segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O Editorial e o Comercial



FÁBIO ANDRADE


Ontem no F-1 Around, o Becken Lima levantou as razões sobre o porque de a Tv Globo ignorar o nome da equipe Virgin e continuar a chamar o time, equivocadamente, de Manor.

Segundo trecho de um comunicado da Globo em resposta a questionamentos da Unisul também publicado ontem pelo Becken, “os critérios que orientam as decisões das equipes de Jornalismo e de Esportes da Globo, de citar e exibir marcas, atendem a uma finalidade: ajudar o público a reconhecer a existência de fronteiras entre editorial e comercial.”

Eu, como parte dessa porção de seres humanos que recebeu a denominação de público, reconheço “a diferença entre o editorial e o comercial” no caso da Fórmula-1. Ela tem nome e sobrenome e atende pela graça de duzentos e oitenta milhões de reais, que é o valor aproximado que a emissora carioca vai faturar em 2010 com as cotas de publicidade da Petrobrás, da Nova Schin, da Renault, da Mastercard e do Santander.

Cada cota de publicidade vendida pela Globo saiu ao preço aproximado de 56 milhões de reais para cada empresa anunciante.

Seguindo a lógica aparentemente bem-intencionada da Globo, somente Petrobrás, Nova Schin, Renault, Mastercard e Santander, que realizaram visitinhas ao departamento comercial da emissora, merecem o devido respeito e têm o direito de existir com o nome-fantasia que bem entenderem, certo?

Eis a diferença entre o editorial e o comercial no mundinho perfeito da maior fonte de informação e entretenimento do país.

7 comentários:

Alex disse...

1 palavra:
Ridículo!

Anderson disse...

Uma palavra (2x)
Ridículo
Alias é tb baixo, mesquinho e sem sentido.
Ta na hora dos telespectadores fazerem um movimento em prol do fim desta palhaçada da globo, e ja começa por aqui porque queiram ou não esses comentarios e de muitos outras fontes de informação chegam ao ouvido da emissora que se acha, que ja não tem mais todo aquele status, e parece que nem os cabeças percebem a perca da predileção da RGT (ironic)

Ps: daqui a pouco vão desfocar a imagem em cima das marcas que eles não falam o nome.

Leandro Almeida disse...

Era mais ou menos essa idéia que tinha.
Não acho algo absurdo, ou ridículo.
Para nós que convive e sabe melhor sobre formula 1 até se torna irritante esse tipo de postura. Mais falando da grande massa que apenas assiste as corridas e vê noticias pela tv ou internet, muitas vezes passa em branco se é Manor ou Virgin... noticia mastigada é fácil de engolir...

abraços

Renato disse...

Curioso... os narradores e comentaristas de F1, na Globo, falam abertamente e sem problemas as seguintes marcas: Ferrari, McLaren, Mercedes, Ford, Cosworth, Bridgestone, assim como falavam (e ainda falam!) Honda, Toyota, BMW, Benetton, Michelin, Goodyear, etc, etc

Depois disso, só 1 palavra: "RIDÍCULO!!"

Thiago Wilvert disse...

aiai...e viva a globo...

pra ajudar, RIDÍCULO!

Joao disse...

isso só mostra a falta de respeito que essa "emissora" tem com seus telespectadores e juntando aquele narrador lesado que trata o publico como retardados fica ainda pior.

Caco Brandenburg disse...

O Renato falou exatamente o que eu penso...
Baita palhaçada!!!!