Jerez, dia 3

A FIA confirmou o lançamento de uma campanha anti-racismo em abril, durante o GP da Espanha, realizado em Barcelona, local em que se presenciou atos discriminatórios com o piloto Lewis Hamilton.

A entidade destacou que a categoria é um esporte multicultural, que incidentes como aqueles jamais ocorreram e não serão tolerados. Evidentemente, a Federação solicitou o apoio de pilotos, equipes e donos de circuitos à campanha Racing Against Racism.

No circuito de Jerez, os torcedores que compareceram ao autódromo foram escolhidos cuidadosamente pelos organizadores. Qualquer um que provocasse a menor desconfiança aos seguranças seria imediatamente retirado do local. Nota-se o empenho dos dirigentes para impedir a repetição de um desastre, até porque a FIA já deixou claro que em caso de reincidência as provas de Barcelona e Valência serão canceladas.

Hamilton, inclusive, recebeu apoio dos torcedores de Gibraltar, que viajaram 100km para marcar presença no treino.

O melhor tempo ficou com a Red Bull de Mark Webber, com direito à barbatana do Newey. As Williams vieram logo atrás, e em quarto a Renault de Fernando Alonso.

Alguns pilotos reclamaram dos ventos fortes no circuito, como o Nelsinho Piquet, nono colocado da sessão, que provocou a única bandeira vermelha pela tarde.

As últimas posições ficaram com Honda rica, Honda pobre e Force India.