O irmão do heptacampeão tornou-se persona non grata na Fórmula 1, mas pode voltar em 2010 pela Toro Rosso. O Ralf teve oportunidade de se engalfinhar com muita gente, mas com o Rubinho havia uma dedicação especial.
Agora, no entanto, o jogo seria quase inverso: o brasileiro correndo pela Williams e o caçulamacher pilotando para um time italiano. Se o acordo com a Toro se confirmar, será uma boa chance para darem prosseguimento aos seus pegas em pista.
Para quem não lembra, esses dois oscilavam grandes duelos com grandes escrencas. Por alguma razão, as batidas entre ambos estão escassas na internet, ao contrário dos seus duelos.
Revirando os arquivos, fica claro que quando o assunto era roda-a-roda, Rubinho geralmente levava a melhor. Quando o assunto era crash test, Ralf Schumacher era imbatível: provocava todos os pancões.
A abertura do Mundial 2002 foi inesquecível. O alemão levantou voo, usando a Ferrari de Rubens como rampa de lançamento. Infelizmente, foi a única patacoada que consegui encontrar. As demais devem ter sido capturadas pelo pente fino de sir Bernie Ecclestone.
Para começar o giro nas manobras mais empolgantes, vamos a 2001. No GP da Itália, não lembro por quantas voltas R. Schumacher cortou a chicane até Barrichello conseguir ultrapassá-lo. No GP do Japão do mesmo ano, o "cortador de variante" atacou novamente, mas não foi páreo para o ferrarista.
Em 2003 Ralf bem que tentou uma ultrapassagem por fora em pleno S do Senna. Logo no GP seguinte, em mais um fatídico fim de semana em Ímola (no sábado a senhora Schumacher veio a falecer), Rubens aplicou-lhe uma ultrapassagem fantástica. Uma mistura de X com S. Talvez um Z... E passou batido.
Para finalizar, a mais clássica de todas, que envolve até mesmo o irmão mais velho. Enquanto os Schumas Brothers não se decidiam, Barrichello jantou os dois na Espanha.
Rubens que se prepare, Ralf parece prestes a retornar pela Toro. Apesar de que a vaca braba construirá seu próprio carro, dissociando-se da Red Bull de Adrian Newey. Mesmo que a Williams ande mais à frente, alguma força maior poderá cruzar os caminhos de Rubens e Schumaquinho, seja para o bem, seja para o mau do espetáculo. Esses caras têm história, e não custa nada continuar a escrevê-la.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
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2 comentários:
Super inesperado o retorno do Ralf. às vezes fico pensando se a motivação dele não vem do irmão. E belíssima coletânea, Felipão!!!
Puxa... Ralf de volta... agora sim, juntando com os que já estavam na categoria, vamos ver uma verdadeira parada gay em alguns gps...
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