Hamilton enfrenta Ron Dennis

A polêmica da Mclaren ganha proporções cada vez maiores. Desta vez, destaque para as matérias de jornais. Quando Ron Dennis era acusado de manipular o resultado da última corrida, a imprensa inglesa chovia críticas ao chefe da equipe; agora é a vez de a Espanha contra-atacar.

Segundo publicação do diário espanhol "As", a Mercedes teria levado para Mônaco uma nova versão de motor, o qual iria estreiar apenas na etapa de Indianápolis. Em virtude dessa antecipação, o time havia alertado seu pilotos para que poupassem o propulsor durante a prova, pois não possuiam amplos conhecimentos sobre sua durabilidade.

Na prática, Fernando Alonso acatou a ordem da escuderia, inclusive o espanhol teria baixado as rotações do motor no princípio do GP, o que lhe permitiu economizar combustível durante sua primeira perna de corrida. Em contrapartida, o inglês Lewis Hamilton teria desrespeitado a direção da equipe, forçando o propulsor sem razões relevantes.

Na sequência, o texto do jornal: "A equipe que montou estes motores viu-se horrorizada quando Lewis desobedecia as palavras de Ron Dennis e obrigava Alonso a seguir forçando o carro quase no final da corrida. Ambos haviam percorrido mais de três quartos do GP com o motor na casa dos 19 mil giros e o castigaram desnecessariamente para o Canadá. Isso porque Massa estava 40s atrás".

Se as informações levantadas estiverem corretas, a McLaren deverá adotar medidas cautelosas para a próxima etapa, uma vez que correrá com um motor relativamente desconhecido, além da possibilidade de estar fragilizado após o episódio de Monte Carlo.

Ao que tudo indica, Hamilton está caindo no conceito. Inexperiência não é desculpa. Ninguém necessita de muita bagagem para cumprir as exigências do contrato e acatar ordens de seus superiores, sejam elas honestas ou não.