A carta de Max Mosley provocou uma reação incisiva de Bernie Ecclestone. O presidente da FIA afirmou que a FIA e a FOM duelam pelo direito de estipular o regulamento da F-1. A mensagem foi recebida desta forma:
"Espero sinceramente que não seja uma declaração de guerra porque se for assim, teremos de nos defender. Não quero uma guerra com Max. Espero que ele também não queira uma guerra comigo", disse Ecclestone.
"Toda a questão gira em torno do que foi publicado no News of the World e se isto, de alguma forma, prejudicou a imagem da FIA e de seus afiliados. Não tem a ver com mais nada, e não sei porque ele veio a público insinuar tais coisas. Sinto muito se a imprensa revelou fatos que ele não gostaria, mas certamente não temos qualquer influência sobre a FIA".
Bernie também argumentou que "nós [FOM] decidimos que iremos contactar todos os clubes que receberam a carta de Max, com nossas respostas para as questões relevantes. Eu acho que a Assembléia Geral da FIA foi convocada por um motivo apenas: decidir se Max é a pessoa certa para presidi-la. O voto será em cima disto, e não sobre o Pacto de Concórdia".
O apelo do Mosley para ganhar votos foi eficiente por um lado, mas por outro ele pode conseguir um confronto direto com o antigo parceiro. Se em condições de igualdade o Bernie costuma se sobressair sobre Max, que dirá em momento de crise para o dirigente da FIA. Mas para quem não tem mais nada a perder - já que a perda do trono seria o caminho natural -, a tentativa de acusar a FOM é muito válida.
Segue a novela.
1 comentários:
E está muito longe do ultimo capitulo... INfelizmente.
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