Foi-se o tempo em que o grid da F-1 era bem provido de pilotos franceses. Para piorar, o único que compete na atualidade sofre nítida pressão em relação ao seu desempenho.
"Até agora, ele está em um período de aprendizado na F-1, obtendo alguns bons resultados. Mas Bourdais ficará conosco em 2009 apenas se ele começar a mostrar-nos seu potencial", declarou o patrão Gerhard Berger.
Abre o olho, Bourdais...
Sebastien pode ser considerado um herói por ingressar na categoria com uma idade razoavelmente avançada, depois de passar quatro longos anos vencendo costumeiramente na Champ Car.
Segundo ele, o problema enfrentado na Toro Rosso está na adaptação de seu estilo ao bólido da escuderia: "O carro escapa de traseira nas curvas fechadas e sai de frente nas rápidas, e eu ainda não me adaptei bem a isso. Mas estou melhorando pouco a pouco".
Apesar dos esforços para acabar com o incômodo dentro do cockpit, Bourdais reconhece a dificuldade de se encontrar: "Me arrependo de ter procurado grandes idéias em como alterar as características para o meu lado. Agora, estou concentrado em dar pequenos passos, em pequenos detalhes, e parece estar funcionando melhor. Mas ainda continua bastante complicado".
As vagas do time austríaco seguem indefinidas para 2009. Berger já anunciou que pretende formar um dupla com um piloto jovem ao lado de um experiente. No primeiro caso, além do francês, tem Bruno Senna com candidato e, correndo por fora, Sebastien Buemi, este sim piloto Red Bull. Para firmar acordo com algum veterano, Gerhard precisará torcer para Fernando Alonso procurar uma nova equipe, que provavelmente seria a Honda de Rubens Barrichello e Jenson Button.
4 comentários:
Eu achei estranho umas declarações dele, dizendo que, pelo jeito, não ia se adaptar ao carro...
O jeito é ficar "de olho" mesmo...
Acho que é melhor ele trocar aquele oculos porque parece não estar enxergando bem...hehehe
Até agora o francês não arrumou nada na Fórmula 1.
Abraços!
Leandro Montianele
Quer dizer que o carro escapa em tudo que é tipo de curva?
Será que o problema então não seria falta de algo essencial para um piloto de sucesso em qualquer categoria que seja?
Braço talvez?
Sei não...
Como diria o Nando Reis:
O mundo é bão Sebastião... Basta conquista-lo.
Sobre o primeiro parágrafo, achei curioso porque notei recentemente. Estava assistindo o GP Brasil de 1986 e, em determinado momento, os sei primeiros eram (não nessa ordem) Piquet, Senna e mais quatro franceses. Pois é, dois brasileiros e quatro franceses!
Il a passé, le temps...
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