Uma das grandes atrações da Fórmula 1 2010 serão os splash and go nas paradas de boxes. Semelhante ao que faz a DTM, podemos esperar a volta daqueles pit stops estupidamente velozes.
Por isso, será bastante razoável se, neste momento, os mecânicos das escuderias estiverem exercitando incansavelmente suas habilidades para quando chegar a hora da competição, estarem bem espertos e com as maquininhas bem afiadas.
No ano passado, chegou-se a cogitar a possibilidade de somar 1 ponto no Mundial de Construtores para o time que realizar o pit stop mais rápido em cada GP. Conservador chato que sou, logo rejeitei a ideia. Da mesma forma que rejeito ponto para pole position ou para volta mais rápida.
Mas eu poderia relevar se fosse aprovada, desde que o tiozinho do cronômetro acertasse a mão. E, cá entre nós, ele sempre erra.
Não, isso não é uma crítica. O fato é que é humanamente impossível saber o instante exato de acionar o tal botãozinho. No momento da saída, nem se fala, é ainda mais difícil que na entrada.
A impressão é de que se o mesmo cidadão medisse o tempo do mesmo pit stop repetidas vezes, a cada medição ele oscilaria 1 décimo pra lá, 2 décimos pra cá. E como se espera uma disputa nos décimos entre os pit stops das equipes, a cronometragem não daria conta da exatidão pretendida.
A propósito, Ferrari e McLaren são tradicionalmente reconhecidas pela eficiência nas paradas de box. Já que em 2010 irão vigorar plenas condições de igualdade nos pits, está na hora Domenicali e Whitmarsh trabalharem a reputação de seus respectivos grupos de mecânicos.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
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6 comentários:
Este video do Luigi trocando os pneus é sensacional...
Acho que agora as estratégias de parada de boxes terão um pouco menos de importância. Afinal serão rapidissimas.
Felipe,
Splash and go não é um termo usado nas corridas americanas, principalmente em ovais longos?
Nessas corridas ocorrem 6, 7 abastecimentos. O último, geralmente a poucas voltas do final, é chamado de splash and go, porque o carro para apenas para colocar pouquíssimos litros de combustível, só mesmo para completar as poucas voltas que faltam. Sem trocar pneu ou fazer qualquer ajuste. Logo, é a parada mais rápida da prova.
Eu sempre achei isso, mas não tenho coragem de dizer com toda a certeza do mundo que eu estou certo. Mas, se eu estiver certo, não vamos ter "splashes and go" no ano que vem, afinal, não vai ter abastecimento.
Mas independente disso, sempre vi abastecimento, pneu duro e pneu mole, sistema de classificação com e sem abastacimento, etc, como formas de fazer com que, num dado instante da prova, houvesse carros em condições técnicas diferentes - uns mais rápidos e outros mais lentos - e, assim, possibilitar ultrapassagens.
Mas, na minha opinião, se o objetivo era esse, não foi muito atingido não...
Sempre preferi ver todo mundo correndo em igualdade de condições, prevalecendo a qualidade do conjunto motor/chassi/piloto.
Bruno, o splash and go só é mais ouvido nos EUA por ser mais comum de acontecer. Na F-1 é mais raro, porém o termo é esse mesmo. Termo americaníssimo pra valer é o tal do lucky dog...
Quando você disse "ano que vem" você quis dizer este ano, certo? Com a proibição do reabastecimento em 2010, todos as paradas serão com tempo do que antes era chamado de splash and go. Imagino que se passar muito de 5s, o pit já pode ser considerado lento.
A Ferrari vai levar vantagem, pois não tem mais a preocupação de esquecer a mangueira de combustível!
Confesso que também estranhei o termo "splash and go". Sempre achei que fosse só aquele "chorinho" pro carro completar a prova.
Já no caso de pontuação pra melhor pit stop, tenho a mesma opinião que a sua, Felipe, mas acho que poderíamos ter sim uma cronometragem precisa. Era só pôr um sensor na entrada e outro na saída dos boxes.
Sérgio Guilherme, é exatamente isso. A comparação é mesmo com o tempo curto do splash and go. O carro para e muito rapidamente está pronto pra voltar.
Quanto ao cronômetro na entrada e na saída, infelizmente não funcionaria para medir com precisão o tempo do trabalho dos mecânicos. Você sabe, às vezes acontece de um piloto estar saindo e outro passando pelo pit lane... Daí alguém tem que tirar o pé, os dois perdem tempo. Enfim, não seria um bom medidor.
Luiz Sérgio, vamos esperar que o fim do reabastecimento não leve a Ferrari a acreditar que pode reviver o pirulito eletrônico, né? Senão já viu...
Abraço a todos
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