O GP da Inglaterra foi uma corrida longa. Devido à falta de tempo, peço licença para alterar o modelo de postagem da corrida, substituindo nosso tradicional resumo por comentários individuais.
Comecemos com os dois grandes nomes da prova. Logo na largada, Lewis Hamilton mostrou toda a vontade de vencer em casa ao pular de quarto para segundo. Poucas voltas depois, deixaria Heikki Kovalainen para trás e assumiria a liderança. Daí em diante foi absoluto em Silverstone, chegando a colocar mais de um minuto de vantagem sobre o segundo e uma volta sobre o quarto. Fora um passeio na grama quando a chuva apertou, Lewis foi perfeito diante da própria torcida.
Rubens Barrichello surpreendeu como há muito não se via. Em um de seus circuitos preferidos e sob condições adversas, o brasileiro se sentiu à vontade para guiar. Alia-se a isso uma grande estratégia adotada pelo Ross Brawn e eis o resultado: seu primeiro pódio pela Honda e o retorno da boa e velha sambadinha.
O dia foi positivo também para Nick Heidfeld, que superou a má fase cruzando a linha de chegada em segundo. Robert Kubica atolou na caixa de brita e não conseguiu chegar até o final.
A Ferrari decepcionou. Como se não bastasse o erro na classificação, a equipe voltou a falhar na corrida, prejudicando ambos os pilotos ao optar pela manutenção dos pneus no primeiro pit stop. Mesmo escapando em três oportunidades, Kimi Raikkonen se recuperou a fechou a corrida com um bom quarto lugar. Felipe Massa reviveu o chuvoso GP da Inglaterra de 2002, quando o então piloto da Sauber colecionou rodadas durante a prova.
O pole position Kovalainen tanto brigou que terminou num razoável quinto lugar. Fernando Alonso também teve que remar para conquistar o sexto posto. Trulli comeu pelas beiradas para somar dois pontos e Nakajima fechou a zona. O lugar dos bobos ficou com Nico Rosberg, em mais um desempenho meia-boca em corrida chuvosa, quebrando o bico e tudo o mais.
Mark Webber foi o primeiro a rodar, logo na primeira volta. Partiu para uma prova de recuperação, ultrapassando vários pilotos na primeira perna do GP, mas não passou do 10º lugar, logo à frente de Sebastien Bourdais. Coulthard e Vettel abandonaram na volta 1, escapando de maneira sincronizada na mesma curva, ao mesmo tempo. Timo Glock e Felipe Massa foram os últimos.
De forma nada sutil abandonaram os pilotos da Force India. O alemão escapou de supetão ao frear no molhado e Fisichella perdeu o controle do carro enquanto tomava bandeira azul. Por sorte não atingiu o Hamilton pelo caminho.
Por fim, bom desempenho de Nelsinho Piquet, que estava em quarto quando sofreu com a aquaplanagem. Não trouxe o R28 até o final mas manteve o ritmo forte apresentado em Magny-Cours.
Na tabela, Hamilton, Massa e Raikkonen empatam nos 48. Kubica tem dois pontos de desvantagem. A Ferrari segue isolada com 96, já a McLaren se aproxima da BMW: 82 a 72.
Próxima parada: Hockenheim. Em duas semanas terá início a segunda metade do Mundial.
7 comentários:
Corrida muito boa, uma das melhores dos últimos anos. Os destaques foram Hamilton e Rubinho: o primeiro, por ter guiado com muita segurança (parecia mesmo determinado a vencer em casa); o segundo, por ter errado muito pouco (acho que foi o unico que não rodou ou fez passeios na grama), por ter derrubado uma grade e por ter dado a sambadinha.
E a corrida do Massa, foi lamentável, errou de mais...certamente para ser esquecida.
Ateh!
Mano, a corrida foi realmente brilhante.
Barrichello mostrou que a experiência é um item de peso na arte de pilotar carros de F1.
Agora é torcer para que a Honda consiga fazer o contrato com São Pedro para que possamos ver Rubinho mais vezes no podium...(risos)
Abração!!!
Maravilha a volta do Rubinho no pódio, com chuva como ele sempre andou bem......... e o Hamilton fantástico tb........
corridão essa,e sempre em corridas malucas Hamilton leva,é incrível! e barrica deu show,se continuasse caindo o dilúvio ele talvez conseguisse passar o Hamilton!E Ferrari só dando vexames,tanto a equipe como seus pilotos...
abraços!
Rubinho é o cara na chuva, deu show e mostrou que ainda tem lenha pra queimar na F1.
Nick Fry em sua entrevista disse que a antecipação da parada de Barrichello e a escolha dos peneus extremos foi do próprio barrichello, logo o Brawn não teve nada a ver com a estratégia. E parou 3 vezes apenas por causa de problema de abasticimento. Mérito Toal de Barrichello!!!!
Engraçado voce citar o sincronismo de Coulthard e Bourdais... Em Mônaco foi a mesma coisa, sairam juntinhos... Ai tem..
E quanto ao Rubinho... Tem uma musica do Paulinho da Viola que dando uma pequena alteradinha fica ok para a ocasião:
Eu danço samba porque só assim eu me sinto contente, eu vou ao samba porque longe dele eu não posso viver...
Mas dançar mesmo quem dançou foi o Massa né... Olha o almoço italiano ai...
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