagens de TV mostraram o finlandês se espermendo para permitir a passagem de Kazuki Nakajima, mas logo atrás vinha o Webber. Não houve a menor intenção de prejudicar qualquer adversário, mas os comissários não aliviaram.
Quando será que eles irão entender que o formato do treino causa esse tipo de situação? Se o Heikki fosse punido por atrapalhar o Kazuki, ainda poderíamos fazer um esforço para compreender tanto rigor, já que o japonês ficou na primeira fase do treino. Mas naquele momento, o Webber estava garantido no Q2, e mais tarde ainda se classificaria para a super pole e fecharia o qualifying em sétimo. O australiano não saiu nem um pouco prejudicado do incidente.
A frescura dos comissários deixou Kovalainen revoltado, e não era para menos. O piloto vive uma má fase e carregava uma responsabilidade extra nesta etapa, uma vez que seu companheiro recebera um penalty de dez posições no grid. Agora, os dois pilotos da McLaren largam do meio do pelotão.
Melhor para Kubica, Webber, Coulthard, Glock e Piquet, que herdam as vagas dos carros prateados.

Raikkonen e a pole 200

Num duelo decidido nos centésimos, Kimi Raikkonen bateu Felipe Massa na disputa pela posição de honra para a largada do GP da França. De quebra, o finlandês escreveu seu nome na história da Ferrari ao cravar a pole número 200 da equipe.
Se na pista o campeão é rápido, fora dela talvez seja um tanto quanto destraído. Raikkonen recebeu uma multa de €5 mil (cerca de R$ 12,5 mil) por chegar atrasado na coletiva de imprensa.
Felipe Massa parte da segunda posição após uma volta agressiva, marcada por pequenos erros, forçando o carro ao limite. Seu companheiro, em contrapartida, pôde se dar ao luxo de abortar a última volta para economizar combustível para amanhã. Pode ser que o Kimi esteja ligeiramente mais leve.
Mais uma vez, Fernando Alonso fez uma excelente classificação, por isso largará em terceiro, logo à frente de Jarno Trulli.
Ao contrário desses dois, Heikki Kovalainen não brilhou e larga apenas em quinto. Lewis Hamilton havia conquistado o terceiro posto, mas cai dez posições em virtude da patacoada que inventou nos boxes do Canadá.
A BMW enfrenta sérias dificuldades na pista francesa. Robert Kubica levou seu F1.08 à 6ª colocação, enquanto Nick Heidfeld sequer chegou a disputar a super pole.
A dupla da Red Bull larga nas posições 7 e 8, com Webber e Coulthard, respectivamente. Já os Sebastiões da Toro Rosso ficaram no Q2. Correndo em casa, Bourdais é 14º; já Vettel, 12º.
Nelsinho Piquet quase passou para o Q3. O desempenho não surpreendeu mas foi melhor do que de costume. Parte de 10º neste domingo, dividindo a quinta fila com Timo Glock.
Kazuki Nakajima foi atrapalhado por Kovalainen no início do treino, de qualquer forma não passaria muito da 15ª colocação que obteve. Melhor do que largar em último, como é o caso de Nico Rosberg, punido em dez posições por ter imitado a barbeiragem do Hamilton há duas semanas.
Numa pista incompatível, a Honda só superou a Force India. Entre os pilotos da Williams, aparecem Button, Barrichello, Fisichella e Sutil nessa ordem.
A largada, marcada para às 9h, será uma parte importante da corrida. Raikkonen e Massa começam a disputar a vitória na primeira curva, e sem espaço para qualquer outro adversário. Neste domingo, é Ferrari contra Ferrari.
Heikki Kovalainen, mais do que marcar pontos, precisa provar que tem capacidade de brigar pelo pódio a bordo de um carro capaz de brigar pelo pódio. Enquanto isso, o Hamilton se diverte buscando posições na raça, é sem dúvida um forte candidato a showman da corrida.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Boicote?

A matéria da revista Auto Motor und Sport caiu como uma bomba no circo da Fórmula 1, provocando, inclusive, a rápida reação de Max Mosley.
A publicação denunciou a possibilidade de boicote dos pilotos ao GP da Inglaterra como forma de retaliar as taxas abusivas da superlicença. Até o ano passado, a FIA cobrava o valor fixo de € 1.690 mais € 447 por ponto conquistado. Em janeiro deste ano, a Federação, por livre e espontânea vontade, resolveu elevar o roubo a € 10 mil mais € 2 mil por ponto obtido.
De acordo com a revista alemã, um certo piloto - não identificado na matéria - que pretende participar do boicote exemplificou a situação analisando a posição de Robert Kubica: "Ele não está ganhando muito, mas sua licença custa 10% do que ele recebe".
Em Magny-Cours, a imprensa investiu no assunto, e os pilotos aproveitaram para reclamar dos altos custos, porém não houve ninguém que reconhecesse abertamente a idéia da greve em Silverstone, pelo contrário, os comentários tendiam mais para o lado da diplomacia.
A chance de resolução diplomática não tardou a aparecer. Max Mosley logo emitiu uma carta demonstrando interesse em realizar uma reunião com os membros da GPDA, mas não marcou data nem hora nem lugar.
O risco de boicote parece ser a pressão necessária para que as regras sejam alteradas, porém não passa de um risco. A união e a disposição dos pilotos para tal manobra não chega a ser tão elevada assim.
É bom o Mosley aceitar os protestos e baixar logo o preço, afinal ele já tem problemas demais para se preocupar. Sem contar que não há uma justificativa suficientemente plausível para cobrar mais de quem faz mais pontos. Não parece ser uma questão difícil de se resolver, pena que o presidente seja tão talentoso para complicar as coisas sempre que possível.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Rádio OnBoard: Edição Pré-França

Está no ar a nona edição da Rádio OnBoard (blog), atualizando as informações para a chegada da F-1 no Grande Prêmio da França.
Ao lado do grande Ron Groo, foram debatidos os seguintes tópicos neste programa:
-A possível última corrida em Magny-Cours
-Nova regra do safety car
-Homenagem da Toyota a Ove Andersson na pintura do TF108
-Entrevista do Nelsão falando sobre o Nelsinho
-Rejeição da BMW à idéia de privilégio ao Kubica
Além de algumas outras informações, como Hamilton e Rosberg largando de trás nesta etapa, os pneus trazidos pela Bridgestone, o tal "sábado da velocidade", dentre outros.
Tudo isso em pouco mais de 25 minutos. Clique no play e acesse a página da gravação para ouvir ou baixar:
Apesar das dificuldades com a disponibilidade de tempo, pretendemos voltar dentro de uma semana, com a edição da corrida em Magny-Cours.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Bernie sobre Lewis

Bernie Ecclestone resolveu pegar no pé do Hamilton. Elogiou o Alonso, elogiou o Kubica e deu de ombros para o inglês.
"Se Alonso ainda estivesse em uma McLaren, estaria mostrando para Lewis o caminho de volta para casa. Não tenho nenhuma dúvida sobre isso", e prosseguiu: "Eu queria lhe perguntar, vou fazer isso um dia, se alguma vez a McLaren afirmou que ele era o piloto número 1. Com um cara que nunca correu na F-1 a seu lado, ele esperaria ser o número um, não é? Este foi o problema. Quando ele descobriu, estava claro que este não era o caso".
O polonês também foi digno de aplausos do chefão, em detrimento do Hamilton.
"Já sobre o Robert, se eu o visse em uma McLaren ou em uma Ferrari, acho que apostaria todo o meu dinheiro nele ofuscando Hamilton".
Definitivamente, atropelar adversários nos boxes não faz bem pra imagem de um piloto. De qualquer jeito, o motivo não é apenas esse. Lewis simplesmente andou melhor no ano de estréia do que anda agora.

terça-feira, 17 de junho de 2008

O duelo

Um problema no servidor do Blogger impossibilitou a manutenção do ritmo de postagens por um tempo aqui no blog. Para não desanimar, a gente retorna com o empolgante duelo de Dijon durante o GP da França de 79, simplesmente a maior disputa roda a roda que a F-1 já viu.
As feras, vocês sabem: Gilles Villeneuve e René Arnoux. Que assim comentaram a cena épica:
"Foi o meu melhor momento na Fórmula 1. Eram apenas dois caras brigando por um segundo lugar sem nenhum truque sujo. Foi fantástico, adorei aquele momento", Gilles.
"Nunca vou esquecer do meu duelo com Gilles. Você só pode correr daquele jeito contra quem confia plenamente. Ele me bateu, e ainda por cima na França, mas isso não me aborrece. Sabia que havia sido batido pelo melhor piloto do mundo", Arnoux.

domingo, 15 de junho de 2008

Mr. Simpatia

Pela oitava vez em nove anos, o Audi R10 venceu as sagradas 24 Horas de Le Mans. Os heróis agora foram Tom Kristensen, Rinaldo Capello e Allan McNish. A Peugeot ameaçou por algum tempo, mas no final não passou do segundo lugar, com Marc Gené, Nicolás Minassian e Jacques Villeneuve. Na terceira colocação terminaram Ricardo Zonta, Christian Klien e Frank Montagny. O Aston Martin DBR9 de Christian Fittipaldi fechou em 30º, apenas.
Ao comparar o evento com a F-1, o chefão da McLaren resolveu dizer tudo o que pensa sobre uma das provas mais tradicionais do automobilismo. Para Dennis, "isso não é corrida".
"Não há como comparar as 24 Horas de Le Mans com a Fórmula 1. Você não corre por 24 horas, você apenas compete por 24 horas, o que exige uma estratégia diferente".
"Isso não é corrida. O importante é sobreviver. É o contrário do espírito da F-1. Aqui, raramente um piloto diminui o ritmo", disse, carismaticamente.

Rivalidade

O pessoal da GT3 anda bem criativo.
A foto exibida pela site Grande Prêmio é da Lamborghini de Thiago Marques e Alceu Feldmann. No maldoso adesivo, o cavalinho apareceu menos rampante do que de costume.

sábado, 14 de junho de 2008

Esses ferraristas...

Antes do GP do Canadá, Kimi Raikkonen inventou de organizar um partida de hóquei no gelo, no Bell Centre, espaço do time Montreal Canadiens.
Sem poder esbanjar talento sobre os patins, Felipe Massa se viu obrigado a recusar o convite.
"Enquanto estávamos em Montreal, Kimi e algumas pessoas da equipe foram ao famoso estádio de hóquei no gelo da cidade disputar uma partida. Tenho de confessar que deixei passar essa. Não faço a mínima idéia do que seja um jogo do esporte. No Brasil faz muito calor para disputarmos isso e prefiro mesmo é futebol. Enquanto estiver em casa, aqui em São Paulo, antes de voar para a França na próxima segunda-feira, vou assistir aos jogos da Eurocopa", comentou Felipe.
E é justamente na Europa, mais precisamente na Alemanha, que Michael Schumacher dá sequência às suas desventuras sobre duas rodas.
A queda ocorreu durante os testes no circuito de Sachsenring, próximo à cidade de Hohenstein. Não foi nada sério, só mais um tombinho para a coleção.
Num lugar mais facilmente pronunciável, a F-1 realiza testes coletivos no fim de semana que antecede a etapa de Magny-Cours. Nos dois primeiros dias em Barcelona, Luca Badoer liderou os treinos, e hoje pela manhã o italiano novamente ditou o ritmo.
Os ensaios marcam a estréia de um novo sistema que está sendo estudado para permitir acabar com o fechamento dos boxes enquanto o safety car estiver na pista. Consiste, basicamente, num pisca-pisca que avisa ao piloto quando ele excede ou reduz a velocidade além do permitido. A novidade também será testada nos treinos livres da França, mas tudo indica que não irá estrear tão de imediato. Voltaremos a falar a respeito do sisteminha mais à frente.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Racha negado

Ultimamente foram lançados confusos boatos de que as equipes se associariam ao Bernie Ecclestone para abandonar a F-1 e criar uma nova categoria, independente da FIA de Max Mosley. Chegaram a publicar que foi dada à Federação um prazo até 16 de junho para que o presidente aceitasse os termos do novo Pacto, antes que as escuderias e a FOM optassem por dar cabo da Fórmula 1.
Hoje, porém, Ecclestone rechaçou todos esses absurdos, enviando cartas aos clubes que compõem a entidade.
"Nossa posição é muito simples: queremos um novo Pacto, que tenha o mesmo formato que tiveram os documentos passados, em que a F-1 foi governada com sucesso por mais de 25 anos, e que ajudaram a estabilizar os regulamentos técnico e esportivo. Isto daria sequência ao que foi acordado com a Comissão Européia, onde a FIA cuida das regras e a FOM do lado comercial da F-1. Esperamos que isso continue assim".
Além de descartar a boataria, Bernie aproveitou para reafirmar a boa relação que mantém com o Mosley: "Alguns donos de equipes e seus patrocinadores disseram que Mosley deveria deixar o cargo por causa dos seus problemas privados. Mas esta é apenas a opinião deles, que não fazem parte da FIA e não têm direito a voto. Pessoalmente, sou amigo de Max há 40 anos, e espero continuar sendo. Ele beneficiou muito a FIA, e devemos sempre agradecê-lo por isso".
Em contrapartida, logo depois da carta emitida, veio a notícia de que o presidente da FIA resolveu cancelar a reunião com o Ecclestone marcada para este final de semana. Mosley definitivamente não quer assinar o Pacto de forma a atender os interesses da FOM e das montadoras, por isso essa novelinha pode render por um bom tempo...

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Igualdade

A ponta da tabela deixou Robert Kubica realmente empolgado, a ponto de dizer que "estamos liderando o Mundial de Pilotos, por isso espero que a equipe me dê 100% de apoio para continuarmos na frente até a última corrida".
Porém, o diretor da equipe alemã, Mario Theissen, anunciou que o piloto alemão não será rebaixado em termos de tratamento em relação ao polonês: "Não vamos mudar a nossa estratégia nas próximas corridas. Ambos os pilotos terão acesso aos mesmos equipamentos e receberão tratamento igual por parte da equipe. Então, dependendo do que cada um fizer no treino classificatório, decidiremos nossa tática para a corrida".
Faz bem. Privilégio deve ser uma opção a ser estutada apenas pelas equipes que brigam pelo título, o que não é o caso da BMW, embora pareça. Kubica soube aproveitar como ninguém as duas corridas malucas em sequência, ao contrário, por exemplo, do Raikkonen, que não pontuou nas últimas etapas e caiu de primeiro para quarto.
Com o retorno da F-1 às pistas mais - digamos - sóbrias, a tendência é que a BMW perca a liderança muito em breve e não recupere mais até o final do campeonato.

Los quemagomas

Aí está a charge animada dos espanhóis. E o Hamilton levou a pior, pra variar...

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Menos, Martin

Com a punição imposta ao Hamilton, a McLaren pode protestar, pode espernear, pode xingar o regulamento - como quase fez o Lewis -, o que não pode é fazer declarações sem sentido.
O diretor Martin Whitmarsh "viajou" ao comparar o incidente no Canadá com o erro do Kimi Raikkonen no GP de Mônaco: "Estou desapontado, mas essa foi a decisão dos comissários, então vamos tentar fazer o nosso melhor na França. Só acho que o critério usado com Kimi Raikkonen em Mônaco foi diferente".
De qual critério o Martin estaria falando? Na batida do Raikkonen, simplesmente não há critério que impleque em punição. Ele perdeu o controle do carro e bateu no concorrente à sua frente. Acidente de corrida e nada mais.
Na edição da rádio eu já falei e repito aqui: o motivo da punição não foi a ocorrência da pancada e sim o fato de o piloto ter ignorado o sinal vermelho. Se bateu ou não bateu, pouco importa. Caso o Hamilton conseguisse se manter na corrida, seria retirado dela por meio da bandeira preta. Mas como ele próprio se encarregou de se retirar destruindo o carro para completar sua lambança, foi necessária uma pena alternativa. E assim aconteceu, tanto com o Hamilton quanto com o Rosberg.
Mas parece que o Martin esperava ver o pupilo da equipe saindo impune. Que pena...

Rádio OnBoard - Edição de Montreal

No ar, a 8ª edição da Rádio OnBoard. Ao meu lado, Ron Groo esteve presente para discutirmos tudo sobre o GP do Canadá.
O Gustavo Coelho não pôde gravar conosco mais uma vez, porém a Aline Rodrigues está de volta em seu quadro, o Stop and Go, que - como costumo dizer - encerra com chave de ouro nossa edição.
Na pauta do programa, os principais acontecimentos do conturbado GP, desde os problemas do asfalto e a patacoada do Hamilton até a dobradinha da BMW, passando pelo desempenho do Massa, o pódio do Coulthard, a corrida do Barrichello, dentre muitos outros.
Nas entrevistas dos pilotos, o descontentamento do Felipe com o resultado, os problemas de saúde enfrentados pelo Rubens no dia da corrida e a expectativa de Nelsinho Piquet para a próxima etapa, já que esta não rendeu o que deveria render.
No final do programa, uma discussão a título de curiosidade sobre a situação do campeonato segundo o sistema antigo de classificação, que privilegia mais a vitória e menos a regularidade.
A edição tem duas partes. Para ouvir e/ou baixar, basta clicar nos links abaixo:
A gente volta em uma semana, no episódio que antecede o GP da França. Até a próxima.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Vai que é tua, Galvão!

Nada melhor do que começar as galvanadas do Canadá com o famoso muro dos campeões. Esta é a impressão metafísica do homem: "A impressão que se tem é que, quando passa pela chicane, o muro fica chamando vem, vem, vem, vem, vem, vem...". Tá vivo?!
No sábado ele estava realmente bem, acertava quase todas. Até o replay conseguia adivinhar, como no caso da câmera onboard do Alonso: "Olha o Alonso... Quando bota a câmera assim, amigo, pode ter certeza que vai passar reto. Aí, ó, não deu outra", gabou-se.
Uma piadinha para cima do Trulli, que andou fazendo patacoada desde sexta-feira. No treino oficial não foi diferente. Aí não tem narrador global que aguente: "O Trulli vai ficar rodando até que dia, hein?".
Para fechar a classificação, ele mandou essa depois do erro do Webber: "Isso aí é repetição das batidas do dia, esse acidente aconteceu pela manhã". Nunca vi a FOM repetir imagens do treino livre durante o qualifying... "Ah, então aconteceu agora mesmo...", descobriu o Brasil-sil-sil.
Na largada, o mesmo ato falho da outra corrida: "Vão-se apagar as luzes vermelhas, vai pintar a largada... Hamilton por fora, Kubica por dentro". Ou não...
Nas primeiras curvas, Massa e Alonso duelavam enquanto o Galvão se lamentava: "Felipe Massa vem brigando com o Alonso, Felipe Massa perdeu a posição, caiu para 7º...". Como caiu? O espanhol largou à frente dele...
Heidfeld ia ultrapassando Barrichello na reta, quando o locutor resolveu fazer confusão: "Tem muito mais motor a McLaren...". Quem? "Digo, a Williams, neste momento". Haaam... Que tal BMW?
Outra boa piadinha: "O treino de ontem mais parecia desfile de escola de samba. Entre um desfile e outro, entrava o pessoal com as vassouras para fazer a limpeza". Essa foi a melhor piada que eu ouvi sobre o asfalto soltando. Tudo bem que foi a única, mas foi boa mesmo assim.
"Quase que o Felipe bate nele, amigo, mas faltou uma mão de tinta!". Mão de tinta? Na minha terra é demão...
Rubinho estava em segundo: "E o Rubens Barrichello segue na ponta da corrida!". Eis que entra a câmera on board do Heidfeld indicando o alemão em primeiro. O diretor de imagens da FOM é maldoso...
Momento exercício de futurologia: "Tá na hora de parar! Glock deve passar reto, vir pros boxes e fazer a parada! O Kubitça deve tirar pra direita e o Glock seguir reto e parar! Não parou!!!". Putz...
Depois da brilhante ultrapassagem do Massa, a TV capta os boxes da Ferrari e o locutor comenta, todo enrolado: "Ali tinha uma mulher que eu confesso que não sei quem é. Mas ao lado dela estava a assessora, a... a...". Reginaldo interrompe e diz "Stephany". E o Galvão: "... a... a...", e o Regi: "Stephany". Galvão: "... a... a... Stephany. A Stefânia". Tudo isso pra mudar o nome da moça?...
Sobre o Felipe: "Agora ele concentra, a duas voltas do final, todas as atenções em cima do Trulli". De novo?! Esse já foi, era o Glock...
Pouco antes do pódio, uma declaração que até o Ron Groo duvida: "Todo mundo gosta do Coulthard". Como assim o Galvão não conhece o Groo???
No instante da celebração do Kubica, ele fecha a conta: "Agora vamos à execução do hino alemão. Alemão não, suíço! Suíço, né? Mas esse é o hino alemão... Já não está mais pelo Peter Sauber, então...".
Foi com esta surpreendente conclusão que ele encerrou sua missão no post do Canadá. As próximas estão a caminho dentro de duas semanas, na França. Au revoir.

Danica vem aí

A Fórmula 1 abriu as portas para Danica Patrick. O convite é da equipe Honda, que pretende realizar um teste com ela no fim do ano, em novembro para ser mais preciso.
Nas palavras de Nick Fry: "O teste deve acontecer em Barcelona ou Jerez. Queremos ver o quanto ela pode ser rápida".
Tem jeito de teste sem compromisso, apenas para ver o que acontece. Sinceramente, acho difícil que se saia bem numa pista não-oval em seu primeiro contato com um F-1, mas vai que ela surpreende...
A presença da Danica seria a jogada de marketing que encheria os olhos não só da equipe como também do Bernie Ecclestone, mas não é algo com que o Rubens deva se preocupar para 2009. Já é improvável que seja contratada, e, mesmo que seja, não irá além de função de test-driver na primeira temporada.
Edit: O próprio Nick Fry desmentiu o convite. Por outro lado, deixou a opção em aberto: "Não houve contato entre nós. Mas, se a Danica quiser testar um dos nossos carros, ficaríamos mais do que felizes em falar com ela sobre isso".
Bem, se não convidou antes, convidou agora...

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Coluna

A partir de hoje volto a colunar. Agora pelo site Portal F1, fiquem à vontade para visitar.
Na primeira coluna, preferi colocar praticamente tudo o que penso sobre o trabalho de Max Mosley e seu drama. Os erros, os acertos, o pessoal, o profissional, a batalha, a vitória, a guerra. Eis o link e o título da coluna: Resistência Mosley.
Não se intimidem para comentar. Comentem aqui ou comentem lá. Se quiserem, nos dois. Copiem daqui e colem lá, copiem de lá e colem aqui... Ou não copiem e não colem. Ou não comentem. Façam como achar melhor, viva a democracia, foi ela quem manteve o Mosley na presidência da FIA.

Festa dos 100 mil

Foi na última sexta-feira que eu tive a honra de ver o blog atingir uma marca pra lá de agradável: superamos as 100000 visitas em pouco mais de um ano.
Claro que não poderia deixar passar batido, preferi fazer um post especial para descontrair.
Se pudesse, faria uma festa para comemorar. Convidaria, primeiramente, todos os leitores, claro. Depois, convidaria o pessoal da F-1, apesar de que poderia faltar convite pra tanta gente...
Numa rápida brincadeirinha, imaginemos como seria a reação dos carinhas do circo.
-Cancela todos os meus compromissos, hoje eu vou na festa do Blog F-1.
-Vou até fazer um penteado especial para ir à festa.
-O Nico disse que vai copiar meu cabelinho...
-Você vai na festa do Blog F-1?
-Não vai dá, eu já tinha uma festinha marcada pra hoje...
-Pede um autógrafo ao Felipe Maciel pra mim?
-Felipe quem? Pera aí, não fala que eu já vou me lembrar...
-Ele bateu o Porsche? Como é que eu vou chegar na festa agora?...

-Acho melhor eu fazer essa barba...

-Você vai? Eu não vou. Eu tenho que estudar pra prova de matamática...
-É claro que eu vou nessa m*! E daí que eu não fui convidado? Meu pai arrumou o convite no grito, p*!
-Ele não recebeu convite? Uhun-uhun-uhumhumm

-Mas se ele não me convidar eu vou entrar de qualquer jeito. Eu atropelo aqueles seguranças lá e saio arrebentando tudo. Tá pensando o quê? Eu sou piloto de F-1 e tenho que defender minha posição.

-E tem mais: quem esse tal de Maciel pensa que é para não me convidar? Quanto títulos o pai dele tem?

-Você já recebeu o convite?

-Já, o Galvão fez questão de me entregar pessoalmente.

-É com essa roupa aí que você vai???

-Eu vou beber um tantinho assim, ó.

-Eu já vou chegar doidão...

-Eu não entendo, por que ele não convidou o Ralfinho?...

-Eu cheguei atrasado, me deixa entrar... Olha aqui o meu convite...

Maldades à parte, eu gostaria de agradecer aqui a todos aqueles que fizeram parte deste belo número. Já disse uma vez e repito: os leitores fazem o blog, logo os mesmo também são responsáveis pelo sucesso dele. Então, recebam vocês meus parabéns por terem feito o Blog F-1 chegar até aqui.

Espero que tenham gostado da festa e voltem sempre.