Dica não faltou, mas a confirmação oficial veio no momento estratégico, que é o Grande Prêmio da Inglaterra. Nas palavras do escocês: "O anúncio foi feito aqui por motivos óbvios: consegui duas das minhas 13 vitórias aqui e sou membro do Clube Britânico de Pilotos (BRDC), que organiza o evento".
Na F-1 desde 94 - quando o então piloto de testes da Williams se incumbiu de substituir Ayrton Senna após a tragédia -, David chegou a 12 poles, 18 voltas mais rápidas, 62 pódios e um vice-campeonato, além de se tornar o quarto maior pontuador da história da categoria. Os números do currículo podem aumentar até o final do ano, quando abandonará as competições.
Ele conta que será quase um Schumacher da RBR: "Permanecerei ativamente envolvido no esporte, como consultor da Red Bull, com foco nos testes e no desenvolvimento dos carros".
A longa trajetória do britânico teve altos e baixos, e ele não desanima ao comentar: "Aproveitei todas as oportunidades que tive. Não fico olhando para trás e pensando: 'Se eu tivesse um carro campeão do mundo...'. Eu tive isso, apenas não ganhei o campeonato. Mas me diverti muito na minha carreira".
Na sequência, David agradece a meio mundo e encerra o post:
- Meus pais, que mandaram muita energia e me encorajaram em toda a minha carreira;
- Dave Boyce, que ajudou no meu início no kart;
- David Leslie Senior e Junior, por terem me ensinado a ajustar um carro;
- Sir Jackie e Paul Stewart, por terem me colocado em sua escada de talentos;
- Sir Frank Williams e Williams-Renault, por terem fé de me promover de piloto de testes a titular, que me ajudou a conseguir minha primeira vitória;
- Ron Dennis e a McLaren, onde fiquei por nove temporadas e alcancei a maioria dos meus sucessos;
- Norbert Haug e a Mercedes, por sempre terem sido competidores;
- Dietrich Mateschitz e a RBR, por me darem a chance de contribuir para o desenvolvimento de uma nova equipe;
- Christian Horner, por seu aberto e profissional estilo de administração, em associação com Helmut Marko;
- Bernie Ecclestone, por prover uma plataforma forte para desenvolvermos nossas habilidade. Nos próximos anos, minha futura família estará agradecendo a ele pelo sucesso financeiro da Fórmula 1;
- Meus empresários, Martin Brundle e David Cawthorne, ao lado de Hutchinson e Iain Cunningham, por terem dado valiosas opiniões;
- Estive em três equipes, mas apenas um projetista. Por isso, Adrian Newey merece agradecimentos especiais por todo o champanhe que estourei;
- E por último, toda a imprensa, comissários, dirigentes, apoio médico, mecânicos, engenheiros, patrocinadores, advogados, contadores e o staff com quem trabalhei neste período.
5 comentários:
Acho que pelo menos as pistas ficarão um pouco mais segura ano que vem...
E a fila anda né? O ´próximo a se aposentar deve ser o nosso recordista... AFFFFEEEEEE
Vai parar no momento certo (é, talvez um ano atrasado, rs). Bom para Vettel, que pode pegar um carro melhorzinho e devolver a Toro Rosso pro Liuzzi :P
é Já vai tarde o Coulthard,su aúnica corrida decente nesse ano foi Canadá.Vettel agradece...
Vai parar no momento certo (é, talvez um ano atrasado, rs).[2]
Coulthard foi o fiel escudeiro de Hakkinen durante muito tempo. Cumpriu muito bem seu papel como segundo piloto.
Abraços!
Leandro Montianele
HAhahhahahah,
Eu sabia que eu ia encontrar um comentário do Groo por aqui.E daquele jeito!!
hahahahhahah
Também acho que já vai tarde.Muito tarde aliás...
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