Alguém que sempre foi dado como certo nos restos da Honda é Jenson Button. Não importa de onde venha a especulação, o inglês sempre está inserido na dupla imaginária da nova equipe.
Houve que apontasse o piloto como forte candidato à vaga na Toro Rosso, mas a resposta de Button foi segura: sua prioridade é trabalhar junto a Brackley.
Deve existir uma fixação muito forte para um competidor deixar em segundo plano a certeza de correr num determinado time para se dedicar a um grupo que ninguém sabe se estará lá. Ao que parece, Jenson nem chega a cogitar a chance de o comprador lhe deixar de fora da equipe. Tal confiança surpreende.
Pensar em Button fora da Honda - ou equivalente - é quase imaginar Michael Schumacher concorrendo contra a Ferrari.
Estreou pela Williams antes de passar por Benetton, Renault, até alcançar a então chamada BAR. Quase fez o caminho de volta para Grove, autografando contratos de ambas as partes, mas por fim concluiu o casamento com os nipo-britânicos.
No conturbado GP da Hungria de 2006, subiu ao topo do pódio, conquistando juntamente com a equipe a primeira e única vitória. Nunca passaram disso.
Piloto e equipe que julgavam ter potencial para ir muito além de onde foram capazes de chegar.
Piloto e equipe que sucumbiram em relação a seus conterrâneos. Hamilton desbancou Jenson na preferência dos ingleses e a Toyota realizou um trabalho mais convincente na F-1, embora ainda não tenha vencido.
Piloto e equipe que dançam conforme a música. Se o carro é bom, Button anda bem; se o ruim é lento, Button anda mal. Se o período é de crise, a Honda pula do barco, vergonhosamente.
Não bastassem as sólidas ligações que mantêm a identidade de Jenson junto ao time, há ainda um fator extra para colaborar: o pai, roqueiro e bom de papo John Button, que é sempre bem vindo aos boxes da equipe, animando mecânicos, engenheiros e dirigentes num ambiente de trabalho mais agradável e despojado.
Não se sabe ao certo o quanto a nova Honda será diferente da antiga. Mas nenhuma mudança seria tão sensível quanto a ausência do piloto de uma vitória só. Seja lá quem comprar a equipe, seria bastante razoável que satisfizesse a vontade dos funcionários, ratificando a permanência do inseparável Jenson Alexander Lyons Button.
7 comentários:
Vai ver que o Button é o bofe de Nick Fry. Por isso ele é tão favorecido na equipe.
Alias aquela foto do Jenson Button com Nick Fry por tras em atitude suspeita é bem comprometedora. :)
Olhando essa certeza do Button em relação ao renascimento da equipe quase dá para ter certeza de que a Honda vai a Melbourne.
Belo trabalho, Maciel.
Tem razão.
Button é um dos pontos centrais de todos os boatos da venda da Honda até aqui.
Seria interessante se ele pudesse compra-la. Um piloto dono de equipe é sempre bom de ver.
Mas acho que não tem bala pra tanto.
Rezam as más linguas que se a Honda fechar e o Button ficar a pé, os japoneses vão ter que pagar uma fortuna a ele. O que explica bastante porque o cara esta tão tranquilo.
Button fez tanta questão de ficar na Honda e acabou sendo enterrado por ela. Mas não estaria muito melhor na Williams...
Button tem contrato assinado com a Honda.
Caso alguem compre a equipe, ele continuará lá, nos moldesde Jacques Villeneuce na BMW em 2006.
Não há muitas opções, e certamente nenhuma no nível de Button, e de qualquer forma, a rescisão seria cara demais pra justificar uma saída dele.
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