quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Rumo ao campeonato

Fora do programa de pilotos da Renault, a vida de Lucas di Grassi se tornou ainda mais complicada. Em entrevista ao site Tazio, o brasileiro contou os detalhes do rumo que vem traçando para sua carreira daqui pra frente.
A Indy era uma das possibilidades: "Conversei com a Penske, a KV. As equipes estão com problemas financeiros muito grandes nos Estados Unidos. Algumas propostas foram barradas na parte financeira, de patrocínio, e outras, na minha vontade de ir a uma equipe em que eu não tenha chance de brigar pela vitória".
Lucas, portanto, se manterá na estrada GP2/F-1: "A GP2 continua muito forte, tem talentos em ascensão. O problema é que a F-1 passa por um momento de diminuição, está encolhendo, então cada vez mais está difícil subir gente para a F-1. Se as equipes estivessem crescendo, com certeza existiram três ou quatro pilotos indo da GP2 para a F-1. Se não estivesse encolhendo, Button, Bourdais e Barrichello não precisariam disputar lugar com quem quer subir".
O pouco espaço oferecido pela Fórmula 1 lhe obrigou a disputar seu quarto ano na categoria-escola, uma vez que as negociações com Honda e STR vieram a falhar.
"Foi um motivo mais comercial", disse, revelando os fatores da definição: "A Campos não tinha condições de me contratar, enquanto a Racing Engineering tinha. Apesar de a Campos ter feito um esforço muito grande para me ter, não chegamos a um acordo e tive de ir para a Racing Engineering".
Di Grassi guiou pela Campos Grand Prix no ano passado, quando participou parcialmente do campeonato, terminando em terceiro lugar na tabela. O último campeão da GP2, Giorgio Pantano, conquistou o título pilotando justamente para a Racing Engineering.
É certo dizer que o paulista, vice em 2007, inicia esta temporada como um dos favoritos ao troféu de campeão. O objetivo é claramente faturar um cockpit da Fórmula 1 em 2010; do contrário, ele garante mudar o foco e se dirigir à F-Indy ou alguma outra categoria.
Lucas di Grassi não é Senna, não é Piquet, não tem nome, não tem patrocínio, não tem Renault, não tem mais nada, a não ser o seu talento natural e a vontade de alcançar a modalidade máxima o quanto antes. 2009 será a última tentativa para demarcar território.
Fica a nossa torcida e nosso desejo de sorte. Provar que é bom não é problema para ele, o difícil é conseguir vaga sem haver oferta e fazer marketing em período de crise.

6 comentários:

Ron Groo disse...

Pelo que você disse: Não ser Senna e nem Piquet, e muito menos ter patrocinio, penso que se ele for correr na Indy nbão é mal negócio.
Mas que eu gostaria de vê-lo na F1, ah eu queria.
Um plebeu no meio de tantos herdeiros...
Ele seria a continuação do Massa, até na evolução creio.

Aderson disse...

Vamos torcer que em 2010, com as medidas de corte nos custos e as peças padrão, novas equipes estreiem na F1. E que uma dessas equipes abra as portas para o di Grassi.

Anônimo disse...

Considero o Lucas Di Grassi melhor piloto que o Piquet e o Senna. Se esse ano ele tiver um equipamento forte, ele é barbada para conquistar o título da GP2.

De Gennaro Motors disse...

Caro amigo,

Tudo bem ?

Eu não conhecia seu blog, parabéns ! visite o meu www.degennaromotors.blogspot.com

abraços, Fernando Gennaro

Anônimo disse...

Olá Amigos...

Sem duvida o fato de ele não estar lá é questão de tempo, acredito mto nele e se tivesse condições até eu o patrocinaria...merece, como disse o groo, está lá...e criar a tradição do nome Di Grassi na F1...

Abraços...

Anônimo disse...

Caro Felipe, isso demonstra como o Brasil tem mesmo vocação para a F1. Sobram talentos! E pelo jeito o que você adiantou ontem se confirma hoje. A Honda participará. Foi a primeira notícia que li no site da BBC hoje. Você está sempre muito em dia com a informação! Aliás, um dia antes!!!