Só para fechar a questão da Super Aguri, o empresário Franz Weigl confirmou o óbvio: "Fry fez tudo que estava ao seu alcance para evitar que a Super Aguri fosse salva".
Mudando, agora, o rumo das discussões, Rubens Barrichello voltou a falar da Ferrari, revelando o momento em que decidiu abandonar a equipe e iniciar a transição para a Honda.
"Quando assinei o contrato, não havia nada indicando que os pilotos seriam tratados de maneira diferente. Mas a realidade era outra e a batalha desigual".
"Meu maior desânimo veio quando, em um aviso no rádio, foi pedido para que eu diminuísse o ritmo a fim de que Michael pudesse se aproximar e me ultrapassar. Depois disso, eu sabia que havia chegado a minha hora de sair. Aquela corrida em Indianápolis foi crucial".
Sim, trata-se exatamente daquela fatídica etapa dos EUA, quando apenas os seis carros que usavam pneus Bridgestone largaram, enquanto o restante do grid se recusou a disputar o GP. Foi a única oportunidade de vitória que a Ferrari teve durante a péssima temporada de 2005.
Reclamações à parte, o momento atual é de comemoração, porque Rubens está prestes a superar o recorde de GP disputados pertencente a Riccardo Patrese. Pelo menos nas continhas malucas dele.
Além do capacete que vem usando, Barrichello terá o número 257 pintado na carenagem do RA108 durante o fim de semana na Turquia. Segundo ele, não pára antes dos 300. Isso se, em algum momento, a Honda não resolver expulsá-lo como fez com a Super Aguri.
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