domingo, 4 de maio de 2008

Honda contra Aguri

O acordo da Super Aguri com o grupo Weigl depende ainda de uma aprovação da matriz. A parceria já estava sendo dada como certa, quando o CEO da Honda, Nick Fry, desconversou em tom de anti-clímax.
"Por termos procurado um parceiro por um ano, considero improvável que alguém apropriado aparecesse nas próximas 48 horas".
"Parece improvável que uma companhia do tamanho da Weigl possa dar apoio a uma equipe de F-1 competitiva, a não ser que tenha outros parceiros por trás disso, que não foram revelados para nós".
Já dá para começar a desconfiar de que a Honda deseja a extinção da Super Aguri o quanto antes. O próprio Ross Brawn, quando chegou na equipe, aconselhou a concentração de custos numa só escuderia; e a dica ficou ainda mais clara com as palavras do Fry.
E se alguém ainda tem dúvidas, basta reparar na entrevista de Franz Weigl concedida à Autosport: "Minha oferta está sobre a mesa, e a Honda pode dizer sim ou não. Não tenho influência sobre isso agora, mas espero que eles, e o Sr. Fry, concordem que a Super Aguri pode sobreviver".
"Não entendo porque ele está trabalhando tanto contra a sobrevivência da Super Aguri", disse em alto e bom som.
"Não arriscaria meu nome e meu negócio. Tenho parceiros de investimento. Caso contrário, não poderia fazer isso. Temos um parceiro que está interessado na F-1. É um grupo de investimento e o pacote é claro: queremos ter a Honda, os investidores e a minha força, incluindo tecnologia. Precisamos disso para fazer um novo carro para 2010. É uma oferta séria, e permitirá que a Super Aguri sobreviva por um longo período de tempo".
É um argumento bom a ponto de dificultar uma desculpinha para a Honda não fechar o acordo.

2 comentários:

Loucos por F-1 disse...

Essa novela da Super Aguri está dando pano pra manga.

Abraços!

Leandro Montianele

Anônimo disse...

Isato é terrivel, além de não ajudar como deveria ainda tenta atrapalhar a sobrevivencia da equipe... Assim não dá!