terça-feira, 18 de maio de 2010

Damon Hill pune Michael Schumacher



FELIPE MACIEL



A presença de Damon Hill na equipe de comissários de Mônaco despertou insinuações dos fãs da F-1. Tudo não deveria passar de uma brincadeira, já que o inglês não tem poder soberano dentre os agentes da FIA encarregados de avaliar o incidente e dar o veredicto.

Além disso, chega a ser infantil acreditar que alguém se aproveitaria do convite oficial feito pela federação para atuar com interesses vingativos, desprezando todo o seu profissionalismo. Sem falar que Hill jamais sustentou amargura com o episódio de Adelaide, ao contrário de um outro ex-piloto da Williams, que não vem ao caso agora. Mas é lamentável saber que o campeão de 96 recebeu acusações de parcialidade devido à punição a Michael Schumacher em Monte Carlo.
Em parte, é claro, existe o meu desconforto porque fui chamado para fazer uma decisão sobre um incidente envolvendo Michael. Agi apropriadamente, mas recebi alguns e-mails me acusando de preconceito

Damon Hill



Ele não precisa se preocupar com esse tipo de picuinha. Quem pensa na decisão do campeonato de 2008 lembra da fantasia criada por espectadores imprudentes que incriminaram Timo Glock pela definição do título a favor de Lewis Hamilton. Felizmente, atitudes bobas como essas caem no esquecimento facilmente.



Mas os comentários de Hill a respeito da experiência deste domingo foram muito além das sandices que teve de escutar. O britânico argumentou, com toda a razão, que a atuação de pilotos como comissários deve consistir na transmissão das sensações de quem já esteve dentro do cockpit para auxiliar a tomada de decisão por parte dos comissários.

A FIA precisa entender que piloto não deve ser convidado para incorporar a figura jurídica de decisor junto aos demais. Isso mais parece uma aula de como transtornar seus convidados.
Foi uma experiência fascinante, mas eu me pergunto se é justo que os pilotos sejam colocados na posição de interpretar os regulamentos. Eu imaginei que estaria lá como consultor fornecendo uma visão de piloto para os comissários, que estão lá tomar as decisões. Minha experiência é como um condutor, e não como um legislador ou intérprete de regulamento

Damon Hill



Pelo visto, a mensagem "track clear" e as luzes verdes não são os únicos detalhes a serem repensados pela FIA após o GP de Mônaco.

6 comentários:

Pinheirinho - Brasília/DF., Brasil. disse...

Mercedes aceita punição a Schumacher no GP de Mônaco. Equipe desiste de recorrer e admite erro de interpretação.
Pinheirinho é divulgador cultural é maranhense, a partir de Brasília. - E-mail: pinheirinhoma@hotmail.com

marcos disse...

claro que esse negócio de vingança teria que ser levado na brincadeira, afinal Hill nunca se rebaixaria ao nivel de dick vigarista. E quem deve estar pentelhando ele são aqueles schuamquistas chatos pra kct...

Ron Groo disse...

O Osvaldo Montenegro foi bem... E tem mais... Não decidiu sozinho.
MAs fica a plástica da piada: Damon Hill por ultimo.

Willian disse...

Escrever bobagens é quase um talento. Ou pelo menos é isso o que pensam alguns jornalistas que escreveram sobre o caso. Pensar que Hill puniu Schumacher deveria ser motivo de estudo psicológico. Ou psicótico.

Esses provavelmente não leram uma linha do regulamento. E também não observaram a assinatura de outros três comissários no documento oficial da FIA.

Aderson Pereira disse...

Putz, já imaginou se o Nelsão Piquet fosse comissario e o Alonso sofresse uma punição?

O Cingapura-Gate seria o assunto principal.

Damon Hill é repreendido por punição a Michael Schumacher em Mônaco disse...

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