quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

De cabo a rabo

Uma passagem rápida pelo grid.
Começando com a McLaren, que perdeu o patrocinador espanhol Mutua Madrileña. Ninguém havia entendido a razão do seu logo estar inscrito no macacão de Hamilton e Kovalainen durante a apresentação do MP4-23, já que a empresa garantia seu apoio a Fernando Alonso, seja lá qual fosse seu destino. Ao que parece, a companhia de seguros enfrentou dificuldades para romper o contrato de longo prazo com o time de Dennis, mas agora está livre para investir U$ 12 milhões na Renault, acertando com a equipe francesa por dois anos.
Um pouco mais atrás, a BMW briga para alcançar Ferrari e McLaren através de objetos estranhos no bólido. O diretor técnico Willy Rampf defende sua tese.
"Essa atitude que tomamos é a única opção se você quer diminuir a diferença para os primeiros colocados. Acho difícil alcançar os primeiros sendo conservador. Para nós, como equipe, é uma nova experiência trabalhar em um nível assim, e estamos passando por um processo de aprendizado que vai nos tornar ainda mais competitivos. Analisamos cuidadosamente todos os dados dos primeiros testes, e identificamos várias áreas onde podemos melhorar. Não é uma única parte, é a interação de diferentes áreas que precisamos observar".
Mais atrás ainda, a Toyota continua em sua eterna batalha para avançar no pelotão, como conta Jarno Trulli: "Torço para que nós possamos brigar com a Renault e com a BMW. Quero acreditar nisso. O TF108 é completamente novo, e os problemas que tivemos no ano passado terminaram. Existe mais estabilidade. O ritmo nos treinos de longa duração foi bom, mas ainda temos de acertar a velocidade nas simulações lançadas".
Se quiserem superar BMW e Renault, terão de bater a Williams primeiro...
As semelhanças entre RBR e STR talvez sejam maiores do que possa supor nossa vã filosofia. E olha que ela nem é tão vã assim...
Prova disso é a animação de Sebastian Vettel, empolgado com as melhorias no carro da Red Bull.
"Isso é um bom sinal para nós também".
Sem mais.
Encerremos com Adrian Sutil declarando o privilégio de ter ao seu lado o experiente Giancarlo Fisichella: "Acho que ele vai me obrigar a atingir o meu limite. Eu vejo isso como muito importante, poderei tirar vantagem disso. Por isso, é um ano crucial para mim".
Para alguns, Fisico pode não ser grande coisa, mas, para quem teve Albers e Yamamoto como parceiros, pode ser significativo sim.
"Christian Albers é muito bom, mas, no fim, estava lidando com muitos problemas. O Sakon Yamamoto definitivamente não era dos mais rápidos".

1 comentários:

Anônimo disse...

"O TF108 é completamente novo, e os problemas que tivemos no ano passado terminaram"

Certamente. Agora terão problemas novos!