terça-feira, 6 de maio de 2008

Super Aguri fecha as portas

A notícia poderia ter saído na pré-temporada, mas a chegada do Magma proporcionou uma esperança efêmera aos torcedores da escuderia japonesa, que acabou sucumbindo após quatro etapas do Mundial.
A Honda matou sua própria cria. No final de 2005, convocou Aguri Suzuki para não tirar o espaço de Takuma Sato na F-1, e sofreu para competir com o time B no ano passado. Considerando o equipamento do qual dispunha, a Super Aguri foi nitidamente mais competente que a matriz, e fez uma grande temporada em 2007, mas as dificuldades financeiras aliadas à estréia de um outro japonês na categoria - Kazuki Nakajima - abriram a possibilidade que a Honda não desperdiçou: fechar a Aguri.
As declarações de Nick Fry nos últimos dias irritaram Aguri Suzuki: "Estou exausto. Preciso de uma folga. A F-1 é, mesmo, um clube de piranhas, e eu não quero mais colocar minha mão nisso", disse, em alusão ao livro The Piranha Club, que trata dos bastidores da Fórmula 1.
"Não entendi porque Nick Fry teve, de repente, necessidade de comentar tudo. A Honda sempre nos apoiou e ele não é o presidente da montadora. Não tenho interesse nenhum no que ele disse e não tenho idéia sobre o que ele estava falando".
Suzuki também agradeceu à Honda, aos patrocinadores, aos pilotos, principalmente Takuma Sato, com quem trabalhou desde o início. A simpática equipe que tantos fãs conquistou fecha definitivamente suas portas. É ponto final. Nenhum protesto dos torcedores na sede de Tóquio poderá mudar a triste realidade.

2 comentários:

Anônimo disse...

Foi a crônica de uma morte anunciada... Uma pena.
Mas bem que poderiam ter levado o David Couthard.

Speeder76 disse...

Pois... o chato no meio disto tudo foi o Nick Fry decidir desmontar a tenda logo logo! Porquê não o fez na pré-temporada?


Enfim... esqueci de te avisar, mas faço agora: dá lá uma espreitadela pelas minhas bandas, pois escrevi lá um artigozinho sobre o rumo actual da Formula 1.


Um abraço!