Domínio absoluto de Lewis Hamilton no Grande Prêmio da China. Não tomou conhecimento das Ferraris, andou na ponta com total tranquilidade e conquistou a vitória número 200 da Grã-Bretanha na Fórmula 1.
Desta vez largou bem, não se envolveu em confusão com Kimi Raikkonen, que manteve o segundo assim como Felipe manteve o terceiro. Bom mesmo foi o duelo entre Kovalainen e Alonso. O finlandês levou a melhor nas primeiras curvas, porém o espanhol pressionou a cada curva, até apontar no retão lado a lado com Heikki e completar a ultrapassagem no cotovelo. Num bom sentido, claro.
A única patacoada da largada foi o toque de Sebastien Bourdais em Jarno Trulli, que provocou a rodada do italiano. O piloto da Toro conseguiria se manter na prova, ao contrário de Jarno, que abandonaria poucas voltas depois.
Fernando Alonso fez bem seu trabalho e cruzou em quarto. A Renault fecha o campeonato com o objetivo alcançado: o quarto lugar nos contrutores. Nelsinho Piquet terminou a corrida em oitavo e somou mais um pontinho.
A BMW nitidamente perdeu terreno para os franceses. Heidfeld e Kubica fizeram quinto e sexto, respectivamente. O polonês abandona a disputa pelo Mundial. Glock, da Toyota, foi sétimo.
O lugar dos bobos sobrou para Sebastian Vettel. David Coulthard, em seu penúltimo GP, passou em 10º, enquanto Rubens Barrichello, num fim de semana muito superior a Jenson Button, completou em 11º.
A expetativa era de domínio ferrarista em Xangai, possibilidade que não passou nem perto da realidade. O jeito foi usar o bom e velho jogo de equipe. Raikkonen estava menos pior na corrida que Massa, por isso ambos gastaram o trecho final reduzindo a diferença a cada volta até Felipe deixar o companheiro para trás.
Desdenhando da performance do parceiro de McLaren, Heikki Kovalainen decepcionou neste domingo. O carro pode estar bom, ruim ou razoável, mas Heikki se encarrega de transformar tudo em péssimo rendimento. Como acabamento da obra, teve o azar de dechapar o pneu. Caiu de posição, seja na prova, seja no campeonato. Agora, é o 7º da tabela, atrás de Fernando Alonso.
Lewis Hamilton venceu de forma incontestável. Possui sete pontos de sobra, basta chegar em quinto no Brasil e sair para o abraço. Já era de se imaginar que fariam falta os pontos da sinaleira, os pontos do motor, da estratégia e por aí vai.
Mas a briga ainda não acabou. O título do Felipe está na fronteira entre o possível e o impossível. Na verdade, depende mais do Hamilton que dele. O inglês tem grandes chances de se tornar campeão em seu segundo ano, após ser vice no primeiro. Abusado ou não, é de se tirar o chapéu.
O dia D tem data e local: 2 de novembro, em Interlagos. Teoricamente a Ferrari é mais forte. Foi o que todos pensavam antes da China, e é o que se tenta acreditar antes do Brasil.
4 comentários:
Em qualquer outra época da F1, Massa teria ainda uma chance de levar o campeonato. Mas a chance dele é Hamilton quebrar, e os carros não quebram.
Claro, tudo é possível. Na verdade, há outra possibilidade: se Galvão Bueno for um dos comissários da FIA no GP Brasil... "O Hamilton pisou na faixa, o Hamilton pisou na faixa!".
E o pior que, graças a essa porcaria de corrida, perdi o primeiro tempo do jogo do Palmeiras, j´que dormi por causa do sono
Quando vi o acidente na primeira volta não pude deixar de pensar...
Lá vai o Coulthard!
Ainda acho que dá pro Massa. É dificil, mas não impossivel!
Tá meio brabo pro Massa,só se o Hamilton amarelar de novo,como no ano passado...
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