sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Memória Blog F-1: Campeões em Suzuka [2]

Depois de uma dura batalha contra a McLaren durante todo o ano de 1998, a Ferrari tentava emplacar Michael Schumacher como campeão a todo custo para tentar sair da fila de quase 20 anos sem fazer um campeão. Mas a tarefa dos vermelhos na última corrida do ano não era fácil. Com oito vitórias na temporada, Mika Hakkinen desembarcava em Suzuka com 90 pontos, contra 86 de Schumacher que vencera seis provas no ano. Ou seja, para ser campeão, o alemão precisava vencer e torcer para que Hakkinen chegasse em terceiro ou em posição pior.

[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Com oito vitórias no ano, a vantagem na briga pelo título de 1998 era de Hakkinen"][/caption]

Quando cravou a pole no sábado, Schumacher estava fazendo não mais do que a sua parte se quisesse continuar com chances de ser tricampeão, mas Hakkinen classificou-se ao seu lado na primeira fila. A Ferrari passava então a depender que problemas de ordem técnica dificultassem a vida do finlandês, já que em condições normais, o caminho estava aberto para o primeiro título de Hakkinen.

A surpresa desagradável para os italianos foi ver o próprio Schumacher tendo problemas no domingo. A corrida teve dois procedimentos de largada adiados. No primeiro, as bandeiras amarelas se agitaram por causa de um problema com o italiano Jarno Trulli. Como rezava o regulamento da época, Trulli passou a ocupar o último lugar do grid na segunda tentativa de largada, mas dessa vez a partida foi novamente cancelada por causa de um problema na embreagem do carro de Schumacher. O alemão passou então ao último lugar e a terceira largada foi, enfim, autorizada.

O que era difícil para a Ferrari ficou praticamente impossível. Schumacher até tentou reagir ultrapassando nove carros na primeira volta e seguindo num ritmo fortíssimo. Retardando sua parada de boxes, o então bicampeão estava no terceiro lugar na 31ª volta quando o pneu traseiro direito da F-300 sucumbiu às diversas fritadas as quais foi submetido. A borracha da Goodyear não resistiu à estratégia de recuperação bolada por Ross Brawn.

[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Festa de Hakkinen e da McLaren em Suzuka"][/caption]

Enquanto isso, Hakkinen seguia em sua rota para o título em céu de brigadeiro. Líder de todas as 51 voltas da corrida (duas voltas foram descontadas das 53 protocolares por causa do imbróglio inicial), o piloto da McLaren venceu o GP do Japão e se tornou o segundo finlandês campeão de Fórmula-1 na história, sucedendo Keke Rosberg, o vencedor de 1982. O time de Woking conquistava seus primeiros títulos de pilotos e de construtores desde 1991:



quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Desequilíbrio de Hamilton e a boa fase de Button

Acumuladas tantas demonstrações de desequilíbrio dentro das pistas de Lewis Hamilton, acho que está na hora desse assunto render um post por aqui, ou melhor, diferente de só falar de suas frustrações dentro das pistas neste ano, seria interessante comentar também sobre a superioridade que Jenson Button vem demonstrando com relação ao seu companheiro de equipe, até porque as duas coisas podem ter uma ligação entre si.

No último fim de semana, no GP de Cingapura, assim como em Monza, Hamilton não fez uma de suas melhores corridas, claro. Na corrida noturna deste domingo, o inglês protagonizou por culpa própria, inegavelmente, um acidente com Felipe Massa, logo nas primeiras voltas da corrida. A qualidade dos dois pilotos aqui não interfere no julgamento da questão. A punição da direção de prova foi mais do que justa e no calor da situação, aliada aos vários erros de Hamilton diante de Massa neste ano, a ironia do brasileiro no final da corrida fez o inglês sair no lucro. O que ficou claro é que mais uma vez o ímpeto de Hamilton, ultimamente agraciado por poucos, levou o inglês a mais uma vez desperdiçar chances de conseguir um resultado melhor e mais convincente.

[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="A boa fase de Button pode estar prejudicando o desempenho de Hamilton em 2011"][/caption]

Em Monza, no GP da Itália, as várias voltas que Hamilton passou atrás de Michael Schumacher não são tão justificáveis assim. Claro que o alemão dificultou demais a ultrapassagem do inglês, assim como a McLaren de Hamilton não demonstrava grandes condições para efetuar a ultrapassagem. Porém, o piloto da McLaren desperdiçou várias oportunidades de ganhar a posição de Schumacher, além de ter sido superado facilmente por Button e vê-lo realizar também com facilidade a ultrapassagem sobre o veterano piloto alemão.

O que essas duas situações recentes representam , além dos erros constante de Hamilton durante toda a temporada, é uma possível instabilidade emocional já que por pouquíssimas vezes, o campeão de 2008 foi superado pelo seu companheiro de equipe em toda a sua carreira. Na Fórmula 1, a única vez que isso aconteceu antes acabou com as chances da McLaren se tornar campeã em 2007, quando a dupla era formada por Fernando Alonso e Lewis Hamilton. Além dessa possível pressão de ver Button coloca-lo no bolso neste ano, Hamilton sofre, com toda a certeza, com a administração que seu empresário faz de sua carreira. Dispensar os serviços de seu pai e contratar alguém que sequer entende de automobilismo, foi um dos principais erros do inglês em toda a sua carreira na categoria.

Jenson Button desde que chegou à McLaren nunca se importou com a presença de um grande piloto ao seu lado na equipe. Diferentemente de Hamilton, preferiu sempre agir com sensatez, dentro e fora das pistas do que agir de imposição no estilo de pilotagem especialmente.

Todos esses acontecimentos dentro das pistas, mostram que um piloto precisa bem mais do que o simples talento, necessita saber com a ajuda de pessoas mais maduras e equilibradas, a melhor maneira de usa-lo.

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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Memória Blog F-1: Campeões em Suzuka [1]

O Suzuka Internacional Circuit estreou na Fórmula-1 em 1987. De lá para cá a pista sediou o GP do Japão em 23 oportunidades e em 10 delas o campeão foi coroado na Terra do Sol Nascente. Seis pilotos puderam soltar o grito de campeão enquanto contornavam a sinuosa pista japonesa na volta da vitória: Nelson Piquet (1987), Ayrton Senna (1988, 1990, 1991), Alain Prost (que nesse caso só pôde confirmar o título depois de se reunir com os comissários e conseguir a polêmica desclassificação de Senna em 1989), Damon Hill (1996), Mika Hakkinen (1998, 1999) e Michael Schumacher (2000, 2003). Se cruzar a linha de chegada em 10º ou em melhor posição no próximo dia nove de outubro, Sebastian Vettel se tornará o sétimo piloto coroado campeão no autódromo japonês.

Na última vez que um título de pilotos foi decidido em Suzuka, em 2003, Schumacher chegava ao Japão exatamente da mesma forma que Vettel chegará daqui a pouco mais de 10 dias: precisando de um ponto. O gp  japonês era o último daquela temporada e Schumacher contava 92 pontos contra 83 de Kimi Raikkonen. Mesmo que empatassem no número de pontos, Schumi levava vantagem no primeiro critério de desempate que é o número de vitórias: o alemão da Ferrari tinha seis trinufos no ano, contra apenas um do finlandês da McLaren. Ou seja, bastava para Schumacher terminar a corrida, pelo menos, no oitavo lugar para não depender de nenhum resultado.

[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Cristiano da Matta e os irmãos Schumacher disputando posição em Suzuka"][/caption]

O que parecia uma tarefa fácil para o então pentacampeão ganhou ares de drama no treino classificatório do sábado. Uma garoa intermitente testou a frieza dos pilotos e das equipes. Na época, o modelo de classificação determinava o momento exato que cada piloto deveria sair para sua volta rápida e cada um tinha apenas uma chance de tentar a pole. Schumacher e Raikkonen enfrentaram os 5807 metros da pista japonesa quando ela estava “melada” pelo chuvisco. O finlandês cravou 1min33s272 e ficou com o oitavo lugar. Schumacher esteve mais de um segundo mais lento com 1min34s302 e o 14º lugar. Rubens Barrichello, o pole, pegou o asfalto seco e massacrou a concorrência com uma volta em 1min31s713, deixando Juan Pablo Montoya, o segundo no grid, quase sete décimos atrás.

O desfecho do mundial daquele ano se deu no domingo, numa corrida tensa para a Ferrari. Com Raikkonen largando em oitavo e longe da vitória, a possibilidade de uma virada histórica do iceman era ínfima. De toda forma, Barrichello, na pole, tinha a missão de garantir que a posição número 1 não saísse de seu controle para dar mais tranquilidade ao time e a Schumacher. Ao alemão, cabia tentar fazer uma corrida de recuperação, garantir pelo menos um ponto, e não precisar depender de resultados alheios.

[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Raikkonen até tentou, mas não pôde impedir o hexacampeonato de Schumacher em 2003"][/caption]

O resto foi história, e a história não foi simples como Schumacher e a Ferrari esperavam. Pressionado, o alemão cometeu dois erros infantis (se fossem cometidos hoje, provavelmente, resultariam em duas punições ao alemão) e se complicou na corrida. Raikkonen passou a ser o segundo pouco depois da metade da prova, mas a condução sólida de Barrichello impediu a vitória do finlandês. E no final, mesmo que vencesse, Raikkonen não seria campeão porque Schumacher conseguiu o mínimo necessário para garantir seu título: o oitavo lugar e um ponto. Estava coroado o primeiro piloto seis vezes campeão mundial de Fórmula-1 e o recorde de cinco títulos do argentino Juan Manuel Fangio estava, finalmente, superado.

Nos vídeos, o GP do Japão de 2003 quase na íntegra. Falta o trecho entre as voltas 20 a 30. Mas pouca coisa de importante acontece nessa parte que falta, logo, vale muito a pena recordar:











domingo, 25 de setembro de 2011

O vencedor foi Button

Depois de vencer com tamanha autoridade em Cingapura, Sebastian Vettel está a um ponto de se tornar o mais jovem bicampeão da história da Fórmula-1 no dia 9 de outubro, no GP do Japão, em Suzuka. A continuar com domínio semelhante nas próximas temporadas, o alemãozinho será também o mais jovem tri, o mais jovem tetra, e só Deus sabe onde pode parar a carreira desse garoto de 24 anos que conquistou sua nona vitória em 2011, e que pode bater o recorde de mais vitórias numa só temporada. A marca de 13 triunfos num mesmo ano pertence ao também alemão Michael Schumacher e pode ser batida por Vettel, já que ainda restam cinco corridas para o final do Mundial 2011. Se vencer todas, o piloto da Red Bull chegará ao absurdo número de 14 vitórias em 19 possíveis.

[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Vettel precisa marcar apenas um ponto - chegar em 10º - em Suzuka para ser o mais jovem bicampeão da história (Foto: Getty Images)"][/caption]

Vettel venceu o GP de Cingapura com tranquilidade, chegando a abrir mais de um segundo por volta em relação ao segundo colocado no início da corrida. O segundo colocado é o outro grande vencedor simbólico da prova e quem sabe até da temporada: Jenson Button.

Afinal, quando Button foi anunciado como companheiro de equipe de Lewis Hamilton na McLaren, poucos apostavam que o campeão de 2009 pudesse fazer medo ao campeão de 2008, por vários motivos: 1) porque Hamilton era considerado “mais piloto” 2) porque Hamilton estava em casa na “sua” McLaren 3) “porque Button só foi campeão porque tinha o carro que era, disparado, o melhor em 2009”. Depois de duas temporadas, quem diria, a comparação entre Button e Hamilton não é tão óbvia como se podia imaginar.

Button raramente se envolve em acidentes. Hamilton frequentemente se enrosca com outros pilotos e acaba sendo punido, como nesse GP de Cingapura. Em compensação, Hamilton se arrisca mais, costuma fazer mais ultrapassagens e quase sempre se classifica melhor do que Button, que não é muito célebre por conseguir alto desempenho em uma única volta. Prova disso é que o piloto do carro número 4 já não crava uma pole position desde o GP de Mônaco de 2009 e, logicamente, nunca largou da posição de honra como uma McLaren, enquanto Hamilton cravou uma pole nesses dois anos, em Montreal no ano passado. Um dos pontos mais fortes de Button é a leitura precisa de corridas confusas, com chuva e/ou Safety Car. Não por acaso foi sob essas condições que ele conquistou suas quatro vitórias no time de Woking em dois anos. No mesmo período, Hamilton venceu apenas uma corrida a mais do que Button.

[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="O 2º lugar em Cingapura garantiu a vice-liderança do mundial a Button (Foto: Getty Images)"][/caption]

A nuvem de dados e constatações acima revela dois pilotos com perfis muito diferentes, quase opostos. E o estilo de um não se sobrepôs com muita preponderância sobre o do outro, pelo contrário, essa soma de estilos tão diferentes resultou em quantidades de vitórias semelhantes para cada um, com ligeira vantagem para Hamilton. No fim das contas, é o resultado da tabela de pontuação que conta, e nela Hamilton levou vantagem em 2010, quando terminou o mundial em quarto, com 240 pontos, contra 214 de Button, que ficouem quinto. Em 2011, faltando cinco provas para o fim da temporada, Hamilton é o quinto colocado no mundial e já abandonou a disputa pelo título, enquanto Button é o vice-líder e único piloto que tem chances matemáticas (e apenas matemáticas) de superar Vettel.

Não é pouca coisa. O discurso majoritário, o senso comum que norteava as discussões sobre a dupla da McLaren na pré-temporada de 2010 pressupunha um massacre de Hamilton sobre Button. O fato de o campeão de 2009 chegar até aqui como o único desafiante de Vettel (ainda que o título do alemãozinho seja, a essa altura, o mais certo de todos os tempos e que as chances de Button sejam meramente matemáticas) o transforma, de certa forma, num dos campeões simbólicos de 2011. Sobretudo na comparação com seu companheiro de equipe, um piloto com uma das carreiras mais meteóricas da história da Fórmula-1, rapidamente apontado como genial, e depois taxado de genioso. Button, ao contrário, já vinha de uma carreira mediana de quase uma década quando chegou à McLaren e jamais causou o mesmo impacto que Hamilton. Mas poucos esperavam que depois de duas temporadas as imagens projetadas por cada um dos pilotos da McLaren fossem tão distintas: a audácia e a agressividade de Hamilton, louváveis anos atrás, hoje são vistas como defeito; a suavidade e a calma de Button, vistas em outros tempos como falta de ritmo, hoje são consideradas valiosas virtudes.

[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Mais uma vez envolvido em acidentes e punições, restou a Hamilton dar show para chegar em 5º em Cingapura (Foto: Getty Images)"][/caption]

Button e Hamilton representam duas formas diferentes de tentar alcançar um objetivo, são quase dois modos distintos de ver o mundo. Matematicamente, ambos têm sido semelhantes, mas os resultados, digamos, “subjetivos” da dupla da McLaren têm sido enormemente diferentes. Cada um projetou para o mundo imagens absolutamente distintas. Hamilton causa mais impacto, sem dúvidas, mas Button vem provando que a lenda de que é preciso ter fama de mau para ter sucesso na Fórmula-1 não é completamente verdadeira. O que basta é sair-se melhor do que seu companheiro de equipe.

Sobre Sebastian Vettel, esse blogueiro se pronunciará daqui a dois domingos, quando ele for bicampeão mundial de Fórmula-1 em Suzuka, no GP do Japão. Porque em Cingapura, Vettel correu uma corrida em que o único competidor era ele, e tão somente ele. Sua esfera de competitividade esteve anos-luz acima da dos demais. Quem venceu a corrida disputada pelos outros 23 carros na noite cingapuriana foi Button.
Grande Prêmio de Cingapura, após 61 voltas:

1º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1h59min06s537
2º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), a 1s737
3º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 29s279
4º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 55s449
5º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), a 1min07s766
6º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), a 1min51s067
7º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 1 volta
8º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), a 1 volta
9º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 1 volta
10º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), a 1 volta
11º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), a 1 volta
12º. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), a 1 volta
13º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), a 1 volta
14º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a 2 voltas
15º. Bruno Senna (BRA/Lotus Renault), a 2 voltas
16º. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), a 2 voltas
17º. Vitaly Petrov (AUS/Lotus Renault), a 2 voltas
18º. Jerome D’Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), a 2 voltas
19º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), a 4 voltas
20º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), a 4 voltas

21º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), + 6 voltas
22º. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault), + 13 voltas
23º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), + 32 voltas
24º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), + 51 voltas

sábado, 24 de setembro de 2011

Vettel faz a pole e fica ainda mais perto do bi em Cingapura

É difícil realmente dizer se a pole-position de Sebastian Vettel em Cingapura foi uma das mais fáceis que ele conquistou até aqui neste ano. Difícil porque não é a primeira vez que ele coloca larga vantagem sobre a concorrência, principalmente se o concorrente responde por outra escuderia. Vettel largará mais uma vez na frente, dessa vez na corrida que pode lhe dar o bicampeonato antecipado da categoria.

A facilidade com que o alemão conseguiu o feito é vista facilmente nos números. A marca de 1m44s381 foi quase 0,5s melhor do que a do segundo colocado, seu parceiro de equipe Mark Webber. E pelo que parece, o australiano terá que fazer muito esforço para conseguir sua primeira vitória no ano na corrida noturna de Cingapura.

[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Vettel conquista sua 11ª pole na temporada"][/caption]

Na segunda fila, a disputa entre o vice-campeonato torna-se cada vez mais interessante, até porque a disputa do título já está mais do que virtualmente decidida. Jenson Button provou que está realmente em ótima fase ao conseguir uma marca melhor do que a de seu companheiro Lewis Hamilton. Button e Hamilton formam a segunda fila do grid.

Em seguida, a Ferrari aparece na terceira fila com o espanhol Fernando Alonso à frente de seu sempre apático companheiro Felipe Massa. Além dos quatro primeiros colocados, Alonso também marcou seu tempo na casa de 1m44s. Felipe levou 1 segundo de desvantagem do espanhol e sai, portanto, na 6ª colocação.

A Mercedes aparece logo depois com Nico Rosberg e Michael Schumacher, respectivamente. Schumacher preferiu não ir à pista na última parte do treino, a exemplo dos carros da Force India, que avançaram para o Q3, mas preferiram ficar nos boxes sem marcar tempo.

Entre os que foram eliminados logo no Q1, a única novidade foi a performance ruim de Vitaly Petrov. O russo é prova clara de que em Cingapura a Renault vem sofrendo bastante dificuldades em se manter em posições mais confortáveis. Bruno Senna correu dentro dos limites e terminou conquistando a 15ª colocação no grid.

Três posições acima encontra-se Rubens Barrichello que cravou 1m48s082, um pouco melhor que seu companheiro Pastor Maldonado que sai uma posição atrás.

A Sauber que avançou ao Q2 conseguiu colocar Sergio Perez em uma promissora 11ª posição, já que o mexicano mostrou bons desempenhos chegando a andar na 7ª colocação. Já Kamui Kobayashi bateu na Singapore Sling depois de ter decolado e acertado o muro de proteção. O japonês sairá da 17ª posição.

A corrida começa amanhã às 9 da manhã.



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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Rádio OnBoard - Edição de Monza

No ar a edição número 123 da Rádio OnBoard!

Na companhia dos amigos Fábio Campos e Ron Groo, falamos sobre tudo o que teve de bom no excelente GP da Itália. Apesar dos vários lances empolgantes, também tiveram lá os destaques negativos que foram devidamente abordados neste programa.

Do ataque do Liuzzi desgovernado ao infindável duelo Schumacher contra Hamilton, discutimos os momentos a serem lembrados de um dos melhores GPs de Monza dos últimos anos.




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A Rádio OnBoard retorna em breve, em meio às crescentes expectativas para a definição do título a favor de Sebastian Vettel, com toda a sobra matemática que tem direito.

domingo, 11 de setembro de 2011

Muito próximo do bi, Vettel vence em Monza

Não houve dificuldades para que Sebastian Vettel fizesse o que se tornou rotineiro nessa temporada: vencer. A Red Bull chegou à Monza com a menor sensação de soberania desde que o campeonato de 2011 começou. Teoricamente, o time austríaco não tinha toda a vantagem apresentada até aqui para os carros da McLaren no circuito italiano. Porém, os ingleses não ameaçaram em momento algum a supremacia plena de Vettel durante toda a corrida.

[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Monza trouxe para ainda mais perto de Vettel o bicampeonato da F-1"][/caption]

O único que tentou atrapalhar os planos do virtual campeão de 2011, que já na próxima etapa em Cingapura pode se sagrar oficialmente o mais novo bicampeão da Fórmula 1, foi Fernando Alonso, que sempre vem tirando tudo de um carro que não rende nada. A largada do espanhol o fez pular para a primeira colocação, ultrapassando Button, Hamilton e Vettel. Mas as limitações do carro aliada a soberania taurina fizeram com que o jovem alemão recuperasse o primeiro posto e não saísse mais dali até receber a bandeira quadriculada.

A corrida foi marcada por uma disputa que durou muitas voltas entre Lewis Hamilton e Michael Schumacher, que mais uma vez voltou a fazer uma boa prova. O ajuste da Mercedes do alemão dificultou e muito a ultrapassagem de Hamilton, que era mais veloz nas curvas, no entanto era mais lento nas retas mesmo com o uso da asa móvel. A disputa proporcionou a aproximação de Button. O campeão de 2009 curte um ótimo momento na sua carreira e ao contrário de seu companheiro não encontrou dificuldades para superar Schumacher e saltar para a 3ª colocação em busca da Ferrari de Alonso. No final, Button terminou com uma bela 2ª posição, enquanto que Alonso foi o 3º, Hamilton o 4º e Schumacher o 5º colocado.

[caption id="" align="aligncenter" width="595" caption="Colisão que comprometeu a corrida de dois brasileiros: Barrichello e Bruno Senna"][/caption]

Na 6ª posição, apareceu Felipe Massa, apagado e sem brio algum a exemplo de toda a temporada que vem fazendo neste ano. Bruno Senna e Rubens Barrichello sofreram com um acidente logo na primeira curva após a largada envolvendo o piloto da Hispania Vitantonio Liuzzi. O piloto da casa perdeu o controle do carro ao passar pela grana e veio deslizando até acertar em cheio Vitaly Petrov e Nico Rosberg. Com o acidente, Bruno teve que fazer um contorno que o fez perder várias posições, enquanto que Barrichello ficou preso entre os dois carros acidentados e só pode continuar quando os bólidos foram removidos. Por fim, o brasileiro da Renault conseguiu seus primeiros pontos ao cruzar na 9ª posição. Já o brasileiro da Williams terminou apenas na 12ª posição.

Destaques positivos também para Jaime Alguersuari, que terminou na 7ª posição depois de ter largado do 19º posto. Paul di Resta também fez um ótimo trabalho colocando a Force India na zona de pontuação com um 8º lugar.

Daqui a duas semanas, a Fórmula 1 voltará a acelerar no circuito de Cingapura, onde Vettel terá a chance de se tornar bicampeão da F-1.



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sábado, 10 de setembro de 2011

Em Monza, Vettel desbanca adversários com facilidade

O circuito de Monza, onde será realizado o GP da Itália neste final de semana é um daqueles onde a Red Bull precisa trabalhar mais para poder superar os adversários, especialmente a McLaren que era uma das favoritas a tirar a pole position doa austríacos neste sábado. Porém, Sebastian Vettel, líder do campeonato e o piloto que mais conseguiu largar na frente este ano, fez bem melhor do que podia se imaginar.

Vettel colocou mais de meio segundo em Lewis Hamilton, que foi o piloto que mais mostrou agressividade em tomar a pole do jovem alemão. Apesar da superioridade incontestável de Vettel, a Red Bull viu seu outro piloto não realizar um bom trabalho assim. Mark Webber largará na 5ª colocação, atrás dos dois pilotos da McLaren e de Fernando Alonso, já que Jenson Button encabeça a segunda fila e larga ao lado do espanhol.

[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Mais uma vez, Vettel largará na frente"][/caption]

Completando os que foram para o Q3, os destaques ficaram mais para a estratégia que os pilotos utilizaram para ter a oportunidade de largar com pneus mais conservados amanhã, do que para as posições em si. Schumacher e Rosberg largam e 8º e 9º respectivamente, enquanto que os carros da Renault largarão na 7ª e 10ª colocações com Vitaly Petrov e Bruno Senna.

Logo no Q1, o ‘azarado’ que não avançou para a próxima sessão dos treinos assim como as equipes nanicas foi Jaime Alguersuari. Bem diferente do que aconteceu na Bélgica, quando o espanhol conseguiu uma ótima posição de largada, Alguersuari largará na 18ª colocação, duas posições atrás de seu companheiro Sebastien Buemi.

No Q2, além de Buemi, Sauber, Williams e Force India não conseguiram avançar nenhum de seus carros para a parte decisiva da classificação. Rubens Barrichello largará na 13ª posição, um lugar a frente de seu companheiro Pastor Maldonado, que ao contrário de seu parceiro não reclamou tanto assim do carro. Sergio Perez e Kamui Kobayashi mostraram que a Sauber realmente perdeu rendimento na segunda parte do campeonato, especialmente em treinos classificatórios. O mexicano sai na 15ª posição, enquanto que o japonês é o 17º e deve utilizar alguma estratégia diferente para poder chegar a zona de pontuação.

Amanhã, a partir das 9 horas da manhã, deveremos ver na mais normal das situações, um duelo entre Vettel e as McLarens. Se ainda há alguma chance dos ingleses tirarem o título desta temporada de Vettel, veremos na corrida de amanhã.



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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Memória Blog F-1: a pole voadora de Barrichello

O recorde de participações em grandes prêmios de Fórmula-1 é, provavelmente, o mais conhecido de Rubens Barrichello. Mas o brasileiro também é dono da marca de maior média de velocidade em pole position da história da categoria máxima. Em 2004, no auge dos motores V10 sem limitação de potência e com todo o aparato aerodinâmico também usado de maneira ainda irrestrita, a Ferrari sovou a concorrência com um carrão que venceu 15 das 18 corridas do ano. E Barrichello cravou a pole para o GP da Itália percorrendo os 5793 metros de Monza em 1min20s089, numa média de 260,395 km/h. E esse recorde, tal como o de participações em corridas (no próximo domingo em Monza, Barrichello completará sua largada de número 316) deve permanecer nas mãos do brasileiro por muito tempo, dadas as limitações de potência e refinamento aerodinâmico impostos pelo atual regulamento.

Para se ter uma ideia da diferença de rendimento da F-2004 para a F-10 numa pista como Monza, onde a velocidade final em reta é um atributo fundamental para um bom rendimento, no ano passado, Fernando Alonso cravou a pole no autódromo italiano com o tempo de 1min21s962, a uma média de 254,445 km/h. A F-10 foi 1,873 segundos mais lenta do que a F-2004 no mesmo circuito, e isso em Fórmula-1 é uma eternidade que dá a dimensão de como a velocidade final dos carros já não é a mesma.

No vídeo, a pole position com maior média de velocidade da história, e a eterna saudade desse fã dos barulhentos motores V10 rasgando as enormes retas de Monza com seu grito agudo e ensurdecedor:



terça-feira, 6 de setembro de 2011

Barrichello, Senna e Williams

Recentemente li sobre a possibilidade de ver Bruno Senna na Williams em 2012 no lugar do também brasileiro, mas já veterano na Fórmula 1, Rubens Barrichello. Ao que tudo indica, a Williams não anda tão satisfeita assim com o chamado “custo-benefício” que Barrichello vem dando ao time, especialmente nessa temporada. Os custos dessa vez parecem ter saído bem mais alto do que se imaginava.

Os custos que digo não se referem apenas ao dinheiro, aos 5 milhões de euros que a equipe de Frank Williams desembolsa por ano para manter o brasileiro como piloto de sua equipe, mas dizem respeito também a maneira com que Rubens trata a equipe diante da imprensa e os resultados não muito melhores do que o de Pastor Maldonado, que possui um imenso apoio financeiro do governo venezuelano.

[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Rubens Barrichello tem sua vaga ameaçada na Williams"][/caption]

Assim, com Barrichello ainda indefinido como piloto da Williams em 2012, nomes começam a surgir cada vez com mais força e o contrato da Renault com Bruno Senna até o final do ano pode dar ao sobrinho do tricampeão mundial Ayrton Senna a experiência para conseguir uma vaga em outra equipe, leia-se Williams. Claro que poderão haver outras possibilidades para Bruno, mas dificilmente serão melhores do que trabalhar na Williams. A Renault, apesar de ser sua atual casa, ainda aposta no retorno de Robert Kubica. Se o polonês realmente voltar, a equipe voltará a coloca-lo como piloto de testes, o que é absolutamente natural.

A Williams necessita de dinheiro, pois já mostrou-se um fracasso para conseguir apoios financeiros de empresas e corporações por si só. Um piloto jovem, habilidoso e pagante seria a melhor das soluções. Bruno Senna, apesar de não ser tão jovem e ainda não ter mostrado o que realmente pode fazer na F-1, deverá trazer uma boa quantia em dinheiro vindas de empresas desconhecidas ainda. A grana passa longe do que Pastor Maldonado deposita na conta da Williams graças a PDVSA. Estima-se que Bruno poderá oferecer quase 6 milhões de euros por ano.

Com a reformulação técnica que a Williams fará para 2012, creio que não será um lugar tão ruim para Bruno Senna começar de vez sua carreira como piloto titular na Fórmula 1. Alguém otimista diria que a Williams começará 2012 almejando de fato e com as ferramentas necessárias a volta ao topo da F-1. Senão for assim, ao menos servirá para Bruno permanecer e crescer ainda mais no cerco da categoria.

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domingo, 4 de setembro de 2011

Memória Blog F-1: Itália 1998


1998 F1 Italian GP Highlights (ITV) por Ryanlcfc2

Monza é um dos maiores clássicos de toda a Fórmula-1. E o palco da próxima corrida, o GP da Itália costuma explodir num rejúbilo ensurdecedor em casos de vitória da Ferrari. Os tifosi, fanáticos pelo time italiano, criam uma atmosfera ainda mais particular para uma corrida que, apenas pelas características da pista e pelas histórias que ela conta, já é especial.

Um dos exemplos mais notáveis de como Monza pode explodir num coro de alegria se deu em 1998. Michael Schumacher disputava o título com Mika Hakkinen, e depois de um início de temporada muito ruim, a Ferrari conseguira reagir. Na classificação, o alemão faturou a pole. Jacques Villeneuve surpreendeu na segunda posição, deixando Hakkinen em terceiro e David Coulthard em quarto.

A alegria dos ferraristas no sábado, entretanto, se desfez assim que foi dada a largada. Schumacher largou muito mal e despencou para quinto. Hakkinen foi para a ponta, com Coulthard em segundo. Ainda na primeira volta, Schumacher superou Villeneuve e no terceiro giro, o alemão deixou para trás o companheiro de Ferrari Eddie Irvine, que não se opôs à manobra. Sem conseguir ultrapassar Hakkinen, o alemão permaneceu em terceiro.

Na oitava volta, as posições das McLarens se inverteram e Coulthard passou a liderar e abrir distância. A dinâmica se manteve até a volta 17, quando o motor Mercedes de Coulthard não resistiu ao alto regime de trabalho exigido pelas longas retas de Monza e explodiu. Ato contínuo, Hakkinen e Schumacher mergulharam colados na nuvem de fumaça que se formou na Curva Grande. Na tentativa de se defender do alemão na freada da Variante della Roggia, o finlandês da McLaren sacrificou o contorno da chicane. Em uma tacada só, Schumacher pulava de terceiro para primeiro, para delírio dos tifosi presentes no Autódromo Nazionale Monza.

Para completar a festa vermelha, Hakkinen perdeu o controle da McLaren e rodou de forma estranha na freada do Rettifillio. Depois da rodada, o rendimento do carro do finlandês caiu dramaticamente. A vantagem de Hakkinen para Irvine desapareceu rapidamente, e logo o irlandês da Ferrari era o segundo colocado. A perspectiva de uma dobradinha em casa, depois de 10 anos de seca, fez o público presente em Monza comemorar pela segunda vez no dia.

A festa definitiva se deu quando a dobradinha se concretizou, ao fim das 53 voltas. Schumacher venceu, seguido por Irvine e por Ralf Schumacher. Hakkinen chegou apenas em quarto e o resultado do GP da Itália fazia com que os principais postulantes ao títulos saíssem de Monza empatados na liderança do mundial com 80 pontos. Além de embaralhar a disputa pelo título, o resultado do GP da Itália de 1998 proporcionou uma cena inédita: pela primeira vez dois irmãos dividiram o mesmo pódio na Fórmula-1.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A Fórmula-1 sem a Oito

Das novidades do calendário de 2012 da Fórmula-1, a maior delas talvez não seja a volta dos Estados Unidos à categoria e sim a ausência da Turquia. Disputado desde 2005 no Istambul Park, o GP da Turquia, depois de sete edições, deixará como lembranças o incrível domínio de Felipe Massa entre 2006 e 2008 e o desenho da Curva Oito, talvez a única criação realmente memorável de Hermann Tilke.

Tido - não por mim, que prefiro Sepang - como o melhor circuito projetado pelo arquiteto alemão, o Istambul Park é um dos poucos da temporada em que se corre no sentido antihorário. Além disso, e que seja digno de nota, o traçado tem a Oito, uma sequência de quatro tomadas à esquerda feitas a uma média de 270 km/h. É Sebastian Vettel quem explica: “a Curva Oito é sensacional, todos os anos tentamos fazê-la de pé embaixo. É veloz e extremamente ondulada, então você mal consegue ver para onde está indo. Você vira e torce pelo melhor”.

Numa análise técnica divulgada pela Mercedes, alguns dados incríveis sobre a Oito são revelados: a curva tem 640 metros de extensão, o que equivale a cerca de 12% da extensão dos 5338 metros do traçado de Istambul Park e os carros levam, em média, 8,5s para percorrê-la. Os pilotos levam mais tempo - 8,7s - para contornar a curva 1 de Xangai, mas nela perde-se muito tempo com a desaceleração e a velocidade é bem menor. Já na Oito, a desaceleração é sutil: a velocidade mínima nas duas primeiras tomadas - que são um pouco sacrificadas para otimizar o contorno da curva como um todo - costuma ser de 260 km/h.



Contornar a Oito exerce uma pressão brutal sobre os pilotos, expostos a enorme pressão média de 3,5G durante a curva, com a força de 4,5G sendo sustentada por dois segundos e pico de 5G.
O retorno à América

[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Reprodução topográfica da pista de Austin, nos Estados Unidos"][/caption]

A Fórmula-1 deixará de contornar a Oito para se dirigir a outra criação de Hermann Tilke: a pista de Austin, na cidade americana do Texas, também, assinada pelo arquiteto alemão, será a sede do GP dos Estados Unidos, marcado para retornar à Fórmula em 18 de novembro de 2012. Ao contrário do se poderia imaginar, a etapa americana não será disputada em dobradinha com o GP do Canadá, como acontecia até 2007. O gp americano será a penúltima etapa do mundial do ano que vem, seguido pelo GP do Brasil, que encerrará o campeonato uma semana depois em Interlagos.

A abertura da temporada de 2012 seguirá a tradição: Melbourne abrirá o mundial do ano que vem e o Bahrein, que costumava ser a segunda prova, foi movido um pouco para frente. A prova barenita - adiada em 2011 em função dos protestos da população contra o regime político do país - será a quarta e encerrará o pequeno tour oriental da Fórmula-1 no início do ano.