Recalculando o campeonato pela velha curiosidade de saber como tudo sairia se estivesse valendo o sistema de pontuação em vigor até 2002, que valoriza mais a vitória e menos a regularidade em comparação com o atual.
Após o GP do Brasil, a tabela estaria assim:
Massa - 83
Hamilton - 80
Raikkonen - 56
Kubica - 50
Em teoria, Felipe Massa seria campeão no 10-6-4-3-2-1. Em teoria, apenas. Porque, se fosse assim, Hamilton chegaria ao Brasil precisando de um segundo lugar, e correria com menos cautela. Seria outra postura, outro comportamento. Seria outra corrida. Mas não necessariamente teríamos outro campeão. Porque o "se" não é lógico, só é imaginário.
O sistema antigo surgiu como forma de diminuir o efeito das abundantes vitórias de Schumacher. Mesmo com o fim do período hegemônico da Ferrari, a FIA não cogitou a possibilidade de recuperar aquela pontuação. E o pior de tudo: as Olimpíadas subiram à cabeça de Bernie Ecclestone, que voltou a propôr, neste mês, a adoção de medalhas na F-1. Ouro para o vencedor, prata para o segundo colocado e bronze para o terceiro.
Pensando bem... está bom demais do jeito que está.
6 comentários:
Não seria 9-6-4-3-2-1 a pontuação clássica?
Eu me referia ao sistema da década de 90 até o ano de 2002. Editei o texto para explicar melhor.
De qualquer forma, nesse sistema que você citou, que é ainda mais antigo, também daria Massa.
Abs
A maior decisão de um título mundial em 58 anos de Fórmula-1. Apenas isso. Até agora não tô acreditando no que vi, vou ter que rever a corrida pelo menos mais uma vez pra assimilar a importância dessa corrida e dessa decisão. Por que foi simplesmente épico. Indescritível.
A pontuação ideal seria 10-7-6-5-4-3-2-1 ia privilegiar mais a vitória.Mas mesmo assim foi um final de temporada incrível!
deviam pontuar o pole também...
Sou contra pontuar o pole na regra atual de classificação, imagina se o Truli consegue com um cheiro de gasolina roubar a pole do Massa? A pole hoje é só uma questão estratégica deixou de ser uma "competição" do mais rápido, onde todos competiam nas mesmas condições, pouca gasolina, pneus de classificação (que não precisam voltar mas era maneiro), acerto para treino e muito, mas muito culhão mesmo dos melhores. era por isso que o Senna competia, a volta perfeita, o mais rápido de todos, a volta mágica.
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