terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

USF1 é lançada oficialmente

Os proprietários da USF1 falaram à vontade.
O diretor esportivo, Peter Windsor, revelou que o primeiro contato com Bernie Ecclestone foi em 2006, quando o chefão da Fórmula 1 deu carta branca à empreitada americana que colocará os carros na pista na temporada que vem.
Também argumentou que a crise mais ajuda do que atrapalha. Se não fosse o período de recessão, haveria mais empresários interessados no glamour proporcionado pela categoria, o que só dificultaria a possibilidade de posicionar a equipe entre os times médios.
"Nós somos apenas dois caras que querem entrar na F-1 e tem o capital para isso", Windsor.
Já Ken Anderson comentou a escolha de uma sede localizada nos EUA. Segundo ele, o calendário apresenta menos corridas em território europeu, o que minimiza a importância de se dirigir a escuderia a partir de algum prédio no velho continente. Além disso, salientou que os custos serão menores na terra natal, e que a maior parte da tecnologia vem mesmo dos States.
Quanto aos pilotos, uma frase ousada: "Haverá um novo Lewis Hamilton, mas ele será dos Estados Unidos".
A peça entre o banco e o volante está longe de ser definida, mas um dos nomes citados por Windsor merece destaque. Jonathan Summerton venceu na A1GP e foi comparado a Sebastien Buemi, já que tiveram a oportunidade de formar uma dupla na F-3 alemã. Mais um candidato na lista.
Os donos da USF1 pretendem criar um programa de desenvolvimento de jovens talentos norte-americanos. É assim que almejam encontrar um Hamilton entre os ianques.
Peter mencionou uma manera diferente de tratar os fãs.
"Algo que aprendi quando estive em Charlotte é como o trabalho dos times da Nascar pode ser bom para os fãs. Teremos nossa própria produção televisiva e faremos com que esse time seja bastante apreciado pelos fãs, não só nos EUA como também em todo o mundo. Teremos uma rota turística para quem visitar nossa fábrica, que poderá ver como um carro é feito. Os fãs poderão tocar e sentir um modelo de F-1".
Aproximar o público da equipe é a forma com a qual acreditam que será possível difundir o esporte entre os americanos e simultaneamente ganhar popularidade entre os demais povos. O marketing não será problema.
Mantenho o pé atrás em relação à USF1. Mas não há como negar que os diretores estão nitidamente focados e os planos são muito bem traçados. O difícil é confiar na adaptação dos estadunidenses neste meio tão diferente, que é a Fórmula 1. Que o tempo diga, pois.

2 comentários:

Unknown disse...

Legal,mas, "mensionou" doeu.

Anônimo disse...

Que ótima novidade, Felipe! Ficou uma dúvida, porém: quando você se refere à temporada que vem, quer dizer no próximo ano ou na temporada que está para iniciar?
Abraços.