"Desde criança, eu sonho em correr na Ferrari...". A frase poderia ser proferida por milhões de pessoas pelo mundo, mas poucos têm a chance de conclui-la assim: "... e essa é a oportunidade para que esse desejo se torne realidade".
Como diz o ditado popular, Luca Badoer se sente igual a pinto no lixo. O italiano, que há mais de dez anos chegou a Maranello, somente agora alcançou esta chance ímpar. Ele garantiu que se manteve em forma durante todo esse tempo para cumprir a sua função de piloto reserva, assumindo o cockpit de um companheiro caso necessário.
Confessou ter intensificado seu programa de treinamentos após o acidente do Felipe, e também lamentou por Massa e por Schumacher, evidentemente, além de agradecer a confiança de Montezemolo e Domenicali.
O Presidente da Federação Espanhola, Carlos Gracia, criticou duramente a Ferrari por não indicar Marc Gene ao cargo de titular. Mas até que Gracia lance seu time de Fórmula 1 e coloque seus conterrâneos no cockpit, seus pitacos serão todos irrelevantes. Gene teve algumas chances na Williams, e acabou substituído por Pizzonia numa delas. A escolha por Badoer, o test-driver mais longevo da história da Ferrari, foi justa e merecida.
Enquanto a escuderia italiana faz um sucessivo troca-troca de pilotos, a Renault ainda espera o julgamento para anunciar a retirada do Nelsinho e o ingresso do Grosjean.
O francês já realizara testes em linha reta com o carro da equipe. Na fábrica, Romain fez os moldes do banco e agora segue aguardando o momento da estreia.
Some tudo isso à chegada de Alguersuari e veremos a realidade desta temporada, com um verdadeiro festival de substituições como há muito não se via. Será que ainda vem mais?
2 comentários:
Que droga... Sai um cara que se não era bom piloto pelo menos era um cara legal. E entra no lugar dele um cara que parece ser bom piloto mas um sujeito intragavel.
Ah renault...
Bruno Flávio disse:
Sobre o sonho de pilotar uma Ferrari, posso dizer que, sem sombra de dúvida, seria um dos meus maiores sonhos.
Mas, ao ler este post, me veio imediatamente uma lembrança do Piquet (pai), se não me engano, na época que estava saindo da Williams e em negociação com outras equipes.
Me recordo dele comentar sobre as possibilidades e dizer que, especificamente para a Ferrari não, ia, porque a política de Maranelo era pagar pouco, pois os pilotos estavam tendo o "privilégio" de guiar os carros vermelhos. E Piquet afirmou que ter esse "privilégio", para ganhar pouco, não o interessava.
Bem... isso foi lá pelos idos de 1980 e tantos... cá entre nós... a década de 80 foi uma década em que a Ferrari não foi mais que figurante para Brabham, McLaren, William e, até mesmo Lotus.
Acho que naquela época o comentário do Piquet fazia algum sentido.
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