segunda-feira, 26 de julho de 2010

F-1 ainda vale a pena após polêmica de Hockenheim?



FELIPE MACIEL


Não foi a primeira vez que Felipe Massa deu a vitória de bandeja a um companheiro de equipe. Já havia feito algo semelhante aqui, no Brasil, bem diante da sua torcida no final da temporada 2007.

A reação do público não chegou nem perto do que ocorreu hoje em Hockenheim. Ninguém exigiu que Kimi Raikkonen superasse Massa no braço se quisesse conquistar aquele título. Por que será?

Essa coisa de que o espectadores rejeitam ordem de equipe na Fórmula 1 pode ser enganoso. O público aceita sim. Aceitou justo aqui em Interlagos. O que difere aquele episódio deste aqui é o fato de equipe e torcida estarem em consenso no primeiro caso. A inversão de posições só fica injusta quando o público não tem empatia pela postura da escuderia e é surpreendido pela troca. Não se trata de infringir as regras, pois.

Massa e Raikkonen - GP do Brasil de 2007

Ah, sim, é verdade, existe uma outra diferença importante: em São Paulo, a manipulação havia sido feita nos boxes. Clareando a memória: Felipe fez seu pit e reduziu o ritmo propositadamente, enquanto Kimi permanecia na pista acelerando para tomar a liderança.

Considero esta segunda diferença menos relevante que a primeira. Mesmo que a troca fosse descarada, as pessoas entenderiam, afinal a manipulação do resultado implicaria em título mundial. O que nos leva a outra conclusão: uma marmelada é considerada feia quando o grau de certeza de interferência no resultado do campeonato for pequeno.

Mas não vim aqui para citar os tópicos que separam o caso de hoje para o caso de ontem e tomar seu tempo com uma série de conclusões derivadas dessa comparações. Eu pretendo mesmo é analisar criticamente a tal regra que proíbe o jogo de equipe, que por sinal já foi contestada por David Coulthard, afirmando que não faz sentido não haver jogo de equipe se existe equipe e um título em jogo (ele não disse com essas palavras, eu adaptei).

Nelsinho Piquet

A regra da FIA não serve para impedir a manipulação de resultado. Não serve.

O objetivo dela é impedir que algo seja feito descaradamente. O ideal é fazer a troca de posições sem que o público perceba. Pronto, feito isso não há crime algum.

O que foi aquela batida de Nelsinho Piquet em Cingapura? Não foi jogo de equipe também? Por que a FIA não investigou logo após o GP? Não me diga que ela não sabia. Boa parte dos profissionais da Fórmula 1 sabiam ou pelo menos desconfiavam. O Massa sabia, tanto que foi falar com o Briatore. E ninguém fez nada. Por quê? Por quê?

A resposta é simples. Porque o público caiu na pegadinha. O público não se revoltou. O público não percebeu. Parabéns, Briatore, você fez o crime perfeito. Exceto pelo fato de ter demitido o língua-solta um ano depois, claro.

Não existe regra alguma proibindo jogo de equipe. Existe sim regra proibindo o nítido jogo de equipe. O crime, portanto, é deixar o público notar. Se a FIA percebe e o público não nota, a FIA não pune.

Particularmente, me recuso a apoiar uma regra que decide o que é certo e o que é errado baseado na capacidade da equipe em me fazer de trouxa. Uma regra assim não deveria existir. Ponto.



Quanto ao Massa, este cedeu à ordem do pitwall porque sabe por experiência própria que tal postura era a coisa certa a se fazer. Para quem não se lembra, um ano após Felipe abrir para Raikkonen, foi a vez de Kimi ceder preferência ao Massa no GP da China de 2008. A lição é: o 2° piloto de hoje pode ser o 1° piloto de amanhã. Imagina qual seria a lição se Felipe não tivesse permitido ao Raikkonen conquistar o título mundial? Resposta: o vencedor de hoje pode ser o demitido de amanhã.

Sobre as inúmeras histórias envolvendo a Ferrari, gostaria de lembrar que ela não é a única. Um exemplo foi a Renault executando ordem de equipe em Xangai-06, quando Fisichella quase deu marcha ré para Alonso tirar a vantagem entre eles e passar. Ninguém foi punido.

Isso porque o público aprovou. E aprovou porque acha que a equipe tem o direito de aplicar jogadas especiais em final de temporada. Portanto o episódio de Hockenheim poderia ocorrer no Japão ou em Abu Dhabi que ninguém faria alvoroço. Mas não, ocorreu em Hockenheim.

A razão de a Ferrari escolher Alonso como piloto privilegiado desde o meado de 2010 é porque a equipe desesperada fez uma primeira metade de temporada tão fraca, que não há tempo para se recuperar com os dois pilotos. Então vai um só.



Meu objetivo não é dizer que a Ferrari está certa, jamais diria isso. Apenas coloco o outro lado da moeda para que possamos pensar mais profundamente nas minúcias do caso em vez de agir com veemência, como foi a reação generalizada neste domingo. Afinal, jogo de equipe não é novidade alguma - desde Fangio se ganha título mundial assim.

Por isso não inventem que se deixará de assistir à F-1, como alguns sugerem da boca pra fora. Este não é o único esporte sujo do planeta. O futebol é outro repleto de sujeira mas ali ninguém se dá conta. Quanto mais popular ou rentável for o esporte, maior a chance de ser tratado como um grande negócio.

E se você assiste algo com assiduidade tendo total consciência de que lá acontecem coisas que até Deus duvida, é porque você definitivamente é um maldito fã daquele maldito esporte. Não há maracutaia que te convença a abandonar. Não sei como mudar uma categoria que funciona assim desde sempre, só sei que virar as costas para ela não é uma opção. Então deixemos as falsas ameaças à F-1 de lado e esperemos o julgamento do Conselho Mundial. Vamos ver como a Ferrari joga do lado de fora da pista.

17 comentários:

Roberto Santos disse...

Prezado
Quem é o presidente da FIA?
Se você sabe a resposta, então não precisa esperar o julgamento do Conselho Mundial para saber o resultado.
Um cordial abraço.

Felipe Maciel disse...

Não é tão simples assim, Roberto. No escândalo da McLaren, o Mosley foi favorável à exclusão da equipe da F-1 por um tempo mas a pena foi bem mais amena que isso.

O presidente da FIA não é quem dá a palavra final nesses casos. Ainda podemos esperar algum tipo punição, vamos aguardar.

Abs

marcos disse...

realmente isso desanima assistir F1. no posto do fábio eu disse que em 2002 eu me desanimei bastante a ponto de não assistir. Hoje já não faria isso to mais cascudo, mas é muito complicada esse jogo de equipe que a Ferrari é perita em fazer. O certo é que tudo seja decidido na pista, mas não é, fazer o que, tem muita grana envolvida, a Ferrari tinha que escolher um piloto e escolheu o espanhol, bi campeão. é ultrajante? é, mas essa é a F1, que manipula resultados mesmo. Acrddito que no final de temporada, o público acha até uma jutificativa do jogo de equipe, afinal está decidindo o título, mas no meio da temporada não se ve muito sentido nisso. Mas eu não assistirei com a mesma empolgação, mas é algo que talvez seja passageiro depois eu possa até voltar ao normal, afinal temos que continuar na nossa condição de palhaços. Tanta gente nos engana porque a F1 tb não pode?

Eduardo Moreira disse...

Amigo Felipe,

Lamento em ter que discordar de você de alguns aspectos.

Estamos nos apegando muito à manobra de Massa em deixar Alonso passar, e nos esquecendo de alguns detalhes. Quando você cita o caso de 2007, no Brasil, todo mundo já sabia que isso iria acontecer, por uma questão de conveniência e bom senso. Isso já tinha sido previamente combinado entre equipe e pilotos, e público, telespectadores, dirigentes, todo mundo já sabia que a troca aconteceria. E, nesta situação, não foi necessário uma ordem de rádio da equipe para se fazer a troca (que é o que o regulamento proíbe). Ou seja, neste caso, nenhum engenheiro de equipe, ou chefe de equipe avisou para que a troca fosse feita.

O que ocorreu na Alemanha, pegando passo-a-passo, foi um dos episódios mais nojentos que se pode ver no esporte. Primeiro, Alonso, no rádio, reclamando da situação. Voltas depois, o engenheiro de Felipe dando a informação, até respirando fundo, contrariado com o que estava fazendo. Depois, Massa explicitamente tirando o pé para Alonso passar. E o pior de tudo: Massa, em todas as oportunidades que teve de se explicar, ou não o fez, ou sequer manifestou descontentamento sobre isso (Webber fez muito melhor na Red Bull, na confusão com Vettel). De quebra, Alonso, de novo, não sabe de nada, e Domenicalli orgulhoso de tudo isso.

Infelizmente, eu sou do tempo em que o melhor vence. Na década de 80 e 90, inúmeros foram os casos de pilotos que explicitamente desrespeitaram ordens vindas da equipe, a favor da desportividade. E foi esse período que fez que milhões ao redor do mundo se apaixonassem por este esporte chamado F1. Infelizmente, os interesses financeiros contaminaram o esporte, e tornou a competição dentro da pista algo que fica em segundo plano. Estando na regra ou não, o princípio básico é que o melhor em pista vença. Alonso tem talento de sobra para passa Massa quando quiser e onde quiser. Se não o fez, é porque não é capaz. E se teve medo dos dois carros fora da pista, aí tenho que dizer que "são as regras do jogo". Antes isso do que a manipulação descarada, que é a tradição da equipe de Maranello.

Não digo que vou desistir da F1, e nem recrimino quem quer desistir da categoria, pois, na prática, tem o direito de parar de se sentir enganado, se assim o sentir. Eu entendo eles. Mas o fato é que a Ferrari mais uma vez coloca uma mancha negra em sua história, e Alonso, Massa, Domenicalli, mostram que, antes do esporte, antes do "que o melhor vença", ele estão mais para "vamos fazer para quem paga o meu salário" e nada mais. E isso é um sintoma triste de se ver em um esporte tão apaixonante.

Abraços.

Marcelonso disse...

Felipe,

Atitudes como essa da Ferrari,deixa quem gosta do esporte com cara de otário,por ficar quase duas horas assistindo uma encenação.
Não havia a menor necessidade de fazer algo assim,sete pontos a mais para Alonso que mancham profudamente a imagem de todos os envolvidos.
Massa firmou ser um bunda mole daqueles,perdeu todo o crédito que construiu ao longo de anos,vai virar motivo de chacota e piadas.
Alonso outro imbecil em participar disso,em fomentar toda a trama.Todo seu talento e capacidade,passam a ser colocados em segundo plano.

Quanto a punição pela FIA,se quiserem restabelecer a moral nesse esporte tem a obrigação de faze-la,ainda que seja aplicada tardiamente,do contrário a categoria cairá em descrédito,ainda que o presidente seja aquele cara de bunda que também já fez a mesma coisa.

Se vale a pena a F1?Hoje eu diria que não!

abraço

Renato disse...

Caros,

Na verdade não sei nem imagino que minha mensagem seja lida, de qq forma, como parto sempre do princípio que ainda que em dúvida de outra parte, faça a aua parte sempre, então resolvi escrever.
Sou um jovem de 35 anos que pauto minha vida no esporte, pratico moutain bike, tennis, futebol e kart.
Desde minha infância, acompanhava a F1, passei por várias fases neste período, jovem, namoro, noivado, casamento, mas sempre, sempre mesmo assistindo a todos os GP's do ano e indo todo ano em Interlagos para assistir ao vivo e comprar o boné atual do ano.
Ou seja, isto tudo fiz até ontem, à partir de hoje não serei mais espectador da F1, na roda de amigos, onde sempre era chamado para opinar e dar detalhes e às vezes até discutindo forte com amigos no sentido de convencê-los a acompanhar a F1, à partir de hoje minha campanha será de:
- Assumir que eles estavam certo em não acompanhar a F1
- Convencer aos poucos amigos que ainda acompanham a F1 a migrarem para F-Indy, mas nunca mais assistirem ou acompanhar a F1.

No mais, o que tenho a dizer é que com isto, a maior beneficiária será a minha esposa, que sempre ficava sem mim nas corridas e meu bolso, pois não gastarei mais nenhum centavo com artigo oficial da F1 e ingressos todo ano.
A GLOBO sairá perdendo um espectador, que claro na massa total pode não fazer diferença, mas espero que um dia alguém leia esta mensagem e quem sabe pense que isto pode estar ocorrendo com um público muito maior que eu apenas.

Sem mais no momento.
Abraço,

André disse...

Caro Felipe, como telespectador, cidadão, trabalhador e brasileiro, tenho o direito de escolher entre continuar a assistindo o "circo" da F1, votando em algum político ou ainda me decepcionar com as trapaças que andam soltas por ai, Ferrari que as diga, comentário a parte, reporto lhe que não adianta nadar contra a corrente, assim como eu, milhares de fãs do esporte F1 estão mostrando sua insatisfação e frustação através não só de seu Blog, mas em todos os sites, jornais, entrevistas cujo assunto é levado em conta. O que você a Ferrari e Massa(de pamonha) tem que perceber e levar em consideração é que somos torcedores do piloto esteja ele onde estiver, essa paixão tá no sangue, estou com raiva do Santander, do Alonso da Ferrari e de muitas opiniões em que tentam montar uma falsa história de que f1 é assim mesmo inclusive retratando exemplos do passado, ora pois, somos consumidores, somos clientes, e o que vimos na Alemanha foi uma tremenda marmelada cujo resultado é esta insatisfa geral. Olhe, tem alguma coisa errada nesta jogada, pois dizem que a F1 é um negócio, mas que tipo de negócio é este em que contrariam justamente uma nação inteira, eles deveriam saber... somos assim mesmo, apaixonados, fãns, queremos no domingo ver nosso guerreiro levantar o troféu, doce ilusão, mas é assim que a coisa funciona. Hoje tinha marcado um teste drive no Novo Uno, não fui, não vou assistir a F1 na próxima corrida, vi ontem um anuncio do Santader, fiquei com raiva, eu to fazendo a minha parte, resposta direta e emotiva, fica no ar a pergunta... se é um negócio, não estaram gerenciando de forma indevida? Em tempo... ontem cancelei a compra de minha passagem para a Grande Prêmio Brasil e pelo que ouvi da agência, eu era a 16ª pessoa a cancelar, é por esta e outras que acho que a Ferrari deveria seguir o conselho da FIAT brasileira..." mudar seus conceitos." Grande Abraço.

wtf disse...

Ah meu caro, dizer que uma regra não serve para impedir determinado comportamento é meio puxado heim.

Seria analogamente dizer que uma lei que proiba o corrupção não deva servir para impedi-la, apenas camuflá-la.

fala sério isso é de um mau caratismo sem tamanho.

e esse papinho de equipe não cola, o campeonato é de pilotos principalemnte.

Jefferson disse...

O jogo de equipe com certeza no final do campeonato é válido. Afinal, se somente um dos pilotos tem chances de levar o título, não há mal algum nisto. Mas este NÃO foi o caso. Ambos tem, ou tinham, chances de levar o caneco de 2010.
A pergunta que eu faço, então, é: e se o Massa tivesse um patrocinador que pagasse mais à Ferrari que o patrocinador do Alonso? Será que esta informação de que o "Fernando está mais rápido, entendeu?" teria sido dita ao brasileiro? Ou valeria a velha máxima que a Ferrari aplicava nos tempos do Schumacher: "tragam as crianças pra casa"? Será???
Adoro Fórmula 1, mas a atitude da Ferrari ontem NÃO dá pra engolir!
Ah! Outra pergunta: e se no lugar do Massa estivesse o Schumi???

Aderson Pereira disse...

Assisti a corrida ontem, vou assistir a corrida do proximo domingo e o outro, e o outro...
Acompanho a F1 desde 1980 e já vi N maracutaias. Mas sempre vou acompanhar a F1.
Quantas e quantas vezes a equipe ordena um companheiro de equipe não atacar o outro ao final de uma corrida?? Embora o piloto tenha condições de fazer isso, mas não faz!
Isso tambem não é forjar um resultado??

A F1 gira em torno de muito dinheiro visando um unico objetivo: O titulo mundial.
Pra a equipe e patrocinadore$ o que importa é isso.
Poxa se quem está com (minimas) chances de brigar pelo titulo na Ferrari é o Alonso, eles iriam fazer o que??

Outra: Alonso só ficou atras do Massa pq o burro do Vettel resolveu espremer o espanhol contra o muro em vez de se preocupar com a largada.
Quem rever a largada verá que Alonso já está com meio carro a frente qdo o "Sebastião alemão" joga o carro pra cima e abre a porteira pro Massa.

Eduardo disse...

Não vou parar de assistir F-1, primeiro por que acompanho a + de vinte anos, e fora os titulos do Fittipaldi, acompanhei todos os outros do Piquet e insuperavel Senna.
Agora, o que não podemos é ignorar a falta de carater,deste tal Fernando Alonso, que em canal com os box diante do mundo todo, fez um teatrinho, tipo, meu companheiro estava mais lento, perdeu uma marcha, está tudo bem com ele??? * aí para né..*
Sem falar que ele já se envolceu em inumeras situações, com Hamilton, Piquezinho (diminutivo mesmo)eo proprio Massa,por mais de uma vez só este ano,e ele nunca tem culpa.
Não é a formula 1 que não é boa, mas sim quem a comanda, e hoje, quem joga mais fichas, é justamente um certo banco Espanhol, que colocou o piloto mau carater na F-1 (lembra do patrocinio da Maclaren na epoca do Alonso?).
E dai??

E dai, que sou brasileiro, admiro os pilotos brasileiros,e espero uma melhora na F1.
Ontem foi algo constrangedor, no dia em que fez um ano do acidente de Massa, ele receber ordem para deixar de ganhar...
Não sou cliente SANTANDER/BANCO REAL, e já tive alguns, mas hoje não tenho enão pretendo ter autos da FIAT.
Quando eles respeiterem nosso pais... quem sabe... e com certesa, teremos uma F 1 melhor.

Kleber disse...

Meu caro,

Não conhecia seu blog, conheci porque pesquisei exatamente o assunto objeto do seu post. E a primeira impressão, infelizmente, foi péssima. É brincadeira sem graça essa sua defesa do que aconteceu no último grande prêmio.

O que fizeram é simplesmente estarrecedor, é mau caratismo, falta de vergonha na cara, inclusive do Felipe, que eu admirava bastante. O mais engraçado é que na outra farsa recente , a do Nelsinho, o Sr. Felipe Massa deu uma de moralista, que era um absurdo incomensurável... agora me sai com uma dessas.

Não perco mais o meu tempo assistindo àquela porcaria.

Kleber

Tweets that mention F-1 ainda vale a pena após polêmica de Hockenheim? « Blog F-1 -- Topsy.com disse...

[...] This post was mentioned on Twitter by Cid Medeiros, Rádio OnBoard. Rádio OnBoard said: F-1 ainda vale a pena? http://bit.ly/bhmtOO Refletindo sobre passado, a regra e td+ [...]

Pinheirinho - Brasília/DF., Brasil disse...

Felipe Massa praticamente para o seu Ferrari para Alonso ultrapassar e assumir a liderança da prova.
Síndrome de Barrichello. Massa repete Rubinho e deixa Alonso passar. Ferrari leva multa e vai ser julgada.
Pinheirinho é divulgador cultural é maranhense, a partir de Brasília. - E-mail: pinheirinhoma@hotmail.com

Ron Groo disse...

Eu penso da seguinte forma.
As traulitadas dadas pela equipe safada, unica e exclusivamente, na canela da gente vai doer ´por muito tempo. Mas vai parar.
A F1 ainda vai ser meu esporte predileto, mas pretendo não grafar mais o nome da equipe vermelha.
São sujos, são anti esportivos.

E o pior, nem vão ser punidos pelo conselho. Vai ficar do jeito que está.

Daniel Médici disse...

Sou completamente contra a proibição do jogo de equipe no regulamento esportivo da FIA. Sou contra, sim, o exercício de poderes alheios ao esporte durante uma corrida.

Uma troca de posições entre os piltos de uma mesma equipe é justificavel na medida em que haja uma diferença de condição clara entre ambos. Se um está disputando o campeonato e outro não, é perfeitamente válido. Se um piloto é muito melhor que outro, também, mas como se define qual é o melhor piloto? Não deveria ser na pista?

Se Reutemann tivesse cedido sua liderança a Jones em Jacarepaguá, 1981, teria sido condenado? Ele não cedeu, pagou pra ver e se tornou o primeiro piloto da equipe. E de Pironi tivesse cedido em Imola, ele seria um covarde? Não sei, talvez não, porque quem sabe estivesse apoiando um amigo, como Gilles fez cm Scheckter em 1979. O fato é que ontem, Massa deixou Alonso passar porque é o funcionário de uma determinada empresa e se submete às suas ordens. Mas ninguém liga a tv na F1 para assisitr a funcionários, mas sim a pilotos.

É complicado. Nas palavras de Carlo Ginzburg, o recorte é conjectural.

Rodrigo Carvalho disse...

A Fórmula 1 deixa de ser prioridade. O campeonato próximo da metade e ocorre isso. Lamentável.