sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Ferrari dispara contra mídia

O esporte preferido da imprensa da F-1 é especular. Disparam tiros para todos os lados possíveis na tentativa de acertar um em cheio, e nós temos de aguentar os surtos dos jornalistas europeus publicados em seus correspondentes meios de veiculação.
Com a acidente do Massa, o carro da Ferrari se tornou o grande alvo. Irritados, porém criativos, os ferraristas soltaram um comunicado ironizando a mídia especializada. Segue a nota na íntegra:
Lista de Espera
Esta pode não ser a melhor temporada para a Scuderia Ferrari, mas a possibilidade de guiar um dos carros vermelhos parece ser bem apetitosa, pelo menos quando se considera o número de pilotos trazidos pela mídia e pelos fãs, além dos pilotos que se candidatam por conta própria ao F60 numero 3 de Felipe Massa, sem falar em certas sugestões do mundo afora.
A lista é tão longa que por pouco não se tem uma letra do alfabeto para cada piloto... mas vamos aos detalhes.
A de Fernando Alonso
B de Jules Bianchi, Mirko Bortolotti e Sebastien Bourdais
C de David Coulthard
D de Anthony Davidson
F de Giancarlo Fisichella e Luca Filippi
G de Marc Gené
H de Nico Hulkenberg
K de Robert Kubica
L de André Lotterer e Vitantonio Liuzzi
P de Nelson Piquet (Jr.) e Giorgio Pantano
R de Valentino Rossi e Davide Rigon
S de Takuma Sato e Bruno Senna
T de Jarno Trulli
V de Jos Verstappen
Antes que alguém se sinta ofendido, queremos deixar claro que mantemos elevado respeito a todos esses pilotos, e nos desculpamos, em nome daqueles que levantaram estes nomes, aos pilotos que não foram mencionados, como Lewis Hamilton e Jenson Button. Mas sempre há tempo para ideias novas.
Destaque para nomes que eu sequer tinha lido, como o absurdo retorno do Verstappen. A equipe quis manter a diplomacia no trecho final, mas foi traída pelo início do nota, quando condena pilotos que se colocaram à disposição do time numa tentativa de se autopromover, a exemplo do inexpressivo e abusado Antony Davidson.
De qualquer forma, a verdadeira crítica é claramente direcionada aos órgãos de imprensa que fazem pipocar nomes. Se não é conhecido o plano B da Ferrari, não há o que ser publicado. A menos que indiquem opiniões, ao invés de opções.
A Ferrari atirou de volta e deu em cheio na ferida da mídia. Mas também é óbvio que eles não irão se abalar, nem mesmo diminuir o fluxo de rumores. Serviu apenas para mostrar aos espectadores do circo que a equipe não trabalha com as possibilidades contidas nessa verborreia de pouco nexo.
No entanto, caso Badoer siga naquele ritmo vagaroso sem que Massa possa reaver em breve seu cockpit, é improvável que não haja um substituto do substituto. E enfim a escuderia realmente passará a trabalhar no novo plano de emergência.

3 comentários:

Unknown disse...

substituto do substituto... parece aquelas dinastías européias francas, que achavam o sobrinho do cunhado do vizinho para coroar de rei... e com uma lista interminável de candidatos de todo tipo na fila.

Leandro Almeida - Blitz F1 disse...

Cara.. nem ia comentar hj, mais quando vc termino falando Substituto do substituto, essa realmente expandiu o ponto... me fez ver uma.. a FERRARI tendo de ir atrás de um substituto do substituto, complicado em!

Mais é isso ai

flww

Anônimo disse...

Bruno Flávio disse:

O insucesso do Badoer me faz pensar como estaria sendo o desempenho do Schumacher. Lógico que ele é muito mais piloto que o Badoer, mas na comparação com o resto, teríamos que pegar o melhor piloto de todos os tempos e:

a)Descontar a idade
b)Descontar o tempo de inatividade
c)Descontar o não conhecimento do carro
d)Descontar o fato de não haver testes
e)Descontar o fato da Ferrari atualmente ser a terceira ou quarta força.

Talvez tenham outros descontos a fazer, mas esses são representativos por si só.

Qual seria o resultado dessa equação?

Eu dou a minha opinião: o melhor piloto de todos os tempos estaria largando entre o 10o. e o 15o. e, talvez, marcaria 1 ou 2 pontos.

Asssim sendo, acho que o Schumacher, se voltasse, não ia ganhar nada (alguns milhões de euros a mais para ele não deve ser nada) e, talvez, perder muito.