quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Pague e leve: últimas semanas

Pechito Lopez é um piloto de apelido engraçado com um talento extraordinário estimado em US$ 8 milhões de dólares, 2 dos quais partem dos cofres argentinos, que deve ser um país maravilhoso, onde o governo não tem problema algum para resolver. Daí nada melhor que ajudar a pôr fim aos 9 anos de ausência da Fórmula 1.

A categoria se tornou tão exigente com a entrada de patrocínio que pode virar moda a participação de governos nacionais na brincadeira. Pastor Maldonado é outro exemplo. Contava com o apoio da Venezuela para despejar dinheiro na Campos e estrear na F-1. Mas a situação do Adrian ficou um pouquinho complicada; antes de um piloto pagante ele precisa mesmo é de um bom investidor que ajude a segurar o pepino.



Das vagas restantes, podemos destacar também o vice-campeão da GP2, Vitaly Petrov, que detém uma mala estupidamente recheada por dois poderosos patrocinadores russos. O que a Renault está esperando para anunciar a troca do talento do Grosjean pelo potencial do Petrov?

É chato olhar para o calendário e observar que há 3 vagas em aberto considerando que falta apenas 1 mês e meio para a abertura do campeonato. Essa lerdeza não víamos faz tempo na F-1. O tal do Pechito, por exemplo, só deve fazer contato com o bólido no final de fevereiro, a duas ou três semanas do Bahrein. Os pilotos da Campos provavelmente irão conhecer o carro nos treinos livres. Isso se formos otimistas. Num cenário pessimista, a Stefan GP pegaria o carro do Toyota e entraria atropelando o time espanhol.

4 comentários:

Pinheirinho - Brasília/DF., Brasil. disse...

José Maria "Pechito" Lopéz entra na USF1 com verba pública de cerca de R$ 3,6 milhões.
Pinheirinho é divulgador cultural é maranhense, a partir de Brasília. - E-mail: pinheirinhoma@hotmail.com

Daniel Gomes disse...

"Num cenário pessimista, a Stefan GP pegaria o carro do Toyota e entraria atropelando o time espanhol."

Stefan GP who???

Num cenário ideal, nem Campos, nem USF1. Epsilon Euskadi e Prodrive/Aston Martin, com a Lola correndo por fora.

É triste isso... E mais triste ainda saber que, se a Campos chegar ao grid do Bahrein, será o pior carro da F1 desde, sei lá, a Fondmetal ou a Simtek ou a Footwork... nem Minardi era tão péssima.

Ah, e antes que eu me esqueça, Pinheirinho, vai tomar no c* e volta pro Maranhã. Divulgador cultural agora é o novo nome dos spammers? Legal. Tucanaram o spam!

Ron Groo disse...

Sei que talvez não devesse pisar neste terreno, mas as políticas desta senhora ao conduzir a Argentina - que meu filho mais novo chama inocentemente de Argentinha - são um tanto equivocadas.

O país está a beira de quebrar, devendo à Deus e o mundo, com problemas internos sérios, crises internas onde até a policia federal foi mandada a casa de uma juíza do supremo numa tentativa "ditadoresca" de intimidação. Povo empobrecido, favelamento da capital... E a mulher vai gastar uma grana preta do erário com um piloto de F1? E em uma equipe das mais obscuras e pouco confiáveis.
Sei não... Acho que deveria haver panelaço em frente a Casa Rosada.

Aderson Pereira disse...

Ao que parece a Campos escolheu reservar a segunda vaga da equipe para algum piloto que seja indicado pelo investidor que vai salvar a equipe.

É a unica explicação pra tanta demora no anuncio.


Quanto a Stefan GP, posso estar enganado, mas é das equipes estreantes que poderá ter o melhor carro.
Já que vai usar o chassi desenvolvido pela propria Toyota, tem grandes chances de andar bem com o motor Cosworth.
O fraco da Toyota em 2009 foi o seu proprio motor.