domingo, 11 de maio de 2008

Não pago, não

A recusa de alguns pilotos em participar da GPDA está dando o que falar. Surgiu até mesmo um boato dizendo que Lewis Hamilton teria liberado 15 mil libras (aproximadamente R$ 49 mil) como forma de recompensar sua ausência na associação, no entanto o inglês negou prontamente, e também aproveitou para ratificar sua vontade de manter distância do grupo.
"Não vou ficar discursando sobre os motivos pelos quais eu não entro na GPDA, vocês já devem saber a razão".
"Nós já falamos sobre isso várias vezes. Ninguém da GPDA me perguntou se eu queria apoiá-los. Mas, honestamente, acho que é como pedir a vocês (da imprensa) que paguem nossos salários de pilotos ou algo desse tipo".
"Não entendo por que preciso fazer isso. Eu pago minha licença para pilotar, isso já está dentro do regulamento de segurança da FIA. Não entendo o que me levaria a pagar mais".
Outro piloto que não faz parte da associação é o Kimi, mas seu jeitão bem Raikkonen de ser provoca uma certa aceitabilidade por parte dos pilotos que compõem a GPDA, a exemplo do diretor Mark Webber: "É bom ter alguém que compete na ponta do grid aqui conosco, ajudando a tocar o esporte adiante. Entendemos porque alguém como Kimi Raikkonen não se interessa; é algo dele. Mas Lewis é o futuro do esporte, e nos ajudaria a evoluir".
Há poucos dias, Massa anunciou sua retirada da associação, dando de ombros para a GPDA, assim como Hamilton, Raikkonen e Sutil. Felipe não deixou claro o motivo da decisão, muitos acreditam que foi por pão-durismo mesmo. Quanto mais pontos se marca, mais se paga. Talvez não seja falta de preocupação com a segurança nas pistas, mas sim excesso de preocupação com o segurança do próprio bolso.

1 comentários:

Daniel Médici disse...

Motivos econômicos, acho, só são uma boa razão para Sutil. Talvez Massa, Lewis e Kimi não participem porque eles não se sentem no comando da Fórmula1. Eles não escolhem os autódromos onde competem, não escolhem as características aerodinâmicas dos carros que pilotam, enfim, não controlam os rumos da categoria.

Essa situação não justifica mesmo a permanência da GPDA. O que é uma pena, eu acho.