quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Coluna: Anti-KERS

Sim, também sou contra.
Por essa razão, inaugurei minha série de colunas em 2009 falando dele.

O texto está disponível no site Pit Stop, exatamente neste endereço, e também no site português Portal F1, neste link.

Concordando ou discordando, como sempre toda opinião é bem vinda.

9 comentários:

Fábio Andrade disse...

É o que eu sempre digo: a F-1 me parece um lugar, no mínimo, esquisíto para essas iniciativas verdes/ecológicas.

O KERS é, em suma, uma grande baboseira que fez as equipes gastarem ainda mais num momento de crise como esse.

Belo texto!

Felipão disse...

Vou lá pra ler...

Mas, antes, vou registra minha opinião por aqui. Não dá ´pra entender, com essa onda de cortes, obrigar os times a gastar essa soma de dinheiro com esse equipamento...

Ron Groo disse...

Acharia mais interessante se a energia coletada pelo kers subistituisse parte do combustivel do carro.
Apenas alguns cavalos a mais por aperto no bicho não me interessa muito e nem é ecologico coisa nenhuma.
Coluna mais que correta.

Aderson disse...

Diante de uma crise economica que está obrigando as equipes a cortar gastos, a imposição do KERS pela FIA as equipes é ilógico.
Antes de querer impor um motor padrão, a FIA deveria escolher um fabricante que fornecesse em 2010 um KERS padrão.

Anônimo disse...

Bem, o Kers não é imposto, é opcional. O compromisso dele é de 2006, quando ninguem esperava que a bolha fosse explodir e na altura que ela estourou já não teria grande impacto financeiro cancela-lo. Do ponto de vista economico muito mais grave que Kers (que é só um sintoma) é o habito do sr. Max Mosley de mudar regras e especficações toda temporada. Tenha certeza que se gastou muito mais com engenharia na busca por soluções para a nova aerodinamica dos carros do que com Kers´(é um caso extremo, mas a FIA proibe/libera/altera elementos do carro todo ano resultando em gastos muito maiores do que se a F1 tivesse regras estaveis).

Agora é mesmo uma peça de marketing para FIA feita com grana das equipes e sem nenhum efeito ecologico real. E do ponto de vista tecnico um push to pass na F! é uma tolice enorme.

Marcos Antonio disse...

A f1 sempre foi uma categoria de vanguarda e seus componentes eltrônicos sempre iam pros carros de rua.Nesse caso,a situação se inverte, e sem motivo, quer dizer, é de cunho ecologico. Gasta-se dinheiro importante que poderia ser usado pra outra coisa nessa crise.

O único fator positivo é que issopode embolar novamente a disputa entre as equipes.Mas valerá a pena?

Anônimo disse...

O lance do Kers, é recuperar energia desperdiçada....., armazenando-a em baterias. Pode-se utilizar esta energia armazenada para acender uma lâmpada, ou dar mais potência ao carro.... KERS significa recuperar.... Se pudessemos recuperar a energia desperdiçada nos carros de rua e armazená-la em baterias..... O alternador do carro utiliza a rotação do motor para recarregar a bateria. Que tal se transformássemos a energia cinética de uma freiada em energia eletrica e a armazenássemos em baterias? Taí, mais uma fonte de energia..... Uma hidrelétrica transforma a energia cinética da água em elétrica..... Poderíamos até transformar a energia cinética (do movimento) dos gases do escapamento em elétrica..... E daí, Felipe? KERS significa não desperdiçar..... significa transformar e armazenar..... Imagine notebooks com KERS nos teclas..... F1 é o FUTURO !!!!!!

Felipe Maciel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Felipe Maciel disse...

Gostaria de aproveitar o comentário do Marcelo para reforçar que não sou contra o KERS em si, mas sou contra a forma como ele será aplicado na F-1. A idéia do equipamento é boa, mas a categoria precisa procurar uma outra utilidade para a energia armazenada, ao invés de provocar um gasto extra com a desculpa de que colabora para as ultrapassagens. Nenhuma categoria top usa push-to-pass. Ou pelo menos não usava.

Bom, agradeço a todos pela repercussão dada à coluna.

Abraços