quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Classe econômica

Nos próximos anos, a F-1 inevitalmente passará a voar baixo com um orçamento mais reduzido.
Na Suíça, a FOTA e a FIA se encontraram para discutir o planejamento para as temporadas que seguem.
De acordo com o site Autosport, ficou acordado que os motores deverão durar 3 GPs em 2009. Ao ano, as montadoras deverão disponibilizar 25 unidades às equipes às quais fornecem seus propulsores.
As discussões serão retomadas em breve, aqui no Brasil, onde ocorrerá uma nova reunião para se definir o limite quilométrico de testes ao longo do próximo campeonato, bem como a regulamentação do KERS para 2010 e 2011. Em 2009, o sistema deve ser de uso facultativo.
Também avaliarão a questão do corte de custos no desenvolvimentos de chassis. Além disso, está para ser aprovado o comércio de chassis, que inclusive garantiria a Toro Rosso no grid da categoria por mais tempo.
O tópico de maior polêmica é o desejo de Max Mosley de padronizar os motores. O presidente da FIA se mostra realmente engajado em fazê-lo. Lançar tal idéia justo na era das montadoras é querer brincar com fogo. Mais do que isso: nem mesmo os torcedores conseguem simpatizar com esse tipo de decisão.
O mandato do depravado está a um ano do fim, mas ele faz questão de encerrar suas atividades em grande estilo.

2 comentários:

Aderson disse...

Se for como estão dizendo, isto é, seria dado um projeto de um motor com especificações a serem seguidas para cada fabricante construir a sua unidade. Não vejo assim tão mau essa padronização.
Cada construtor continuaria a fazer o seu motor. Não foi assim, de certo modo, quando foi proibido os motores V10 e V12, obrigando todo mundo a usar o V8?

Ron Groo disse...

Vamos baixar os custos...
A Renault correrá com um Clio
A Honda com um Civic
A Toyota com um Corola
A McLaren com um Mercedes Classe A
E Ferrari com um fiat Punto...

Gastar menos tudo bem. Agora padronizar motores e esta tal kers é de doer. Bernie quer mesmo acabar com a F1