Na sexta-feira, Felipe Massa comentou sobre a declaração de Schumacher, que alegou ter parado para que o brasileiro se mantivesse guiando pela equipe.
Muita gente se fez vítima da manobra da mídia, e interpretou o comentário do alemão como uma humilhação. Claro que não foi nada disso, pelo contrário...
Basta notar a reação do Massa ao falar a respeito: "Não falei com ele ainda. Mas se realmente ele disse isso, é um prazer ver que ele parou para me ajudar. Isso não existiu com nenhum outro piloto. Então, se ele disse isso, é um prazer pra mim".
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De um jeito ou de outro, nada justifica a surpresa da imprensa com a tal declaração que veio quase dois anos depois do anúncio da retirada. Está aí o Fábio Seixas que não me deixa mentir. No dia 10 de setembro de 2006, direto de Monza, ele escreveu assim:
"Responsável por aposentar Nelson Piquet da F-1, em 1991, Michael Schumacher atribuiu a outro brasileiro, Felipe Massa, papel fundamental na sua decisão de abandonar as pistas.
O alemão disse que resolveu seu futuro em julho porque não queria atrapalhar a carreira do companheiro de time. Segundo ele, Massa precisava de uma definição para planejar o que faria nos próximos Mundiais.
'Não havia sentido em querer ficar e prejudicar a carreira de um jovem talentoso como o Felipe. Eu já sabia do Kimi há algum tempo, mas quanto ao Felipe, o futuro dele precisava de uma resposta na época de Indianápolis. Não tinha razão para arrastar a decisão, até porque o considero uma grande pessoa e um piloto de talento.'"
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