"Em virtude do recente anúncio do programa de redução de custos, o ING confirmou hoje que não irá renovar o patrocínio de três anos (2007-2009) com a Renault F1 e encerrará sua presença na Fórmula 1 após a temporada 2009".
Desta forma, o banco comunicou que deve tirar o cavalinho da chuva assim que 2009 passar. Mais do que abominar o layout do carro da Renault, a empresa estampava o logo em placas de 13 dos 18 GPs do ano anterior, sendo o patrocinador principal das etapas da Austrália, Bélgica, Hungria e Turquia. Era um dos maiores patrocinadores do mundo do esporte. Pena que a crise lhe force a promover um corte drástico nos gastos, associado a uma demissão em massa.
A Renault absorve US$ 65 milhões dos US$ 86 milhões em investimentos que a marca holandesa depositava na Fórmula 1. Mas Flavio Briatore logo reagiu manifestando o comprometimento da escuderia em marcar presença no grid dos anos subsequentes, contando com a tão aclamada contenção de custos:
"Reduções drásticas de gastos estão como uma das principais prioridades na lista da Fota. Com o programa de medidas em andamento, estamos confiantes de que podemos garantir um futuro sólido para o nosso time e para a F-1".
A Williams é outra que vive de olho aberto, porque seu grande investidor é um dos órgãos mais afetados pela crise mundial. O RBS consome € 25 milhões para exibir suas letras na vitrine da categoria, uma manobra criticada com veemência pelo chefe-executivo da Aliança dos Contribuintes do Reino Unido, Matthew Elliott:
"É ridículo que um banco formado com o dinheiro dos clientes use esse capital para patrocinar eventos esportivos. O RBS precisa entender que os contribuintes não querem ver seu dinheiro ser investido em esportes elitistas, especialmente em momentos tão difíceis financeiramente".
O banco britânico já anunciou perda de £ 28 bilhões mas continua se dando ao luxo de participar da F-1 oferencendo banquetes refinados, vinhos caros, massagistas e tudo o que seus convidados têm direito quando assistem às corridas no pomposo camarote, sem crise.
3 comentários:
O ING já passava por maus bocados desde o ano passado. Se não me engano a seguradora que ele mantém até pediu falência e foi socorrida pelos governos Holandeses e Britanicos.
Todos sabiam, se as coisas fossem mau todos os patrocinadores ligados a entidades financeira dariam o fora.
Que bom seria se voltassem as tabacarias...
é,a coisa tá braba.A idea do Ron é boa,mas estamos em tempos políticamente corretos...
Será que a HP tem cacife para substituir a ING em 2010 na Renault??
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