segunda-feira, 2 de abril de 2007

O caso Brid

Vamos nos aproximando da segunda etapa do campeonato e a questão dos pneus vai chegando ao fim.
Tudo começou quando o regulamento deixou de admitir o duelo entre as fabricantes. Com a saída da Michelin, a FIA se sentiu na obrigação de inventar uma graça. Surgiu então a idéia de que fossem produzidas quatro especificações de pneus, dentre as quais apenas duas seriam levadas para a corrida, sendo que todos os pilotos teriam a obrigação de utilizar ambas.
Era de interesse da instituição deixar evidente a diferenciação entre esses compostos, uma vez que a divulgação de tais informações se tornaria um fator atrativo para o público.

A confusão teve início pela forma em que seria distinguido o composto mais duro do mais mole. Uma marca branca com 3 cm de diâmetro, de fácil visibilidade se dispormos de um microscópio eletrônico, foi pintada no pneu mole. Na verdade, dizem que foi pintada... Quem garante?

Como não obtiveram êxito na tentativa, providenciaram a mudança para esta semana: ao que tudo indica, o pneu mais mole terá uma tira branca em sua segunda ranhura, contando da parte de dentro para a de fora (embora a imagem abaixo não reproduza a marquinha exatamente dessa forma). Espera-se que seja uma decisão definitiva para o restante da temporada.

“Acreditamos que podemos ficar com esta idéia. Se todos acreditarem que é uma boa solução, deveremos utilizar esta idéia para nosso sistema no resto do campeonato”, garantiu o porta-voz da Bridgestone.

1 comentários:

Marcio Kohara disse...

Sim, sim... Prêmio "Mr. Magoo" de homem de visão do GP e Prêmio "American Inventor" de atitude construtiva do GP da Austrália para o Charlie Whiting, delegado da FIA, que disse que as marquinhas brancas eram perfeitamente visíveis numa máquina de balanceamento (que não devem girar a mais de 100 km/h)...

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