Resumindo o dia movimentado em termos de notícias.
A McLaren achou alguma coisa no carro... O time vem cheio de confiança, dando a entender que o desempenho instável virou história, e a fase final do campeonato será diferente. Neste fim de semana, eles estreiam uma nova asa dianteira e um novo assoalho. É bom ficar de olho!
Martin Whitmarsh destaca que o KERS fará muito mais diferença agora, já que o MP4-24 andará em posições melhores, enquanto antes vivia limitado no meio do bolo.
Romain Grosjean, filho de mãe suíça com pai francês, mora em Genebra, cidade suíça onde nasceu, mas explicou que corre com carteira francesa porque "todo o apoio que recebi na minha carreira veio da França, nunca da Suíça", e completou: "A Renault me apoia desde 2006 e apenas com a ajuda deles pude continuar no automobilismo". Forçado ou não, é interesse mútuo que ele seja francês. Que assim seja...
O assessor de Nelsinho, Waltinho Ferrari Jr., antecipa pelo Twitter qual piloto será anunciado pela equipe Campos nesta sexta-feira. Segundo ele, Pedro de la Rosa ficará com a primeira vaga, levando ao time espanhol o reforço financeiro da poderosa Repsol.
A FIA divulgou os regulamentos técnico e esportivo de 2010. De um lado, Bernie Ecclestone clamava por medalha, de outro a Fota pedia o terceiro carro e tentava piorar o formato da classificação. Mas dessa vez o Mosley não deu ouvidos e somente aprovou medidas que possuíam o mínimo de coerência.
O qualifying segue divido em três fases, apresentando duas novidades. A primeira delas diz respeito à quantidade de carros eliminados no Q1 e no Q2. Ao invés de 5, serão 8, uma vez que teremos 26 carros no grid.
A segunda mudança trata da super pole. Os dez melhores terão o direito de andar com tanque vazio na parte decisiva do treino. Deveria ter sido assim desde sempre: quem merece largar em primeiro é o mais rápido, não o mais leve.
Mas os engravatados da FIA preferiram primeiro aprovar outra regra, a que proibe o reabastecimento durante as provas. Agora, os engenheiros redesenham os bólidos para abrigar um tanque maior.
Enquanto a mangueira de combustível ganha tempo de descanso, as mantas térmicas, por sua vez, não podem comemorar aposentadoria. Muito se falou sobre o fim dos cobertores, mas eles continuarão sendo usados. Na verdade, não havia motivo algum para bani-los. Felizmente, a FIA não confirmou sua própria maluquice.
O peso mínimo dos carros sobe de 605kg para 620kg. Não apenas por conta do tanque, mas sobretudo porque a entidade busca induzir as equipes a utilizarem o KERS, que permanecerá facultativo em 2010. A Fota tenta rejeitar o dispositivo, mas a Williams pretende usar. Sir Frank anda testando a paciência de muita gente ultimamente...
8 comentários:
E se descobriram o problema na Mclaren quem agradece é a Brawn...
Se a McLaren vier mesmo pra festa, "Braw Braw" campeonato de Jenson!
Gostei da medida sobre os carros leves no Q3, afinal começasse a fazer jus ao nome: Corrida de carros, o mais rápido larga na frente. Ótimo.
E também adorei o fim do reabastecimento, vai diminuir um pouco a importancia da estatégia. Isto é ótimo!
ótimo ter a pole definida como era antigamente, nakeles treinos de 12 voltas, lembram? o mais rapido tem q ser o melhor e nao o mais leve, como foi dito.
Agora o Nelsinho na Campos... surpresa, não seria ali q o Senna tinha uma das possibilidades de entrar na F1? Abs.
Frank williams não veio pra explicar e sim pra confundir!rsrsrsrs
e dá-lhe McLaren ..... agora será que só troca de peneus e menos chances de erros não irão tirar emoção dos pit stops ? .... tb acho que 26 carros um exagero ....
Bruno Flávio disse:
Penso que o público da F-1 se divide me dois grupos:
1) os que amam incondicionalmente o esporte, independente de haver pilotos de sua nacionalidade correndo
2) Os que gostam de assistir e torcer para o piloto de sua nacionalidade. Na falta desse, ver batidas, erros, carros voando, etc.
Infelizmente para mim, faço parte do primeiro grupo - há toda uma estratégia para assistir a corrida, acompanhar os tempos, acompanhar as notícias pré e pós corrida, etc.
Digo infelizmente, porque os cartolas da F-1 a fazem pensando no segundo grupo que, admito, deve ser infinitamente maior. E, pensando nesse grupo, eles tentam, a todo custo, ter na pista carros iguais (para mim, a diferença entre os 10 primeiros carros é mínima, o que quase inviabiliza uma ultrapassagem na pista e também torna quase impossível uma quebra), mas correndo em condições diferentes - pneus diferentes e peso de combustível diferente, principalmente, fazendo, artificialmente, um carro ser até 2 segundos mais rápido que o outro.
Olha que paradoxo: gastam milhões em motor e aerodinâmica para ganhar 3 ou 4 décimos e, um parágrafo do regulamento faz o carro ser mais lento 2 segundos em determinados momentos da corrida.
mas acredito que o 2o. tipo de público que citei gosta desse tipo de coisa - pneu mole e duro, reabastecimento, qualificação com eliminatórias, etc.
Eu, que sou do 1o tipo de público, gostaria de ver o carros andando, o tempo todo "no limite extremo" (BUENO, 2009), dando tudo que têm direito, valorizando cada centavo que foi gasto no desenvolvimento.
Mas também admito que meu sonho, provavelmente, iria provocar, quase sempre, filas indianas nas corridas e vitórias daqueles que dispusessem de maior orçamento.
Mas já fiquei muito feliz com a pole ser disputada com gasolina colocada com conta-gotas e o fim do reabastecimento - mais igualdade de condições e melhor para quem é melhor piloto.
Para melhorar de vez? Classificação em volta lançada, um só tipo de pneus para todos, pontuação 10-6-4-3-2-1, fim da limitação de motores e câmbios e aposentadoria do Galvão Bueno!!
Ah, e um cafezinho de sobremesa...
de la Rosa? Confesso que preferia ver uma cara nova na categoria, muito provavelmente vindo da GP2. Mas deixa pra lá...
Quanto ao fim do reabastecimento, a princípio, gostei. A prova real vai ser no ano que vem, quando vamos ver quais serão as situações de corrida sem o reabastecimento durante os pits. Espero que melhore mesmo...
Postar um comentário