Primeiro, o momento de apreensão, quando soubemos que a Renault convocou uma reunião de emergência, sugerindo uma possível decisão de fechamento de portas na F-1. Após o tal encontro, Jean-François Caubet anuncia que o time fica. Alívio.
No dia seguinte - que por acaso é hoje -, o presidente Carlos Ghosn muda o discurso: "Vocês precisam ser pacientes. Vamos fazer um anúncio de nossa participação na F-1 antes do término do ano".
Em outras palavras, não há nada garantido: nem que fica, nem que sai.
Se a FIA for mesmo cobrar uma boa indenização à Toyota, a hora é essa. Ao menos assim o time francês se certificará de que o Pacto é mais que uma mera formalidade. O que não significa que desistirão de fugir com o rabo entre as pernas, mas saberão de imediato que a retirada não será gratuita.
Se a Renault optar por sair, a ideia do grid de 26 carros vai por água abaixo. Mesmo que a FIA reabra concurso para novas equipes, só valerá para 2011, visto que dificilmente o novo grupo realizará o milagre de construir um modelo para correr em março considerando que já estamos em novembro.
Nem quem ganhou vaga no meio da temporada inspira confiança, que dirá quem adquiri-la no final do ano, depois que a Renault possivelmente resolver bater em retirada. Só para ilustrar, o diretor de uma das candidatas mais bem estruturadas, que é a Epsilon Euskadi, já eliminou qualquer chance de ingressar em 2010 - mas mantém viva a esperança de alcançar a F-1 no futuro.
Agora cabe apenas aguardar por uma decisão nas próximas semanas. Se permanecer na categoria, ótimo. Do contrário, não dará sequer para esperar uma cena melosa como a da Toyota, até porque o Ghosn não gosta nem um pouco de F-1; quando assumiu o cargo, a montadora já estava lá. E quem está no meio de toda essa zica é o Robert Kubica, que sai de um barco furado e pula em outro logo em seguida.
8 comentários:
sei lá... mas algo me diz que vão sair tbem... o ghosn nunca foi muito fã de f1
Pô, Kubica e Kobayashi podem dar as mãos no quesito "zica de final de ano" hein... eu tbm acho que a Renault sai, aliás, tenho esse palpite desde o meio do ano, em função do crashgate.
Pra mim, era mais certo que a Renault sairia do que a Toyota. Os japoneses já foram...
Gostaria muito de ver Kubica na Mclaren, é bom mesmo o time inglês demorar um pouco par anunciar o companheiro de Hamilton.
Depois do "Nelsinho Gate" Ecclestone deve ter colocado a Renault na parede e os obrigado a permanecer por pelo menos dois anos na F1 sob pena de uma multa abissal ou qualquer outro grande prejuízo à sua imagem.
O que também não quer dizer muita coisa, afinal está todo mundo se lixando pro tal "Pacto de Concórdia" e a Renault não é diferente.
Resta saber se vale a pena ficar mais dois anos na lanterna ou abandonar o barco agora.
Ghosn, your call!
Em cima do muro. Renault não sabe se fica ou deixa a categoria. Decisão sai até o fim do ano.
Pinheirinho é divulgador cultural é maranhense, a partir de Brasília. - E-mail: pinheirinhoma@hotmail.com
...e M.C. escreve: Tô há tantos anos na categoria... Faço investimentos mil( milhões de doletas) sem contar que, no decorrer da temporada faço pacotes aerodinamicos... Quebro a cabeça prá consrguir fechar no azul... faços umas trapacinhas( e aí o mundo caí em cima de mim ! Sou tratado feito uma criança...) e tenho que engolir a máFIA e sua equipe canalha, Braum GePê, fabricada às pressas e trabalhando nos buracos de queijo suíço( ou seria deuto-ingles? )do regulamento, para iludir o público inocente e assim manter o IBOPE e os anunciantes..... tenho dor de barriga das brabas pois esta equipe canalha vence o campeonato ! FUI ! Com as minhas irmazinhas BMW e Toyota... Mas bota aí: É a crise mundial...
A Renault, andando o que vem andando, não faz falta na F1. Assim como a Toyota...
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